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NOTAS TAQUIGRÁFICAS
3ª Tribuna Popular Local - Câmara na Rua DATA: 31/05/2025
 
2025-05-31 003 Tribuna Popular Local

3ª TRIBUNA POPULAR LOCAL - CÂMARA NA RUA

31/05/2025

MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e senhores, autoridades presentes, sejam todos muito bem-vindos. Agradecemos a presença de todos. Iniciamos, neste momento, a Sessão Pública Especial, integrante do Projeto Câmara na Rua, realizada hoje na zona Norte, CEU Perus, em sua 3ª Edição.

Iniciativa inédita, instituída pelo Ato nº 1657/2025, da Câmara Municipal de São Paulo, representando o Poder Legislativo Municipal, composto por 55 Vereadores, trazendo para mais próximo da população, o projeto Câmara na Rua, promovendo um diálogo aberto sobre as demandas locais.

Convidamos para compor a mesa dos trabalhos os nobres Vereadores João Jorge, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Presidente desta Sessão Pública; Fabio Riva, Líder do Governo na Câmara Municipal de São Paulo; Sonaira Fernandes; Cris Monteiro; Janaina Paschoal; Silvinho Leite; Professor Toninho Vespoli; e Celso Giannazi.

Agradecemos e destacamos a presença da Subprefeita de Perus/Anhanguera, Sra. Luciana Torralles Ferreira; do Subprefeito de Pirituba/Jaraguá, Sr. Marcos Antonio Zerbini; do Subprefeito de Jaçanã/Tremembé, Sr. Fabio Polillo; e dos Srs. Alex Braz, Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de São Paulo; Reinaldo Santos, Vereador de Cajamar; Dr. Raimundo Batista, Secretário Geral Parlamentar da Câmara; Dr. Paulo Augusto Baccarin, Procurador-Geral do Legislativo da Câmara Municipal de São Paulo; Claudia Bonavita Serrano, Gestora do CEU Perus; Michelle Azevedo Badolato e Maria de Moraes, representando neste o Coordenador dos Centros Educacionais Unificados - COCEU, Aparecido Sutero da Silva Júnior; Prof. Gildo dos Santos, Coordenador da Assessoria Parlamentar da Secretaria Municipal de Educação, Luiz Antonio Simões e Robson Silva.

Senhoras e senhores, neste momento, passo a palavra ao nobre Vereador João Jorge, para a abertura oficial dos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Joao Jorge - MDB) - Bom dia a todos. Na qualidade de Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, representando o nobre Presidente Vereador Ricardo Teixeira, declaro abertos os trabalhos da Tribuna Popular Local, da 3ª Sessão Pública Especial do Projeto Câmara na Rua, de 2025, convocada para hoje, 31 de maio de 2025.

Essa sessão é regulamentada pelo Ato nº 1657/2025, da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo.

Neste momento, a Tribuna Popular dará voz àqueles que se inscreveram, cada um falará por dois minutos. O Presidente da Mesa ficará à vontade para dar a palavra aos Srs. Vereadores que precisarão se ausentar.

Esta sessão está sendo transmitida pela Rede Câmara SP e pelo Youtube e será transcrita no Diário Oficial da Cidade .

Faço um agradecimento especial à gestora do CEU Perus, Sra. Claudia Bonavita Serrano, pela cessão do espaço.

Estão presentes as Sras. Vereadoras Sonaira Fernandes, Cris Monteiro e Janaina Paschoal, e os Srs. Vereadores Silvinho Leite, Professor Toninho Vespoli, Celso Giannazi, Isac Félix e Fabio Riva, a quem passarei a presidência - nada mais justo - por ser Vereador local e Líder de Governo. (Palmas)

Pelo jeito, tem gente do movimento da associação. Vocês são muito educados, aplaudiram todos os Vereadores. Parabéns a vocês, mas percebi que o aplauso para o Vereador Fabio Riva foi diferente. Zerbini está presente? (Pausa) Aplausos. Dona Cleusa está aí? (Pausa) Aplausos.

O Vereador Fabio Riva é Líder do Governo Ricardo Nunes e foi Líder no Governo Bruno Covas. V.Exa. tem inúmeros serviços prestados à cidade de São Paulo. Estamos juntos, na Câmara Municipal, há nove anos e posso afirmar que o nobre Vereador tem feito um trabalho extraordinário, que não se resume à moradia, à habitação. Vejo a entrega do nobre Vereador em favor dos movimentos de moradia, em favor de Perus e de Pirituba, na zona Norte, e dos movimentos nas zonas Oeste e Noroeste. Enfim, em favor da cidade de São Paulo.

Então, nada mais justo do que passar a presidência dos trabalhos ao nobre Vereador Fabio Riva.

Antes, informo a todos que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, nobre Vereador Ricardo Teixeira, pediu desculpas por não estar presente hoje. S.Exa. tem outro compromisso e me pediu para representá-lo.

Peço desculpas aos senhores por termos atrasado o início dos trabalhos, mas tivemos alguns problemas técnicos. Pedimos desculpas por isso.

Também informo que, com a anuência do Sr. Presidente Vereador Ricardo Teixeira, terei de me ausentar desta sessão, porque tenho outro compromisso. Com a graça de Deus, ainda tenho mãe. Ela tem 84 anos e mora no interior, na cidade de Americana, e terei de visitá-la. Então, peço desculpas aos colegas Vereadores e a todos os presentes.

Passo a presidência dos trabalhos ao nobre Vereador Fabio Riva. Estou indo ver a minha mãe. Muito obrigado. (Palmas)

- Assume a presidência o Sr. Fabio Riva.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, nobre Vereador João Jorge. Bom dia a todos.

Vereador João Jorge, combativo Vereador que tem um trabalho de grande expressão na área de transporte, como também na cidade como um todo. É um grande amigo. Obrigado e vá visitar a mamãezinha. Sempre, de 15 em 15 dias, V.Exa. posta a fotinho com sua mãe. Obrigado, nobre Vereador João Jorge e boa viagem.

Então, neste momento, na qualidade de Presidente desta sessão, daremos início à Tribuna Popular Local, com a participação dos munícipes inscritos, pelo período de dois minutos.

Antes de chamar o primeiro inscrito, passarei algumas regrinhas básicas. Primeiro, temos um cronômetro que vai ficar no telão, que vai nortear o tempo do orador, que será de dois minutos, para que possamos ouvir o máximo de munícipes. As Sras. e os Srs. Vereadores falarão ao final, exceto quando precisarem se ausentar por conta de outros compromissos. Mas a ideia do Câmara na Rua é ouvir a nossa população.

Nós, Parlamentares, sabemos o quanto é importante ouvir vocês. Quanto mais os ouvimos, mais acertamos. E é isso que a Câmara Municipal de São Paulo, sob a presidência do nobre Vereador Ricardo Teixeira, tem feito. E esta é a 3ª edição e, com prazer, estamos recebendo esses valorosos Vereadores e Vereadoras para ouvir a nossa população.

Está aberta a Tribuna Popular Local.

Chamo, o primeiro inscrito, Sr. Jackson Naim, da TVS. O senhor tem dois minutos para a explanação.

O SR. JACKSON NAIM - Bom dia a todos. Meu nome é Jackson Naim. Sei que dois minutos é pouco tempo para cada um, mas faço, com respeito, uma crítica à Câmara, neste momento.

Sou Jackson Naim, sou loiro, calvo, estou com camiseta preta, calça jeans, tênis, uso anel e uma corrente. Parabéns às pessoas com deficiência visual, que estão presentes. (Palmas)

Agradeço a todos os conselheiros da saúde e a todas as lideranças que cobram a subprefeita e os 55 Srs. Vereadores. Estão presentes, mais ou menos, 15, 20 Srs. Vereadores. Infelizmente, temos poucos para nos representar.

Já entregamos um pedido a todos os Srs. Vereadores e, se o Líder do Governo concordar, deixo para V.Exa. fazer a retransmissão para os outros Vereadores, a respeito desse pedido de emenda.

UPA e AMA Parque Anhanguera têm uma diferença enorme: 16.500 atendimentos na AMA Anhanguera, e um pouquinho mais de 18 mil na UPA Nível III, em Perus.

Srs. Vereadores, Sr. Secretário, Dra. Ana Kantzos, Dr. Luiz Carlos Zamarco, Sr. Prefeito Ricardo Nunes, olhem para a saúde.

Sei que o tempo é curto, mas obrigado pela fala. Só isso. Jackson Naim.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sr. Jackson.

A segunda inscrita é a Sra. Elaine Rosa.

A SRA. ELAINE ROSA - Bom dia. Meu nome é Elaine, tenho 48 anos. Sou uma mulher deficiente visual. Sou negra.

Moro em Osasco, no bairro Metalúrgicos, e estou aqui hoje para falar a respeito da saúde pública de Osasco. Fui ao pronto-socorro, em Osasco, e estou aguardando há 10 meses para fazer um exame. Nesse tempo, a minha dor só aumenta.

Como uma mulher deficiente visual, também estou nesta reunião para falar sobre o descaso e discriminação que sofro. Só que faço valer o meu direito. Vou para cima, brigo. Passei por uma situação hoje, aqui mesmo. A minha amiga, que também está presente, é deficiente visual total. Nesta reunião não há um aparelho de autodescrição, então estou tendo de falar para ela tudo o que está acontecendo. A gente tem um piso tátil que dá direto no banco, e não sei se é para a gente se machucar ou se é para a gente se jogar e deitar. A gente reclama na Prefeitura, a gente fala.

Onde moro tem uma faixa de pedestres, mas ninguém para. Tem o ser humano que é humano e para, mas muitos não param. Já era para ter sido atropelada, porque eu fico lá. Enquanto não buzinam, enquanto o motoqueiro não para e fala que eu posso ir, eu não vou. E isso tudo porque não tem o piso tátil, não tem uma sinalização para que eu possa atravessar. E isso é em todo lugar, não é só lá. Sem contar o descaso na saúde pública.

Outra coisa. No começo do ano teve hidroginástica em Osasco, mas não para nós. Escolheram as pessoas que fariam a hidroginástica. Eu tenho recomendação médica para fazer hidroginástica, mas não pude fazer. Moro há sete anos em Osasco e é esse descaso.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sra. Elaine. Aproveitando a Sra. Elaine, anuncio a presença da Sra. Luciana Franco, Presidente do Instituto Luz aos Cegos, no Jaraguá.

Próxima oradora, Sra. Elisa Barbosa dos Santos Azevedo.

A SRA. ELISA BARBOSA DOS SANTOS AZEVEDO - Eu me chamo Elisa Barbosa dos Santos Azevedo. Moro em Osasco há 30 anos, e é a mesma coisa que a minha amiga falou: descaso. A unidade de saúde onde vou é na Padroeira. É horrível ir lá, mas vou assim mesmo, porque preciso. Remédio eu não tenho. O meu marido está praticamente inválido. Não tem emprego para ele, que tem 64 anos. Ele não se aposentou e eu vivo com um salário ruim. Fui até a Prefeitura lutar por uma cesta básica, mas foi cancelada. É horrível, entendeu? Isso que está tendo hoje aqui, vê se tem lá? Não tem. Mas deveria ter, para ouvir a população. A hidroginástica, como minha amiga falou, também não tem. Uma amiga minha foi e disse que só vai bacana, só vai quem tem dinheiro. Tenho umas guias lá para fazer exame, eu e meu marido, até agora não chamaram. Tem um pedido há mais de um ano e a Secretaria da Saúde não chama. É péssima a situação lá.

Eu acho isso, uns deviam falar para os outros, de serem amigos e unir os municípios. Tinha de unir e falar uns para os outros, porque na política todo mundo se conhece, todo mundo é amigo, mas depois é cada um por si. Eu acho isso tão triste, é horrível, entendeu. Há 30 anos que estou naquele município e eu gosto do município. Programas para a casa própria não têm, são ruins. Estou pagando aluguel há 30 anos. Não tem. Eu já fiz inscrição. Tenho uma filha surda e falaram que era fácil, mas até hoje não me chamaram no Minha Casa, Minha Vida. Não chamam mesmo, e a minha filha até mora sozinha em São Paulo, mas ela vai para Osasco. Não tem mesmo. E é isso, acho um absurdo.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigada, Sra. Elisa. Já solicitei à assessoria da Mesa da Câmara Municipal de São Paulo - tendo em vista os pedidos das Sras. Elaine e Elisa, que dizem respeito à cidade de Osasco -, para que a presidência da Câmara Municipal de São Paulo encaminhe ofício ao Prefeito da cidade de Osasco, Sr. Gerson Pessoa, para que tome providências nos dois casos, em nome dos Vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. Muito obrigado pela contribuição.

Anuncio a presença da Vereadora Ely Teruel.

Próximo orador, o Sr. Geraldo. Depois, os Srs. Eduardo Cavalcante e Gilvan Ramos, se puderem já se aproximar do púlpito, agradeço.

Sr. Geraldo, o senhor tem dois minutos.

O SR. GERALDO AFONSO DOS SANTOS - Bom dia, Vereador Fabio Riva, demais Vereadores. Bom dia, pessoal.

Meu nome é Afonso. Sou morador da região há mais de 40 anos e quero fazer um pedido aos Srs. Vereadores, porque a nossa região - Pirituba/Perus/Taipas -, é a segunda mais arborizada de São Paulo. Só perde, se não me engano, para a zona Sul. Infelizmente, o que estamos vendo nos últimos tempos, nos últimos meses, é uma invasão das construtoras ditas populares - e vou citar dois nomes, MRV e Cury -, que estão vindo para a região e construindo, mas não vemos as compensações. Os Srs. Vereadores precisam mudar as leis que tratam das compensações, precisam começar a verificar esse problema de construção, porque se constrói e não se tem infraestrutura. E não adianta convidar as subprefeituras. Tenho amigos lá, sou conselheiro municipal de Pirituba e Jaraguá e o problema não está nas subprefeituras, o problema está na lei. Porque toda vez que cobramos, nada acontece. Já estive numa reunião com a Eztec, a respeito do projeto City América, e naquela reunião estava o Sr. Ezequiel, que é um dos donos da MRV, e depois da reunião ele falou: “Olha, anotamos todas as solicitações de vocês”, mas entendi de um jeito irônico. Ele disse o seguinte: “Olha, temos todas as licenças da Prefeitura. Vamos ver o que podemos fazer, mas gostaria de deixar vocês avisados que temos todas as licenças”, assim como a Cury tem.

A Cury recentemente desmatou 180 árvores nativas da Mata Atlântica. Em qualquer outro país do mundo seria um crime ambiental. Árvores nativas de um local que era quase uma chácara, que pertencia a um engenheiro que plantou árvores de todo o Brasil, destruíram. Estivemos no Ministério Público e, infelizmente, a Promotora engavetou. Não aconteceu nada, está lá.

Então, precisamos mudar. Os Srs. Vereadores precisam se debruçar sobre a Lei das Compensações, e sobre outras, talvez a Lei de Uso e Ocupação do Solo, porque essas pessoas, que constroem cidades como a Sete Sóis, não vão pôr um centavo do bolso delas para construir uma UBS, para construir benefício algum. Não pode, isso tem de acabar.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sr. Geraldo.

Próximo inscrito, Sr. Eduardo Cavalcante. Pessoal, precisa zerar o cronômetro, onde está a assessoria, por favor. Obrigado.

O SR. EDUARDO CAVALCANTE - Bom dia, pessoal. Sou Eduardo Cavalcante. Sou do Conselho Participativo de Pirituba/Jaraguá/Taipas e participo de outros movimentos: ATST, Associação Domitila, UBSs etc ., para a judar a população.

Em nossa região é clara, notória, visível a falta de transporte público. “Ah, mas tem mais ônibus em Taipas”. Um monte de ônibus, mas não dão conta. A quantidade de prédios que estão fazendo na nossa região é incrível. Os senhores vão falar: “Ah, mas não é da nossa área”, mas venho pedir aos senhores metrô para nossa região. “Ah, mas é o Governo do Estado, é Federal”. Precisamos nos organizar, pedir estação de metrô Pirituba/Jaraguá/Taipas. Mesmo que seja para daqui a um ano, dois anos, cinco anos, dez anos, mas tem de sair. “Ah, mas tem na Brasilândia”. “Ah, mas tem não sei onde”. Põe mais ônibus, mais ônibus, mas eles não vão dar conta da quantidade de prédios que estão sendo construídos. Então, primeira coisa, metrô Pirituba/Jaraguá/Taipas.

Outra coisa: peço aos senhores atenção para o pessoal que está ficando de cabelinho branco. Precisamos de URSI. E o que é URSI? Também não sabia. Falava com uma senhora da Pastoral da Saúde e ela me disse: “Eduardo, a URSI é uma beleza”. Em São Paulo, têm várias, mas no Butantã, na Lapa, na Vila Guilherme, é longe para o pessoal de Pirituba, Jaraguá. Então, peço com carinho para que os senhores verifiquem e encaminhem a solicitação de URSI, que é a Unidade de Referência à Saúde do Idoso. Precisamos cuidar das pessoas mais idosas, o.k.? (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sr. Eduardo.

Próximo, Sr. Gilvan Ramos.

O SR. GILVAN RAMOS - Bom dia a todos. Sou morador do Morro Doce, Itaberaba I.

Agradeço por esta ação da Câmara de Vereadores, que veio mostrar o trabalho para que tenhamos uma cidade mais digna.

Agradeço também à subprefeitura pelo trabalho que está fazendo no Distrito da Anhanguera, em especial ao Vereador Fabio Riva, pois hoje vemos as avenidas principais sendo recapeadas, bem como a regularização daqueles loteamentos onde achávamos que morreríamos sem nem os nossos netos receberem a escritura. Então, as coisas estão acontecendo e não devemos ser ingratos.

Por isso, agradeço de todo o coração primeiro à subprefeitura, que está trabalhando muito; à Subprefeita Luciana e ao Vereador do Morro Doce, que é o Sr. Fabio Riva, assim como aos demais também, que facilitam para as coisas acontecerem. São 55 Vereadores.

A cidade de São Paulo é muito grande, mas no Distrito Anhanguera, pela primeira vez, vemos uma revolução de melhorias. A Rua Dom Agnelo Rossi foi recapeada. Há 30 anos moro no Morro Doce e nunca vi aquela rua ser recapeada.

Minha proposta é a seguinte: que as subprefeituras tenham autonomia para a Operação Tapa Buraco. Há buracos que temos feito pedido, no aplicativo do 156, para consertar, para tapar, há três anos. E a subprefeitura perdeu a autonomia do Tapa Buraco. Ficou burocrático, ficou demorado. O aplicativo 156 não resolve. (Palmas)

Então, a nossa proposta é para que os Vereadores deem, de uma vez por todas, autonomia para que as subprefeituras tenham a eficiência de tapar os buracos no nosso bairro, na nossa região de Perus, Distrito Anhanguera.

Muito obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sr. Gilvan. Anotado o seu pedido.

Próxima inscrita, Sra. Maria Helena Ferreira.

A SRA MARIA HELENA FERREIRA - Bom dia. Sou Maria Helena, conselheira participativa de Pirituba/Jaraguá. Sou conselheira também do Conselho Gestor da Operação Água Branca.

Quero primeiro a parabenizar vocês que estão aqui, porque nós, sociedade civil, população, somos tidos como vagabundos quando fazemos reivindicações; somos tidos como maloqueiros, favelados e tudo mais. E nós, enquanto população, nos esquecemos de que, ao pagar os nossos impostos, temos direitos, porque pagamos os salários de todos os funcionários públicos, desde o faxineiro até o Presidente da República. (Palmas) O que temos é de cobrar deles o trabalho, e não só nos contentar com promessa em época de eleição, que é o que acontece.

Como me senti contemplada pelas falas anteriores, vou levar a minha fala nesta linha, que é a de que nós, povo, temos de ter vergonha na cara na hora de votar, porque o nosso voto é valioso; e também cobrar quem elegemos.

A Câmara Municipal é aberta, a Câmara Municipal é do povo, assim como a Assembleia Legislativa. Vamos ocupar os nossos espaços e cobrar, porque no ano que vem vão começar a vir na nossa vila “pegar o meu sobrinho, que é pretinho do nariz sujo, passar na padaria, tomar café conosco”. É esse o trabalho deles.

Quero agradecer - porque sou uma pessoa justa - à Subprefeitura de Pirituba, que tem atendido aos meus pedidos e aos de outros companheiros. Então, que todos façam o seu trabalho e cumpram. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sra. Maria Helena. Só lembrando a todos que a Câmara Municipal, também numa ação inédita, está aberta ao público aos finais de semana para visitação. Então, depois vou pedir para a assessoria passar, no telão, os informativos do Câmara Aberta aos finais de semana para visitação.

MESTRE DE CERIMÔNIAS - Sr. Presidente, registro a presença do Sr. Gustavo Fernandes Ambrosio, Assessor Parlamentar do Gabinete da Secretaria Municipal de Educação. Muito obrigado pela presença.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Tem a palavra a próxima inscrita, Sra. Maria Ivone da Silva.

A SRA. MARIA IVONE DA SILVA - Bom dia a todos, à Mesa e aos Srs. Vereadores presentes. Obrigada por esta oportunidade de estarmos aqui podendo falar com os senhores.

Sou do Distrito Anhanguera, onde moro há 30 anos. Muitas coisas foram feitas, mas muitas coisas estão por fazer, porque sabemos que sempre há algo para fazer. Agora, estamos com problemas bem sérios, que precisam ser resolvidos. Neste momento, pedimos a atenção de todos. As nossas ruas são muitos estreitas, precisamos de CET nas ruas por causa dos carros abandonados.

Precisamos de fiscalização nesse ponto, porque estamos com um problema nos ônibus da quinta área. Havia uma obra para fazer e a Prefeitura já terminou. Então, agora queríamos o ônibus de volta, que atendia a todos nós naquela região. O que aconteceu nessa semana foi que, para nossa felicidade, o ônibus voltou, só que a lotação, que estava operando provisoriamente, continuou, e ali não tem espaço para tudo. Então, o Morro Doce parou, travou e, portanto, não temos o direito de ir e vir. Quando chega o horário de pico, as peruas escolares estão chegando atrasadas nas escolas para entrega das crianças. As pessoas estão descendo bem antes para chegar em casa. Isso é com carro pequeno. Com os ônibus, então, nem se fala.

Nosso pedido, neste momento, seria o de tirar as lotações e ficar só com os ônibus para atender à população. Ali tem muitas linhas para se fazer. Pode fazer o Barra Funda/Jardim Rosinha. Mas agora, que teremos a construção da UPA, acho que tem de haver um planejamento, porque também tem muita gente que vai mudar para lá, que está se mudando.

Então, é isso. Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sra. Maria Ivone. Aproveito para responder a senhora que, a partir de hoje, a operação já retornou. Então, sobre esse transtorno dos ônibus, a partir de hoje a SPTrans já fez uma vistoria e a situação já voltou ao que era antes, sem esses outros ônibus que vieram fazer o trabalho somente na excepcionalidade do serviço. (Palmas) Esse foi um pedido do nosso gabinete. Então, estivemos lá, isso foi resolvido e vamos melhorar cada vez mais o transporte do Morro Doce.

Anuncio a presença da minha amiga Vereadora Marina Bragante. (Palmas) Próxima inscrita, Sra. Suzy Seven.

A SRA. SUZY SEVEN - Bom dia, boa tarde. Não sei que horas são agora.

Vou tentar ser bem rápida.

Minha reivindicação, como sempre, é a nossa Casa de Cultura, é a cultura em Pirituba, é a arte em Pirituba, que é totalmente esquecida. Temos de fazer um trabalho solitário, mesmo com apoio agora do Zerbini, a quem tenho de agradecer. As pessoas brincam comigo, dizendo que acredito em Papai Noel, porque tenho um vídeo do Sr. Prefeito Ricardo Nunes prometendo a nossa Casa de Cultura e acredito que vai acontecer. Mas preciso que os senhores nos ajudem, unam-se e nos ajudem para que isso comece realmente a acontecer, porque já vamos para o meio do ano e nada da Casa.

Além disso, sobre a Virada Cultural, mais uma vez ficamos de fora. Não existe palco em Pirituba. Prometeram. Zerbini foi lá comigo. Fizemos, combinamos de juntar os Vereadores para, ao menos, dar estrutura, os Srs. Fabio Riva e Eliseu Gabriel, e nada. Não aconteceu, mais uma vez.

Aproveitando, também, quero pedir um hospital público veterinário. Quero aproveitar que a Regina Nunes é tão ativa na causa animal. Precisamos muito do hospital público veterinário.

E arte não é só diversão. Arte gera economia. Os senhores disso sabem melhor que eu.

É esse o meu pedido. Fui bem rápida. Acho que Pirituba merece investimento, oportunidade e visibilidade. É isso.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sra. Suzy Seven.

Próxima inscrita, Sra. Renata Hermosa. Depois, Srs. Mario Bortoto e Susana Venturelli.

A SRA. RENATA HERMOSA - Bom dia a todos. Obrigada à Câmara por este momento.

Quero falar, como moradora de Perus há mais de 30 anos, sobre nós, mulheres. Estamos correndo muito risco ao descermos dos ônibus em Perus e sermos abordadas por esses meliantes que visam, principalmente, as mulheres. Levamos notebook em nossas bolsas porque precisamos, às vezes, trabalhar enquanto estamos nos ônibus. Então, pedimos para quem cuida da segurança pública que olhe para Perus nesses momentos. Não preciso só do guarda municipal de manhã cedo, quando saio, e ele está debaixo do viaduto. Preciso que o guarda esteja na rua também, trabalhando. Para quê? Para que eu tenha uma segurança quando estiver voltando para casa. Tenho filhos pequenos em casa, então quero ter essa segurança de voltar para o meu lar com a minha mochila, o meu relógio ou meu celular, o que seja. Quero ver a segurança ativa na rua.

Agradeço a todos. Bom dia.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sra. Renata.

Próximo inscrito, Sr. Mario Bortoto.

O SR. MARIO BORTOTO - Bom dia.

- Manifestação do público.

O SR. MARIO BORTOTO - Quero primeiro falar da saúde do nosso território, especialmente Perus e Anhanguera, que são territórios com maior espaço vazio de saúde da cidade de São Paulo. Precisamos de UBSs, precisamos de médico da família e, principalmente, de hospital. Temos mais de 200 mil moradores, quatro rodovias que cortam o nosso território e não há um leito hospitalar. Já passou da hora de a Câmara Municipal dos Vereadores apresentar, no orçamento da cidade de São Paulo, recurso para construir hospital no nosso território.

Outra coisa que não poderia deixar de falar é que espero que os Vereadores da Câmara Municipal de São Paulo se posicionem contra o projeto deste Prefeito ditador que está tirando diretores de escolas, até de escolas que foram premiadas. E qual o é prêmio do Sr. Prefeito? Tira o diretor numa atitude ditatorial e coloca alguém que não sabemos quem é. Então, espero que os Srs. Vereadores da cidade de São Paulo se posicionem contra essa atitude do Sr. Prefeito.

E, por último, reivindicamos há mais de 30 anos a transformação da fábrica de cimento Portland Perus em um Centro de Memória do Trabalhador, e esperamos que esse espaço venha a resolver ou melhorar a cultura no nosso território.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sr. Mario.

Próxima inscrita, Sra. Susana Venturelli. Depois, os Srs. Décio Cosme e José Edmar Carvalho.

A SRA. SUSANA VENTURELLI - Boa tarde.

Gostaria de falar sobre as obras de canalização no Ribeirão Perus e a construção dos piscinões. Qual será o próximo passo e qual o projeto para aquela área do sítio do Areião e para a principal rua da obra, a Rua Ana Maria Franco Laranjeiras? Nessa rua moram por volta de 40 famílias que sofreram, e ainda sofrem, com os impactos negativos da obra. Quero deixar bem claro, bem claro, que ninguém ali questiona a importância dessas obras para o bairro. Nossa reclamação é sobre a desassistência quanto às condições da rua, que virou um canteiro de obras, com tráfego intenso de caminhões, das pedreiras, poeira, lama, buracos, problemas com as obras da Sabesp, problemas respiratórios, problemas com carros de aplicativo, peruas escolares, carros quebrados.

Foram feitas várias reclamações pessoalmente e através de ligações, publicações em redes sociais, Whatsapp da Subprefeitura e de alguns Vereadores e assessores. Pouquíssimas vezes houve respostas. A maioria dos pedidos e reclamações foi ignorada e muitas vezes negada. Os moradores eram obrigados, e ainda são, a pedir a engenheiros das obras e das pedreiras a manutenção da rua. A última manutenção, feita por volta de 20 dias, foi pedida a uma pedreira que disse que faria uma manutenção na rua por cortesia.

Hoje tem uma obra em andamento da Sabesp, e não sabemos o futuro desta obra, e queremos pedir aos senhores para que atendam aos pedidos e às reclamações dos moradores e, principalmente, para que fiscalizem o andamento da obra e dos impactos naquela rua e nos arredores.

Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Próximo orador, Sr. Décio.

O SR. DÉCIO COSME DA SILVA CARAMIGO - Bom dia a todos.

Meu nome é Décio Cosme da Silva Caramigo. Sou aposentado. Moro na Rua Virgílio Paltrinieri. Peço ajuda aos Srs. Vereadores com relação à Sabesp. Temos esgoto, na rede pública, na Rua Virgílio Paltrinieri, nas casas que ficam do lado de cima. As casas do lado de baixo não têm esgoto público, assim como na Rua João Batista Fanton. Entretanto, a Sabesp, na última conta, mandou um comunicado informando que teremos de instalar os nossos esgotos até o dia 10 de junho, e que passará a cobrar a taxa de esgoto.

Esta é a ajuda que peço: que a Sabesp coloque o esgoto na rua de baixo para que possamos fazer a ligação, porque não é viável a informação dela. A Sabesp pediu para que comprássemos bombas, batedores. Olhem só, e que jogássemos para a rua de cima. Não é viável. Rua Virgílio Paltrinieri, aqui em cima.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sr. Décio.

Próximo, Sr. José Edmar Carvalho.

O SR. JOSÉ EDMAR CARVALHO - Bom dia a todos.

Meu nome é José Edmar, mais conhecido por Pipoca. Quero cumprimentar a Mesa e todos os Srs. Vereadores, bem como os presentes, e toda a população.

Sou atuante na área da saúde e, hoje, sou conselheiro participativo. Então, venho fazer um pedido aos senhores. Temos um problema sério na saúde no Anhanguera, todo mundo conhece. Temos o AMA/UBS Integrada Parque Anhanguera, e a UBS vive um problema sério. Já foi falado aqui, pelo Jacques, que o atendimento que tem lá é quase o atendimento da UPA de Perus, e temos um pedido para montar aquela UBS. Já temos procurado espaços. Alguns que encontramos, perdemos. Então, peço encarecidamente para que olhem pelo Anhanguera, porque o problema de saúde lá é sério. Este é o momento, Câmara na Rua. Pedimos atenção dos Srs. Vereadores para que olhem pela nossa região, a fim de que possamos fazer essa mudança na UBS e ficar lá só o AMA. Então, encarecidamente, pedimos a atenção dos senhores.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado. Encerramos os primeiros 15 oradores da plenária geral. Agora, vou passar para a nobre Vereadora Cris Monteiro, só para colocar um ritmo nos nossos trabalhos.

Já tivemos as primeiras 15 falas. Temos 60 inscritos. A cada término de 15 oradores, cederemos a palavra para um Vereador, caso seja necessário. Senão, ouviremos todos os demais e os Parlamentares manifestam-se no final.

Antes, Vereadora Cris, permita-me já chamar os próximos inscritos da Tribuna Geral para se aproximarem. São os Srs. José Aécio Cordeiro da Silva, Paulinho Rodrigues, Guilherme de Jesus Andrade e Sirlene Mariano. Peço para que já se posicionem.

Com a palavra a nobre Vereadora Cris Monteiro.

A SRA. CRIS MONTEIRO (NOVO) - Obrigada. Bom dia a todos e a todas. Em nome do Presidente da Mesa e Líder do Governo, Vereador Fabio Riva, cumprimento todos os meus Colegas e parabenizo o Presidente da Câmara Municipal, Vereador Ricardo Teixeira, que teve a feliz iniciativa de trazer o Câmara na Rua.

Ouvi atentamente os 15 oradores e, de fato, existem muitas demandas. Queria assegurar aos senhores e às senhoras que estamos atentos às necessidades do público.

Teve uma fala que me chamou muita atenção, a da Sra. Maria Helena. Não sei onde ela está. Sra. Maria Helena? (Pausa) Está aqui. Parabéns. O que a senhora falou, saiba, reverberou bastante, Sra. Maria Helena. Realmente, estamos na Câmara Municipal de São Paulo para trabalhar para a população. Os senhores e as senhoras pagam seus impostos e têm todo o direito de cobrar que trabalhemos para vocês. Fico com essa mensagem.

Também preciso ir embora, pois tenho um compromisso. Infelizmente não vou ficar, mas os meus Colegas estão anotando todas as demandas dos senhores e das senhoras, demandas que vamos tratar de forma muito responsável na Câmara Municipal.

Insisto: a Câmara é a casa do povo e o Vereador Fabio Riva nos lembrou de que, também aos sábados, ela está aberta. Obviamente, é uma visita muito bonita, muito interessante, muito importante.

No momento em que hoje, sábado, os senhores e senhoras puderam vir, isso confirma a importância de escutarmos a todos. Que estejamos com esse ouvir atento às demandas de todos e todas.

Então, agradeço a presença e parabenizo a todos os presentes. Estão de parabéns realmente, pois poderiam estar se dedicando a outras coisas, mas vieram a esta reunião para trazer suas solicitações.

Parabéns a todos, senhores e senhoras. Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, nobre Vereadora Cris Monteiro. Sucesso em seu compromisso.

Próximo orador, Sr. José Aécio Cordeiro da Silva.

O SR. JOSÉ AÉCIO CORDEIRO DA SILVA - Bom dia, lutadores e lutadoras. Parabenizo a presença de todos os lutadores e lutadoras, dos nobres Vereadores e Vereadoras, especialmente o Vereador Professor Toninho Vespoli, que é fruto das comunidades eclesiais de base e das pastorais sociais.

Quero fazer um pedido: casa de abrigo para os moradores de rua, que são os mais vulneráveis, os mais fragilizados. Não temos casa de abrigo neste local.

Já participei do Conselho de Saúde Mental do nosso Distrito, onde, aliás, encontramos profissionais maravilhosos. Também participei do Conselho Socioassistencial.

Faço visitas aos presídios de Franco da Rocha e, sobre isso, devo dizer que estão encarcerando a nossa juventude por causa da dependência química. Portanto, é necessário mais recurso, mas também mais profissionais para enfrentarmos esse problema da dependência química. Não só para a saúde, mas é problema também de segurança pública. Então, é esse o meu pedido.

Vou cantar: “Meu irmão pagou imposto para a vida a melhorar, mas não tem uma casa de abrigo, para quem mora na rua, neste lugar!”

Parabéns à democracia. Sem anistia a golpistas. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Próximo orador inscrito, Sr. Paulinho Rodrigues.

O SR. PAULINHO RODRIGUES - Muito bom dia.

Agradeço a todos e digo o seguinte: este lugar é a herança daqueles operários que ficaram conhecidos como queixadas. Representamos os velhos queixadas que lutaram, nos idos dos anos 50 e 60. Humildemente, queremos representá-los. Sei que é muito para nós, porque eles é que fizeram história, mas temos tantas outras histórias ainda para fazer pela frente.

Neste momento, quero focar numa questão, já que não quero tirar o direito de fala de ninguém, pois há quem prefira falar da saúde, disso ou daquilo. Apoio todas as falas. A minha questão é sobre o trânsito de Perus, o alargamento da Rua Fiorelli Peccicacco. E alguém diz: “Rua? O Paulinho não se enganou?”. Não me enganei. Acabei de confirmar, ainda hoje, as placas novas que a Prefeitura instalou nela como Rua Fiorelli Peccicacco. Então, a rebaixou, o que significa que ela não precisa de tantas outras questões e, aliás, nem podia ter o tráfego que tem.

Então, precisamos elevá-la, de novo, à categoria de avenida. É a Avenida Fiorelli Peccicacco, que precisa de alargamento e é isso que temos de providenciar. Fala-se tanto em viaduto, porém, não dá para enfiar outro viaduto ali. Precisamos alargar a Avenida Fiorelli para que possa dar vazão aos veículos.

Também vemos necessidade da instalação de uma alça naquele viaduto, no sentido da Rua Dr. Sylvio de Campos à Rua Padre Manuel Campello.

É isso que precisamos resolver: a mobilidade no centro de Perus. Não conseguimos atravessar de um lado para o outro…

- Falha no microfone.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Som? (Pausa) Volte o tempo do Sr. Paulinho, por favor. (Pausa)

O SR. PAULINHO RODRIGUES - Então, vou ficar nessa questão. Uma colega falou um pouco sobre a Rua Ana Maria Franco Laranjeira. O que pode amenizar bastante naquela parte é a Subprefeitura pedir para Pedreira utilizar…

- Falha no microfone.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Fale com este microfone, Sr. Paulinho. (Pausa)

O SR. PAULINHO RODRIGUES - Entenderam? Não quero interferir nos temas que todos falaram, há lugar de fala para todos, falaram sobre saúde, sobre isso e aquilo. Assim, quero ficar nessa questão da mobilidade mesmo, pois precisamos resolver.

Ouvi algumas pessoas dizerem assim: “Ah, ele está querendo resolver porque passa de carro”. Não, meus amigos. Há também os ônibus e as pessoas que utilizam o transporte público e que levam muito tempo, dentro do coletivo, para atravessarem o bairro de um lado para o outro.

Essa é uma reivindicação. Espero que, para o próximo orçamento, já haja direcionamento de verba para uma nova alça do viaduto para a Padre Manoel Campello, além, é claro, do alargamento da rua, que é uma avenida, a Fiorelli Peccicacco.

Muito obrigado a todos. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sr. Paulinho.

Próximo inscrito, Sr. Guilherme. Depois, a Sra. Sirlene Mariano e, em seguida, a Sra. Lucila Regina Gonçalves e o Sr. Hamilton Tobias.

O SR. GUILHERME DE JESUS - Bom dia a todos. Agradeço a participação de vocês. Quero já usar a deixa sobre alagamentos, porque a minha escola tem alagado muito, ultimamente, por causa das fortes chuvas.

Por conta desses alagamentos, perdemos muitos livros e materiais da escola que usávamos para nossos estudos e outras tantas atividades, sem contar os espaços para treinos. Sou atleta e jogo basquete. Aí, quero aproveitar para fazer outra reivindicação.

Sempre há campeonatos promovidos pela Prefeitura e nós participamos. Só que a Prefeitura está dizendo, ultimamente, que não vai ter campeonato este ano. Se tiver, será somente um. Porém, quase nunca dão o tempo necessário para nos prepararmos. Se nos avisam, quase sempre, é fora de horário.

Então, queria pedir isso, para que nos avisem a tempo de nossos atletas se prepararem. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Sr. Guilherme. Qual o nome da sua escola? (Pausa) É a Fernando Gracioso, ok . EMEF Fernando Gracioso, demanda: esporte.

Por favor, Sra. Sirlene.

A SRA. SIRLENE MARIANO - Bom dia a todos.

Sou Sirlene Mariano, Índia Mariano, do Espaço Comunitário Jefferson Gonçalves. Fico muito feliz com esta iniciativa. Parabéns à Mesa. Na última vez em que estive em uma reunião como esta, também esteve presente o nosso saudoso Bruno Covas. Também lembro a todos de que o Sr. Jefferson Gonçalves, que dá nome ao Espaço Comunitário, faleceu nas enchentes de 2018 e, de lá para cá, tivemos muitas melhorias.

Parabenizo a Sra. Subprefeita também, porque, sabemos que não dá para fazer tudo. Vejo que nossos amigos trouxeram bastantes demandas, então, não vou me alongar muito.

Gostaria de pedir, em primeiro lugar, que fosse instalada uma câmera no final da Rua Binga, onde fizemos juntos uma praça muito linda, mas que, atualmente, está sendo soterrada pelo descarte de entulhos.

Em nome das famílias atípicas de Perus, trago uma carta com algumas reivindicações feitas por pais e mães, e peço sua licença, nobre Vereador Fabio Riva, para que ela seja entregue nas mãos do nosso Vereador Silvinho.

Aproveito para agradecer a todo o pessoal da subprefeitura que trabalhou, na época, com o nobre Vereador Milton Leite, implantando nosso muro lindeiro e também outras melhorias.

Quero dar os parabéns a todos vocês que vieram a esta reunião e estão representando o povo. Quero parabenizar a bancada que também está presente, mostrando que Vereador e político não vêm na comunidade só para pedir votos, mas vêm buscar as demandas.

Era isso. Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado.

Próxima oradora, Sra. Lucila Regina Gonçalves. Em seguida, o Sr. Hamilton Tobias e, depois, Sras. Silvana Zuculin e Elenice Simões.

A SRA. LUCILA REGINA GONÇALVES - Bom dia a todos os Srs. Vereadores e a todos os demais participantes.

Não gosto muito de falar em público, fico com vergonha e começo a tremer, mas acho que conseguirei apresentar a minha reivindicação. Minha fala é sobre o local onde moro, o Jardim da Paz, um bairro com ocupações que já existem há cerca de 20 anos, algumas há 10 anos e que estão prestes a completar 11 anos. Apesar das melhorias que estão sendo feitas agora, como a tubulação de esgoto, já faz tempo que estamos lutando por isso.

Esse pedido já existia há cerca de 10 anos, e já estava incluído em um projeto de municipalização da área. Durante esse tempo, enfrentamos diversos transtornos. Um deles é a situação da Escola do Badra, que sofre com alagamentos, pois não há sistema de drenagem adequado. Quando chove, tudo enche de água e lixo e não conseguimos acessar a quadra da escola. Isso prejudica os carros e, principalmente, os alunos.

Tivemos também problemas com o asfalto, que foi solicitado meses atrás, mas já está totalmente danificado novamente. Na Ilha do Frade, parece que o asfalto nem foi feito, de tão desgastado que está. O tráfego intenso de ônibus, micro-ônibus e caminhões piora ainda mais a situação, dificultando a mobilidade. As peruas escolares enfrentam dificuldades para chegar até a escola. Além disso, o ponto final da linha 8010 está na nossa região, e estamos solicitando mais micro-ônibus, pois os poucos veículos disponíveis não dão conta da demanda. As pessoas ficam esperando na Rua Violeta Silvestre, sem transporte suficiente.

Faltam obras, faltam veículos, falta planejamento. É preciso uma solução mais concreta.

Muito obrigada. Bom dia. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Sra. Lucila, está anotado. Só uma informação importante para os moradores do Jardim da Paz: a Secretaria de Habitação já autorizou o aditamento. Então, em frente à Escola Badra, será feita toda a parte de drenagem e recapeamento. Provavelmente, as obras começam já na próxima semana. É uma luta antiga nossa, e já falamos com o Sr. Secretário sobre isso. Sabemos que os transtornos são grandes, mas estamos avançando.

O próximo inscrito, Sr. Hamilton Tobias, da Associação de Mulheres do Jardim Santa Fé.

O SR. HAMILTON TOBIAS - Muito bom dia a todos os Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, à bancada, ao Vereador Silvinho Leite e a todos os demais participantes. Todos me conhecem como Chacal. A presidente da Associação de Mulheres, Marília Leite, também está aqui, assim como o chefe de gabinete Alex Braz e o querido Roberto Castro.

Falarei das demandas que chegaram até a Associação. Já conquistamos muitas coisas, com apoio do ex-Presidente da Câmara, Vereador Milton Leite, que trouxe benefícios importantes para nossa região. Mas ainda há muito por fazer. Vou citar rapidamente: em Perus, a associada Rudielle, que também é membro da associação e relatou falta de medicamentos na UBS. Ela tem um filho doente, que está em tratamento, e não consegue os medicamentos necessários. Precisamos de atenção para essa situação.

No Jardim Santa Fé, o asfalto está em condições péssimas. Os buracos são muitos, e as tentativas de conserto não têm dado certo. A demanda por recapeamento é urgente. Outro ponto: o Distrito Anhanguera, com mais de 77 mil habitantes, não tem uma casa da cultura. Isso é inaceitável. Patrão, essa vai para a sua conta. Vamos lutar juntos por isso também.

Obrigado a todos. Vamos em frente, porque juntos sempre conseguimos. Bora, nação! (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Chacal.

Todas as falas estão sendo registradas e anotadas pelos Srs. Vereadores. Também temos aqui representantes da saúde, educação e habitação, o que reforça a importância da união entre os poderes Executivo e Legislativo.

Anuncio a presença do nobre Vereador Kenji Ito, Vereador de primeiro mandato que tem mostrado trabalho à comunidade.

Tem a palavra a Sra. Silvana Zuculin.

A SRA. SILVANA ZUCULIN - Olá, bom dia.

Saúdo a comunidade presente, um povo unido e de luta.

Meu nome é Silvana, sou professora de educação infantil. Não sou uma vagabunda, como fui chamada recentemente na Câmara Municipal. Sou professora há mais de 30 anos, mãe de duas filhas. E repito: não sou uma vagabunda. (Palmas)

Estamos vivendo uma das maiores crises da educação pública em São Paulo. A escola pública está sendo ameaçada como espaço democrático. Em dezembro, a Câmara aprovou a Lei 18.221/2024. Essa lei prejudica o professor que fica doente, reduzindo em 33% seu salário. Também afeta professores readaptados, que adoeceram trabalhando e foram afastados da sala de aula. É isso o que está fazendo o Prefeito Ricardo Nunes: diminuindo o salário de quem fica doente.

Nos últimos dias, 25 diretores efetivos foram afastados por causa dessa lei, sob a alegação de baixos resultados em avaliações externas. Mas a escola é muito mais que uma prova. Convido todos a visitarem nossas escolas antes de julgarem ou afastarem um diretor. A escola pública formativa e de qualidade é uma das maiores conquistas da classe trabalhadora, e vamos lutar por ela até o fim.

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Sra. Silvana.

Tem a palavra a Sra. Elenice Simões, do Movimento Popular.

A SRA. ELENICE SIMÕES - Bom dia à Mesa, aos Srs. Vereadores e aos demais participantes.

Gostaria de começar lamentando a ausência do Presidente da Câmara, Vereador Ricardo Teixeira. A sociedade ficou indignada com o que aconteceu esta semana na Câmara Municipal, um verdadeiro e lamentável show de horrores. É importante registrar esse desrespeito. Os Vereadores são eleitos para representar o povo, não para desrespeitá-lo. Espero que o Presidente da Câmara tome providências, imponha ordem e restabeleça o respeito no plenário.

Além disso, quero destacar a questão da habitação. Apesar de discutirmos temas como habitação, saúde e transporte na 8ª Conferência Municipal da Cidade de São Paulo, a habitação é um dos temas mais sérios. Vemos muitos movimentos de moradia aqui presentes, e eu acho um desrespeito as pessoas deixarem seu lazer para irem a reuniões de movimento de moradia aos finais de semana no período noturno, sendo que é obrigação dos governantes e direito da sociedade ter moradia digna. E não estamos pedindo esmola quando reivindicamos moradia. Não é um favor. É um direito nosso, que está na Constituição.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Sra. Elenice, são dois minutos para cada inscrito e temos mais 47 inscritos. Por favor, se a senhora puder respeitar o tempo.

A SRA. ELENICE SIMÕES - Eu vou respeitar o tempo.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Por favor, é que já terminou o tempo destinado à sua fala.

A SRA. ELENICE SIMÕES - É que o senhor me cortou...

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Não, apenas o tempo da senhora já se esgotou.

A SRA. ELENICE SIMÕES - A questão da saúde... Então, vou ter de ir ao gabinete de alguém para resolver.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Pode ir ao gabinete. A senhora pode ir e entregar, por escrito, as suas solicitações aos Srs. Vereadores, por favor. Apenas quero que cumpramos o nosso compromisso. Há muitos inscritos. Acho que o que foi acordado precisa ser cumprido. Muito obrigado pela contribuição. Nós nos colocamos à disposição para receber a documentação da senhora.

Anuncio também a presença do nobre Vereador Silvão Leite.

Próxima oradora, Sra. Ray Jaques.

A SRA. RAY JAQUES - Bom dia a vocês, bom dia aos nossos Vereadores.

Vim para Perus em agosto de 1992. Quando vim para cá, Perus era um depósito de lixo, tinha um lixão imenso, não tinha saúde. Não havia ninguém que olhasse para Perus, e eu acompanhei, nos últimos anos, tudo o que aconteceu em Perus. Sou do Sol Nascente e lá nós tivemos a eleição do nosso Vereador Fabio Riva, que fez tudo o que foi possível até agora para termos uma melhoria na qualidade de vida. De modo que estou aqui apenas para agradecer.

Está tudo maravilhoso? Não, mas evoluímos muito. Tivemos o olhar muito direto do Vereador Fabio Riva, que realizou um grande trabalho para nós.

Estamos falando muito de saúde. Bem, temos um equipamento de saúde maravilhoso sendo construído lá. Temos escola, creche, asfalto. Temos um Vereador que olha para nós. É isso que temos.

Muito obrigada, Vereador.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado, Sra. Ray Jaques. Próximo orador, Professor Guilherme Nunes, depois os Srs. Cleiton Fofão - Cleiton Ferreira, Adriano Araújo, Joaniro e Vinicius Alves.

O SR. PROFESSOR GUILHERME NUNES - Quero falar uma coisa para algumas pessoas que estão esquecidas: os técnicos de som, os técnicos de imagem, a GCM, os bombeiros. Todos eles foram esquecidos. Ninguém fala deles, porque estão fazendo o quê? O seu trabalho. É esperado deles que venham e façam a sua responsabilidade. E mais: todos os dias. E por que isso é relevante? Porque é o trabalhador que faz o evento.

E este evento é uma metáfora do que é a Câmara de Vereadores. Na palavra, muito bonito; na ideia, maravilhoso. Mas quem tem de carregar esse peso são os trabalhadores. Quem tem de carregar o peso de um evento mal organizado, de um evento que foi feito para suportar menos pessoas do que as que chegaram, são os trabalhadores daqui. E a mesma coisa acontece com os professores. Os professores têm de carregar nas costas um sistema que não é pensado para eles; é pensado para a criança; é pensado para o estudante.

Ótimo. Fantástico. Ideias excelentes. Tem de se pensar no estudante. O estudante de inclusão tem de vir. Ótimo, concordo, excelente, muito bom. Mas quem vai ficar com o estudante de inclusão? Ah, esquece isso, deixa com o professor, deixa que ele se vira, deixa com a diretora .” Quem vai ficar com a PCD? “ Ah, esquece isso. Deixa com o diretor . Quem vai segurar a bomba deste evento se tiver algum incêndio, algum desastre? Ah, deixa que os trabalhadores dão um jeito. Eles que se virem.

Portanto, é o pensamento de uma perspectiva de que o trabalhador tem de carregar nas costas responsabilidades que não são suas. Não dá para pedir que se aumente o Ideb, se há 35 alunos na sala, mais cinco PCDs, mais seis alunos de inclusão. O Ideb não cresce desse jeito, e o que vai se fazer? Tirar o diretor? Tirar a gestão? Não resolve.

Assim, temos a perspectiva que ignora os trabalhadores e dá força apenas para o Estado, que pode fazer o que quiser, desde que o trabalhador aceite. Não vamos aceitar mais, chega de aceitar isso calado. Chega de professor aguentar tudo calado. Chega de professor ser carrapato.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado.

Próximo inscrito, Sr. Valdomiro da Saúde. Depois, Srs. Cleiton Ferreira - o Fofão, Adriano Araújo, Joaniro Amancio e Vinicius Alves.

O SR. VALDOMIRO DA SAÚDE - Bom dia a todos e a todas, a Mesa.

Quero começar com Pirituba, Jaraguá, Taipas. Aquela empresa chamada MRV chegou naquela região sem conversar com a população. Não sabemos quem autorizou aquele tanto de empreendimento, e a região vai ficar travada. Já está praticamente travada. Ou seja, vamos perder a mobilidade. Mas, muito mais que isso, não foi planejado; e, se foi, não colocaram em prática a construção de UBS, de escolas, de outras atividades públicas, de políticas públicas para atender 44 mil pessoas apenas naquela cidade construída dentro de um bairro, além de outras unidades de empreendimento que são construídas na região.

Assim, estamos pedindo aos Srs. Vereadores - inclusive foi feita uma audiência pública que a população desconhece -, para que, por favor, se debrucem sobre isso, porque a população quer a resposta de quem autorizou aquela construção lá.

E quero ir mais longe, é coisa rápida. Quero falar sobre Perus, Pq. Anhanguera ou melhor ainda, Pirituba. Precisamos de uma URSI - Unidade de Referência à Saúde do Idoso e, de um PAI - Programa de Acompanhamento de Idosos. Falando de saúde pública, precisamos de mais uma UPA na região de Pirituba, porque há pessoas sem atendimento, porque a UPA já não comporta mais. A UPA de Pirituba está atendendo em torno de 25 mil pessoas, aproximadamente, deixando bastantes pessoas sem atendimento. Assim, é necessário mais uma UPA nas regiões de Pirituba, Jaraguá, Taipas. E quanto a Perus e Parque Anhanguera, precisamos da ampliação do imóvel da UBS Perus. Precisamos de um terreno para a construção de uma UBS no Jardim do Russo, e reformar o Parque Anhanguera, transformá-lo em UPA, porque precisamos.

A saúde pública está um caos. Precisamos nos debruçar sobre a saúde pública, para que haja mais trabalhadores a fim de atender a população que precisa de saúde pública na nossa região.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - O próximo inscrito, Sr. Cleiton Fofão. (Pausa) Não está presente. Então, o próximo será o Sr. Adriano Araújo.

O SR. ADRIANO ARAÚJO - Bom dia a todos e a todas, à Mesa.

Tenho três reivindicações, pedidos. Faço parte de uma entidade chamada AZON - Associação Zona Oeste e Noroeste de Futebol de Várzea, que luta pela frente ampla parlamentar em defesa dos campos de futebol de várzea. Temos um PR, de autoria dos nobres Vereadores Alessandro Guedes, Toninho Vespoli e Celso Giannazi, de 2021, e que não andou. E pedimos essa frente ampla parlamentar em defesa dos campos de futebol, para que as comunidades não percam esse espaço de esporte e cultura aos finais de semanas. Então, é preciso se criar essa frente e defender os campos de futebol de várzea.

A segunda reivindicação é reforçar um pedido sobre a criação de um hospital veterinário para a região Noroeste. Sabemos que quem cuida dos pets tem essa demanda e, às vezes, não tem os atendimentos aos finais de semana. E que esses hospitais públicos, com veterinários, sejam abertos aos finais de semana também, sábados, domingos e feriados, para atenderem, porque os pets precisam de atendimento também.

E a terceira reivindicação é sobre o Sítio Botuquara, que tem um atendimento da saúde feito em Perus e está do outro lado da Avenida Raimundo, onde está sendo construído o Rodoanel. Às vezes, o atendimento todo é feito aqui - uma parte do Botuquara em Perus. Pedi a ampliação de um CS, Centro de Saúde, para aquela região, para que façam os atendimentos nas casas, para que passem e tragam as demandas para a unidade de saúde de atendimento de Perus.

É isso. Bom dia a todos.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Sr. Adriano.

Próximo, Sr. Joaniro. Depois, o Sr. Vinicius Alves.

O SR. JOANIRO AMANCIO PEREIRA - Bom dia. Meu nome é Joaniro Amancio Pereira . Faço parte de alguns conselhos da região. Vou gastar um pedaço do meu tempo para falar que essas pessoas que passam do tempo não são melhores do que nós. Por favor, respeitem. Eu estou com uma criança deficiente, com diarreia, e vocês ficam demorando um tempo. Isso nos prejudica. Vocês estão nos invadindo.

A demanda é mobilidade e o hospital. Que os Vereadores possam ter um olhar mais atento na Vila Inacio, que é uma das vilas mais antigas de Perus. Estão fazendo mil casas lá e serão mais 5 mil famílias.

A outra demanda é sobre o hospital. Eu sou do conselho participativo há seis anos e todo ano priorizamos uma proposta do hospital, mesmo sabendo que o dinheiro que o CPM - Conselho Participativo Municipal tem não é suficiente, mesmo sabendo que precisa de ser Governo Municipal e Governo Estadual. Então, que os senhores tenham mais uma atenção para o hospital, pois a necessidade é muito grande.

Obrigado pela oportunidade. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Sr. Joaniro.

Próximo, Sr. Cleiton Ferreira.

O SR. CLEITON FERREIRA (FOFÃO) - Bom dia a todos, todas e a todes. Saúdo a Mesa. Também farei uma reivindicação. Está faltando muito Vereador na Mesa. Já que é Câmara na Rua, esses Vereadores têm de estar na rua, na quebrada, porque é difícil vir à nossa região. E ficamos nessa.

Queria saudar a Bragante, companheira. Salve, Toninho.

Quero fazer uma fala sobre a questão da cultura, já que é a nossa pauta. Infelizmente, a nossa região não tem nenhuma casa de cultura. Queria que os representantes do Executivo estivessem aqui, a Secretaria de Cultura, que está fazendo uma perseguição. Vimos que eles querem tirar o Contêiner da região. O espaço é independente, premiado internacionalmente, mas querem tirar. Não há justificativa.

Faço essa reivindicação também, de pautar a área da cultura na nossa região. Infelizmente, não tem nenhuma casa de cultura na região de Perus, Jaraguá, Anhanguera. Estamos desassistidos dessa garantia de direito tão importante. Os únicos espaços que temos nesta região são a biblioteca e a EMIA - Escola Municipal de Iniciação Artística, que abriu há um ano. Então, o déficit na formação da nossa juventude é muito grande.

Venho fazer essa reivindicação, porque não adianta fazer a Virada Cultural, gastar milhões de reais e não ter um lugar para fazer formação para nossa comunidade. Dependemos disso, porque a cultura é transversal no desenvolvimento sustentável e local na região. Então, venho pautar isso.

Quero aproveitar também, já que estamos falando de Perus, para tratar sobre a questão da mobilidade. Infelizmente, com a política, jogaram todos os carros por uma via que não dá conta e se queremos ser lembrados, vamos liberar essa rua da igreja. N ão adianta fechar a rua da igreja e jogar todo mundo para a avenida. Vamos liberar, porque conseguimos subir para o Jardim São Paulo sem pegar a avenida e, assim, conseguimos dar fluxo, porque isso é emergencial.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado.

Sr. Vinicius, por favor.

O SR. VINICIUS ALVES - Bom dia a todos, bom dia a todas.

Sou o Vinicius, Presidente da União Estudantil Democrática Paulo Freire, na EMEF Rui Bloem, em Pirituba. Hoje, vim representar inúmeros estudantes. Ontem, estivemos na EMEF Amadeo Mendes, com outros quatro, cinco grêmios de outras escolas para tratarmos do que está acontecendo na educação da cidade de São Paulo.

É importante ressaltarmos que a situação nas escolas municipais de São Paulo é grave e exige atenção imediata. Temos unidades educacionais funcionando com infraestrutura precária, salas superlotadas, goteiras, falta de ventilação adequada, quadras esportivas abandonadas, ausência de espaços pedagógicos. Essa é a realidade de quem trabalha na ponta, de quem estuda nas escolas municipais.

Além disso, os profissionais de educação seguem enfrentando um cenário de desvalorização crônica. Os salários estão defasados e os planos de carreiras estão estagnados. O excesso de trabalho compromete a saúde física e mental dos profissionais de educação. Isso eu vejo, porque estudo numa escola pública. Vejo o quanto os professores e os profissionais sofrem numa escola pública.

Então, como podemos exigir e xcelência no ensino se hoje não temos as condições mínimas para ensinar e nem dignidade para quem educa? (Palmas)

Como se tudo isso não bastasse, agora, vemos o afastamento de 25 diretores de suas escolas municipais. A maioria são educadores experientes, respeitados por suas comunidades escolares, não estão lá por conveniência política, passaram em concurso público, estão lá por mérito. E muitos têm escolas premiadas. Então, não podemos permitir que isso aconteça.

Então, hoje, vim reivindicar isso e peço para que os Srs. Vereadores e Vereadoras, todos nós possamos nos unir, lutar para que a educação siga avançando.

A partir do momento em que mexemos com a educação, mexemos com o futuro da cidade de São Paulo. Muito obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Vinicius.

Próximo orador, nobre Vereador Isac Félix. Depois, os nobres Vereadores Toninho Vespoli e Silvinho Leite.

O SR. ISAC FÉLIX (PL) - Bom dia a todos.

É uma satisfação estar com vocês. Cumprimento nossa Mesa, nossos Vereadores e Vereadoras que têm se dedicado tanto à cidade de São Paulo.

Vi uma coisa aqui que em alguns lugares da cidade de São Paulo conseguimos conquistar. O sonho pode se tornar realidade. Vereador Fabio Riva, estamos juntos há bastante tempo na Câmara e sabemos que Perus foi um canto da cidade de São Paulo muito esquecido. Vi um cidadão, um amigo nosso, falando sobre a questão do metrô. Hoje, temos visto o metrô sendo expandido para várias regiões da cidade de São Paulo. Temos uma luta, Vereador Silvinho Leite, a lguns Vereadores que atuam muito, às vezes, na zona Sul, e conseguimos essa luta: a linha de metrô Jardim Ângela para o Capão Redondo está sendo estendida. Hoje, temos outra linha de metrô que está saindo da Vila Sônia para Taboão da Serra.

Acho que nós - Vereador Fabio Riva, que é um grande líder; a nossa Subprefeita Luciana, e os Colegas que atuam nesta região - poderíamos ter uma reunião com o Governador Tarcísio para começarmos esse projeto. Perus merece, porque você sai daqui para o Centro da cidade e fica três, cinco horas dentro do ônibus. Muitas vezes não tem transporte. E por que não conseguimos, a Câmara Municipal de São Paulo junto ao Governador do Estado de São Paulo, reivindicar pelo menos esse sonho, para que comece a sair do papel e seja posto em prática, para que toda a cidade seja interligada? Então, é um sonho. Está longe, está distante, mas pode virar realidade, porque todos estamos aqui, porque vocês acreditam, e porque juntos - Poder Legislativo, Poder Executivo e sociedade civil - vamos vencer.

Deus abençoe a todos. Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, nobre Vereador Isac Félix.

Próximo orador, nobre Vereador Toninho Vespoli.

O SR. PROFESSOR TONINHO VESPOLI (PSOL) - Bom dia a todos e a todas.

Cumprimento o nobre Vereador Fabio Riva que está dirigindo esta sessão e, na pessoa de V.Exa., cumprimento todos os Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras e todos os presentes.

Como é pouco tempo, vou falar sobre dois assuntos.

Primeiro assunto, esta região toda está tendo uma verticalização muito grande, o que vai trazer muita gente para cá. Quem permitiu isso foi o Plano Diretor da cidade de São Paulo. Eu votei contra o Plano Diretor, até porque na minha região está acontecendo a mesma coisa.

Temos um problema, principalmente em Perus, que é o acesso. Acho que é mais gritante do que em outras regiões. A questão do trânsito que é muito intenso. Na hora de trazer todas essas pessoas para cá sem uma infraestrutura adequada, a qualidade de vida das pessoas vai piorar, porque é o mesmo número de UBS para atender mais gente, o mesmo número de ruas para as pessoas transitarem, como também é o mesmo número de unidades escolares e tudo o mais.

Então, desenvolvimento não é prédio. Desenvolvimento são as pessoas viverem bem, com qualidade de vida. Se vai trazer um monte de gente para cá e não vai ter a infraestrutura adequada, as pessoas vão ter uma piora significativa de qualidade de vida. Não dá para perder equipamentos públicos, mesmo que sejam os operados por ONGs. Perder, por exemplo, o Teatro de Contêiner é um absurdo. Não podemos cobrir um santo e descobrir outro.

Então, queremos moradia popular, precisamos, e tem muito terreno vazio na região. Não tem nenhum cabimento perdermos um equipamento importante de cultura. Já temos poucos espaços de cultura na região. E quero fazer um apelo ao Sr. Vereador Fabio Riva e a todos os Srs. Vereadores, para conversarmos com o Governo a fim de vermos outras possibilidades de construção de moradia. Queremos moradia popular, mas não queremos perder esses espaços de cultura, porque os nossos filhos vão precisar desses espaços culturais quando estivermos morando em nossas casas próprias.

E uma outra coisa que não posso deixar de falar, porque sou professor da rede municipal, sou professor de matemática. Estou vendo aqui vários professores, o pessoal da EMEF Mario Lago está aqui. Já visitei a maioria dessas unidades escolares e posso afirmar para vocês que em relação ao Ideb, que estão falando que está baixo nessas unidades escolares em que os diretores foram afastados, ele é um parâmetro. O Sr. Prefeito e o Sr. Secretário da Educação teriam de apurar o que está acontecendo no território. Digo isso porque muito da nota baixa é por conta do território.

Então, vou dar um exemplo. Há lugares em que o professor fala assim: “Olha, essa criança tem de fazer fonoaudiologia urgentemente”. Só que, às vezes, os pais vão procurar uma fonoaudióloga e, naquela região, há uma fila com 400 crianças esperando atendimento com a fono. Outro exemplo. Quando a unidade escolar suspeita que a criança tem algum problema intelectual, que ela não está aprendendo, ela encaminha aquela criança ao CAPS para que se chegue a um diagnóstico. Porém, aquela criança vai enfrentar, às vezes, uma demora de até dois anos para fechar o diagnóstico. Então, como a educação vai ser de qualidade, por exemplo, se lá na Cidade Tiradentes, uma unidade que também recebeu nota baixa, tem aluno que não tem banheiro na sua casa, não tem onde tomar banho? É disso que estamos falando.

Então, as notas baixas, se formos procurar saber, veremos que ocorrem em lugares de alta vulnerabilidade social. Ou seja, precisa de mais dinheiro público para fazer investimento naqueles lugares e não querer jogar a culpa nas costas do diretor. A maioria desses diretores tem uma qualificação enorme, tem mestrado, doutorado. Pega a Rute, por exemplo, que fui visitar na Cidade Tiradentes, ela tem dois pós-doutorados. Então, não é problema da direção, o problema é outro. Como já foi falado aqui pelo estudante do grêmio, é falta de servidor público na unidade.

Posso falar sobre várias unidades que visitei. Por exemplo, a EMEI Recanto dos Humildes está com uma caixa d’água metálica vazando. O problema não é do diretor, porque o diretor já solicitou várias vezes a troca daquela caixa d’água. Então, temos bastantes problemas nas nossas unidades, e esses problemas não são culpa dos diretores.

Um abraço a todos. E viva a educação pública de qualidade. Sem ditadura nas nossas unidades escolares.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, nobre Vereador Professor Toninho Vespoli.

Próximo orador, nobre Vereador Silvinho Leite. Antes, só um esclarecimento, os Srs. Vereadores e as Sras. Vereadoras não têm um tempo regimental, mas pediremos para que respeitem o tempo de dois a três minutos. Obrigado.

O SR. SILVINHO LEITE (UNIÃO) - Bom dia para todos e todas.

Acho importante, Sr. Presidente, respeitarmos o tempo. Vou procurar falar dentro de dois minutos, porque hoje, nesta sessão de Câmara na Rua, temos de ouvir os munícipes, mas há alguns casos que não podemos deixar de destacar.

Parabenizo o nosso Presidente Fabio Riva, e na pessoa de V.Exa., cumprimento todos os meus companheiros Vereadores. Da mesma forma, na pessoa das nossas Vereadoras, cumprimento todas as mulheres presentes. Vocês realmente fazem toda a diferença.

Algo que achei muito importante, que vimos aqui hoje: o pedido geral de todos é a saúde. E em termos de saúde, já tivemos várias reuniões com o nosso Secretário Zamarco, mas vejo que essa demanda, para um hospital nesta região, é muito grande. Este é um bairro que necessita muito de equipamentos de saúde.

Nesse sentido, nobre Presidente Fabio Riva, deixo uma nota para que possamos falar com o nosso Presidente Ricardo Teixeira. Logo que cheguei, vi algumas pessoas nos cobrando porque a região não tem aparelhos, equipamentos públicos destinados às pessoas com deficiência auditiva. Aí, realmente é uma falha nossa. Se pudermos corrigir, será muito importante. Afinal de contas, sempre costumo dizer que essas pessoas são invisíveis, e a nossa ideia é que a saúde pública atenda a todas as pessoas com deficiência.

Tive aqui uma demanda das mães atípicas. Todos sabem que há um trabalho municipal muito grande com as mães atípicas. Faço parte da Subcomissão de Cultura e gostaria de receber todas as pessoas da área da cultura no meu gabinete para que levem essas demandas, a fim de que possamos dar a devida atenção. Afinal de contas, a cultura gera saúde. A falta de equipamentos de cultura não é algo que possamos simplesmente esconder, dizer que o problema não existe e, simplesmente, não criarmos um polo cultural na região. Não haver uma casa de cultura realmente é algo preocupante. Tentaremos fazer, também com o Governo Estadual, uma fábrica de cultura nesta região, porque eu acho que atenderia muito bem a região, em termos de cultura.

Mobilidade. As demandas são muito grandes.

Segurança da mulher é extremamente importante. Nesse sentido, em nome de todos os Srs. Vereadores, afirmo que vamos procurar fazer o nosso melhor a fim de darmos o melhor atendimento para a segurança da mulher. Tenho certeza de que não fomos eleitos para deixarmos acontecer o que todos temos visto na televisão. Realmente, a Câmara realmente tem pisado na bola. Vamos procurar melhorar e deixo o meu gabinete à disposição de todos vocês.

Agradeço a presença de todos os moradores, porque costumo dizer o seguinte: juntos nós somos mais fortes. A quebrada tem voz, mas a voz são vocês, e nós somos representantes de vocês. Estamos falando muito, mas tenho certeza de que vamos procurar melhorar e mostrar melhores resultados para honrar os votos de vocês. Iremos honrar cada voto de vocês, não tenho dúvida disso.

Muito obrigado pela oportunidade, Sr. Presidente. E muito obrigado a todos vocês. Um bom dia e que Deus abençoe a todos.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, amém. Próximos inscritos, Srs. Dirceu Ambrósio, Lindomar Thomaz, Vanessa de Almeida, Marília Souza e a Edilene Rodrigues. Por favor, respeitar o tempo de dois minutos. Depois já está inscrita a Vereadora Sonaira Fernandes.

O Dirceu? Não. Então, o Sr. Lindomar, por favor.

O SR. LINDOMAR THOMAZ DA ROCHA - Bom dia a todos, meu nome é Lindomar e eu sou líder comunitário do Distrito São Domingos. Aqui já falaram de tudo. Eu tenho 74 anos, sou um atleta amador, esse ano, se Deus quiser, eu vou correr a 15ª São Silvestre. E descobri que idoso que pratica atividade física não tem dor crônica, pelo menos até a minha idade.

Eu queria agradecer a todos os colegas líderes comunitários da região, a gente sente que está faltando muito, sempre fica devendo, nunca atende à altura do que as pessoas precisam. Falar de educação, de saúde, eu sou um gestor na UBS Domitila e UPA Pirituba, os colegas falaram de tudo isso. Tem uma questão importante e grave, a UBS Domitila atende 5 mil pessoas, 40% delas não tem o cadastro, aquele cartão da família. Ou seja, ela entra na fila e vai faltar remédio, a fila fica grande e vai faltar médico, por conta desse descontrole que tem.

Outra coisa, a UPA Pirituba foi inaugurada em 4 de outubro de 2019, para atender 20 mil pessoas. Hoje atende 24, 25 mil pessoas, e você vê que não está batendo essa conta, a demora, a violência, é muito grave, todos os colegas já falaram sobre isso.

Outra coisa, teve um colega que falou da URSI, isso é muito sério. Não é porque eu sou idoso, mas está precisando de um cantinho para o idoso, entendeu?

Então, é isso que eu queria fechar com a fala do idoso. Outra coisa, Fabio Riva, aqui hoje tem uma irmã que é do Parque de Taipas esquecido. E é a futura líder comunitária, dê uma atenção para o povo de lá. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Sr. Lindomar. Próxima, Vanessa de Almeida.

A SRA. VANESSA DE ALMEIDA - Bom dia a todos, meu nome é Vanessa, eu venho agradecer primeiramente a toda bancada de Vereadores que esteve presente, porque assim, nós temos voz. Quantos foram embora? Quantos foram deixados de ser ouvidos? A gente precisa mostrar que nós temos voz.

Então, assim, quero agradecer ao Fabio Riva por tudo o que tem feito na região, ele e o Marcos Zerbini. E dizer que realmente a área da saúde está um pouco escassa, mas a gente precisa de um hospital em Perus, porque muitas das vezes saímos daqui e vamos para Taipas, com uma pessoa tendo um ataque fulminante, uma parada cardíaca, e pegamos trânsito. Então, precisamos de um hospital em Perus. Vamos fazer, com isso, a nossa voz. É a gente que precisa pedir. Não adianta só reclamar, a gente também tem que botar a mão e fazer.

Bom dia a todos e um ótimo final de semana.

Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - A p róxima é a Sra. Marília Souza, Presidente da Associação da Mulher do Jardim Santa Fé.

A SRA. MARÍLIA SOUZA - Bom dia a todos. Sou Marília, Presidente da Associação de Mulheres, represento hoje em torno de 500 mulheres vencedoras, guerreiras, que levantam cedo todo dia, vão atrás.

As demandas já foram colocadas, de saúde, de proteção. Então, eu venho mais para fazer o agradecimento hoje ao ex-Presidente da Câmara, Milton leite, por todo esse suporte, ele que implantou essa Associação de Mulheres do Jardim Santa Fé. Hoje a gente dá continuidade com a família Leite, representada pelo Silvinho, pelo Silvão. É toda uma equipe que dá essa estrutura para a gente poder levar tudo de melhor para essas mulheres e para nossa comunidade.

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Marília.

Sra. Edilene tem a palavra, por favor.

A SRA. EDILENE RODRIGUES DA SILVA PIRES - Boa tarde a todos. Meu nome é Edilene, eu sou munícipe, moro na 5ª área, Parque Esperança, e venho representar o pessoal do Parque Esperança 5ª área, Itaberaba I e Itaberaba II.

Muitas são as demandas que a gente tem na nossa região. Muito importante que todas as pessoas se apropriem do seu direito e tenham conhecimento dos seus deveres também. É um direito nosso reivindicar e é nosso dever nos apropriarmos do que que a gente precisa fazer para melhorar também.

Acredito muito sempre na iniciativa do público-privado, que seja sempre uma parceria. Por isso, eu estou aqui para falar do nosso bairro, da 5ª área especificamente. Eu sei que já foi falado da questão dos ônibus, mas isso é uma garantia que a gente quer e precisa, que a Linha 8622 seja fixada lá em cima. A gente precisa que seja feito um trabalho de recapeamento e algo pensando na melhoria, porque o bairro cresceu de uma forma desordenada e não tem um planejamento de infraestrutura.

É muita demanda, muita gente para pouco curso. Muito já foi falado, e a gente quer falar também sobre a conscientização que queremos do público-privado, em parceria com os comerciantes, com os municípios, para que consigamos trabalhar, melhorar a conscientização de todo mundo: mobilidade urbana, transporte público, medidas educativas. A gente quer falar também sobre a saúde, que os postos de atendimento estão muito cheios; e ações para os jovens e idosos.

Agradeço o espaço e que a gente se aproprie cada vez mais do nosso espaço, do nosso jeito, e saiba quais são as nossas obrigações, os nossos deveres, e estar sempre junto, mobilizando a população, com a garantia de que esse ônibus não saia.

Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado. O ônibus não vai sair.

Próxima é a Vereadora Sonaira Fernandes.

A SRA. SONAIRA FERNANDES (PL) - Bom dia a todos. Em respeito ao pessoal de baixa visão, eu vou fazer a minha autodescrição: Eu sou uma mulher negra de 1,64 metro, tenho os cabelos cacheados um pouco abaixo do ombro, estou usando um colete azul escrito “Sonaira Fernandes”, uma calça jeans, um tênis e uso óculos.

Ouvindo um pouco a demanda do pessoal da região, existe algo que já é recorrente no gabinete também, Vereador Fabio Riva, que é a questão da lei das compensações. Eu sou moradora da região e sei da dificuldade para quem precisa sair do bairro para ir trabalhar. Às vezes, a construtora apresenta um farol como compensação. Então é algo que não está à altura da demanda do bairro e a gente precisa convergir desse ponto.

Quero fazer coro à fala da Suzy, quando ela diz que a região de Pirituba não recebeu atenção na questão da Virada Cultural. Não ter Casa de Cultura é um absurdo. Eu participei do lançamento, junto com alguns Vereadores, da Virada Cultural e nós temos uma representação forte de cultura na nossa região. Então, temos que fortalecer essa pauta de cultura para que a gente consiga trazer, revelar também os talentos que a nossa região traz.

Para a conclusão, que a gente consiga ouvir mais pessoas, quero compartilhar da colega que fala sobre as famílias atípicas, sobre as mães atípicas, que nós fechamos o mês de maio na Câmara falando das mães atípicas. O Prefeito Ricardo Nunes inaugurou o maior Centro TEA do Brasil, que já é uma política exemplar para os outros estados, até para fora do país. Mas nós precisamos da agilidade na questão dos laudos, que é algo que nós já vamos discutir também dentro das casas legislativas.

A criança, para conseguir a assistência de que ela necessita para a sua patologia, muitas vezes, precisa estar laudada. A demora para esse laudo é muito grande e as famílias atípicas ficam nessa necessidade. Então, eu quero dizer que também é pauta do nosso mandato as mães e as famílias atípicas. Vamos juntos.

Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado. Próximo, Vereador Celso Giannazi.

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - Bom dia a todos, população de Perus. Saúdo o Presidente que conduz os trabalhos de hoje, Vereador Fabio Riva, na pessoa do qual cumprimento todos os meus Colegas da Mesa, os Vereadores, Vereadores, autoridades também presentes, representantes das Secretarias.

Muitas falas importantes foram feitas, de demandas. E quero dizer que esse programa Câmara na Rua não é um favor, é um direito que cada um de nós, cidadãos e cidadãs, de colocar os Vereadores e Vereadoras para ouvir a população.

O Frei Betto tem uma frase: “A cabeça pensa onde os pés pisam”. Então, os Vereadores da Câmara Municipal, 55 Vereadores e Vereadoras, têm que estar onde a população está, onde tem demanda pública, de habitação, de saúde, de política pública, onde falta política para as pessoas com deficiência.

Eu já vim nesse CEU Perus infinitas vezes. Desde 2019, a gente vem aqui. Em 2020, parou o elevador do CEU e demorou quatro anos para consertar. Então, as crianças com deficiência foram transferidas daqui. Professores com deficiência não puderam vir, que precisam do auxílio para poder subir na sala, para poder dar sua aula.

Faltava política pública, faltava vontade do Prefeito de fazer a reforma, porque a cidade tem dinheiro, tem muito recurso, mas não era uma prioridade do Prefeito fazer isso. Então, a comunidade escolar se reuniu e fomos até o Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Município; e hoje o elevador está funcionando.

Quero dizer isso, porque só a população, só a coletividade unida, faz com que as políticas aconteçam. Eu parabenizo vocês por estarem aqui cobrando, levando a demanda.

E também não poderia deixar de dizer do aluno que fez uma fala muito importante do grêmio, o aluno Vinícius da EMEF Rui Bloem. E faço um apelo para os meus colegas Vereadores, Vereadoras, representantes da Secretaria Municipal de Educação, para que o Prefeito Ricardo Nunes revogue essa medida: o AI-5 da educação, retirando 25 diretores comprometidos, 25 escolas que têm projetos políticos pedagógicos, 25 escolas que têm trabalho no território. E essas escolas estão inseridas no território de grande vulnerabilidade.

A comunidade apoia esses diretores, apoia o trabalho que esses profissionais da educação fazem. Estou vendo representantes da EMEF Mario Lago, a Diretora Margarete é uma dessas 25 pessoas. Parabenizo vocês, profissionais da educação, porque sem os profissionais da educação, sem uma escola pública de qualidade, os nossos bebês, as nossas crianças, os nossos adolescentes não terão um futuro. E isso passa por várias políticas.

A gente tem que investir e rever essa política do Prefeito Ricardo Nunes, revogar essa medida, para que os 25 diretores não sejam punidos pelo grande trabalho político pedagógico que fazem nas nossas escolas. Peço esse apoio de vocês, que a Câmara Municipal entre nesse debate também e a gente tenha uma educação pública de qualidade.

E parabenizo aqui os alunos da EMEF Jardim da Conquista. Quem passa por lá, vê o lixo em frente à escola. A Prefeitura não vai, não tira esse lixo. Dia após dia, a gente vem reclamando, vem lutando, para que as nossas crianças tenham acesso à escola; mas não passando por cima do lixo.

É luta, é luta para que tenhamos educação pública de qualidade e política pública na cidade de São Paulo.

Obrigado. Parabéns.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Vereador Giannazi.

Vereador Giannazi, é importante esclarecer que foi publicado um decreto do Prefeito suspendendo o ato até segunda-feira, para uma reunião com os sindicatos na Secretaria da Educação. É isso?

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - É, não revogou o ato. Nós queremos que revogue.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Mas ele somente suspendeu...

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - E chame...

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Suspendeu para chamar, abrindo o diálogo, que eu acho que é importante.

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - Presidente, que ele chame o diálogo com os diretores, com a rede municipal, e faça um diálogo decente.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Ótimo. Vamos seguir. Todo mundo tem que ganhar.

Tem a palavra o Sr. Lucas Wrigg.

- Manifestação do público.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Próximo inscrito, por favor.

O SR. LUCAS WRIGG - Bom dia a todos, à Mesa.

Eu me chamo Lucas, sou presidente do Conseg - Vila Pereira Barreto, em Pirituba.

Uma das diversas denúncias que nós temos lá é com relação às casas de show , bares, tabacarias, que fazem muito barulho, incomodando os munícipes. E eu pensei num projeto de lei que poderia vir a calhar para os Vereadores: a autorização para a GCM fazer essa fiscalização com o decibelímetro; ir até o local e fazer a fiscalização, já acompanhando os fiscais. E como já temos um déficit muito ruim com o pessoal do Psiu - um por região -, os guardas civis metropolitanos poderiam fazer esse trabalho com a Prefeitura, melhorando muito mais a qualidade de vida da população que sofre com bares e tabacarias ao lado da sua residência.

Também peço à Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, da qual vocês fazem parte, que convoque audiência pública com a MRV; porque a MRV esclarece que tem quatro áreas que vão ser destinadas à Prefeitura e onde elas estão, mas em momento algum fala o que vai ser aplicado. E a população quer falar o que tem que ser aplicado, porque conhece o bairro e sabe quais são as necessidades.

Nós precisamos ser ouvidos pela instituição, pela Câmara Municipal e pela Prefeitura, para que seja aplicado o que for melhor para o bairro.

Para finalizar, sobre a Casa de Cultura Pirituba: nós tivemos reunião com Totó Parente. Ainda está meio engasgado. Precisamos que seja agilizado, para que venha realmente a ter cultura em Pirituba. Essa região, a Noroeste, não tem Casa de Cultura, e precisamos trazer esse processo para a nossa região.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Lucas.

A próxima é a Sra. Onélia Martins.

A SRA. ONÉLIA MARTINS - Bom dia, ou boa tarde, não sei mais nem quem horas são. Eu sou moradora do Parque Taipas. Tem pouca gente de lá, é verdade, talvez seja até por isso que não conseguimos mais benefício.

O Parque Taipas é todo asfaltado, mas tem a Rua do Mestre e a Rua Alto da Prata que não são asfaltadas. E eu não sei qual é o problema que existe com aquelas duas ruas, parece discriminação. A Rua Rosângela Rigo está todinha feita, toda bonitinha, e é do nosso lado.

Dizem que existe uma divisão entre Subprefeitura de Pirituba e Subprefeitura de Perus. E como ficam os moradores? Nós temos que pagar por essa divisão, porque voto não tem divisão. Quando votamos, ninguém vai perguntar: “Você mora em Taipas? Você mora em Pirituba?” Não tem essa divisão. E eu acho que os recursos também têm que ser por igual.

Eu moro lá há 21 anos e eu luto para termos uma rua. Quando cheguei lá, eu tinha dois sapatos para os meus filhos: um para ir até o ponto do ônibus e outro para seguir depois; e continua até hoje. A perua escolar não consegue chegar até a nossa rua justamente porque, quando chove, desliza tudo. Eles não vão matar as crianças tentando chegar até a porta.

Outra coisa: tem um movimento de funk na Rua do Mestre com a José Lopes, que é um absurdo. As peruas também não conseguem passar lá, não vão porque a população do funk não deixa eles subirem.

Queríamos uma providência referente a essas duas coisas que eu pedi.

Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Sra. Onélia.

O próximo é o poeta Jonas Cesar Lima.

O SR. JOANAS CESAR LIMA - Parece chover no molhado, mas é preciso falar da cultura, porque uma coisa é falar da cultura e outra é falar o que eu vivo, indo atrás para fazer exposição, para fazer arte, nessas Casas de Cultura. Parece que eu estou pedindo esmola.

Srs. Vereadores, os senhores podem perguntar para os gestores de saúde, tipo o Luís Carneiro, da Casa de Cultura Freguesia, por que é tão difícil um poeta da periferia fazer uma exposição na Cada de Cultura Freguesia? Seria importante.

Isso que está escrito nas minhas costas é uma exposição que eu faço: “SUS: A Mão que Cura”, agora visto pelos caminhos da poesia, que foi uma forma de dizer obrigado ao SUS por ter cuidado de mim.

Eu sofri um AVC em 2018, passei por duas cirurgias na cabeça e sou tratado até hoje pelo SUS. Então, foi uma forma de dizer obrigado ao SUS.

A comenda que eu tenho na mão é a do Bicentenário do Brasil, que eu recebi. No mês passado, estava sendo comentado em Nova Iorque, mediado por uma associação chamada Associação World Art Show, que faz divulgação da cultura brasileira na Europa. Mas, para fazer essa exposição no Brasil, é triste. Em São Paulo, vocês precisam ver. Eu queria pedir a ajuda de vocês.

E vou aproveitar o tempo que ainda tenho aqui para deixar uma divulgação com vocês. Desculpem a loucura, mas é assim mesmo, não tem jeito, arte é feita assim mesmo.

Acabou o tempo? Não tem problema, gente.

Valeu. Obrigado. Parabéns, Srs. Vereadores. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Próximos oradores: João Luis Ortiz, Lucas Lima dos Santos, Felipe Barbosa, Tião Bezerra e a Mirielle Barbosa Mussato.

O João Luis está? (Pausa) O Lucas Lima está?

O SR. LUCAS LIMA DOS SANTOS - Boa tarde a todos.

Eu sou Lucas Lima, estudante da EMEF Philó Gonçalves dos Santos, e Vereador Jovem participante do Parlamento Jovem - Ensino Fundamental/2024. (Palmas) Também sou integrante do projeto Ecoparque Philó.

Para quem não sabe, o Ecoparque Philó é uma área verde localizada ao lado da nossa escola, na qual temos a pretensão de construir um ecoparque escola, para que possamos praticar os nossos projetos e aulas num território arborizado e, ao mesmo tempo, fortalecer a área de lazer próximo à Cohab.

Esse projeto é um sonho de ensino mais significativo, e, ao mesmo tempo, o sonho de uma área de lazer para o nosso bairro, que, como todo mundo sabe, tem bem poucas áreas de lazer.

O contato com a natureza é de extrema importância para a saúde psicológica das crianças e adolescentes, e esse projeto vem ao encontro dessa necessidade, juntando a qualidade de vida, saúde mental e a educação. O Ecoparque Philó é a concentração do bairro integrado à escola, atendendo as nossas necessidades educacionais e de lazer.

Hoje, eu venho pedir apoio a todos os Srs. Vereadores para que o nosso projeto não fique somente no papel, mas que seja amparado e conscientizado pelo Poder Público.

Novamente, peço o apoio dos Vereadores presentes à bancada para que contribuam com a construção do nosso Ecoparque Escola Philó.

Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado.

Esclareço que o ecoparque é uma demanda CPM e está sendo direcionado pela Subprefeitura de Perus-Anhanguera, que bom.

Pois não? Tem a palavra o Sr. Felipe Barbosa.

O SR. FELIPE BARBOSA - Muito bom dia.

O meu nome é Felipe Barbosa. Eu também sou estudante da EMEF Philó, membro do Ecoparque e vim falar sobre alguns problemas que temos no bairro.

Em muitas áreas do bairro não tem lixeira, nem muitas árvores, nem bancos onde as pessoas possam se sentar. São coisas que consideram fúteis, mas que normalmente fazem muita diferença no cotidiano das pessoas que passam por lá.

Também tem o problema do hospital, porque não tem um hospital em Perus. E como é uma área muito próxima de escolas, se acontecer algum acidente, seria muito bom que tivesse um hospital perto para socorrer as crianças mais rápido. Além também das praças, muitas delas danificadas, que é um problema para as crianças, porque elas precisam de espaço decente para brincar e ser criança.

Também temos vários problemas com a segurança do bairro. E eu falo por experiência própria, porque várias vezes chamaram a polícia para socorrer em ocorrências e eles acabaram não aparecendo ou demoraram demais, o que é bem prejudicial para a segurança da população. Tem vários projetos que buscam acabar com esses problemas: Ecoparque e o Cinturão Verde que a USP vem elaborando com a população de Perus.

Muito obrigado pela atenção.

Eu peço ajuda a todos os Vereadores. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Felipe.

A juventude tendo voz também, que bom.

O próximo é o Tião Bezerra; depois, a Mirielle Mussato, a Sueli Machado e a Lívia Freitas.

O SR. TIÃO BEZERRA - Bom dia a todos e todas. Quero cumprimentar a mesa, parabenizar pela audiência pública da Câmara Municipal de São Paulo, cumprimentar, também, a nossa Subprefeita e demais autoridades presentes.

Quero pontuar, porque eu sei que diversas reivindicações já foram convocadas na área da saúde. Mas eu quero reforçar a importância de haver o hospital nessa região que atenda Perus e Anhanguera.

Na área da mobilidade, eu acho que é importante uma reivindicação dessa população de que seja construído um terminal de ônibus do lado da estação de Perus para atender toda a demanda. Mais do que isso: nós temos um problema de fluxo na entrada de Perus, porque o pessoal fica congestionado, todos os dias na hora do pico. Então, é importante a gente pensar em como resolver aquilo.

Nós temos na estrada que liga Perus a Anhanguera um parque importante. Em contrapartida, o pessoal de Perus e do Distrito da Anhanguera, para utilizar aquele parque, não têm acesso sequer a uma calçada. Então, é preciso que a gente pense numa política pública construindo uma ciclovia, ciclofaixa, para que dê acesso a essa população, para utilizar o parque quando assim desejarem.

Também vou fazer uma reivindicação, que é antiga dos companheiros e companheiras e de todos os moradores da Anhanguera, que se faça uma alça ligando o distrito da Anhanguera com o Sol Nascente, porque eu acho que foi importante chegar a fazer no quilômetro 18 para atender o pessoal do SBT, em contrapartida, não o fizeram para atender a nossa população.

Então, muito obrigado. E um forte abraço a cada um de vocês. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado.

Sra. Mirielle Mussato. (Pausa)

A SRA. MIRIELLE MUSSATO - Bom dia a todos. Eu faço parte do Conselho Gestor, tanto da gestão, quanto EMEF.

Vim propor melhorias para a educação, porque precisamos ter mais ATEs, porque os contratos venceram e não foram renovados. Estamos com um quadro de apoio bem pequeno e necessitamos demais; também as AVEs que cuidam das crianças especiais e mais estagiários que ficam com essas crianças na sala de aula;

Sobre a nossa saúde, temos, sim, UPA, mas vive lotada; então, precisamos ter mais. Não dá para ir passando mal e ficar por cinco horas em espera.

Sobre a limpeza urbana, andamos pelas ruas que estão cheias de mato. Temos que andar pelo lado da rua em vez de calçadas.

Seria isso. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado.

A SRA. SUELI MACHADO - Bom dia, meu nome é Sueli, sou mãe munícipe; faço parte da do Conselho Gestor, do Conselho da EMEF também.

Estou aqui por causa da não renovação dos contratos de ATEs, pois estão faltando funcionários nas escolas e não estão chamando novos ATEs. Inclusive, o meu contrato acabou.

As ATEs são insuficientes por conta da demanda crescente das crianças especiais nas escolas, fora os estagiários e o projeto ABAE, pois dão muito apoio, o qual é muito importante para a gestão das escolas.

A educação pública precisa de investimentos reais, e não vilanizar aqueles e aquelas que estão todos os dias no chão da escola, lidando com todas as vulnerabilidades sociais e sobrevivendo a fim delas.

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - A próxima é a Sra. Lívia Freitas, uma jovem estudante.

A SRA. LÍVIA FREITAS - Boa tarde. Meu nome é Lívia. Sou estudante da EMEF e vim falar sobre os hospitais.

Em nossa cidade, eu tenha percebido muitos atrasos no atendimento, porque não têm muitos médicos. Eu fico preocupada porque têm muitas pessoas em situação grave. Eu queria saber se vocês têm algum plano para melhorar isso.

Eu queria dizer, também, sobre as escolas. A gente precisa delas, estudamos nelas para sermos alguém lá na frente, precisamos, sim, dos professores para trabalhar; os diretores, sim, precisam de nós também para ganhar o salário deles, e precisamos urgente de mais trabalhadores em hospitais.

Agradeço minha oportunidade, obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Lívia.

Muitos jovens aqui tendo voz. Isso é importante. A juventude renovando a política também.

Agora, o Vereador Kenji Ito.

Queria perguntar se há outro Vereador querendo se manifestar ou se no final.

O SR. KENJI ITO (PODE) - Muito boa tarde a todos. Queria agradecer a presença de todos, a presença dos Vereadores e Vereadoras e dizer que é muito gratificante quando a gente enxerga uma adolescente lutando e brigando pela comunidade, pela região. Se tiver mais adolescentes assim por uma São Paulo melhor, nós, Vereadores, com certeza ficaremos mais felizes.

Eu escutei muita coisa sobre transporte público, sobre UBS, falta de remédio, escutei da precariedade na área de educação, a falta de habitação na região. Escutei também por mais instalações de UPA, inclusive, estive recentemente, Vereador Fabio Riva, com o Secretário Zamarco. Ele tem um plano de governo com o nosso Prefeito Ricardo Nunes de mais instalações de UPAs na cidade de São Paulo.

Escutei sobre a demanda de hospital veterinário, sobre o Sítio Botuquara. Escutei sobre essa questão dos professores afastados na cidade de São Paulo pela gestão do nosso Prefeito.

Na minha área a questão de segurança, escutei relatos da falta de segurança em alguns pontos críticos, principalmente, em pontos de ônibus. Essa questão de telefones celulares, creio que todo mundo tem telefone celular, e o bandido também gosta de um telefone celular.

Queria dizer que o nosso Prefeito Ricardo Nunes tem investido bastante na área de segurança. Todo mundo conhece o Smart Sampa. A gente vem pedindo no nosso gabinete mais instalações de câmeras de monitoramento pela região, não só pela região de São Paulo, mas também na região de Perus. E o Prefeito nos disse que, até 2028, instalará mais 25 mil câmeras de monitoramento.

Então, é um Prefeito que vem fazendo muito pela questão de segurança, e a gente também anda cobrando. É claro que sabemos que precisa mais investimentos e estamos cobrando.

Para finalizar, concluindo, queria agradecer novamente a presença de todos vocês e dizer que é muito importante nós, Vereadores, estarmos aqui ouvindo as demandas de vocês. Câmara na Rua é Vereador na rua.

Muito obrigado por todos estarem aqui. Eu agradeço. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Agora, vamos chamar a última rodada de munícipes para falar. A Sra. Yasmin Vasconcelos, Adriana Silva Dias, o Maurício Alves, a Débora Silva dos Santos e o Wladimir de Almeida Júnior, que puderem comparecer. Com a palavra, a jovem Yasmin.

A SRA. YASMIN VASCONCELOS OLIVEIRA - Boa tarde a todos. Meu nome é Yasmin. Eu estudo na EMEF e eu vim falar sobre a falta de lazer.

Nós sabemos que os adolescentes precisam de espaço adequado de lazer, esporte e cultura para a convivência, mas infelizmente o que vemos em muitos bairros é a ausência de praças bem cuidadas, quadras ou espaços onde eles possam estar de forma segura e saudável. Quando os adolescentes e as crianças saem, encontramos muitas pessoas usando drogas, fazendo coisas erradas e isso é muita má educação para nós. Então, precisamos de um lugar melhor, um espaço bom para a gente.

A falta de área de lazer não é só questão de diversão, é também uma questão de saúde pública e prevenção. Sem alternativas positivas, muitos jovens acabam se envolvendo com o que não é bom. Criar e manter espaço de lazer é investir na juventude, na segurança, no futuro e na nossa cidade.

Por isso peço que essa questão seja olhada com mais atenção, que a Câmara se comprometa a cobrar melhorias nos espaços existentes e viabilizar novos projetos que realmente contemplem os adolescentes. Eles precisam ser lembrados nas políticas públicas.

Peço que vocês, por favor, arrumem um jeito. Estou sendo bem-educada, para conseguirmos um lugar melhor para a gente conviver, brincar, quadra para vivermos o nosso esporte.

Muito obrigada. É só isso. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Parabéns. Obrigado, Yasmin. A próxima é a Adriana Silva.

A SRA. ADRIANA SILVA DIAS - Boa tarde a todos. Eu me chamo Adriana, sou moradora de Perus e hoje vim relatar algumas situações que vêm acontecendo na escola EMEF Recanto dos Humildes.

A nova gestão da escola vem usando as novas leis para omitir erros graves e ausentar comunicação com os pais e responsáveis. Muitas crianças vêm sendo agredidas dentro da escola por outros colegas e nós, pais, não somos convocados, nem sequer uma ligação, para informar o ocorrido, nós recebemos.

A minha filha foi uma das vítimas e eu vim aqui hoje representar mais de 100 pais, que assinaram abaixo-assinado e discordam com a nova gestão da escola. A escola não tem segurança, nem funcionários suficientes para monitorar os nossos filhos. Em março, eu fui à escola entender o ocorrido e as câmeras da escola só monitoravam o estacionamento dos professores e a Secretaria. O principal, que seriam os nossos filhos, não têm vigilância, são agressões até dentro da sala de aula e os professores não podem fazer nada, apesar de mandar para a Secretaria e registrar no sistema SGP, sistema ao qual nós, pais, não temos acesso.

Temos também um grande problema com drogas na escola e a Diretora Francis diz ser fake news , mas nós, pais, vemos a realidade e ela é totalmente outra. Sei que esse problema vem sendo geral nas escolas públicas, mas não podemos normalizar isso. A Diretora Francis e as suas assistentes, Simone e Silvana, são incapazes de dirigir uma escola que suporta 1.117 alunos. Esses alunos são do Fund 1 e Fund 2. Tentamos resolver com a DRE, com o Conselho Tutelar de Perus, mas não fomos ouvidos.

Hoje, eu trouxe o abaixo-assinado e eu gostaria muito de entregar ao Fabio Riva, porque nós estamos cansados de ir buscar nossos filhos na escola, eles estarem roxos, arranhados, agredidos. Está tendo ameaça com faca na escola. Nós temos provas disso e nada é feito. A verdade é essa.

Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Adriana. Pode entregar o abaixo-assinado. Este é um evento da Câmara Municipal de São Paulo, que encaminhará para a Secretaria de Educação, para as providências necessárias.

- Manifestação fora do microfone.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Ok , obrigado.

Com a palavra Maurício Alves Mesquita. (Pausa) Debora Silva dos Santos. (Pausa) O próximo é o Wladimir de Almeida Júnior.

O SR. WLADIMIR DE ALMEIDA JÚNIOR - Boa tarde a todos. Boa tarde aos Vereadores aqui presentes, aos que estiveram presentes, eu agradeço em nome do Vereador Fabio Riva a todos vocês.

Gostaria de já fazer um pedido, de antemão, que esse evento se torne prática normalizada por vocês. Acho que a população merece isso e eu gostaria que todos estivessem aqui presentes para que as reivindicações públicas fossem feitas e dirigidas a todos.

Eu sou Wladimir. Fui presidente do Alpes do Jaraguá, uma das áreas do movimento da 8ª área. Fui presidente da Comissão de Combate à Corrupção e Improbidade Administrativa, na OAB Nossa Senhora do Ó. E tenho aqui uma reivindicação. Desde 1991, já compramos a nossa gleba e, até então, fizemos todo o processo de aprovação. Inicialmente, a Prefeitura não sabia nem como aprovar, à época, um loteamento. A gente conseguiu fazer com que isso acontecesse aos poucos e hoje já temos as escrituras individualizadas do loteamento, graças ao trabalho e a luta de todos.

Gostaria de falar sobre a questão imobiliária, que vai além do que a escritura dos terrenos. Um lote, uma casa valendo 1 milhão, por exemplo, sem a escritura completa, ela vai valer 400 mil no mercado. Então, a gente gostaria que essa pauta da regularização fosse tratada com mais afinco, Vereador, que os processos de anistia, que estão sendo julgados na Câmara, fossem tratados com o esmero necessário. Eu gostaria de um empenho de todos vocês.

Só isso, por enquanto. Agradeço. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Wladimir. Só lembrando que a Lei de Regularização Fundiária 17.734 é de autoria deste Vereador, com autoria de vários Vereadores que estavam na Legislatura passada, que propicia a desburocratização dos processos de regularização fundiária.

Os próximos inscritos, Srs. Victor Sandro, Lourdes Batista, Cícero Henrique e Jacia Moura. Quem estiver aí já dá um grito, por favor. Quem é que vai falar?

- Manifestação fora do microfone.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Victor.

O SR. VICTOR SANDRO LEITE BARBOSA - Boa tarde, população. Boa tarde, funcionários, que é isso que vocês são. Certo?

Eu queria chamar atenção, por favor, para o bairro Sol Nascente, primeiramente. O bairro Sol Nascente, há vários anos, elege o Sr. Marcos Zerbini e o Sr. Fabio Riva. A gente não tem uma UBS adequada com raio-x, com ginecologista. O Posto de Saúde Sol Nascente, quando se precisa passar, demora quatro horas para ser atendido. A minha esposa com a minha filha nos braços demorou quatro horas. Ela deveria ser preferencial. Isso é uma vergonha na nossa região.

O senhor também deveria se atentar e criar mais espaços de saúde na nossa região e não só ficar puxando o voto de moradia. Eu acho importante a moradia, mas como é que faz moradia, se não tem condição no bairro Sol Nascente.

Eu tenho um filho atípico, que faz tratamento no CER Perus, e a gente tem que ir para Perus com o avô dele de carro, porque se não for assim, eu tenho que pegar um ônibus, descer para a Anhanguera, fazer uma interligação com o 8055 e demorar uma hora. O meu filho entra às 8h na terapia, tenho que sair às 6h de casa, e é muito difícil levar uma criança autista num transporte público tão cedo.

Então, assim, a gente não tem creche no Sol Nascente, uma senhora aqui falou que tinha a concessão de um posto, de uma UBS, não sei. Não tem, não tem. Toda a demanda de saúde do Sol Nascente é jogada para outros bairros.

Eu estou levantando uma proposta e eu quero que o senhor se comprometa a analisar e levá-la para o bairro Sol Nascente, de criar uma linha de micro-ônibus que vá do Sol Nascente para Perus. Isso demoraria 15 minutos o trajeto. Linha de micro-ônibus do Sol Nascente para Perus, porque a gente pertence a Perus, mas está isolado. A gente não tem sistema de saúde lá, mas em Perus tem. A gente não tem nenhum caixa 24 horas, não tem onde tirar dinheiro no Sol Nascente.

É isso. Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Victor. Feitas as anotações.

A Lourdes está aí? Lourdes, Cícero Henrique, Jacia Moura e depois Paulo Coelho.

O SR. CÍCERO HENRIQUE DO VALE - Boa tarde, senhoras e senhores. Boa tarde à Mesa, aos Vereadores e Vereadoras.

Pessoal, quero só reforçar porque eu vi que muita gente falou e está preocupado com a questão do hospital em Perus, com a questão dos equipamentos públicos. Precisam ser criados equipamentos públicos em Perus. Está sendo feito alguma coisa de tapa buraco, a gente vê algumas pessoas mexendo lá na rua tapando buraco, vê as pessoas recapeando ruas, mas as ruas principais, e o restante? Lá não tem gente que mora? Só mora gente na rua principal?

Então, eu acho que tem que ter uma atenção referente a isso. Sobre o hospital, nós já estamos brigando na média de uns 15 anos, já brigando por esse hospital. E ele não sai do papel. São discutidas coisas fictícias dentro de Perus, parece que as pessoas, elas se contentam com pouca coisa. Nós somos gente, precisamos ter direito, temos voz e é só nessa hora que a gente tem como cobrar do pessoal.

Quem foi eleito, quem recebeu o voto do nosso povo? Então, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, por favor, cuidem do nosso povo. Vocês foram eleitos para isso. Nós não estamos aqui pedindo muito, não, nós só estamos querendo o básico.

Nós tivemos muitas discussões referente a novamente organizar o Parque Anhanguera. Ninguém mexe, está parado o Parque Anhanguera. Até hoje, nós discutimos referente a esse terminal de ônibus, que até hoje está parado. Entra Governo, sai Governo, nada é resolvido, precisa andar. Não adianta fazer Câmara no bairro, Câmara na Rua e não resolver os problemas, nós precisamos de gente que resolva. Está na hora, está na hora! Vamos lá, nos ajude, Fabio Riva, você aí, que está na frente, nos ajude! (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Cícero. Tem a palavra Sra. Jacia Moura, conselheira do CAPS II - Perus.

A SRA. JACIA MOURA - Boa tarde a todos. Eu sou mãe de um autista com 11 anos. Desde 2016, eu estou no CAPS com meu filho, e peço socorro, como conselheira e mãe de autista. Eu quero melhorias para o CAPS de Perus, porque está difícil, a casa está pequena, paredes descascadas; brinquedos velhos, quebrados; a farmácia não tem almoxarifado, inclusive, as caixas de medicações dividem espaço com funcionários, isso é um absurdo, a farmácia do CAPS infantil é um cubículo.

Outra coisa, não tem acessibilidade alguma, são mais de 17 degraus para uma mãe subir com a criança ao atendimento. Se chove, molha; faz sol, queima a nossa cabeça. É isso que passamos no CAPS de Perus. As cadeiras enferrujadas; quando chove, uma cachoeira vem do alto do fundo da casa, entra pela tubulação do consultório do Dr. Nicolas, um excelente profissional. A gerente do CAPS, uma pessoa humana, que vê as nossas necessidades, e estou aqui para brigar e pedir ajuda a todos vocês: por favor!

Quero fazer um agradecimento a todos os envolvidos com o Câmara na Rua. E inclusive agradeço ao Vereador Fabio Riva, que está à frente, que não se esconde quando nós precisamos, é um Vereador que não faz curva quando fala, eu respeito e admiro o seu trabalho. Também quero agradecer ao Coordenador da TST, Praxedes, que nos ajuda a nunca desistir dos nossos sonhos com a moradia.

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Jacia. Tem a palavra o Sr. Paulo Coelho da Imprensa Jovem.

O SR. PAULO COELHO DE SOUZA - Boa tarde a todos. Eu me chamo Paulo Coelho de Souza, estudo na EMEF Gal. Henrique Geisel, uma escola em Pirituba, e faço parte do projeto Imprensa Jovem. Vim aqui reiterar o pedido de muitos sobre a revogação da privatização da gestão das escolas. Os diretores estão lá porque são concursados, estão lá pelos próprios méritos. Então, peço aqui a revogação, e não suspensão, a revogação dessa medida que eu acho desumana, porque são pessoas que trabalham muito. Que nós não venhamos a só pensar no Ideb, porque é um pouco contraditório, já que o Ideb está baixo e não tem nenhuma pessoa para dar suporte às pessoas PCDs, às pessoas atípicas, também não tem nenhum investimento para os funcionários públicos. Então, nós, do Henrique Geisel, e de todas as escolas municipais de São Paulo, pedimos gentilmente que venha a ser revogada essa decisão da privatização da gestão das escolas.

Muito obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Paulo. Tem a palavra a Sra. Mara Luiza dos Santos. Depois a Viviane Silva, o Jhonata Souza e Rebecca Munis. Assim, encerraremos os inscritos.

Tem a palavra Mara Luiza dos Santos.

A SRA. MARA LUIZA DOS SANTOS - Boa tarde a todos, aos companheiros, vizinhos. Eles me pediram, eu vim agradecer, enquanto eu não fizesse isso, eu não seria gente. Eu tenho 32 anos no Recanto, eu vi o Recanto crescer, hoje eu estou vendo e sei o que ele é. A gente não tinha atendimento de saúde, nunca achavam um terreno, só vinham mentir. Eu sei o passei, e só sabiam mentir, promessa de vela é borra. Hoje, estão construindo a UBS do Recanto. Agradeço muito a você, Luciana. Como Subprefeita, atendeu o nosso pedido. Eu fiz uma comissão e fui à subprefeitura, e você atendeu a gente rapidinho. O nosso terreno do posto, está lá, está construindo. Agradeço, o pessoal do Recanto te deve muito.

Também quero falar da pessoa, do Fabio Riva, esse Vereador, ele não mede esforço, essa é a cara dele! (Palmas) Ele vai buscar, e eu chorei pela UPA que está sendo construída, porque nunca aconteceu isso. No Recanto, nós só tínhamos promessa, mas promessa de vela é borra. Hoje, o Recanto está sendo representado em seu nome, Fabio Riva. Aonde eu chego, Fabio Riva, o seu nome é respeitado, porque você é um Vereador que não mede palavra, você faz.

Aqui tem uma frase do Recanto para você: um abraço meu, um abraço do povo do Recanto, por aquela UBS que está sendo construída. Antigamente, ninguém tinha um terreno, mentia, chegava e pedia UBS, e digo o que aconteceu comigo, falavam: Mara, se acontecer isso, nós vamos dar um jeito. Onde está o jeito que nunca saiu? E por que você foi e buscou o recurso? Eu dou parabéns também ao Ricardo Nunes, como Prefeito desta cidade! (Palmas) Nós precisamos dele, nós precisamos dele no Governo. Aqui também, Luciana, um abraço para você, por ter conseguido aquilo. O Recanto precisa, o Recanto responde a você, Luciana: obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Valeu Mara, obrigado, levarei o seu abraço ao Prefeito Ricardo Nunes.

Tem a palavra Viviane Silva. Depois, Jhonata e Rebeca e encerraremos.

A SRA. VIVIANE SILVA - Boa tarde. Eu sou a Viviane, moradora de Perus há 40 anos, tenho várias coisas para falar, tenho duas pautas.

Primeira, queria parabenizar a população, porque sem um movimento popular, sem ajuda popular, não temos política pública de qualidade, porque só quem está no bairro sabe o que a gente precisa.

Eu queria falar sobre essa farra da concessão das funerárias, porque, hoje, ninguém citou. Graças a Deus que não morre gente da família todo dia, porque, se não, a gente já não tem o que comer, ia ter menos ainda. Essa história que o Prefeito fala que com a concessão baixou o valor do funeral, é tudo mentira. Não abaixou, aumentou. A gente que mora do lado do cemitério, se a gente for lá todo dia, a gente vê problema com funeral. A semana passada, aconteceu uma situação de um corpo chegar com terra dentro do caixão e ninguém sabia explicar o que aconteceu. E a Empresa Maia só apareceu depois que foi chamada a mídia, a reportagem. Então, quando a gente está de luto, no momento que a gente está fragilizado, essas empresas só prestam para tirar dinheiro de quem não tem. Então, é muito bom a gente prestar atenção no que acontece, porque, infelizmente, uma hora bate na nossa porta.

A minha segunda reivindicação é que estou conselheira tutelar. Todos os dias eu recebo no Conselho Tutelar mães que dizem não ter vaga na escola, crianças estão estudando há mais de três quilômetros de casa, porque não tem vaga, muitas crianças do Recanto dos Humildes estudando fora, porque não tem vaga. Teve uma mãe que citou o Conselho Tutelar, e eu gostaria de chamar a atenção porque o Conselho não está dando conta do tanto de criança que tem em Perus sem vaga na escola, com problema na escola, com problema pedagógico, que estoura no Conselho Tutelar. Eu acredito que a nossa última escola municipal foi inaugurada no bairro em 2008, e a gente está recebendo agora, eu acho, 5 mil famílias. Qual política pública está chegando para essas pessoas? Escola, UBS? Não têm. Então, é bom trazer moradia? É ótimo a moradia, mas a gente precisa de política pública que atenda as pessoas que já estão no bairro. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Viviane. Tem a palavra Jhonata Souza.

O SR. JHONATA SOUZA SILVA - Boa tarde a todos. Gostaria que tivesse mais gente aqui, mas, infelizmente, a maioria foi embora. Gostaria que os Vereadores prestassem bastante atenção, eu tenho muita coisa para falar, e pretendo falar tudo no meu tempo.

De novo, o meu nome é Jhonata, sou funcionário da ETEC de Perus, trabalho na administração. Sou fundador do Coletivo Perus Tem Rock, que começou este ano, vamos tentar fazer alguns eventos para a população. Sou músico também e conselheiro suplente do CTM, porém já participei de algumas votações, principalmente duas, uma que teve quinta-feira, com relação a algumas praças, e a do Parque Ecológico. Para a população saber, são 3,5 milhões para o Parque Ecológico; espero que seja usado da melhor forma.

Vou pedir licença para as mulheres presentes, porque ninguém falou disso ainda. Eu sou o último, provavelmente, então gostaria de falar com os Vereadores sobre uma possível delegacia da mulher aqui no bairro, porque o mais próximo que a gente tem é em Pirituba. E eu já presenciei e já fiz parte de um auxílio a uma mulher chamada Carina, que estava sendo agredida no meio da rua pelo marido; acabei espantando o cara e dando um auxílio para a Carina. Esse foi o que eu passei, mas todo dia as mulheres ainda passam por muita violência.

Sobre a cultura, eu tenho quatro indicações: seria a Fábrica de Cultura, que poderia ser feita aqui no bairro, ou equipar as praças que a gente já tem para os coletivos do bairro fazerem com mais facilidade, porque o que a gente já faz é com muita dificuldade. E unir as atrações e os músicos do bairro para os eventos aqui. Por exemplo, teve a Praça da Cultura aqui e não teve nenhuma atração do bairro nas Praças de Cultura, então é uma beleza, não é?

Falar sobre o CAPS AD que a gente precisa, CAPS Álcool e Drogas. A gente não tem no bairro, o mais próximo é Pirituba, é difícil de chegar.

Verticalização do bairro é um problema mesmo e eu trouxe três opções: mudar a mão da Rua da Igreja ia dar uma facilidade ali; alargar o Viaduto, mais difícil, mas ainda assim é uma opção; e criar uma alça de acesso no final da Mogeiro para a Bandeirantes, para quem quiser ir para Cajamar. Em vez de pegar toda a Peccicacco, vai para Cajamar pela Mogeiro.

E a UBS de Atenção à Família no Jardim Adelfiore, porque a única UBS que a gente tem para ser atendido é na Praça do Samba.

Sim, eu já sei do tempo, mas eu sou o último. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Por favor, para concluir.

O SR. JHONATA SOUZA SILVA - E agora, só para terminar, vou fazer dois convites. O CEU Perus vai ter a Festa da Cultura Popular no dia 7, e estão todos convidados a participar. E no dia 28 a ETEC também vai ter uma festa junina que a gente está organizando. Estão todos convidados a participar, dia 7 no CEU, dia 28 na ETEC de Perus. Muito obrigado a todos. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Jhonata.

Última inscrita, Sra. Rebeca. Por favor.

A SRA. REBECA MUNIS DA SILVA - Quero dar boa tarde a todos os moradores de Perus. Sou Rebeca Munis, faço parte da coordenação do Instituto Dorcas, no CDHU. Moro aqui há 43 anos e vejo toda a evolução e as dores do bairro. Hoje eu quero agradecer a oportunidade de estar aqui e poder falar sobre um dos nossos eixos, que escolhemos atuar no bairro.

O Instituto Dorcas está inscrito no CMDCA, nós estamos participando do primeiro edital do Funcad de 2025 para que possamos conquistar o CAC, porque é muito difícil manter uma OSC, não é fácil. Mas nós estamos buscando essa condição junto à população e às pessoas que estão atuando na política hoje.

Vemos essa demanda em que os nossos adolescentes estão com evasão na escola. Eu não ouvi ninguém falar sobre isso aqui, mas a grande verdade é que tudo começa na estrutura da educação. E as famílias estão com grandes demandas. E o que eu estou falando aqui vem ao encontro, inclusive, com a fala do Toninho, porque ele estava falando sobre o déficit e é exatamente sobre isso. Então, o que nós queremos hoje é apoio para atuar na evasão da escola. Nós queremos eliminar ou erradicar, se assim possível for, a evasão da escola no nosso bairro, para que as nossas crianças e os nossos adolescentes possam realmente ter uma estrutura de educação.

E peço aos nossos Vereadores que se atentem às demandas que os professores estão solicitando, porque, quando os professores entram em greve, isso faz com que os nossos adolescentes queiram gerar a evasão. Ficam 15 dias fora da escola, “para que eu vou voltar?”. Muitos não voltam. Então, os professores e diretores precisam ser assistidos para que as nossas crianças e os nossos adolescentes também venham a ter escolas que os abracem.

Outra coisa que eu gostaria é uma lei, que não existe. Não tem condição de a escola impor religião nem matrizes, nem instituição religiosa. Nós somos laicos, então eu gostaria que vocês fiscalizassem isso dentro da escola, porque nós tivemos algumas denúncias de alunos que tiveram que assistir algumas condições de matrizes, então eu gostaria que vocês observassem isso.

E a minha fala mesmo é para que vocês possam nos ajudar com o que o Vereador Toninho trouxe, que nós, com a OSC, consigamos atuar em todo o bairro.

Essa é a minha fala. Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Fabio Riva - MDB) - Muito obrigado.

Agora vou passar para os Vereadores e Vereadoras presentes.

Quero agradecer, foram 60 inscritos, de forma muito respeitosa se colocaram na tribuna.

A primeira a falar é a Vereadora Janaina. Repito: os Vereadores não têm um tempo regimental, mas peço brevidade para que todos tenham a mesma oportunidade. Obrigado.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Muito obrigada, Presidente Fabio Riva. Cumprimento V.Exa., todos os Colegas presentes, todos os munícipes que se manifestaram, os subprefeitos, funcionários que participaram da organização.

Foi uma felicidade muito grande constatar crianças, adolescentes, pré-adolescentes fazendo uso da palavra. Nas outras Câmara na Rua não houve esse fato, esse fenômeno e eu fico muito feliz como professora. Parabenizo esses jovens.

Eu anotei todos os pleitos. Alguns eu já fui distribuindo para minha equipe, para tomarem providências. Vou juntar com meus colegas, pedir uma agenda com o Governador do Estado para falarmos sobre o metrô, porque entendo não só que é justo, mas também que é possível e necessário.

Eu anotei a fala também de um pai que falou em nome dos professores, da dificuldade de ter as crianças com necessidades muito diferenciadas, muito especiais nas mesmas salas. Eu sei que é difícil falar sobre isso, às vezes eu sou muito atacada, mas existem casos e casos. A inclusão é importante, é possível. Sabemos que há alunos neurodivergentes que têm de ser realmente unidos na sala, eles aprendem e ensinam. Mas há casos de necessidades muito diferenciadas e precisa ter coragem de dizer que esses casos precisam ter salas separadas, então eu estou tratando isso na Câmara. Estou na contramão. Já falava sobre isso na Assembleia. Sintam-se representados nessa pauta.

Pedi para minha assessoria presente pegar os telefones de todo mundo que falou das questões de linhas de ônibus. Já entrei em contato com o pessoal da SPTrans aqui, enquanto vocês falavam. Temos maior dificuldade com relação aos micro-ônibus, porque são questões mais localizadas. Mas nós vamos acionar as empresas para tentar fazer essa gestão, porque não tem cabimento as pessoas não conseguirem se locomover.

Anotei o senhor que falou da dificuldade de sair do Sol Nascente para ir para a UBS no Perus. Quero trabalhar em conjunto com meus Colegas para solucionar isso.

A mãe que veio falar da dificuldade de as crianças irem e voltarem da escola. Na Assembleia, quando eu era Deputada Estadual, apresentei um projeto para garantir esse transporte. Eu ainda não municipalizei esse projeto porque, em todos os lugares que eu fui, não tinha encontrado essa queixa, com exceção das comunidades indígenas de Parelheiros. Mas aqui houve essa queixa, então vamos tentar solucionar. Se não solucionarmos administrativamente, vou municipalizar esse projeto, porque criança tem que estar na escola e não pode se cansar para chegar na escola. Isso não tem cabimento.

Anotei também a queixa da senhora que falou do problema funerário, que é uma das minhas pautas. Num momento de dor, nós não podemos ficar desassistidos. Eu vou entrar em contato com a empresa.

Eu anotei a questão da URSI também, porque eu sempre tive como pauta criança e adolescente, mas a Capital é a cidade que mais envelhece e nós precisamos olhar para o público idoso, então vou fazer os ofícios necessários.

É importante deixar claro, ser honesta e dizer que o Vereador é um grande pedinte. A gente pede, a gente corre atrás. Nós não temos a caneta para fazer a coisa acontecer, mas nós somos aqueles que falam por vocês.

Estou assumindo o compromisso também de correr atrás da Casa de Cultura.

O meu Líder da Bancada do PP é o Dr. Murillo Lima, que cuida da pauta animal, vou infernizar a vida dele para lutar por esse hospital veterinário. Tudo o que foi dito aqui está anotado.

Sozinha não consigo nada, mas vou fazer rede com os meus Colegas. Vou correr atrás dos secretários. Deus acima de tudo vai nos ajudar, se não a solucionar tudo, mas melhorar no que for possível.

Muito obrigada por esta experiência. Saio daqui melhor do que quando cheguei.

Abraço muito grande em cada um de vocês.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB) - Obrigado, Vereadora Janaina Paschoal. Agora, o Vereador Silvão Leite.

O SR. SILVÃO LEITE (UNIÃO) - Bom, boa tarde a todos. Presidente Fabio Riva, quero parabenizá-lo pela condução dos trabalhos. Meus amigos, minhas amigas Vereadores, é sempre bom estar com vocês.

Acho que o grande aprendizado que a gente tira é esta oportunidade do nosso Presidente Ricardo Teixeira, quando criou o Programa Câmara na Rua, oferecendo para a comunidade. Trata-se de maior proximidade, oportunidade de uma forma democrática de vocês terem contato direto com os Vereadores.

Parabéns para vocês. Muito obrigado pela presença.

Tenho certeza que todas as reivindicações apresentadas serão analisadas por nós na Câmara e, com certeza, nós daremos os encaminhamentos.

Como disse a Vereadora Janaina Paschoal, a gente não consegue fazer tudo, mas tenham a certeza de que aqui há Vereadores que realmente trabalham em prol da comunidade. Levaremos as reivindicações apresentadas a quem de direito.

Muito obrigado a todos. Obrigado pela recepção. Parabéns para vocês. Um abraço.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Vereador Silvão Leite. Agora, a Vereadora Marina Bragante.

A SRA. MARINA BRAGANTE (REDE) - Bom dia e boa tarde ao mesmo tempo.

Eu vou fazer minha audiodescrição também. Sou uma mulher bem alta, de 1,83m, estou com uma blusa meio verde, meio marrom, calça jeans, tenho cabelos grisalhos e cacheados, estou com brincos vermelhos e um batom vermelho que me acompanha com muita frequência.

Agradeço ao Presidente da Câmara, o Vereador Ricardo Teixeira, pela experiência que tem proporcionado para nós. É muito rico poder escutar as demandas da cidade inteira com outros Colegas. Muito obrigada.

Vou parabenizar também o Vereador Fabio Riva pela forma como conduziu os trabalhos no dia de hoje, garantindo que muita gente pudesse falar. Ainda que a gente estendesse o tempo, é importante, Vereador Fabio Riva. Obrigada. Parabéns.

Eu sou Marina Bragante, estou no meu primeiro mandato, meu Partido é a Rede Sustentabilidade.

Eu ouvi atenta a fala de vocês, agora vou contar rapidinho quem sou eu. O meu mandato tem três pautas prioritárias. A primeira é fazer São Paulo mais verde e sustentável. Este espaço da cidade é muito importante para isso, porque ainda há muita área preservada, há muitas nascentes. Precisamos garantir que continuem cuidando delas para o bem-estar, não só da população que reside aqui, mas para a cidade inteira.

A minha segunda pauta são as crianças. Fazer com que São Paulo seja uma boa cidade para as crianças, porque quando a cidade é boa para as crianças, ela é boa para todo mundo. Há também um olhar específico para as mães e para quem cuida das crianças.

A terceira é fazer o mandato do diálogo, o mandato que invista na participação social, como o que estamos fazendo hoje, mas que também garanta que eu converse com os meus Colegas e com o Executivo sem preconceito. Se não entender que a pessoa pensa diferente de mim, eu não posso estar com ela em temas específicos. Esse é um exercício para gente de fora e de dentro da política, principalmente no momento tão duro da política que passa o nosso país.

Hoje, pela manhã, eu estive numa visita para conhecer o Parque Linear Rio Bravo. Creio que essa é uma demanda importante para cuidarmos das nossas águas na cidade em tempo de emergência climática. Agradeço o convite.

Por último, me somo àqueles que falaram e reconheceram o envolvimento da juventude. É importante escutar a juventude, mas não é tarefa fácil.

Eu queria parabenizar quem trouxe demandas, quem quis vir e quem se esforçou para vir ao microfone, porque não é fácil falar na frente de muita gente.

É muito bonito ver a galera comparecendo, trazendo suas pautas que, no meu entendimento, são fundamentais, porque elas dizem sobre o presente e sobre o futuro também.

Para quem quiser entrar em contato comigo, meu mandato está à disposição. Eu fico no terceiro andar, na sala 319, ou pode me achar no Instagram, que é @MarinaBragante.

Parabéns para quem ficou, para quem veio e para nós que também ficamos atentos ouvindo a população.

Obrigada, gente. Bom final de semana.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Obrigado, Vereadora Marina Bragante. Agora, a Vereadora Ely Teruel, filha do Morro Doce.

A SRA. ELY TERUEL (MDB) - Gostei de ouvir “filha do Morro Doce”.

Boa tarde a todos. É com muita alegria que estamos presentes na vida da população de Perus, Morro Doce, Taipas, Santa Fé. A gente vem aqui, realmente, num momento importante dentro do nosso mandato.

Hoje eu estou aprendendo muito dentro da Câmara Municipal, principalmente com nosso Líder, e saber que essa região é muito bem atendida por ele, a gente fica muito feliz. Tenho familiares que ainda moram aqui. Em 2009, foi construído um sonho para a minha mãe. Deixa eu ver, acho que foi em 1997 ou 1995, quando eu conheci o Fabio Teruel, morava ainda na antiga Rua Natal, perto do CEU Morro Doce.

A gente fica muito feliz em saber como a cidade e o bairro caminharam. Ali nós amassamos muito barro, muito barro mesmo, e a gente sabe o quanto a população nordestina também tem vindo de várias cidades, mais as pessoas que vêm de outros estados e chegam em São Paulo buscando o sonho não só da moradia, mas também de uma cidade limpa, de uma qualidade de vida melhor.

Esta região tem tudo isso, mesmo crescendo da forma que está. É muito importante termos um Prefeito que olha pela região. Então, eu estou muito feliz.

- Manifestação fora do microfone.

A SRA. ELY TERUEL (MDB) - Ricardo Nunes, exatamente, nosso querido Prefeito. Todas as solicitações que tenho reivindicado, pelas quais tenho corrido atrás e trago para esta região, tenho sido muito bem atendida.

Venho do rádio, fazendo aquilo que o próprio político faz, junto com meu esposo Fabio Teruel, que hoje também como Deputado Federal. Um dos motivos de eu estar na política é para ajudar muito a cidade, o estado, enfim, o país, nós temos construído muito.

Quero ressaltar que tudo isso, como estar na política hoje, foi a partir do momento em que o meu pai, ainda morando na Rua Natal, em 2009, precisou realmente ser socorrido com um aneurisma cerebral. Ele só teve a oportunidade de ir para Perus para ser acolhido naquele momento.

Tive que sair do Butantã, correr para cá para conseguir salvar o meu pai. Mas, infelizmente, no Dia dos Pais, quando ele sofreu todo esse processo da saúde daquele momento em diante, depois de 15 dias, o meu pai veio a falecer, buscando saúde, buscando atendimento na cidade.

Nunca mais esqueço disso, porque foi naquele momento que falei que precisava mudar a vida de pessoas, eu preciso mudar a vida de muitas pessoas que estão sofrendo.

Hoje, tenho orgulho de dizer que o meu gabinete está aberto para todos vocês. Como Presidente da Comissão de Saúde, na Câmara Municipal, estou lutando por todas as reivindicações que vocês estão apresentando hoje, como melhor UBS, melhor UPA, melhor atendimento, melhor profissional.

Em 2024 ou 2023, não recordo a data, mandei uma emenda para reforma de todo o SAMU de Perus. Enfim, a gente vem caminhando de pouquinho, mas a gente sabe que a saúde tem muito a melhorar.

Como Presidente da Comissão de Saúde, inclusive, faço um convite que estarei presidindo, nesta semana, a reunião da Comissão, também na audiência pública dos motoqueiros, e me coloco à disposição. Anotei todas as reivindicações sem exceção. E se perdi alguma, a minha equipe também está presente prestando esse carinho a vocês.

Quero me solidarizar com cada um, com cada situação, mas não posso deixar de me solidarizar com a Sirlene, da Índia Mariano, que citou a família do Jeferson, vítima de enchente na região. Presto minha solidariedade não só para eles, mas também para com as pessoas que correm em busca de uma saúde, uma qualidade melhor de vida.

Muito obrigada. Desculpe a extensão na minha fala.

Mas agradeço também à Subprefeita Luciana que tem me ajudado nas demandas que tenho mandado para a região.

Temos também a Sabesp, a cultura, recapeamento, segurança agora com as emergências que a gente tem colocado no Smart Sampa, que é um projeto maravilhoso junto à Prefeitura. Eu faço questão de falar de segurança da mulher e do idoso. Sou membro da Comissão do Idoso, estou na luta por eles.

Muito obrigada e que Deus os abençoe.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) - Muito obrigado, Vereadora Ely Teruel. Quero chamar, para o seu pronunciamento, a nossa Subprefeita Luciana Torralles. Foi muito citada a importância do trabalho de uma mulher, mãe, guerreira, que está à frente da Subprefeitura por oito anos, em Perus.

A SRA. LUCIANA TORRALLES FERREIRA - Eu não vou me estender. Já está tarde, mas quero agradecer a todos os Vereadores que participaram. É importante esse diálogo, ouvindo a população. Eu sigo isso, muito a exemplo do nosso Prefeito Ricardo Nunes, que está na rua. Está com o povo, ouvindo, escutando e trabalhando para melhorar a nossa qualidade de vida.

A gente sabe que tem muito a fazer no bairro. Eu estou aqui há oito anos, que completo no dia 27 de junho. Então, eu sei que a Vereadora Ely Teruel mandou a emenda em 2023, que fez a visita aqui e mandou arrumar a árvore. Eu sei de todos os recursos do Vereador Fabio Riva, que está presente; do Sr. Milton Leite e do Vereador Silvão Leite; do serviço da Marina. Então, a gente sabe que tem um histórico de trabalho.

Não vou me estender, mas a gente sabe que a primeira demanda - se não tivesse o trabalho do Prefeito Ricardo Nunes na prevenção às enchentes do bairro - seria a obra do Ribeirão Perus, mas neste ano não foi. É a primeira vez que tem este evento, mas a gente já fez algumas audiências e sempre foram as enchentes. Isso está acabando, porque nós já entregamos dois reservatórios. Neste ano se entrega o terceiro reservatório e no ano que vem se finaliza a obra de prevenção e combate às enchentes do bairro. Então, nós não vamos ter mais enchente na região central. Os nossos transportes públicos não vão mais parar.

Em conjunto, a gente sabe, também, da parceria com o Governo do Estado, com o Sr. Tarcísio. Nós vamos sair de 0% de tratamento de esgoto e vamos buscar os 100% ao longo dos anos, mas já estamos com mais de 70% garantidos em obras que estão acontecendo no bairro. A gente pede desculpas pelo transtorno, mas é porque nós estamos trabalhando em conjunto para melhorar a qualidade de vida de vocês. É mais saúde. Na segunda-feira, eu tenho uma vistoria com a Sabesp, para olhar os buracos e os solapamentos. Assim, a gente vai juntos trabalhando para vocês.

Muito obrigada e parabéns para todos os que participaram.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva -MDB ) - Muito obrigado, Sra. Luciana. Agora, quero, em primeiro lugar, agradecer à Guarda Civil Metropolitana, à CET, aos bombeiros, a toda a estrutura da Câmara Municipal de São Paulo que está aqui, à Rede Câmara SP, a todos os trabalhadores, servidores da Câmara Municipal, que se colocaram à disposição de fazer este grande evento, às nossas intérpretes de Libras e, principalmente, a vocês.

A razão do Câmara na Rua são os senhores e as senhoras que vieram nesta manhã fria de um sábado, mostrando o exercício da cidadania; e com os Vereadores e Vereadores da cidade de São Paulo, constroem uma cidade melhor. No CEU Perus, eu estou extremamente feliz, porque a grande maioria das falas que ouvi daquele púlpito vão ao encontro de tudo aquilo que a gente tem feito no bairro.

Tem muita coisa para fazer. A gente reconhece isso. Vereadores Silvão Leite e Ely Teruel, às vezes, é fácil vir aqui e dizer: “Olha, eu vou mandar ofício. Vou fazer aquilo e aquilo.” O difícil é vir amassar o barro, aqui, todos os dias. Difícil é estar aqui. Então, a gente que precisamos cada vez mais ter essa coerência, essa relação da população com a Câmara Municipal de São Paulo.

Perus, Distrito Anhanguera, nós precisamos de parceiros, pessoas que venham até os nossos bairros com responsabilidade, para que a gente trave uma luta juntos. Quem ganha é a população, principalmente, da região do Distrito Perus/Anhanguera, que sabe e reconheceu isso nas urnas, porque a gente estava aqui todos os dias.

O Câmara na Rua é importante em cada região. O Vereador   Silvão Leite está   na zona Sul. Vereadora Ely Teruel, V.Exa.   tem um trabalho grande em Santana, na zona Norte toda. Em especial, é para que as pessoas possam cada vez mais entender que o Vereador não é aquela pessoa distante, que fica lá, no seu gabinete. O Vereador precisa estar na rua. Menciono os veículos de comunicação. Estou vendo, aqui, o Sr.   Zé Roberto, que tem um programa para falar e chamar a atenção das pessoas.

Quero dizer, do fundo do coração, que estou muito feliz. Eu sei que teve muita gente que foi embora, que foi contemplada com a fala ou por conta do horário. A gente já pede desculpas. Era para começar às 10h. Atrasou, mas nós ficamos aqui, atentamente. Todos os nossos queridos colaboradores da Rede Câmara SP, da TV Cultura, que é parceira da Câmara, estão aqui, porque a gente precisa disso.

Quero só destacar duas coisas importantíssimas. Primeiramente, o hospital em Perus não vai ser promessa mais. Vai ser luta e vai ser conquista. Podem escrever o que eu estou dizendo. Nós já levamos isso para o Prefeito Ricardo Nunes. Nós temos a certeza de que, neste ano, no final do ano, teremos um orçamento robusto, em que vamos colocar a rubrica da construção desse tão sonhado hospital. Daí, muitos falam, assim: “Ah, vai ser um hospital de 10 andares?” Não importa. Se for um hospital que possa atender e diminuir o deslocamento das pessoas que estão aqui, para ir para Taipas, para ir para Pirituba, teremos aquilo que a cidade pode colocar aqui. A gente dá um primeiro passo e, depois, vamos conquistando as coisas.

Em Perus, ao longo dos anos, Vereadores, senhoras e senhores, foi feita muita promessa, de muita coisa grande. A   Sra. Luciana tocou num assunto importantíssimo, que é a questão das enchentes. Não tinha, Vereador Silvão Leite, um dia, uma reunião, uma plenária, quando a gente vinha para cá, em que o primeiro assunto não fosse a questão da enchente. Manifestações vinham sendo feitas e hoje eu ouvi todo mundo falar, mas do assunto das enchentes não se falou mais.

- Manifestação do público.

O SR. PRESIDENTE ( Fabio Riva - MDB ) -   A gente precisa comemorar aquilo que conquistamos e lutar por aquilo que falta. Nós precisamos ter uma comunidade unida, em busca dos mesmos objetivos. Ninguém é salvador da pátria. Ninguém é dono de Perus. Todo mundo que mora aqui merece discutir e trabalhar pela região. O que a gente está fazendo aqui, hoje, é reinaugurar um novo meio de a Câmara se aproximar de vocês.

Então, quanto à questão do hospital - e todas as questões -, repito: Perus é de quem mora aqui. Nós somos passageiros. Nós estamos num mandato. A cada quatro anos, quem renova o nosso contrato são vocês. É a população. Eu aprendi isso com meu grande amigo, que precisou ir embora, pois a Dona Cleusa estava com muitas dores. Quero deixar um abraço a ela e ao meu querido sempre professor, Deputado Estadual Marcos Zerbini, que estava ali, sentado. Hoje é Subprefeito de Pirituba/Jaraguá. Ensinou-me o seguinte: que a gente precisa estar junto ao povo e que no movimento de moradia lutamos todos os dias. A luta da casa   não é luta de um dia. É a luta da vida toda. E, na luta pelo bairro, de quem ama Perus e o Distrito Anhanguera, nós temos que lutar todos os dias.

Para finalizar, vou falar do metrô. O metrô já é uma realidade no papel. Quando o   Sr.   Zerbini era Deputado, Vereador   Silvão Leite, nós, na discussão da Linha 6, que é a linha que tem no fundo do Morro Grande, onde tem a estação final, como se fosse o estacionamento dos trens, nós já tínhamos pedido uma extensão dessa linha. Vem pelo fundo do Morro Grande, passando por Taipas, para chegar a Perus. Chegar a Perus é no centro de Perus? Não, ou é próximo da Anhanguera, ou é próximo da Bandeirantes. Por quê? Porque a gente precisa ter uma linha que vai fazer a   extensão da Linha 6. Isso já é uma realidade. Quem quiser pesquisar no próprio   site   da CPTM, já está lá.

Foi importante ouvir alguns Vereadores que querem engrossar o coro numa luta que nós já começamos há bastante tempo, mas é importante a gente ter muita responsabilidade. As coisas não acontecem da noite para o dia. Não é um ofício ou uma reunião que vai fazê-las acontecer. É a união de esforços da comunidade, reconhecendo que nós precisamos, em primeiro lugar, melhorar o nosso transporte público que existe aqui, que é aquele sobre rodas, para lutarmos pelo transporte mais eficiente, que é aquele sobre trilhos. Essa é a luta que vamos travar aqui.

Então, eu quero, de forma regimental, mais uma vez, agradecer a presença dos meus amigos, colegas Vereadores e Vereadoras que ficaram aqui o tempo todo, e daqueles que participaram de forma breve, mas participaram e vieram conhecer o nosso querido Perus. Agradeço a vocês, que estão nos assistindo, presencialmente, e às pessoas que estão nos assistindo pelo YouTube. Tem vários Vereadores que me mandaram mensagem, dizendo que estavam assistindo, pelo YouTube, ao vivo, pela Câmara. Não participam, porque não têm meios, pelo Teams, mas, ao vivo, eles estavam participando. O Vereador Senival Moura foi um deles. Então, eu quero fazer este agradecimento a cada um de vocês que estiveram aqui até este horário. São   13h34.

Então, nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.

Deus abençoe vocês. Muito obrigado e até a próxima oportunidade do Câmara na Rua. Vamos, que vamos!

Estão encerrados os trabalhos.

MANIFESTAÇÕES DA CABINE DE PARTICIPAÇÃO POPULAR

O SR. RODRIGO DE ANDRADE GARCIA DA SILVA - Bom dia. Sou Rodrigo, Jornalista da Câmara Municipal de São Paulo. Estou convidando vocês, população de São Paulo, para virem participar do Câmara na Rua. É uma oportunidade muito importante para expressarem suas opiniões, demandas, exigências, críticas. Podem falar à vontade, podem dizer o que pensam e exigir dos Vereadores; que são servidores públicos como eu. Sejam bem-vindos.

A SRA. SONAIRA FERNANDES (PL) - Fala, povo. Mais um Câmara na Rua, um espaço democrático, um espaço de ouvir você, a sua demanda e o seu bairro. Então, não perca tempo. Acompanhe a rede social da Câmara, porque informaremos quando e onde será o próximo Câmara na Rua.

Estamos juntos.

A SRA. MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS SOUSA − Eu me chamo Maria das Graças dos Santos Sousa. Farei uma reclamação, porque no bairro em que moro, em Perus, Jardim do Russo, a gente não aguenta o cheiro. Tem os coletores de lixo, mas não recolhem todo o lixo. Relaxados. As pessoas colocam os sacos de lixo à noite, daí os cachorros rasgam tudo. Se a gente não limpar, fica aquela nojeira na rua. Queria que a Prefeitura mandasse o caminhão pequeno entrar, porque lá tem a Cidade das Crianças, o caminhão entra lá, e a rua é mais estreita do que a nossa.

Fica aquela nojeira lá e ninguém consegue fazer nada. Os cachorros... Jogam comida na rua. Nossa, fica a maior nojeira, a rua fica até fedida. E a gente de limpar sempre para não criar rato, não criar bicho, porque fica demais. Tem a moça que pega o lixo, mas, coitada, fico até com dó dela. Tem gente que tem bom senso, que levam o lixo na caçamba, perto dos prédios. Nossa, mas aquela rua está muito nojenta mesmo. A moça pega no escadão lá em cima, vai descendo... tenho dó dela. Às vezes, a Prefeitura põe um rapaz para ajudá-la, mas tem semana que ela tem de fazer sozinha a rua inteira. Aí a gente fica com dó dela. A gente queria que eles pusessem o caminhão pequeno, que dá para entrar lá.

É só essa a minha reclamação.

A SRA. VERA LÚCIA DOS SANTOS SIQUEIRA − Eu me chamo Vera Lúcia dos Santos Siqueira. A minha irmã acabou de falar do lixo: Fica nojento mesmo. Ela sai, de manhã, varrendo. Às vezes também, quando posso, varro todo o lixo. E também tem o mato, sempre tem gente com dengue. Tem um monte de gente lá que está com dengue. O lixo fica realmente na minha porta. A gente paga, meu cunhado sempre está pagando para tirar o lixo, levam algum lixo lá para baixo, outra parte não sei para onde levam.

E também a gente queria pedir curso, curso de inglês, essas coisas. Trouxe um papelzinho com umas anotações, mas acabei perdendo. E esse negócio do lixão, de termos de levar o lixo até lá embaixo, porque a rua é estreita... Há uns tempos, os carros andaram batendo. Eu não sei... Mas lá em cima é pertinho; eles levam. Na minha rua, tem de fazer o pedido. Demora e eles não vão. Então; a gente acaba pegando o lixo e os outros vêm e põem lá. A gente acaba pegando e dando um jeito; pagando. Pagamos 100 reais, 150 reais para eles levarem o lixo embora, para o lixo não ficar na minha porta.

Era isso que gostaria de pedir: cursos para a moçada. Tenho um conhecido que viajou para poder fazer curso fora, para estudar fora.

É isso que gostaria. Muito obrigada.

A SRA. DALVINA ALVES SANTOS DE SOUZA − Meu nome é Dalvina Alves Santos de Souza. Moro no Morro Doce, na quinta área, Pq. Esperança. Estou reivindicando para não retirarem os ônibus Praça Ramos, linha que faz o final onde moro. Houve um pequeno acidente lá. A Prefeitura arrumou, mas está falando que vai tirar os ônibus de lá e colocar um ônibus menor. Mas ninguém está interessado que fiquem os ônibus pequenos lá, mas, sim, que continuem os Praça Ramos, que as pessoas pegam e vão direto para o Centro da cidade.

E também quero reivindicar que se coloque uma linha de ônibus de Perus para nosso bairro, porque a linha Perus tinha duas lotações que faziam o mesmo local. Então, para nós, é interessante que vá uma para o nosso local também, para sair de lá, para dividir . Se possível também, para o Rosinha, porque tem muita gente na região, e para pegar esse Perus fica fora de mão. É como se a gente estivesse indo para Perus, para um lugar muito longe, que tem de pegar quatro conduções para chegar até Perus.

O SR. FABIO RIVA (MDB ) - Olá, pessoal. Estamos esperando vocês no CEU Perus, no Câmara na Rua. Hoje, queremos ouvir vocês. Fala povo! É isso que a Câmara Municipal quer fazer hoje, no CEU Perus. Dá tempo de você chegar. Às 10h, começa a nossa plenária. Vem para cá. Forte abraço.

Não perca a oportunidade de participar do Câmara na Rua. É uma oportunidade única, porque nós queremos ouvir vocês. Quanto mais a gente ouve a população, mais a gente acerta. Essa é a melhor forma de o Parlamento paulistano, de a Câmara Municipal de São Paulo poder se aproximar de vocês, ouvir e levar políticas públicas importantes à população.

Conte conosco. Participe do Câmara na Rua.

O SR. MARCOS - Um bom dia. Meu nome é Marcos, sou professor da rede estadual de São Paulo. Estou neste evento da Câmara, que busca tratar de assuntos sobre toda a cidade de São Paulo.

Minha reivindicação, hoje, é sobre o escadão que temos ali perto do Genésio. Esse escadão precisa de câmeras, devido à segurança. Esse escadão precisa ter algo para que os adultos, os idosos possam fazer exercícios e manter a segurança daquele lugar.

Queria também ver a questão da segurança nas escolas estaduais e municipais de Perus, porque a demanda está sendo muito grande e está tendo muito pouco patrulhamento. Então, é necessária toda essa segurança nas nossas escolas devido a todos os problemas que estamos tendo.

É isso. Muito obrigado e muito obrigado por este evento maravilhoso que estamos tendo hoje no CEU Perus. Muito obrigado.

O SR. JOSÉ TOMAZ BRITO - Oi, bom dia. Tudo bem? Meu nome é José Tomaz Brito. Sou técnico em eletrônica. Autorizo a imagem.

Desejo que coloquem semáforo na Rua Mogeiro com a Antônio Maia.

Muito obrigado.

O SR. REINALDO DE SANTOS - Olá. Sou Reinaldo de Santos, Vereador em Cajamar. Autorizo a minha imagem.

Pessoal, estou hoje na Câmara na Rua, um projeto muito importante da Câmara Municipal de São Paulo. Vim conhecer esta maravilha, em que a Câmara abre o espaço para todo mundo falar, discutir.

Estamos no bairro de Perus e estou próximo. Somos vizinhos. Cajamar e Perus tem um elo, uma ligação. Vim conhecer este evento a convite do Vereador Fabio Riva. Temos um projeto em conjunto de moradia muito bom. Estou adorando o projeto, maravilhoso, casa cheia, um sucesso. Não deixem de participar da Câmara na Rua quando chegar ao bairro de vocês.

A SRA. NEUSA APARECIDA SILVA FERREIRA - Meu nome é Neusa Aparecida Silva Ferreira. Estou com a minha amiga, companheira, neste evento. Estou feliz pela participação da comunidade. Tenho visto muitas pessoas conhecidas. Isso quer dizer que o nosso Brasil está mudando o interesse das pessoas por política. A política está chegando, por meio dos Vereadores, para perto do povo, da comunidade.

Ganhei um concurso e quero fazer um pedido, porque esse concurso fala a respeito da contação de histórias da rua por meio das pessoas que moram na periferia. Tem um espaço na minha rua que está reservado para grafite. Queria fazer um pedido para que, com esses artistas, colocássemos nesse mural a história dessa rua a fim de que essa história seja repassada para as futuras gerações, porque a gente quer saber. É isso que faz a diferença: a gente saber de onde a gente veio, onde a gente está e para onde a gente pode ir.

Encontramos, neste evento, o Sr. Rodrigo, da Câmara, que é do Centro de Memórias e ele até me ajudou a pensar melhor sobre isso e me incentivou a fazer esse pedido.

É esse o meu pedido, para que fique realmente, porque é muito importante. Assim como sei, as outras pessoas também sabem. Isso vai dar uma identidade e vai fazer as pessoas se reconhecerem nos locais onde moram.

Obrigada.

O SR. CLAUDIO OLIVEIRA DE MESSIAS - Eu sou o Claudio Oliveira de Messias, sou Jornalista e moro em Perus há mais de 60 anos. Acho que este evento é muito importante para toda a comunidade e para todos nós, para sabermos o que é a Câmara Municipal de São Paulo e o que é a democracia, onde todos participam.

O nosso bairro é um bairro de luta, de história. Várias lideranças participaram dessa luta, uns já não estão mais conosco, mas outros continuam nessa luta. É assim que saímos do anonimato e do oculto.

Então, sou feliz por ser morador deste bairro, ter nascido neste bairro e fazer parte de toda essa nação peruense onde tudo acontece, onde tentamos conquistar tudo o que é de bom para melhorar a qualidade no nosso bairro.

Queria falar para todos os peruense ou para todos os paulistanos o quanto é importante o Câmara na Rua. É aqui que vamos aprender a nos manifestar ou termos mais conhecimento, mais informações do que podemos ter de benefício para o nosso bairro com os Srs. Vereadores, que são 55 na Câmara Municipal, com cada Sr. Vereador que representa a nossa região. É isso que faço para ver o nosso bairro ser construído com dignidade, com moradia, com saúde, com esporte, com cultura. É desse jeito que vamos chegar lá. É o tempo, mas é o tempo das lideranças, da força; o tempo da comunidade, o tempo da união.

Valeu. Parabéns pela iniciativa. Perus está de parabéns. A Câmara Municipal está de parabéns por tudo isso que vem acontecendo nos bairros de São Paulo. Muito obrigado.

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - Olá pessoal. Estamos no programa Câmara na Rua para ouvirmos a população, colocando a Câmara à disposição, a fim de que a população tenha a oportunidade de reclamar política pública no seu bairro, na sua região. Então, venham participar, cobrar. A cidade é de todos nós.

A Câmara é um instrumento de luta, de fazer a sua demanda, levar sua demanda, cobrar o seu Vereador, sua Vereadora, para melhorar a nossa cidade. Então, participe.

Câmara na Rua, um programa sensacional, um programa que vai mudar a cidade de São Paulo.

O SR. CARLOS CASTRO - Olá, amigo. Sou Carlos Castro, assessor parlamentar.

Quero parabenizar o Presidente da Câmara, Vereador Ricardo Teixeira; o meu grande amigo Vereador Fabio Riva, que está presente neste evento, Vereador da região e que nos convidou. Sou assessor parlamentar do Deputado Federal Ribamar Silva. Estou prestigiando esta ação da Câmara Municipal, que é muito boa para a sociedade, para a população. Quem sabe não conseguimos levá-la para outros cantos e outras cidades? Sou de Osasco. Faço parte do movimento de moradia e estou reforçando o time do Vereador Fabio Riva.

Estamos juntos.

A SRA. GIOVANNA ANDRIELLY O. AMARAL SILVA - Meu nome é Giovanna Andrielly. Sou estudante. Autorizo minha imagem.

Fui Vereadora Jovem em 2023 e 2024. Hoje estou prestigiando todo este evento e também quero falar sobre a importância do Parlamento Jovem, como foi para mim e também para outros Vereadores Jovens. É de e xtrema importância participarmos desde cedo dessa vida, porque acredito que quanto mais cedo estejamos acostumados com isso, mais cedo juntamos forças para conseguirmos lutar pelos nossos direitos, pelo que mais precisamos atualmente, principalmente a educação, que hoje está sendo totalmente desvalorizada. Não está sendo agradável como deveria. E acho que nós, enquanto Vereadores Jovens, temos de falar, temos de vir apresentar, porque se não fizermos, quem é que vai fazer isso por nós?

Obrigada.

(NÃO IDENTIFICADO) - Hoje, o CEU Perus está em festa. O nosso Vereador local, que é o Sr. Fabio Riva, está de parabéns pelo que vem fazendo por Perus com a Vereadora Sandra Santana. Sou assessor da Vereadora Sandra Santana e gosto muito de falar a respeito do que acontece em Perus.

A Vereadora Sandra, o Vereador Fabio Riva e o nosso Prefeito Ricardo Nunes têm revolucionado São Paulo a cada dia que passa. Por quê? Porque é uma maravilha. Nunca se viu tanta obra, tanta coisa importante feita em Perus, como agora. Não só em Perus, mas em toda a grande São Paulo.

Dou meus parabéns para este governo tão especial, tão diferenciado como é o do Sr. Ricardo Nunes e esses vereadores do MDB. Sou muito grato por tudo que vêm fazendo, tanto na gestão passada, como nesta. Estamos em Perus para agradecer.

Sou grato e quero dizer para vocês que têm muitas pessoas onde moro, no Jardim da Conquista, Recanto dos Humildes, Recanto do Paraíso, que querem saber o motivo de não chamarem muitos professores, professoras para lecionarem. Falaram que estão chamando, mas não chamaram eles. Estou querendo saber dessa retificação, e digo para vocês procurarem saber o que está acontecendo, qual o motivo de não chamarem vocês, professores. Inclusive os que terminaram o magistério e fizeram inscrição, mas que não foram chamados até agora. Mas isso é uma coisa à parte.

Então, agradeço pela oportunidade de poder me expressar como assessor da Vereadora Sandra Santana. Para mim é um privilégio, não só para mim, mas para o povo. Inclusive a minha comunidade ama muito o trabalho não só da nossa Vereadora, mas do Sr. Fabio Riva, que é o nosso Vereador de Perus, e da nossa Subprefeita. Temos de agradecer, pelo trabalho que têm feito por Perus, que é um trabalho maravilhoso.

Agradeço o momento. Muito obrigado pela oportunidade.

O SR. GIOVAN RAMOS - Bom dia a todos. Estou na audiência, dia 31 de maio, no CEU Perus, Câmara na Rua que vem para debater e mostrar o trabalho que os 55 Vereadores da cidade de São Paulo fazem em prol de uma vida melhor para todos os cidadãos de São Paulo.

Quero abordar sobre essas motos, as motocicletas que hoje fazem a entrega do iFood , de muitos alimentos, principalmente à noite. Essas motos são muito barulhentas. Os próprios motociclistas alteram o cano de escape. Seria bom que todos os comerciantes, donos de pizzaria, o dono do iFood , antes de contratarem uma pessoa para entregar os alimentos, verificassem se a moto está dentro da normalidade, porque muitos, 80%, alteram o cano de escape, o que causa uma barulheira tamanha no final de semana e à noite, principalmente.

Então, peço basicamente para que os Sr. Vereadores façam uma lei mais rígida para medir esses decibéis para a gente ter uma qualidade de vida melhor. É isso aí. Eu sou Giovan, do Itaberaba I, Morro Doce. Sou autônomo.

A SRA. MARIA CRISTINA - Maria Cristina, professora do Estado de São Paulo.

Autorizo a minha imagem e voz.

Bom dia. Sou Maria, professora do Estado, e estou para dar um depoimento. Queria falar da importância de os Vereadores estarem nesta escuta tão importante para a gente, no bairro de Perus.

Primeiro, acho que é muito importante esta interação, esta escuta, até porque nós estamos abandonados, principalmente na escola, mas a minha fala agora é sobre a escola Gavião Peixoto, que é uma escola grande e está abandonada. É uma escola que poderia ter um olhar da Câmara dos Vereadores. Que possamos ter um olhar para que essa escola chegue a ser uma universidade. É a maior escola da América Latina e precisamos desse olhar também da escola.

Muito obrigada pela oportunidade de estar falando em nome de todos os estudantes, reivindicando um olhar melhor para a educação. Muito obrigada.

O SR. JOSÉ LEONE SOUZA SANTOS - Meu nome é José Leone Souza Santos. Estou neste evento a convite da Associação Sem Terra de São Paulo, representando o Vereador Fabio Riva, Cleusa Ramos e o Zerbini. A gente faz parte da associação de moradias dos sem-terra de São Paulo. Uma associação muito importante para quem procura uma moradia, para quem procura um lugar e não tem um acesso tão simples, porque a gente sabe que é uma demanda que está precarizada no Estado de São Paulo.

A associação faz esse trâmite para que a gente conseguisse um acesso mais fácil, legal e rápido à moradia. Então, a gente participa de algumas reuniões. Com essas reuniões, a gente consegue as presenças, entra em comunhão com a associação, que entra em contato com o dono do terreno, e a gente acaba entrando com o direito da compra do terreno. Comprando esse terreno, ele é dividido em lotes e a gente consegue, assim, a nossa casa, que é o sonho de cada um. Como eles sempre dizem na reunião “é a roupa da família”. A casa é a roupa da família.

Então, a gente está hoje neste evento, porque a gente acredita neste movimento e acredita muito no trabalho do Vereador Fabio Riva, da Cleusa e do Marcos Zerbini, que hoje está como Subprefeito de Pirituba/Jaraguá.

Só tenho a agradecer ao trabalho deles, a tudo que eles têm feito por nós. Estou mais para acompanhar o trabalho deles mesmo, por gratidão.

Minha família já tem uma casa na área da Voith. Hoje, estou com a minha irmã, estamos com uma amiga que também acredita no projeto. Então, estou presente a este evento para agradecer, agradecer ao trabalho da associação, agradecer por toda a luta que é feita para que as pessoas consigam uma casa, porque hoje sabemos que não é fácil.

E só agradecer, obrigado.

A SRA. ELIANA - Oi, sou Eliana.

Moro no município de Osasco e gostaria de mais segurança, escolas públicas, porque lá está um pouco atrapalhado. Gostaria que vocês melhorassem a segurança, iluminação; o abastecimento de água, porque tem muita falta d’água, esse tipo de coisa que acontece muito naquela região. Se pudessem nos ajudar com peruas escolares para as crianças que são carentes, que não têm condições. Gostaria muito.

Agradeço muito a todos que puderem fazer isso por nós. Falta alimentação para moradores que vivem na rua por lá, que ficam jogados na rua. Então, a gente precisa de muita segurança e de ajuda para essas pessoas que estão necessitadas.

Obrigada.

A SRA. MARIA ASSUNÇÃO - Eu sou Maria Assunção. Autorizo a minha imagem. Sou moradora da comunidade há 52 anos, tenho muitos anos de luta no bairro. A única coisa que a gente está precisando é melhorar a saúde, principalmente as UBSs, colocar mais UBS, mais PSF, principalmente nas áreas mais longe, como Jardim do Russo, Vila Inácio, Jardim Adelfiore. São prioridades a saúde e a educação; a maioria das escolas serem integrais para tirar as crianças da rua. Isso é um programa muito bom.

E agradeço também pelo Cecco, que foi aprovado no Parque Anhanguera. E que continuem os PSF trabalhando em parceria com o Cecco, para que a gente tenha mais pessoas desfrutando desses serviços.

Agradeço muito este evento, que veio para o nosso bairro. E agradeço muito a Prefeitura que está fazendo este trabalho, e a todos os governantes.

O SR. WILSON LUIZ - Bom dia, gente. Meu nome é Wilson Luiz, sou professor do estado de São Paulo e do município de São Paulo também. Leciono biologia, ciências e educação física. E gostaria de falar um pouco sobre a educação. Muitos fatores precisam ser mudados e os Vereadores precisam ter um olhar mais crítico para a nossa educação.

Vou dar um exemplo. Nessa última semana, os diretores que tiveram nota baixa no Ideb nas escolas municipais, foram removidos das escolas para fazerem um curso de reciclagem. Como assim? Sabemos que o índice está relacionado com vários fatores, não apenas os de dentro de sala de aula. Leciono há quatro anos e sei que a educação está relacionada a outros fatores. E quais seriam eles? O contexto social que os alunos estão submersos influencia, de forma geral, no desenvolvimento deles. Então, a gente não pode ter um olhar crítico só com dados estatísticos. Não. Há outros fatores que influenciam isso.

Então, graças a Deus que essa remoção foi revogada. Ela não pode acontecer. Precisamos ter um olhar mais crítico e afetivo, não só para os alunos, mas para os professores também, porque é só cobrança, plataformas, cobrança, plataformas, e isso, querendo ou não, influencia o resultado final. Então, precisamos ter um olhar mais crítico para essa temática, e entender que a educação não é apenas números. As questões afetivas influenciam muito nesse caso. E não sou eu que estou falando, têm várias teorias nesse sentido, tais como, as de Henri Wallon e Lev Vygotsky.

Então, é um momento que a gente precisa entender para poder opinar sobre a educação. A gente precisa saber. Não adianta falar só por falar, porque esse é o principal ponto.

O SR. LUCIANO CARMO DE OLIVEIRA - Olá, tudo bem? Sou Luciano Carmo de Oliveira, professor no território do Recanto.

Todos os dias enfrentamos privações: privação de asfalto, de lazer, de cultura. Esse território em que a escola está, falta tudo, até saneamento básico. É vergonhosa a situação. Faltam, também, equipamentos de cultura e lazer para as crianças.

E sou contra a privatização, e sabem por quê? Porque quando tudo for privatizado, o povo será privado de tudo. Acreditamos e trabalhamos na escola pública. O nosso serviço é de qualidade, e a escola funciona das 7 horas até o último turno. Então, é uma questão de dignidade, de respeito à população que acolhemos todos os dias.

O SR. PAULO RODRIGUES DOS SANTOS - Sou Paulo Rodrigues dos Santos.

É um prazer estar na Câmara na Rua, no CEU Perus, que tive a oportunidade de receber das mãos, na época, da Prefeita. Fui o líder comunitário que recebeu este CEU. E é um prazer estar aqui. São tantos anos de luta por cultura, meio ambiente.

Hoje faço uma reivindicação sobre trânsito, mobilidade. Peço o alargamento da Av. Fiorelli Peccicacco e uma nova alça do viaduto para a Rua Padre Manuel Campello. É a cidadania na rua. É isso aí.

Muito obrigado.

A SRA. ANDREA DE FÁTIMA LUCIANO SILVA - Bom dia.

Eu, Andrea de Fátima Luciano Silva, Professora , faço um apelo aos Srs. Vereadores, aos órgãos da política mesmo, ao nosso Prefeito, para que possam ter um olhar para nós, professores. Eu, professora da rede, morando no Bairro de Perus e atuando na escola de Perus também, digo que estamos sofrendo, estamos adoecendo com essa inclusão que não é uma inclusão de verdade.

Pedimos para que os nossos alunos sejam atendidos da maneira correta, para que nós, professores, também tenhamos condições de trabalhar e atendê-los da maneira especial que eles merecem. E também darmos um atendimento aos demais alunos, que estão sofrendo e perdendo com essa inclusão.

Então, pedimos: olhem com carinho, olhem com cuidado para os nossos alunos de inclusão que estão sofrendo e para as professoras também, que estão adoecendo com tudo isso.

E também digo não à privatização. Não aceitamos a privatização.

O SR. POETA JONAS CESAR LIMA - Eu, Poeta Jonas Cesar Lima, peço a criação de mais casas de cultura. E para as casas de cultura que já existem, peço que abram mais espaço para o artista local, para o artista da periferia. Essa coisa de casa de cultura para gringo ver, basta, chega.

Tem de ser casa de cultura para artista local, para os artistas da periferia. Essa coisa de casa de cultura para gringo ver, basta. Então, vamos criar casa de cultura para o artista brasileiro, para o artista da periferia. Abrir espaço onde não tem. Senhores gestores das casas de cultura, vocês estão ouvindo isso. Isso é para vocês. O senhor sabe quem é, de quem estou falando.

Agradeço a gestão das bibliotecas, por abraçar a cultura de forma muito forte. O pessoal das bibliotecas de São Paulo, da nossa região, da zona Norte, zona Noroeste está abraçando muito bem a cultura. Esse pessoal, sim, merece parabéns. Os senhores gestores das casas de cultura, não. Precisa ser corrigido.

É isso aí, gente. Valeu. Um abraço.

O SR. CLAUDIO ARAÚJO - Claudio Araújo, sou líder comunitário de Perus. Estive na inauguração deste CEU, em 2003, e é um prazer ter a Câmara na Rua.

Agradeço ao nosso Vereador Ricardo Teixeira por este projeto. A 3ª Edição da Câmara na Rua, no CEU Perus, é muito bem-vinda para atender às demandas de Perus e região. Agradecemos a todos que vieram hoje, quase duas mil pessoas.

Este projeto é muito importante para a cidade de São Paulo. E que continuem mais projetos como este, Câmara na Rua, Câmara Aberta aos finais de semana. Agradeço ao nosso Vereador.

Um forte abraço a todos.

A SRA. MARINA BRAGANTE (REDE) - Oi. Sou Marina Bragante, Vereadora pela Rede Sustentabilidade, na cidade de São Paulo. Estou participando hoje do Câmara na Rua, na zona Norte, em Perus. E foi incrível poder escutar a população.

Hoje, o que mais me chamou a atenção foi a participação da juventude. Muitos adolescentes falando sobre como precisam de espaço para lazer, recreação; espaços para se divertirem, se conectarem e de como é importante cuidarmos do verde. Este é um território bastante importante com relação às nascentes e às árvores de São Paulo.

Então, foi um dia importante para poder ter certeza de que as minhas pautas estão de acordo com o que a população precisa. E que ainda temos muito que caminhar para fazer São Paulo mais verde, sustentável, uma cidade melhor para todo mundo.

O SR. TIAGO MARINO - Prazer, pessoal. Meu nome é Tiago Marino. Sou conselheiro municipal em Pirituba/Jaraguá.

Falarei sobre uma das reivindicações da região, que é a verticalização desenfreada que vem ocorrendo no bairro.

Começamos ali com o antigo Banespa, com diversos condomínios, com praticamente 17 mil moradores. Depois perdemos outra área, que é a antiga fábrica de pianos, onde foram derrubadas diversas árvores, um local que já enfrenta dificuldades de locomoção, e hoje está do lado do hospital. Em horários de pico, a grande densidade de carros impede a circulação de ambulâncias, impede a circulação dos pedestres.

Outro espaço, agora, e grande, vem se construindo, na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, que é uma construção da MRV, que vai impactar diretamente a região de Pirituba. A ponte que vem sendo construída para desafogar o trânsito é insuficiente, e já vai praticamente nascer travada. E falta mais mobilidade para a população.

Mas para que não se fale somente de mobilidade, de rua e de carro, precisamos de mais parques na região.

Como conselheiro participativo e como cidadão, lancei o projeto para o Parque Linear do Piqueri, o Parque Bandeirantes. E a gente precisa não só falar sobre mobilidade, mas também precisa falar sobre áreas de lazer. O Brasil assinou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, então precisa haver uma frente parlamentar que fiscalize o cumprimento desses ODSs dentro da região de Pirituba.

A SRA. JANETE SILVA - Boa tarde a todos. Sou Janete Silva, vigilante privada e moro em Perus há sete anos. E dentro desses sete anos, vi algumas situações que podem ser melhoradas.

Comprei o meu lote com a ajuda da Associação da TST e vi algumas situações que seriam resolvidas facilmente se a população colaborasse.

E do que a gente precisa? A gente precisa de ajuda para ter um hospital. A gente precisa de um hospital em Perus. A gente precisa de um projeto que eduque a população sobre o meio ambiente, e digo isso porque andei vendo umas coisas meio desagradáveis. Por exemplo, por mais que a população tente organizar o lixo, o andarilho chega, despeja o lixo todo na rua para levar o saco de lixo embora para fazer a coleta dele. Ele está ajudando fazendo a coleta? Sim, ele está ajudando fazendo a coleta, mas ele não tem o saco de lixo. Então, Perus precisa de um projeto nesse sentido e também para que ninguém mais piche a estação, piche os muros. A pichação tira a beleza da nossa cidade, torna a cidade mais feia.

A gente também precisa de segurança. A gente precisa de um hospital, de um projeto de urbanização, de educação e de melhoria no visual do nosso bairro. Também um projeto de coleta de entulho, porque fui pedir uma caçamba e me assustei, porque a mais barata custa 390 reais. Então, é por isso que o pessoal joga lixo, joga entulho em qualquer lugar. Seria bom a gente olhar para essa situação.

Obrigada pela oportunidade.

O SR. MARCELO ALMEIDA - Olá gente, bom dia, boa tarde ou boa noite.

Meu nome é Marcelo Almeida. Sou auxiliar logístico, faço parte do Conselho Participativo Municipal Pirituba/Jaraguá/Taipas/São Domingos. Autorizo a minha imagem e som, para que todos possam ver.

Hoje, aproveito a oportunidade para solicitar que seja feito recapeamento na Rua Mauro de Araújo Ribeiro, nela inteira, porque tanto no final como no início dela, temos escolas. E também temos praças que precisam ser revitalizadas, no ponto de ônibus 8594.

Então, peço aos Srs. Vereadores, Fabio Riva, Silvinho, que nos ajudem nessa demanda, porque é muito importante para o bairro. Vamos para cima. Juntos, somos mais fortes. Fala povo.

O SR. EDIVALDO FERREIRA CAMPOS - Bom dia, gente, meu nome é Edivaldo Ferreira Campos.

Moro na comunidade da Vila Caiuba, em Perus. E tenho muitas denúncias para fazer a respeito de moradia, a respeito da Prefeitura que não atende as nossas necessidades.

Posto de saúde fica muito longe do transporte. A UBS fica a um quilômetro do ponto da perua. Temos um posto de saúde pequeno, mas que nos atende muito bem, graças a Deus. O posto nos atende muito bem. É bom demais, mas é muito longe para as pessoas que têm deficiência, pessoas que têm problemas de saúde. O ponto de ônibus fica muito longe do posto de saúde.

E a outra denúncia é que não temos água, não temos luz, não temos asfalto. É um pedacinho pequeno de 100 metros. As pessoas acamadas precisam pegar um Uber ou têm de ser trazidas no colo, porque não tem condução nenhuma; carro de lixo nenhum sobe até a nossa porta. A gente tem de pagar para alguém ir lá em cima buscar o lixo. E é um pequeno pedaço de 100 metros, mas a demanda da Prefeitura é muito ruim, não permite asfalto no pedacinho, porque não tem regularização na rua.

Precisava, como todos os companheiros que moram na mesma rua, que a Prefeitura agilizasse esse pedacinho de rua para nós, por favor. É muito triste você estar doente e não poder se locomover. Minha denúncia é essa aí. Tenho muitas denúncias sobre moradia, mas o meu tempo é curto.

Muito obrigado por esta oportunidade.

O SR. LUIZ - Meu nome é Luiz. Estou só estou um pouquinho nervoso. Sou usuário do centro, sou morador de Perus mesmo, e estou gostando muito de lá. O pessoal é muito educado, o pessoal é muito respeitoso, gosto muito de lá. Só posso falar bem. Eu moro em Perus mesmo e é isso. O pessoal é muito educado, e estou gostando muito de lá. Só me desculpem, porque estou um pouquinho nervoso. Mas lá é bom, não tem o que falar de lá.

Também estou gostando muito do CEU Perus.

Obrigado.

A SRA. SILVANA - Meu nome é Silvana. Sou professora readaptada e quero falar da Lei 18.221, que foi aprovada no finalzinho da legislatura passada, em dezembro, e que faz cair a jornada de professores readaptados e professores que pegam licença médica de mais de 30 dias. A gente não pede para ficar doente. Esse projeto do Executivo foi aprovado a toque de caixa. E agora a gente está aguardando na Justiça, e quero que a Câmara reveja esse projeto.

Quero também protestar contra o afastamento de diretores com a justificativa das notas baixas no Ideb. Não é assim que se resolve o problema de desempenho dos alunos...