4ª TRIBUNA POPULAR LOCAL - CÂMARA NA RUA
28/06/2025
MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Muito bom dia a todas e a todos. Senhoras e senhores, prezados participantes, sejam todos muito bem-vindos a mais uma edição do Câmara na Rua. O CEU Uirapuru está recebendo a quarta edição. Esta iniciativa inédita da Câmara Municipal de São Paulo, representando o Poder Legislativo, está trazendo para mais perto da população o projeto Câmara na Rua, promovendo sempre o diálogo aberto sobre as demandas locais.
Informamos que esta sessão plenária especial está sendo transmitida ao vivo pelo canal 8.3 da TV aberta digital e também no canal 2.4 da multiprogramação da TV Cultura, bem como no canal Câmara São Paulo, no YouTube, além de cobertura pelas redes sociais oficiais do Legislativo Paulistano.
Vamos receber, neste momento, o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o Vereador Ricardo Teixeira. (Palmas)
Convidamos, também, para a composição da Mesa, no plenário especial, os Vereadores Thammy Miranda, João Ananias,
Janaina Paschoal e Celso Giannazi. (Palmas)
Destacamos e também agradecemos a presença do Subprefeito do Butantã, Sr. Gilberto Laranjeiras. (Palmas)
Agradecemos a todas as lideranças comunitárias.
Anuncio a presença da Sra. Saleste Madalena, da Associação Comunitária Jardim Grajaú; Sra. Flávia Aparecida da Silva Santos, Subprefeita do M’Boi Mirim; Dr. Paulo Baccarin, Procurador-Geral Legislativo da Câmara Municipal de São Paulo; Sr. Alex Braz, Chefe de Gabinete da Presidência da Câmara Municipal de São Paulo; Sr. Laédio, Conselheiro Participativo Municipal, representando também a comunidade local; Sr. Pedro, Presidente da Transformar Equoterapia; Sr. Silvano, representando a comunidade de Morada do Sol; Sr. Alex Sandro, representando a comunidade São Domingos; Sr. Jhonatan, representando a comunidade Pinheirinho; Sr. Mardqueu Silvio França, Vereador da Câmara Municipal de Monte Azul Paulista; Pastor Carlos, da comunidade Paraíso; Pastora Jaciene, Presidente da ONG Comunidade Presente, representando a comunidade Piemonteses; Sr. Ronaldo Barriga, representando a comunidade Uirapuru; Sras. Janaina, Luana e Michele, representando a comunidade do Arpoador; e Sr. Tio Mário, da Associação Caminho.
Senhoras e senhores, neste momento, ouviremos o pronunciamento de abertura oficial pelo Presidente, Vereador Ricardo Teixeira.
O SR. PRESIDENTE (
Ricardo Teixeira - UNIÃO
) -
Alô. Bom dia. Eu convidei o Vereador de Monte Azul Paulista. Não guardei seu nome ainda.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (
Ricardo Teixeira - UNIÃO
) -
É Samurai Caçador. Está aqui conosco. Solicito uma salva de palmas para o Vereador.
Estamos recebendo um amigo que veio aqui para conhecer o Câmara na Rua. Conversamos um pouquinho antes de começar. Ele falou: “Poxa, deixe-me ver como é, pois eu também quero levar isso para minha cidade.” Então, pedi para ele participar da Mesa conosco. É uma honra ter o senhor aqui, conosco, Sr. Samurai. Muito obrigado.
Obrigado a todos os que estão à Mesa. Obrigado a todos os que estão aqui conosco. O auditório é bem pequenininho. Há muita gente lá fora, mas eu acho que, aqui dentro, vamos fazer o nosso trabalho. Eu estou muito feliz.
Esta é a 4ª Sessão Pública Especial do projeto Câmara na Rua em 2025. Nós, desta Legislatura, os 55 Vereadores reunidos, lá, no comecinho do ano, decidimos levar a Câmara até perto de vocês. Esta é a quarta sessão. A primeira foi em São Miguel. A segunda foi em Parelheiros. A terceira foi em Perus, e agora é aqui, no Uirapuru.
Na qualidade de Presidente da Câmara de São Paulo, declaro abertos os trabalhos da Tribuna Popular Local da 4ª Sessão Pública Especial do projeto Câmara na Rua de 2025, convocada para hoje, dia 28 de junho de 2025. Esta sessão é regulamentada pelo Ato 1.657/2025, da Mesa Diretora.
Eu vou passar, agora, o centro da Mesa para o meu amigo, Vereador Thammy Miranda, pois é quem vai conduzir, hoje, os trabalhos na casa.
Obrigado a todos. Vou ficar aqui ao lado do Vereador Thammy Miranda.
- Assume a presidência o Sr. Thammy Miranda.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Bom dia a todos. Bom dia, meus nobres Colegas. Bom dia, Presidente. Obrigado e parabéns pela iniciativa do Câmara na Rua. É mais do que sempre fizemos com o meu gabinete na rua, olhando no olho das pessoas, vendo a comunidade de perto, sentindo de perto a necessidade de vocês.
Eu vou explicar um pouquinho para vocês como vai funcionar, hoje, a sessão. Ela vai ocorrer no formato de tribuna popular local. As pessoas se inscrevem durante este momento e poderão fazer o uso da palavra por dois minutos. Vamos, obviamente, tentar seguir esses dois minutos, para que todos possam falar. São 60 inscritos. Então, quando chegar perto dos dois minutos, eu já vou avisando a vocês, para que possamos dar espaço para todo mundo falar. Vamos seguir a ordem cronológica de inscrição. Então, quem foi chegando foi se inscrevendo. Vamos chamando por ordem de chegada.
Comunico aos senhores que esta sessão estará transcrita no
Diário Oficial da Cidade
e está sendo transmitida ao vivo pela Rede Câmara SP. Também há transmissão no
site
e no canal do YouTube da Câmara de São Paulo.
Quero já agradecer ao CEU Uirapuru e à nossa gestora, a Sra. Mari, que gentilmente disponibilizou toda essa estrutura para realizarmos a quarta sessão do projeto Câmara na Rua de São Paulo.
Neste momento, vamos dar início à tribuna popular, com a participação dos munícipes inscritos, pelo período de dois minutos, cada. Está bom?
Vocês me conhecem. Sabem que estamos totalmente à disposição para escutar vocês. Hoje, eu quero que vocês estejam de coração aberto. Hoje, aqui, não há partido. Não estamos em campanha. Estamos por um bem único e comum: a melhoria de vocês, a melhoria da população, a melhoria da comunidade. Esse é o nosso objetivo. Tenho certeza de que estamos com o PSOL, com o PT, com o PP, com o União. Aqui, é um partido só. Aqui, é o partido da população de São Paulo e do bem comum de todos. Então, estamos dispostos a escutar todos e vou falar em nome dos meus Colegas: independentemente de qualquer coisa, tenho certeza de que vamos fazer o melhor para atendê-los.
Para nós, também não é bom quando não conseguimos atender a uma demanda de vocês, quando dependemos de algum outro setor para que possamos executar o nosso trabalho. Então, não queremos que isso aconteça. Tenham a certeza de que eu e os meus Colegas vamos atrás da solução e, às vezes, foge do nosso alcance. Então, para nós, também não é bom quando não os atendemos. Só é bom para nós quando conseguimos atender a uma demanda de vocês.
Então, vamos lá. Eu vou abrir a palavra, por dois minutos, para o Sr. Silvano Santos.
O SR. SILVANO SANTOS -
Meus amigos, hoje eu vim porque quero agradecer ao Vereador que trabalhou pela nossa comunidade, que fez acontecer o que nunca tinha sido feito na nossa comunidade, e foi realizado. O Butantã não está abandonado, não, porque há pessoas que trabalham, que sabem fazer o melhor para todos.
Eu lembro que, quando aquele campo de futebol da Morada do Sol era na lama, em frente ao CEU era um estacionamento cheio de lixo - e hoje é uma praça para a população. Eu lembro que a minha comunidade da Morada do Sol era de vielas esburacadas. Hoje, há 12 vielas arrumadas, por meio de quem? Do Vereador.
Quero dizer para vocês, meus amigos, que temos de agradecer às pessoas que trabalham, às pessoas que olham pelas comunidades. Eu agradeço ao Vereador, pelo que fez pela minha comunidade.
Então, o Butantã não está abandonado. O Butantã está bem. Está aí. São praças. Várias coisas foram feitas. Então, nós temos de agradecer o que foi feito pelo Butantã. Agora, dizer que o Butantã está abandonado? Não sei onde, porque está aí. O Butantã está mais organizado. Está bonito. Foram feitas muitas obras. Muitas coisas foram feitas. Então, só temos de agradecer ao Vereador o que foi feito.
Não adianta Vereadores virem aqui de quatro em quatro anos, em tempo de eleições, para enganar a população. Temos de falar a verdade. Na Morada do Sol, muitas coisas foram feitas, graças a Deus. Só tenho de agradecer.
Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Obrigado, Sr. Silvano. O próximo orador é o Sr. Antônio José. Já pode ir se preparando a próxima oradora, que é a Dona Antonieta Jesus Mattos.
O SR. ANTÔNIO JOSÉ -
Bom dia a todos. Eu quero agradecer ao Prefeito e ao Vereador Thammy Miranda por ter ajudado muita gente na comunidade do Arpoador. Vêm fazendo muita coisa por nós, ajudando com o auxílio-enchente. Então, está auxiliando muita gente lá. Ficamos muito agradecidos por tudo. É isso.
Esperamos que o Prefeito possa nos ajudar, porque estamos num sofrimento danado, ali, na comunidade do Arpoador. Então, precisamos sair dali o mais rápido possível.
Eu quero agradecer, também, à Janaína, presidente da comunidade, ao Sr. Pedro, ao Sr. Osório, da Prefeitura, e a todos os que estão envolvidos nessa causa. Fico muito agradecido por isso.
Então, é tudo o que eu tenho para falar. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Sr. Antônio. A próxima oradora é a Dona Antonieta Jesus Mattos. Depois, a Sra. Michele de Moura Ferreira.
A SRA. ANTONIETA JESUS MATTOS
- Bom dia. Eu quero agradecer, primeiramente, a Deus, ao Vereador Thammy, pelo que está fazendo por nós, a nossa Prefeita Janaína, ao Sr. Osório, Sr. Pedro. Obrigada, Vereador Thammy, por tudo. (Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD
) - Obrigado, Sra. Antonieta. Sra. Michele de Moura Ferreira. A próxima é a Sra. Daniele Souza.
A SRA. MICHELE MOURA FERREIRA
- Bom dia. Eu sou Michele. Faço parte da comunidade Arpoador, ajudo a liderança da Janaína. Gostaria de agradecer ao Vereador Thammy pelos projetos que fez, ajudando as crianças do Castelinho. Sei que envolve muita coisa. Uma Andorinha só não faz verão e ele depende de mais gente para conseguirmos trazer os projetos. Sou grata pela ajuda que ele tem dado à minha comunidade. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Obrigado. Próximo oradora, Sra. Daniele Souza.
A SRA. DANIELE SOUZA
- Bom dia, tudo bem? Eu faço parte da comunidade com a Janaína, Luana e Michelle. Venho agradecer também ao Vereador Thammy pelo que tem feito pelos nossos moradores, o auxílio-enchente. Muitos não sabem, mas nós que estamos ali na comunidade do Arpoador sabemos o que ele tem feito por nós. Tivemos moradores ali dentro que vieram a óbito, isso ninguém viu. Então, ele tem feito, sim, pela comunidade, porque eu estou ali, eu ajudo a comunidade. Tempo de chuva, quem anda lá com o pé cheio de lama sou eu. Não sou ninguém que está aí criticando. Então, antes de alguém criticar, olhem o que ele está fazendo por nós lá dentro.
Com o Vereador Thammy, pedimos também ao nosso Prefeito que olhe pela nossa comunidade. Precisamos tirar os moradores ali de dentro. São mais de 101 moradores. Era isso que eu tinha de falar. Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado. Próximo orador, Sr. Jandir Luiz da Silva.
O SR. JANDIR LUIZ DA SILVA
- Bom dia. Quero agradecer, primeiramente, a Deus, segundo a todos os organizadores que trouxeram essa organização para podermos estar nos manifestando. Agradeço ao Vereador Thammy, não só pelo Arpoador, mas pelo Butantã, porque, para quem está vendo, ele não faz só pelo arpoador, faz pelo Jaqueline, São Domingos, Rio Pequeno. Agradeço ao Prefeito, porque até ontem não tínhamos condução gratuita aos domingos. Agora, quem não tem condições de ir ao cinema pode ir ao parque com os filhos. Podemos, em um domingo, ir de graça para qualquer lugar. Agradeço muito o que estão fazendo. Precisa melhorar? Precisa, mas isso é com tempo. Porque a política não vem de hoje, vem de muito tempo. Juntando de pouquinho em pouquinho, vai melhorando. Eu sei que a demanda é grande, mas creio que isso aí vai melhorando aos poucos. Depende também da população. Vamos brigar por melhorias. É isso. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Jandir. Antes de passar para a próxima oradora, passo a palavra ao Vereador João Ananias.
O SR. JOÃO ANANIAS
(PT)
- Obrigado. Bom dia a todas e todos. Eu queria agradecer ao Vereador Thammy, ao nosso Vereador Nantes, ao Presidente Ricardo Teixeira, à Janaina, ao Celso, à Rede Câmara SP, aos Assessores, à Guarda Municipal, que sempre está nos auxiliando.
Quero dizer à população que esta reunião é a aproximação dos Vereadores com a sociedade, com a comunidade no dia a dia. Vereadores dos 12 milhões de habitantes desta cidade. É importante que a população venha e traga suas demandas. É importante que saibamos o que a população está precisando. Sabemos o que acontece aqui. Por exemplo, o Parque Esmeralda. É importante que defendamos o Parque Esmeralda. É muito importante que defendamos a UBS São Domingos. É isso que precisamos defender.
Sabemos que a sociedade precisa de uma saúde de qualidade, educação de qualidade, que tenhamos uma mobilidade melhor. E é nesse sentido que temos que estar aqui para saber as demandas do bairro. Às vezes as pessoas vêm aqui, gente, é para trazer a demanda do bairro, para entendermos como representá-la no Parlamento, para discutirmos o Parlamento. É importante que façamos essa relação. Eu já sei de algumas demandas daqui eu vou levá-las para discutir no parlamento. Precisamos disso. Sou Vereador do Partido dos Trabalhadores e não tenho dúvidas de que conhecemos a cidade. O Partido dos Trabalhadores conhece o problema da sociedade e precisamos disso.
O nosso gabinete, do Vereador Joao Ananias, está sempre à disposição. Precisamos discutir mais políticas públicas, como saúde, educação. lazer, cultura. Sem isso, nossa sociedade irá ficar cada dia mais abandonada. Nesse sentido, acredito que podemos discutir muito mais.
Quando trazemos a Câmara aqui é para a sociedade conhecer os Vereadores. Conhecer para saber como podemos melhorar a relação do Parlamento com a sociedade. E, nesse sentido, não tenho dúvida de que esta ação da Câmara na Rua tem, sim, uma participação. Você pode, sim, cobrar dos parlamentares, em tudo que é política pública para melhorar a relação. Política pública melhora a vida das pessoas e tenho certeza de que podemos crescer muito mais quando cobramos. Cobrar sempre. Não é porque eu sou o Vereador que faço isso, aquilo. Tem que cobrar. O Parlamento está aqui, o Vereador é empregado de vocês. Estamos aqui para ser cobrados por vocês.
Hoje eu tenho que estar no Parque Cocaia, no Grajaú. Ouvirei um pouquinho mais. Vou anotar tudo, mas é importante que vocês tragam as suas demandas para a gente. Obrigado, Vereador Thammy. Parabéns a vocês que estão aqui hoje presentes para cobrar os Vereadores a fazer políticas públicas que melhorem a vida de vocês. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Vereador. E falando em saúde, temos no nosso mandato três conquistas que foram de extrema importância, que eu acredito que seja para vocês também, a UBS São Domingos e a UBS Jardim Arpoador irão sair, assim como a UBS do Real Parque que lutamos tanto para conseguir. Então, são conquistas para a área da saúde de extrema importância para a população.
Sra. Janaína França.
A SRA. JANAÍNA FRANÇA
- Bom dia a todos. Alguns me conhecem. Sou líder comunitária do Jardim Arpoador há muitos anos. Sei tudo que o Arpoador já passou nesses longos anos. Já conheci muito político, mas político igual ao Thammy Miranda estou para ver. De verdade. Ele não me prometeu nada. O dia que ele entrou no Arpoador, falei para a Cris que não queria saber de política, mas eu apanhei feio. Porque aquele menininho pequenininho ali, ele está fazendo um estrago.
Nós fazemos parte da enchente do Jardim Arpoador, onde alaga, e a defesa civil nos acompanha de madrugada, como acompanhou a Luana, a Michelle e a Dani esses dias atrás, pois muitas vezes eu não posso estar no Arpoador, não é porque eu estou em casa sentada, não. Estou com o Sr. Pedro e o Sr. Osório, duas figuras superpresentes em nossas vidas e que nos ajuda bastante.
A Prefeitura do Butantã não poderia estar em outras mãos que não fossem as do Vereador Thammy Miranda, porque ele está representando, sim. Eu falo em nome do Jardim Arpoador, de alguns moradores, que eu sou liderança.
Quero agradecer ao Vereador Thammy por tudo que você tem feito por nós. Tirou um monte de criança da rua. Sabemos que não depende só de você. O Castelinho vai voltar, sim. Fé em Deus. Agradeço de verdade. Há muitos moradores que hoje estão no auxílio-aluguel graças ao Ricardo Nunes, são 800 moradores. Eu tive o privilégio de ser homenageada por eles em cima do palco no dia da entrega dos títulos. Quem não conhece o Vereador Thammy vai criticar, vai apontar. Eu gostaria também, Thammy, de pedir para você e para Prefeito Ricardo Nunes que olhassem mais as ONGs que nos ajudam, como o Tio Mário, do Bom Caminho, que vem fazendo um trabalho excelente com a gente. Sempre pedimos socorro a ele e para a Irmã Maria. Só tenho que agradecer, gigante. Estamos juntos. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD
) -
A próxima oradora é Daniela Vieira.
A SRA. DANIELE VIEIRA -
Bom dia. Eu venho representando o Jardim Guaraú. Quero agradecer pelas benfeitorias que foram feitas não só pelo Vereador Thammy Miranda, mas pelo Prefeito Ricardo Nunes e toda a equipe da Subprefeitura do Butantã e toda a equipe do Vereador Thammy Miranda. Muito obrigada.
Mas gostaria de pedir uma atenção maior na UBS da Vila Borges, que é uma vergonha a gente chegar lá, nunca tem médico. Só isso. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Próximo orador, Mário Souza.
O SR. MARIO SOUZA -
Bom dia a todos os presentes. Parabéns aos sete Vereadores; dos 55, sete estão aqui. Parabéns ao Vereador Ricardo Teixeira pelo projeto TBC, que é “tirar a bunda da cadeira”. Vir aqui de vez em quando e fazer nosso papel. Parabéns à Subprefeitura do Butantã, ao Vereador Thammy, que está sempre dentro desse projeto, pois a administração dele é do TBC. Ele “tira a bunda da cadeira”.
Hoje, peço uma atenção especial e agilidade para a nossa população de Transtorno de Espectro Autista. Nós estamos com essa população crescendo, um número enorme de crianças autistas e não há um vínculo entre a área de educação e da saúde.
É difícil
o diagnóstico, é difícil o agendamento, é difícil a terapia, é difícil o remédio, é difícil o professor capacitado, é difícil vaga na escola e não dá para esperar as crianças crescerem para depois a gente
tratar. A gente tem que ter zelo, cuidado, enquanto elas são pequenas. E terapia para a família, para poder entender que uma criança especial não é um pecado e nem é uma punição divina. A mãe e o pai foram escolhidos pelo amor que eles têm para criar esses filhos especiais. Então, conto com a ajuda de vocês.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado. Falando nisso, Mário, a gente já teve a aprovação do Prefeito com a Secretaria da Pessoa com Deficiência. Do mesmo jeito que temos na Zona Norte o Centro TEA, que foi inaugurado, a gente conseguiu já a aprovação de um terreno aqui para a Zona Oeste, para o Butantã. Nós vamos ter um Centro TEA aqui no Butantã para as pessoas da região. Vai ser ali pertinho do metrô Vila Sônia, para ficar com um acesso bem fácil para o pessoal. E esse centro tem um atendimento não só para as crianças com aula de natação, com as fisioterapias, com todas as terapias, mas tem também a atenção aos pais, às mães que ficam esgotadas e cansadas com a demanda que a gente sabe que essas crianças têm. Então, graças a Deus e graças ao Prefeito Ricardo Nunes conseguimos e, em breve, se Deus quiser, ano que vem, a gente inaugura o Centro TEA aqui no Butantã.
Tem a palavra a Sra. Luana Daluse.
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO) -
Enquanto a oradora Luana vem para a tribuna, também queria dar uma informação a todos os Vereadores, ao público. Nós estamos falando do TEA, e a Câmara Municipal, em agosto, vai inaugurar a Sala Azul, que é a sala de descompressão. Porque as mamães, principalmente, querem ir até a Câmara, mas chegam lá e não tem onde deixar as crianças. Então, a partir de agosto, vocês também serão atendidos na Câmara Municipal de São Paulo, lá no subsolo, com a Sala Azul para as nossas crianças com espectro autista.
A SRA. LUANA DALUSE -
Bom dia a todos. Vou procurar ser o mais breve possível. Primeiramente, agradecer a Deus. Agradeço a oportunidade de estar aqui para poder falar um pouquinho referente ao trabalho do Thammy, que vem fazendo um trabalho muito bom pela comunidade, e, como um amigo falou, não só pela região do Jardim Arpoador, mas pelo Butantã, gente. Se vocês olharem nas redes sociais, procurarem, pesquisarem, vão ver que ele está fazendo um ótimo trabalho. Faço parte da comunidade, com a Janaína; sou liderança com ela. Vejo que a comunidade melhorou muito. Moro há muitos anos aqui, desde que nasci. Então, há muitos que criticam, claro, que nem Jesus agradou a todos, não vai ser o Thammy, não vai ser eu, não vai ser ninguém que vai agradar. Mas procurem pesquisar; procurem, em vez de criticar, ajudar. Ajudar, porque, como foi falado, uma andorinha só não faz verão. E não é só o Thammy, tem que ver que não vem só dele, vem do Ricardo Nunes.
Enfim. E é isso, vim agradecer. Muito obrigado, Thammy, por tudo que você tem feito pela comunidade, está bom? Obrigado, Cris, também, que está ali lado a lado. Obrigado a todas as lideranças, que também estão lá com o Thammy, com a gente.
E é isso, muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Luana. Tem a palavra a Sra. Jaciene José dos Santos.
A SRA. JACIENE JOSÉ DOS SANTOS -
Paz do Senhor Jesus Cristo a todos. Aqui eu gostaria de parabenizar o Vereador Thammy Miranda pela ajuda que ele tem nos dado ali na comunidade, pelos trabalhos que ele tem feito no asfalto. Todos sabem que, de vez em quando, quando chove, dá enchente, dá cheia. Um dia desses eu estava dormindo e me acordei, quase meia-noite, ele ali saindo debaixo de chuva para resolver uma situação naquele lugar. E isso me comoveu, porque muitas das vezes nem eu mesmo quero me levantar para tomar um copo de água. Às vezes, a gente só olha as grandes coisas, mas a gente também tem que saber que é das pequenas que a gente vai chegar aonde Deus quer que a gente chegue.
E aqui eu quero agradecer à comunidade Piemonteses, com o nosso líder Cristiano, que tem feito um trabalho ali. O Thammy tem nos ajudado nas festas das crianças, ali naquela ONG, onde eu administro, por misericórdia. Então, eu estou muito grata e quero também pedir a ele que nos ajude ali. A gente sabe que está para ter uma reintegração de posse, e eu peço ao Thammy, confio no trabalho dele, para uma regularização fundiária e uma reunião com o Secretário. E, em nome de Jesus, eu acredito no seu potencial, Thammy, que você não vai deixar duas mil famílias serem jogadas na rua. Eu acredito porque eu tenho escutado, eu tenho visto nas redes sociais trabalhos com ele, e muitos também falam do Ricardo Nunes, mas eu já vi a entrega de projetos de moradia que eles fizeram. E só até aqui, eu sou grata a Deus por todos eles que têm nos ajudado.
Em nome de Jesus, eu agradeço.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Amém. Muito obrigado. Tem a palavra a Sra. Cristiane Neves.
A SRA. CRISTIANE NEVES -
Bom dia a todos. Eu quero primeiro saudar a presença do Vereador Celso Giannazi, do Vereador do PT, Ananias. Falou em educação, em defesa do funcionário público, educação de qualidade, estão aqueles dois lá, Celso Giannazi e o irmão dele, Carlos Giannazi, que está lá na Assembleia. Então, educação, respeito ao funcionário público, são eles dois. Agora, pensou em sair da Câmara e visitar a comunidade? É o Vereador Thammy.
Eu não conheço o Thammy, é a primeira vez que eu o vejo. Então, eu sei que é ele que está aqui o tempo inteiro na nossa comunidade, lutando por nós, melhorando o nosso CEU cada vez mais. E, pelo Thammy, eu falo da nossa gestora Mari, que o tempo inteiro está lutando para melhorar esse CEU. O CEU é um equipamento de educação, esporte e lazer. É um equipamento bastante complexo, nós temos muitos problemas. Mas, a partir da gestão da gestora Mari, muita coisa mudou, muita coisa melhorou, com certeza absoluta. A partir da ação do Vereador Thammy, que eu não conheço, eu falo para vocês, não conheço, nunca ouvi, e acredito que ele também não me conhece, muita coisa aqui na comunidade mudou.
Nós tivemos recentemente uma perda, e eu falo aqui em nome dos professores de educação física. Perdemos os nossos professores, eram cinco professores, Valdir, Tadeu, Lula, Mari e o prof. Mauro; nós temos um projeto maravilhoso de educação física aqui no CEU, que atende desde crianças até os idosos. Eu lembro do Sr. Sebastião, que tem 84 anos e que estava aqui todos os dias fazendo educação física. No início do mês, nós perdemos esses professores. Por quê? Porque eles são contratados por apenas um ano. E todos os anos é a mesma coisa, o CEU já está há quatro anos com esse problema. Vence o contrato e o COCEU, que é responsável por resolver esse problema, não nos atende. Então, eles esperam vencer o contrato e só depois vão pensar em renovar. Então, é o Thammy que nos ajudou nisso. A gestora que nos ajudou para pressionar para chegar os novos professores e eles estão chegando. Então, eu gostaria de agradecer ao Vereador Thammy, que foi ele que lutou por isso, e a nossa gestora Mari, que os novos professores já estão chegando.
Eu quero lembrar a vocês que educação pública, valorização, e funcionário público são o Celso Giannazi, Ananias e todos os Vereadores do PSOL, PT; são eles que lutam por nós. E andar pelo bairro aqui, lutar por nós, Thammy. Sempre o Thammy.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Cristiane. Próxima oradora, Lúcia Santos de Melo.
A SRA. LÚCIA SANTOS DE MELO -
Bom dia a todos. Eu me chamo Lúcia, moro na comunidade do Jardim Arpoador. Eu vim hoje agradecer ao Thammy, ao Ricardo Nunes, pelo que ele fez pela minha mãe. Minha mãe morava na enchente, estava doente. Pela tarde, chegaram o Thammy e a Janaína na casa da minha mãe, viram a situação da minha mãe, como a minha mãe estava vivendo, e falou para mim, na hora que estava indo embora, que não iria me prometer nada. Ele ia ver o que podia fazer pela minha mãe. Depois de uma semana, o Thammy chegou lá com a Janaína, minha mãe foi removida, minha mãe foi para o auxílio-aluguel. Eu só tenho aqui a agradecer ao Thammy por tudo que ele fez pela minha mãe. Hoje minha mãe não se encontra mais comigo, mas eu agradeço muito pela correria que eles fazem pela gente do Jardim Arpoador.
Venho pedir também, encarecidamente, para que nos removam. Que o Ricardo Nunes tenha um olharzinho a mais pela gente. A enchente judia muito da gente no Jardim Arpoador. Em cada chuva, são móveis perdidos, é criança no meio do alagamento. Mas eu creio que a gente, devagarinho, vai chegar lá. E agradeço muito à Janaína também por tudo que ela fez por nós e continua fazendo.
Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigada. Tem a palavra a Sra. Lucilene Santos.
A SRA. LUCILENE SANTOS -
Bom dia. Eu sei que muita gente aqui está criticando, está falando de não ter o acesso que algumas regiões estão tendo. Eu venho da parte da Associação do Guaraú. Eu venho agradecer, porque teve um eucalipto que caiu na minha residência. Mais que rápido, eu tive o atendimento da assessoria do Vereador Thammy, do Toninho, que deu toda a atenção. Eu acho que sim, tem que melhorar. Porém, se a gente for aos poucos e puxar eles para o nosso lado, vale mais do que só chegar e criticar. Tem que ver e tem que ser grato pelo que está acontecendo. Porque muita coisa lá atrás aconteceu e ninguém correu atrás. Hoje, tem gente que faz pela gente; claro que não está sendo feito por todo mundo, porque a demanda é muito grande. Eu acho que a gente também tem que pensar nisso. Talvez não tenha chegado em você, porém chegou no seu vizinho, chegou no seu amigo que não venha morar no Arpoador, que não venha morar no Guaraú, mas que você conhece, que você sabe que teve aquela assessoria legal. Não dá para todo mundo, mas, caso a gente venha a investir e correr atrás, pode acontecer. Eu acho que não é só colocar eles na cadeira, é correr atrás, é cobrar, independente de se você votou ou não votou, porque eles estão ali por vocês e é por todos, não é só por quem votou.
Então, eu venho aqui ser grata, porque foi uma coisa particular que aconteceu comigo. Mas eu penso muito no todo, e acredito que, com o Vereador, a gente vai continuar tendo boas posições. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado. Próximo orador, Ronaldo Rodrigues Santos.
O SR. RONALDO RODRIGUES SANTOS
- Bom dia, gente. Bom dia, meu Vereador. Bom dia, Toninho, meu irmão. Só tenho a agradecer. Eu estou aqui há 60 anos na quebrada onde eu moro - 60 anos - e nunca vi nada na quebrada como eu estou vendo agora. Então, eu não tenho do que reclamar, só estou vendo melhoria. Se eu criticar um ou outro, se nós não somarmos, todo mundo junto, só vai piorar, porque o que o Vereador está fazendo e o que está tendo na quebrada nunca teve, entendeu?
Naquele campo ali, onde eu pegaria uma chuteira para jogar uma bola, tinha só barro, a gente jogava com barro, voltava com barro. Agora onde eu vou, na quebrada, só gramado, grama em todo lugar. Nunca vi isso na minha vida, então só tenho a elogiar e agradecer, entendeu? Obrigado, Thammy. Obrigado a todos aí.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado ao Ronaldo. Próximo orador, Rogério de Souza.
- Manifestação no recinto.
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO)
- É só pedir a palavra, vir à tribuna e falar o que você deseja. Aqui nós estamos para ouvi-los. É só isso. Agora é a vez do Rogério.
O SR. ROGÉRIO DE SOUZA
- Com licença. Boa tarde a todo mundo. Nós estamos aqui reivindicando a melhoria da região, não é isso? Tem muita coisa para ser resolvida na região, só que nós temos que escrever, temos que saber como pedir para os Vereadores. Sem encrenca, sem briga, sem discussão, senão vai sair pancadaria.
Nós temos que ter uma posição única para a gente estar pedindo e para eles nos atenderem. E, aos presidentes das sociedades amigos de bairro, eu vou pedir um favor, viu? Não sejam politizados para vocês mesmos, sejam para a sociedade.
Eu vou só fazer uma cobrança para todos os Vereadores. Thammy Miranda, você é nota dez. Ricardo Teixeira, você é nota dez. Salete do Guaraú, nota 10, Pastor Carlos, Cristiano, Claudinho Freitas, também. Nós estamos precisando de poda de árvores e limpeza dos logradouros do nosso bairro. O pessoal está falando muito de enchente aqui, só que o pessoal joga lixo na rua. Isso não é culpa do governo, é culpa da nossa população. É só isso que eu quero dizer. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Rogério. Próxima oradora, Leila Aparecida Teodoro. (Pausa) Leila está presente? (Pausa) Desistiu. Próximo orador, Pastor Carlos Antônio, Líder da comunidade Paraíso dos Sem Terra.
O SR. PASTOR CARLOS ANTÔNIO
- Saúdo a todos com a paz do Senhor. Eu saúdo a todos com a paz do Senhor Jesus. Quero agradecer, em primeiro lugar, a Deus, porque, se não fosse por Ele, ninguém estaria aqui hoje. Amém.
Quero agradecer à pessoa da Salete. Eu represento a liderança da comunidade Paraíso, na qual a Salete tem sido uma das minhas companheiras. Em tudo o que a gente precisa, ela sempre dá uma atenção baseada sempre no apoio do Vereador Thammy. Então, eu quero agradecer em especial também ao Vereador Thammy por tudo o que ele tem feito não só nas comunidades vizinhas, mas em toda a zona Oeste. O Thammy tem sido presente em toda a zona Oeste.
Então, fica aqui o meu agradecimento e também a conscientização de que, seja qual for o problema que nós precisemos resolver, precisamos não só esperar por esta tribuna ou pelos demais que não estão presentes, mas que confiemos em Deus, colocando em Deus todos os nossos propósitos. E Deus vai mover não só a eles que estão aqui, mas a todos os demais que não se encontram presentes. Então, eu quero agradecer a todos. Viemos confiar em Deus, e Deus fará todas as coisas por nós. Em nome de Jesus, eu agradeço a oportunidade.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, pastor. Próximo orador, Helder Arantes. (Pausa) Desistiu. Vou seguir a lista, e quando chegar ao final, se houver tempo, a gente chama. Próximo orador, Welton Oliveira.
O SR. WELTON OLIVEIRA
- Bom dia a todos. Gostaria de cumprimentar todos os parlamentares presentes e o Presidente Ricardo Teixeira pela iniciativa do Câmara na Rua.
Pessoal, sou morador e líder social no Jardim Panorama. É uma comunidade bem pequena que fica próxima à Ponte Cidade Jardim e ao Shopping Cidade Jardim, que também faz parte aqui do Distrito do Butantã.
Nosso maior problema, com o Real Parque, é o habitacional. Temos 270 famílias do Real Parque que estão há muitos anos sem receber atendimento. A gente sabe que não é novidade, porque várias comunidades estão com esse mesmo problema. Falando especificamente do Panorama, onde a gente se encontra, está em uma fase agora de urbanização pela Operação Urbana Consorciada Faria Lima. Porém, Parlamentares, o que eu peço para vocês? O que acontece no Panorama não chega para a gente como liderança. A gente está no escuro, sem saber qual é o projeto e o que vai ser feito. A comunidade está aflita, está com medo, porque esse problema vem desde 1994, quando abriu essa operação urbana. Isso só tem assustado a gente. A especulação imobiliária tirou uma parte da comunidade, e os demais estão todos com medo.
Falando sobre a nossa comunidade, tudo lá é mais difícil. Para vocês terem uma ideia, é uma área considerada nobre. A gente é vizinho dos ricos, para falar o português claro. Só que nossa comunidade sofre com problema de saneamento básico, senhores. A gente tem esgoto correndo a céu aberto. Já foi pedida a solução inúmeras vezes por mim, e estou desde 2019 na liderança e não tive retorno. Simplesmente, eu não tenho sequer uma negativa, senhores, do tipo: “Ah, não vou atender por ‘a’, ‘b’, e ‘c’ motivos”. Então, eu queria uma atenção de vocês, de algum parlamentar. E agradeço a todos pela oportunidade.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Welton. Próxima oradora, Rose Leal.
A SRA. ROSE LEAL MIRANDA
-- Bom dia.
- Oradora inicia seu pronunciamento em Língua Portuguesa oral e Libras, simultaneamente.
A SRA. ROSE LEAL MIRANDA
- Meu nome é Rose Leal Miranda. Sou mãe atípica de uma criança surda. Sou Presidente do Instituto Piracuama. Vivo e moro aqui no Butantã. Estou um pouquinho nervosa. Hoje a solicitação é de uma escola para surdos aqui no Butantã. Agora, vou deixar a intérprete conduzir e vou continuar a minha fala.
Precisamos muito dessa escola. Hoje minha criança estuda no CES Rio Branco. Quando as crianças vão para o quinto ano, ficam sem escola. Elas vão para lá, para cá, ficam sem norte, porque são somente seis vagas para continuar. Faço curso em Osasco, em Cotia. Então, nós não temos esse atendimento próximo, e nossas crianças ficam espalhadas. Estamos no miolo do Butantã, então o CES pode atender Osasco, Carapicuíba, Taboão, Itapevi, Vargem Grande. É isso que hoje o CES atende em Cotia. E a comunidade surda hoje é de 2 milhões de pessoas. Então, eu peço muito essa atenção para conseguirmos esse benefício.
Em relação ao Instituto Butantan, o Vereador está trazendo um Centro TEA, e temos também uma referência, a Escola para Surdos.
Então, quero agradecer ao Vereador Thammy pelo apoio que ele sempre me deu quando eu era do Conselho Gestor de Áreas Verdes, no Butantã. O Vereador me apoiou na Cohab Raposo e em várias questões que nós tivemos, como a do Ecoponto.
Quero agradecer também ao Vereador Silvinho, que tem me ouvido e apoiado. Ele adaptou todo o gabinete dele para a comunidade surda para nos receber lá. Assim, posso levar pessoas surdas até lá, que vão conseguir ter um atendimento digno.
Precisamos de acessibilidade em Libras aqui na região com mais força. É isso. E agradeço a Deus.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
-
Muito obrigado, Rose. Olha como é importante esse tipo de reunião. Como a gente não vive esse dia a dia, a gente acaba não se atentando a todas essas questões. E quando a gente escuta demandas como essa, a gente para e pensa de que forma conseguimos atender.
Eu conversava há pouco com o Presidente sobre algumas ideias de como a gente poderia atender isso. E uma das sugestões foi: existem os institutos, aqui, que a gente conhece. Tem o do tio Mário, que já faz um trabalho incrível. A gente pode ver como disponibilizar. Eu não sei, Rose, se se isto ajuda, mas podemos ver a possibilidade de disponibilizar uma verba, por exemplo, para o instituto do tio Mário, e a gente conseguir fazer lá uma escolinha para surdo e mudo.
Então, vemos, através de Institutos, de locais que possam nos ajudar e nos disponibilizar a escola de surdos.
- Manifestação do público.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito legal. Queremos agradecer a presença do nobre Vereador Samurai Caçador, lá da Câmara Municipal de Monte Azul Paulista. Ele vai ter que se ausentar. Muito obrigado pela sua presença.
Eu gostaria de dar as boas-vindas ao nobre Vereador Silvinho Leite, pois vai compor a Mesa conosco.
Vou passar a palavra para o nobre Vereador Samurai.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Pode, claro.
O SR. SAMURAI CAÇADOR -
Bom dia a todos, à comunidade.
Benditos são aqueles que sabem escolher seus governantes.
O que está acontecendo aqui? Eu sou Vereador de uma pequena cidade, Monte Azul Paulista, lá do interior de São Paulo, e temos muita proximidade, uma cidade pequena, 20 mil habitantes. Então, vim conhecer este trabalho magnífico que é ouvir e estar junto às pessoas que mais precisam e que mais têm voz para falar, têm mais anseio. Este trabalho coordenado pelo Senhor Presidente Ricardo Teixeira é maravilhoso.
Imagino os desafios desses nobres Vereadores de São Paulo, como são grandes as coisas, como é difícil, e ter esse exemplo para levar à nossa região, Sr. Presidente, é significativo.
Quero muito fazer um espelho do que acontece nas comunidades, do trabalho que vocês vêm fazendo aqui, em São Paulo, e também quero agradecer ao nobre Vereador Thammy por nos ter convidado para estar presentes. Parabéns pela representatividade que vocês têm.
E é isso mesmo. Cobrem seus Vereadores. Façam com que eles cada vez mais trabalhem por vocês, porque estamos aqui, independentemente de qualquer município, por vocês, para vocês.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, nobre Vereador.
Chegou mais uma Vereadora. Queria dar boas-vindas à nobre Vereadora Keit Lima, que está compondo a nossa Mesa.
E a próxima oradora é a senhora Renata Cândida.
A SRA. RENATA CÂNDIDA -
Bom dia. Meu nome é Renata, sou moradora do Jardim São Domingos, tenho 46 anos, e estou lá desde então.
O nosso intuito aqui, hoje, é falar sobre a nossa não visibilidade, porque moramos numa comunidade que é invisível aos olhos do Poder Público visto que não temos um posto de saúde. O nosso posto de saúde está localizado a 2 km de distância. Para eu chegar lá, preciso de duas conduções.
Tenho dentro da minha casa seis idosas. A mais novinha tem 101 anos e semana passada fui com ela ao posto onde somos atendidos na Vila Gomes. E, pasmem vocês, quando chegamos lá eles não mediram nem a pressão e nem a diabetes dela ao ser atendida.
Somos gente. Gente precisa de afeto. E como que você vai ter afetuosidade no tratamento se você não tem um posto de saúde que tenha relação com você e com a sua existência.
Então, acho muito legal que, pelo que eu estou vendo, está todo mundo sendo contemplado em várias situações, só que nós não estamos. E estou falando do meu pedaço. Lá, onde eu moro, tem gente que mora em casa de palafita. Tem rua escorrendo, esgoto, há algum tempo uma criança foi atacada e violentada. Essa criança foi pega na porta da minha casa, às 7 da manhã, a caminho da escola.
Nós estamos em insegurança. Temos lixo na rua. E são várias demandas, muitas. Mas o nosso carro chefe é pedir pelo nosso posto de saúde. Temos um terreno ocioso e precisamos dessa liberação do terreno e do dinheiro para que essa UBS seja construída para que sejamos visíveis aos olhos do mundo.
Agradeço e desculpem-me.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Obrigado, Sra. Renata.
Fizemos uma reunião com o Sr. Secretário de Saúde ano passado e já está no cronograma deles fazer a UBS São Domingos, principalmente neste terreno a que o pessoal da comunidade foi conosco e nos apontou que era o que gostaria que fosse. O próprio Secretário falou que ele já iria colocar para fazer parte do Plano de Metas a construção da UBS São Domingos.
- Manifestação fora do microfone.
A SRA. RENATA CÂNDIDA -
Ela está lá, são 40 anos, éramos clientes do Cesb, fomos despejados do Cesb, igual, nem sei descrever. Fomos para um posto de saúde que era uma escola, que era o antigo Cefan, não tinha elevador, não tinha escada, a rua íngreme e toda esburacada, é um horror. É uma falta de vergonha uma Prefeitura, um Estado que nem o Estado de São Paulo, com o dinheiro que têm, tratarem a população deste jeito.
Então, é muito importante vocês estarem aqui hoje para vocês verem o que sofremos, porque aqui tem muita gente que sofre. Sou professora, sou moradora e sou trabalhadora do Butantã e conheço o sofrimento de um monte de gente aqui.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Isso aí. Muito obrigado, Renata.
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO) -
Obrigado, professora.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Há muitas coisas que as pessoas estão há muitos anos, mesmo, lutando, mas uma hora tem que sair do papel, senão não faz sentido estarmos aqui como pessoas públicas. Vamos lutar até sair do papel. Esse é um perfil do nosso mandato.
Assim como a Vila Nova Esperança estava há 60 anos esperando uma pavimentação e fizemos quase 2 km com a ajuda do Sr. Ricardo Nunes, e foi pavimentado.
Então, se Deus quiser, vamos comemorar juntos essa UBS São Domingos igual comemoramos a UBS Real Parque, que também ninguém acreditava que sairia, e graças a Deus saiu do papel.
Próximo orador, Sr. Cristiano de Farias.
O SR. CRISTIANO DE FARIAS -
Bom dia a todos.
Quero, em nome da comunidade Piemonteses, agradecer ao Sr. Presidente, Ricardo Teixeira, e a todos que estão aqui.
Vou me apresentar. Meu nome é Cristiano de Farias, tenho 49 anos, estou terminando a faculdade de Gestão Pública, pela Anhanguera Osasco.
De políticas públicas, nós entendemos muito bem na região. Quero ler aqui rapidinho... Não vou ler não. Depois vocês leem o art. 5º da Constituição que diz que o poder emana do povo e das suas decisões.
Mas vamos lá: Senhores e Senhoras, em nome da Piemonteses, nobres Vereadores que aqui estão, venho dizer o seguinte: a comunidade Piemonteses hoje é de 1.043 famílias que lutam por moradia.
Senhores nobres Vereadores, Presidente Ricardo Teixeira, Thammy, Janaina Paschoal, Dheison que estão aqui, as maiorias, todas as Lideranças, temos que lutar não é por políticas públicas pequenas, temos que lutar por direito a políticas públicas de impacto como habitação nesta região. A Piemonteses é uma comunidade estabilizada. O Governo do Estado nos deu uma carta de intenção que vai nos ajudar com uma nova Raposo.
Vou pedir à nossa Secretária, acho que já entregou para vocês tudo, todo o histórico da comunidade nesses 11 anos, e é uma vergonha a Sehab não nos atender.
Só para terminar a minha fala, nobre Vereador Thammy, quero agradecer em nome da comunidade Piemonteses, ao Sr. Subprefeito que está aqui, que nos atendeu dignamente, orientou-nos junto ao Governo do Estado. E quero dizer uma coisa: eu não faço política de Direita ou de Esquerda. Estou aqui lutando pela minha comunidade de Piemonteses pelo direito à habitação e ao despejo zero. Habitação é direito. E temos que trabalhar, e preciso do amor de vocês junto à comunidade Piemonteses.
Não somos lixo, somos famílias que precisamos de moradia e de políticas públicas que se faz na base.
Queremos ajuda de vocês.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Sr. Cristiano.
Sabemos de fato e de perto o que a comunidade Piemonteses sofre, principalmente quando chove.
O Sr. Cristiano me conhece há muitos anos, sabe quantas vezes já fomos lá, embaixo de chuva, que vocês estavam com água por aqui. Sabemos exatamente o que vocês passam e fizemos agora, recentemente, uma reunião com o Secretário. Não ficamos falando o tempo todo para vocês, esperamos primeiro dar certo para depois falarmos, mas recentemente fizemos uma reunião com o Sr. Secretário Marcos Monteiro, estamos vendo a questão do reservatório lá para fazer as obras que precisam no entorno para que pare aquele alagamento que vocês têm lá. Já estão bem avançadas.
A nossa conversa com eles já está também no Plano de Metas, está num plano muito lá na frente. Estamos tentando dar prioridade, puxá-lo para frente, vendo a urgência que vocês têm. E, para que seja feita toda essa obra, precisamos remover algumas famílias e dar uma habitação digna para vocês. Então, não queremos simplesmente iniciar a obra e não ter uma habitação digna para vocês. Precisamos fazer isso casado.
Então, continuamos na luta, tentando resolver. Não ficamos falando o tempo inteiro pois só gera uma ansiedade e parece que nada está sendo resolvido. Então, se Deus quiser também, a hora que conseguirmos tirar isso do papel, vamos até lá e falaremos com vocês e comunicaremos sobre a obra.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Oi?
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Levamos todas nossas lideranças para falar diretamente com os secretários.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Vou dar prosseguimento, senão as outras pessoas não conseguem falar e isso é injusto com quem se inscreveu.
Quero dar as boas-vindas à Vereadora Luna Zarattini. Peço que componha a Mesa conosco.
Vereador Celso Giannazi disse que gostaria de abrir uma fala, pois ele terá de sair. Então, vou passar a palavra a ele. Depois, damos sequência aos nossos oradores.
O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) -
Bom dia a todos e todas, bom dia aos presentes a este anfiteatro, bom dia também àqueles que estão do lado de fora.
Quero cumprimentar meus Colegas da Mesa, saudar o Vereador Thammy, que está fazendo a condução dos trabalhos e parabenizar a ideia do Presidente da Câmara Municipal, Vereador Ricardo Teixeira, de organizar o programa Câmara na Rua, uma atividade muito importante. Esse é o nosso quarto encontro.
Quando a comunidade vem, traz as suas demandas, mostra os problemas que existem no bairro, e isso é fundamental. O que a Câmara Municipal está fazendo não é nenhum favor, de ninguém, porque somos 55 Vereadores, e o Legislativo tem a obrigação, assim como cada Parlamentar, de estar no local das demandas, justamente onde a população demonstra suas preocupações com educação, com saúde, com assistência, com falta de saneamento.
Vivemos numa cidade muito rica. Parece um paradoxo: é uma cidade muito rica, mas o dinheiro não chega às políticas públicas do lado de cada ponte. E vemos os problemas com saúde, com habitação, enfim, vários problemas que o território tem.
O Frei Betto tem uma frase assim: “A cabeça pensa onde os pés pisam”. Então, cada Parlamentar precisa percorrer São Paulo, afinal, é uma cidade de 12 milhões de habitantes, e temos de ver as demandas de cada local, além de deixar o orçamento à disposição de todas as pessoas.
Vocês que estão nesta reunião, hoje, estão realizando um ato de cidadania, vindo até nós, cobrando, mas, sabemos que não pode ser só hoje. Temos de fazer isso continuamente, temos de acompanhar a Câmara Municipal. Vocês devem estar sempre perto da Vereadora ou do Vereador que elegeram, cobrando o posicionamento e coerência na atuação dele ou dela. É nisso que temos de insistir e continuar lutando.
Gostaria de falar, agora, com a professora Cristiane, que fez um pronunciamento hoje. De fato, se não tivermos investimento maciço do dinheiro público, do recurso público em educação, não sairemos dessa profunda desigualdade que vivemos no município de São Paulo. Temos de ter investimento, intensificar a valorização dos profissionais da educação e não fazer o que o Prefeito Ricardo Nunes vem fazendo, que é retirar os diretores das diretorias regionais. Só nesse território, na DRE do Butantã, ele está tirando 25 diretores.
- Manifestação na plateia.
O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) -
O Sr. Prefeito está tirando 25 diretores que têm um trabalho pedagógico excepcional com a comunidade desse território. Esses diretores têm feito um excelente trabalho, dialogam, fazem uma gestão democrática com a comunidade. Porém, assim mesmo, o Prefeito Ricardo Nunes fez uma intervenção, sobre o falso argumento de ter de melhorar o índice Ideb, retirando e punindo esses diretores. Não dá para aceitarmos que seja dessa forma.
São seis as escolas na DRE - Butantã: a EMEF Ibrahim Nobre, o CEU EMEF Paraisópolis, a EMEF Professora Eda Teresinha Chica Medeiros, a EMEF João XXIII, a EMEF Professora Daisy Amadio Fujiwara e a EMEF Perimetral. Então, temos de exigir, na Secretaria Municipal de Educação, que o Prefeito Ricardo Nunes reavalie a situação para que esses diretores que possuem excelente formação possam estar junto à comunidade, aos nossos bebês, com nossas crianças e com nossos adultos, e também com nossos idosos na EJA - Educação de Jovens e Adultos.
Para terminar, há dois pontos ainda que gostaria de refletir com vocês. Seria interesse que a comunidade se mobilizasse, pois são dois ataques à população deste território. Um deles é o projeto da Nova Raposo, que é um absurdo completo do Governador Tarcísio.
- Manifestação na plateia.
O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) -
A cidade de São Paulo tem de cobrar também uma posição do Prefeito Ricardo Nunes porque, com esse projeto, vão querer instalar pedágio urbano no município. Em vez de investir em ônibus, em trem e metrô neste território, eles preferem ampliar a rodovia, ou seja, farão duas pistas e, assim, poderão implantar cabines de pedágio para vocês, moradores, quando tiverem de ir para o Centro. Ou mesmo para aqueles que virão para o Butantã, que terão de pagar pedágio também. Não podemos aceitar isso, temos de nos mobilizar.
- Manifestação na plateia.
O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) -
Por último, o outro ataque. Tivemos na Câmara Municipal, esta semana, a votação de um projeto que ataca o meio ambiente na cidade de São Paulo, que é o PL 691/2025, pelo qual o Sr. Prefeito quer desmatar, ou seja, derrubar 7 mil árvores na região do Butantã. São sete mil árvores. Temos de trabalhar juntos com o “Não ao PL 691/2025”. Temos de cobrar a defesa do meio ambiente.
Somos a favor da fabricação de vacinas, acreditamos na ciência, mas precisamos do meio ambiente, porque todos sabem que vivemos uma crise climática mundial. Então, não é cabível ter um projeto que corte ou derrube quase 7 mil árvores, remanescentes da Mata Atlântica, em São Paulo, atacando, portanto, essa nossa região da zona Oeste.
Finalizando, quero dar os parabéns a todos e todas que estão presentes. Vamos continuar na luta, cobrando o que, afinal, é obrigação de cada Vereador e de cada Vereadora, isto é, olhar as dificuldades da população. Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Vereador. O próximo orador é Sr. José Santana.
O SR. JOSÉ SANTANA -
Bom dia, pessoal. Quero agradecer a Deus por estar com vocês neste momento. Primeiramente, agradeço ao Vereador Thammy, nosso parceiro. Agradeço também às nossas parceiras e parceiros, especialmente ao Vereador Silvinho Leite, que me trouxe a esta reunião. Era isso, que Deus abençoe a todos. Amém, gente.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Obrigado, Sr. José. Convido agora o Sr. Antônio Nilton.
O SR. ANTÔNIO NILTON -
Bom dia a todos. Eu sou o Nilton. O Antônio Nilton, do Fórum do Idoso.
Sr. Ricardo, nosso pedido é termos um hospital no Butantã. Não temos um hospital público.
Não ter um hospital público aqui é algo muito sério
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O Sr. Prefeito fez uma UPA no Rio Pequeno, mas ela é um verdadeiro lixo.
Para o senhor ter ideia, perdi um dedo da minha mão, Vereador, dentro da UPA, porque eles não nos cederam uma ambulância, nem mesmo para irmos ao hospital do meu convênio, nem para o SUS. Veja, eu sou SUS, amo o SUS, trabalho pelo SUS. Mas não me ajudaram nem com uma ambulância. E, pior, para fazer o implante do dedo, o gerente de lá simplesmente disse para mim: “Tu fica aí esperando”. Um lugar lixo. Um lugar sujo. Aliás, temos ali próximo um córrego que se chama Água Podre, mas é mais limpo do que essa UPA. Um absurdo.
Gostaria, por favor, que nos ajudasse nesse ponto, Ricardo. Agradeço muito e que Deus abençoe vocês.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Sr. Antônio. Próximo orador é o Noel Nascimento de Souza.
O SR. NOEL NASCIMENTO DE SOUZA -
Bom dia, senhoras e senhores. Queria reivindicar o projeto da quadra em frente ao CEU Uirapuru. Fizeram uma verdadeira demagogia no projeto. Tinham de construir duas quadras, mas não foram construídas. Foi isso: prometeram duas, fizeram uma.
Também queremos nosso parque linear.
Não estamos pagando nada para Vereador de elite, não. Estamos aqui para reivindicar. Muito obrigado, senhoras e senhores.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Sr. Noel. Agora é a vez do Sr. Isael de Lucas.
O SR. ISAEL DE LUCAS -
Bom dia a todos e todas. Sou representante do Jardim Celeste, da nossa comunidade. Vim agradecer pelos serviços prestados, pela ajuda que foi dada para nós. Corremos atrás, juntos, do que precisávamos. Sou muito grato à família Milton Leite, ao Silvinho que está presente, que nos ajudou a construir o projeto, e podemos, hoje, deixar nossas crianças guardadas e seguras. E estamos prestando, ali, todos os serviços de segurança.
Sou muito grato a essa família e também sou grato a todos aqueles que olham para as comunidades. Não é só para a minha, mas para todas as comunidades. Então, aqueles que estão observando nossos territórios, por favor, olhem com carinho, ajudem a todos, porque somos como crianças na mão de todos e todos precisam de ajuda.
Sou muito grato. Obrigado a todos, um bom dia a todos. Muito obrigado, Silvinho e família Milton Leite.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado. Próximo orador, Isaías Lucas Godoy.
O SR. ISAÍAS LUCAS GODOY -
Olá. Bom dia a todos. Eu sou Isaías. Moro no Jardim Celeste, perto da comunidade do Gelo. Vim para agradecer ao Silvinho e à família Milton Leite por terem ido na nossa quebrada, por estarem conosco.
Na nossa quebrada, não tinha ninguém por nós. Tínhamos um campo - o campo era de terra - e ninguém se posicionava para nos ajudar. Sempre corríamos atrás de um monte de Vereador, e os Vereadores sempre nos enganavam.
Então, estou aqui para reivindicar, porque nós temos um parceiro, o Silvinho, da família Milton Leite, a quem gradeço muito de coração. Ele chegou lá com a família e fez o nosso campo se transformar naquele campo que é hoje, no Jardim Celeste: bonito, com crianças, com gente, com famílias participando, o que não existia lá. E hoje temos o nosso maravilhoso CDC.
Então eu faço, de todo o coração, este agradecimento ao Silvinho e à família. Obrigado. E estamos juntos, Silvinho. Espero que você continue ajudando toda gente de lá e também a família que está lá com você.
Estamos juntos. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado.
O próximo orador é o Sr. Antônio Carlos dos Santos.
O SR. ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS -
Bom dia a todas e todos. Sou grato a Deus por este momento. Na pessoa do Vereador Ricardo Teixeira, cumprimento toda a Mesa presente: o Vereador Silvinho e os demais Vereadores.
Também quero cumprimentar a GCM, esse pessoal que está sempre nas comunidades fazendo um trabalho digno. Também precisamos de segurança.
Vereador Silvinho, gostaria de fazer um relato sobre a família Milton Leite no Butantã. Eu moro na quebrada do Jardim Jaqueline há quase 40 anos e eu acho que não podemos ser aquele tipo de pessoa que faz oposição a tudo. Parabenizo, por exemplo, o trabalho do Vereador Thammy aqui no Butantã, porque ele tem feito um trabalho digno, e temos que valorizar. Mas eu não poderia deixar passar o trabalho que a família Milton Leite tem feito.
No Jardim Jaqueline, já fizemos vários apelos para resolver a situação da calçada da Rua Denis Chaudet. E já que estamos falando tanto do nosso Vereador Thammy, quem comanda a subprefeitura do Butantã, por gentileza, a Rua Denis Chaudet tem vários pedidos de poda de árvore que até hoje não foram atendidos. Toda vez que chove no Jardim Jaqueline, ficamos sem energia por falta de poda. Um fica culpando o outro. Essa é uma questão.
Mesmo sem toda essa estrutura que o Vereador Thammy tem, a família Milton Leite está chegando devagarzinho e tem feito um trabalho digno. Por exemplo, na Rua Denis Chaudet, estávamos prestes a perder uma linha de ônibus. Pedimos para o Vereador Silvinho que fosse feito um recuo para as baias dos ônibus. E ele fez. As baias foram feitas e a linha de ônibus não foi cortada.
Aproveito para entregar ao Vereador Silvinho um documento que escrevi em 2017 sobre o Parque Raposo Tavares. Quero dizer às lideranças que os parques precisam ser usados - não só para o que vocês sabem o que acontece - mas pelas crianças, que precisam de mais dignidade e mais equipamentos. E o Vereador Silvinho vai fazer isso pela nossa comunidade, algo que pedimos há muito tempo.
Não vou nem entrar nos detalhes das reformas de praças que ele também já fez aqui no Butantã, que nem foram mencionadas. Mas, Vereador Silvinho, muito obrigado pelo seu trabalho. A família Milton Leite está de parabéns, assim como os demais Vereadores que também têm feito um trabalho digno. Precisamos respeitar o trabalho de cada um.
Muito obrigado. (Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Sr. Antônio
O próximo orador é o Sr. Lester Amaral Júnior.
O SR. LESTER AMARAL JÚNIOR -
Bom dia a todas e todos. Bom dia, Mesa.
Acho muito importante esta iniciativa de a Câmara Municipal de São Paulo estar presente nos territórios. Talvez possamos melhorar a forma de preparação dessas audiências para captar melhor as demandas da população.
Oito anos atrás, aqui neste espaço, o movimento de saúde - com mais de duzentas pessoas - construiu uma pauta de saúde para este território que só tem 16 UBSs, mas deveria ter 25. É a região com menor número de leitos hospitalares secundários. São cem leitos a menos, e o Hospital Universitário, da USP, que é estadual, funciona com 608 funcionários a menos. Uma UPA foi aberta, mas o pronto-socorro foi fechado, e as pessoas ficaram sem atendimento. A UPA foi aberta há 13 meses, com previsão de 12 mil atendimentos por mês. Hoje está com 24 mil atendimentos por mês, inclusive para casos de violência.
Sou do conselho gestor da unidade, que há meses pediu reuniões emergenciais com a Secretaria, com a Supervisão, com a Coordenadoria de Saúde para contratação de 52 profissionais. E, até agora, nada. A demanda da UPA explodiu porque as UBSs não estão conseguindo cumprir seu papel. A ausência de funcionários é total. Por exemplo: a UBS São Domingos precisa ser resolvida de vez. O que foi aprovado no ano passado, Srs. Vereadores, foi uma emenda parlamentar de 800 mil de uma Vereadora do PSOL. Isso é o que temos. Porém, não entrou no orçamento. Tem que entrar. Precisa ser remanejado.
Sobre a UBS Rio Pequeno, onde o Secretário já esteve várias vezes - se a Anvisa fizesse uma visita lá, seria fechada. A unidade precisa de um espaço muito maior. Promessa não resolve. A UBS Paulo VI já explodiu faz tempo. Há uma obra lá que precisa ser finalizada, mas não dá para fazer meia-sola. Precisamos de uma nova unidade ao lado, com pelo menos dez equipes da estratégia de saúde da família. Talvez o pessoal da CS que está aqui, como o Tauan, que está presente, saiba bem o que é essa luta cotidiana.
A saúde precisa de um altíssimo investimento. E digo mais: estamos falando de um território com 500 mil pessoas. Talvez não seja a região mais vulnerável da cidade, mas é a de maior desigualdade. E os Vereadores sabem disso. Do lado do Shopping Raposo, tem gente com renda de 30 salários mínimos, e, a 300 metros dali, no Jardim Jaqueline, a renda é de meio salário mínimo. Equidade é tratar desigualmente quem é desigual, na medida da sua desigualdade. O Butantã e suas mais de cem favelas e periferias precisam ter a presença real do Poder Público.
Para encerrar, digo que é fundamental que a Câmara Municipal esteja envolvida - como vi recentemente a iniciativa de alguns Vereadores, como a Vereadora Keit, que está aqui presente - para discutir a prioridade das comunidades. Isso é central para um território como o nosso. (Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Sr. Lester.
O próximo orador é o Sr. Francisco Carlos. (Pausa) Sra. Patrícia Coelho.
A SRA. PATRÍCIA COELHO -
Bom dia, Vereadores. Hoje eu venho aqui como eleitora do Butantã. Votei na Vereadora Janaina. Inclusive, fui recentemente à Câmara Municipal tentar falar com a senhora, mas, enfim...
Vereadora Luna Zarattini, Vereadora Janaina Paschoal, Vereador Ricardo Teixeira, Vereador Thammy Miranda, Vereador Sargento Nantes, Vereador Professor Toninho Vespoli, Vereador André Santos, Vereadora Keit Lima, estou aqui de forma completamente apartidária e espero que vocês tenham um minuto da atenção para o que eu vou falar.
Estou aqui pedindo em nome dos moradores da Vila Indiana e em nome dos alunos da USP. A Fundação Butantan, e não o Instituto Butantan - e quero deixar muito claro que eu sou a favor das vacinas, apesar de terem me chamado de antivacina na plenária - quer construir seis unidades fabris de risco biológico moderado e alto no meio do nosso bairro. É isso que eles querem.
A questão de desmatar sete mil árvores é só um elemento do perigo que é levar essa unidade fabril. Como é que vocês podem aprovar uma mudança de zoneamento para a construção de seis unidades fabris com esse risco biológico, fora todo o transtorno que isso vai nos causar? Hoje nós temos uns prédios dentro do terreno do Instituto Butantan, mas servindo à Fundação, que está escondida atrás deles. A Fundação Butantan está usando o Instituto Butantan e todo o nome e a história que tem o Instituto como uma carta branca para fazer isso no meio do nosso bairro.
Vocês gostariam de morar ao lado de uma fábrica de risco biológico alto? Eu não. Existem lugares apropriados. O próprio Instituto Butantan possui um terreno em Araçariguama, onde, na região, já existem quatro indústrias farmacêuticas. Mas eles querem fazer no meio do nosso bairro. Existe um interesse comercial por trás disso, e precisamos alertar a população.
A Fundação está usando toda a história, todo o legado do Instituto Butantan, para viabilizar essa ferida que não é apenas a derrubada de sete mil árvores. Vocês conseguem imaginar o que é isso? Porque esse é só o começo. O terreno do Butantã tem 30 mil árvores. É só o começo. Por favor, Srs. Vereadores, observem o PL e ouçam a população. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Patrícia. Próximo orador, Douglas Caetano.
O SR. DOUGLAS CAETANO −
Bom dia a todos. Venho, em nome da comunidade Piemonteses, agradecer ao nosso nobre Vereador Thammy, mas também venho solicitar ao Vereador Thammy Miranda e aos demais Srs. Vereadores uma atenção maior à comunidade. Nós temos uma ONG ali dentro e os nossos fundos estão encerrando. Nós precisamos de projeto. Precisamos de uma resposta conforme a nossa moradia. Nós dormimos e acordamos, e não sabemos se vamos estar ali naquele dia. Então, precisamos que os Vereadores estudem o projeto que tem ali dentro da comunidade Piemonteses e nos dê uma resposta, e nos ajudem, para que possamos ter o nosso sono tranquilo e possamos ter a nossa moradia digna, de qualidade.
Nós precisamos ter o nosso sono tranquilo e precisamos acordar com a notícia de que nós não teremos alagamentos dentro das nossas casas, que não perderemos os nossos móveis. Então, eu preciso que os Vereadores estudem, os Vereadores nos deem uma resposta. Agradeço a todos.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Obrigado, Douglas. Próximo orador, Élio Camargo.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. RICARDO TEIXEIRA
(UNIÃO
) -
Calma, gente, há uma relação. Já estão inscritas para falar. Pode falar.
O SR. ÉLIO CAMARGO −
Pessoal, bom dia. Eu continuo a fala da nossa companheira Patrícia com referência ao Instituto Butantan. Essa agora não é a primeira investida contra o Instituto, que já teve destruição anterior; tem essa prevista e futuramente vão continuar. Ou seja, há necessidade de que as indústrias sejam fora do Instituto Butantan, porque senão vai se acabar com o Instituto desse jeito que está sendo feito.
Então, eu agradeço aos Vereadores que se posicionaram contra o PL que abre essa construção lá, e peço aos que apoiaram para que reflitam e conheçam a realidade. E gostaria apenas de entregar a documentação para os Vereadores. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) −
Muito obrigado, Sr. Élio. Próximo orador, Jailson Sobrinho Piauí.
Antes, porém, do Sr. Jailson falar, esclareço. Recebi do pessoal que nos assessora uma relação de inscritos, que é uma regra da Câmara. São 60 inscritos; temos aqui os inscritos. Eu estou chamando pela ordem; eu não sei quem são, porque as pessoas se inscreveram antes de chegarmos, e estou chamando pela ordem. Então, como é uma regra da Câmara ser 60 inscritos, estamos seguindo essa ordem. Pode falar, Sr. Jailson.
O SR. JAILSON SOBRINHO PIAUÍ −
Bom, bom dia pessoal, sou Jailson Sobrinho Piauí, estou muito satisfeito de estar aqui com o Cristiano e o Marcos, com todo o pessoal da unidade. Estou muito feliz que eles estejam correndo atrás, com o pessoal daqui, dos advogados, etc. Então, peço que se melhore, se puder; que possam dar uma melhorada no negócio do córrego, e nem foi falado a respeito do córrego; as casas que são invadidas pela água quando chove. A minha casa, mesmo, é das primeiras onde entra a água.
Então, quero que o pessoal tenha opinião e esteja ouvindo isso. E esse negócio do Bolsa Família, esse negócio da saúde, e o local, com o qual estamos todos preocupados como já falaram. Estamos preocupados porque a gente, por enquanto, não sabe para onde vai. Então, a gente quer ter a certeza de que vai para um lugar, que já tem um lugar, porque, se não tiver, a gente fica tudo em dúvida e fica confuso. E, portanto, a gente não quer isso, a gente quer que melhore as coisas de todo mundo igual nós. Então, estou aqui só por isso. E desculpe por algumas falhas, porque eu não tenho costume de falar em público.
Temos o córrego também; tem que dar uma arrumada lá no córrego; a água está invadindo por tudo quanto é lado. Então, se estou falando certo ou falando errado, vocês me perdoem e me desculpem. É só isso.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) −
Muito obrigado, seu Jailson. Próxima oradora é Catarina Gonçalves da Silva.
A SRA. CATARINA GONÇALVES DA SILVA −
Olá, bom dia a todos. Gostaria de agradecer aqui a todos os Srs. Vereadores. Eu sou artesã, trabalho na feira de arte, artesanato e gastronomia da Praça Elis Regina. Há 15 anos, vim morar no Butantã e acabei me inteirando de questões tanto ambientais como sociais. O Butantã é um bairro que tem uma especificidade enorme: tem tanto comunidades quanto áreas mais providas.
Aqui estou junto com um grupo, o SOS Butantã. A gente quer se colocar contra o PL 691, da questão do Instituto Butantan. Não queremos uma indústria ao lado das nossas casas. Há pessoas que estão há três meses sem dormir por conta de barulho de gerador. O que a gente quer é um esclarecimento do Instituto Butantan de como serão essas obras e o que está acontecendo ali, porque a gente não sabe o que está acontecendo. Há obras, mas a gente não sabe o que está acontecendo.
Há 15 anos eu vim morar no Butantã, nesse oásis que é o Butantã. A gente quer que ele continue como sempre foi, com as áreas verdes. Onde eles querem construir é próximo ao metrô. Imaginem o trânsito dos caminhões de vacina saindo por ali. Quem anda pela Vital, quem passa pela Vital Brasil hoje já não passa; com caminhões passando com vacina, vai passar menos ainda e sem falar daquela quantidade de prédios que estão sendo construído. Ainda vão colocar uma indústria ali, se eles têm outro terreno? Então, a questão é de pensar: não é viável construir um polo industrial ali. Não é viável na questão financeira, logística e de lugar. A população já está sentindo antes mesmo desse projeto ser realmente concluído.
Então, peço a esta Mesa de Vereadores que olhem com carinho. Na terça-feira, dia primeiro, às 18h30, no Colégio Arco, no Butantã, vamos explicar do que se trata esse projeto e buscar com a população um entendimento, e tentar fazer com que o Instituto explique o que é isso que está fazendo. Não a esse PL.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) −
Muito obrigado. Próximo orador, Jhonatan Teles.
O SR. JHONATAN TELES −
Bom dia aos Srs. e Sras. Vereadores aqui presentes e a todas as lideranças. Como líder, agradeço pelo compromisso e responsabilidade que carrego no mandato de cada um presente. Peço um minutinho da atenção de V.Exas.
Se V.Exas. puderem conversar depois, agradeço, já que nós estamos aqui para pedir, estamos para agradecer, para falar o que tem que ser falado. Somos, no Butantã, 200 mil habitantes, de acordo com a pesquisa do Seade. Essa população por muitos anos esteve abandonada por conta de políticos passados, mas graças a esta nova geração toda a visão e a realidade do nosso povo tem mudado. Temos sido mais escutados e apoiados. Obrigado a cada um aqui presente pelas emendas, pelo apoio − em especial do Vereador Thammy Miranda −, pelas reformas, construções de UPAs, UBSs, hospitais, podas, limpezas e logradouros, e apoio às mães atípicas e a todo o cuidado aos diabéticos. Isso é muito importante.
Às lideranças aqui presentes, peço a todos: vamos conscientizar a nossa população a ter mais iniciativa para participar das votações de líderes, gestores e diretores. Não adianta vir aqui gritar, fazer baderna, sendo que quase 30% da população nem vota aqui em São Paulo, mas querem reclamar. O voto é importante e muda toda a logística e a panela política existente.
Sabemos há décadas que precisamos de saúde, segurança e educação. E me diz o que tem sido feito? Essa é a base da vida de um cidadão comum. Como se sobrevive com o salário mínimo de mil e seiscentos reais, quem sobrevive? Briguem por nós em relação a isso. Vocês podem carregar a bandeira de partido na época da política, mas depois que ganham a bandeira de vocês é o povo. Parem com a desunião e se unam, como estamos aqui, com várias comunidades unidas em um propósito de melhoria para todos.
Em relação à educação, peço apoio aos professores no aumento de salário; há décadas, desde os meus 15 anos, vejo essa luta, e ninguém bate nessa pauta.
Em relação às UBSs, principalmente a do Rio Pequeno: foi feita uma atualização de contrato − era de 20 milhões, passou a ser de 40 milhões. E o que tem melhorado? A maior parte do aumento foi para a área administrativa. Eu votei e lutei pelo meu gestor, Julian Anderson. Você não está sozinho para lutar pela nossa população, que tem sido perseguido por filmar toda a realidade que acontece lá dentro. Com várias denúncias feitas por ele, consegui de imediato uma reunião com o nobre Vereador Thammy Miranda, que vai nos escutar e tenho certeza de que vai lutar pela nossa causa. Estamos juntos, Vereador, obrigado por tudo que V.Exa. tem feito no bairro. V.Exa. mudou um pouco da política andando dentro das comunidades; V.Exa. pisa, fala e luta.
Eu agradeço não só pela minha comunidade, mas por todo o Butantã, pelo que você tem feito. E a nobre Vereadora Luna Zarattini saiu, mas eu queria perguntar para S.Exa., que fez uma promessa para a comunidade do Pinheirinho, em relação ao Dia das Crianças − banheiro químico, tenda, brinquedo - que não chegou.
Este ano você tem a oportunidade de cumprir o que prometeu na política pedindo votos para o povo e adesivando, sem autorização, postes, portas e carros.
Obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Obrigado, Jhonatan. Próxima oradora, Genivalda Marques de Jesus. (Pausa) Genivalda está por aí? Não. Valdirene Ferreira? (Pausa) Eu vou chamar até o final. Elenir Jurubatuba.
A SRA.
ELENIR JURUBATUBA
-
Bom dia, pessoal. Eu sou a Elenir, do Coletivo Jurubatuba Mirim. O Coletivo Jurubatuba Mirim é um coletivo pequeno, que defende o clima e as águas urbanas na cidade de São Paulo.
O riacho Jurubatuba Mirim fica na bacia Aclimação, mas as águas se encontram. Estou na zona Oeste muito preocupada com a questão das enchentes, sobre a qual várias pessoas falaram.
Então, peço encarecidamente aos Vereadores presentes que busquem soluções baseadas na natureza para esses riachos que estão com problemas, para esses rios, e saneamento básico.
Como assim a cidade de São Paulo, a mais rica da América Latina, não tem saneamento básico em todos os bairros? A periferia está carente de saneamento básico. O saneamento básico precisa chegar lá.
Estou aqui em nome da Nova Raposo. A nossa preocupação, que foi pouco falada, é em relação ao transporte público. Ouvi bastante gente agradecer. Gente, demora muito para chegar aqui de ônibus. Não é fácil chegar aqui de ônibus e trabalhar no Centro. O ônibus demorou 20 minutos. É muito tempo em pé no ponto do ônibus. Então, acho que precisa de transporte público.
Lincando isso à questão de transporte, essa questão dos caminhões lá no Instituto Butantan. A minha colega já falou sobre isso, mas eu queria reforçar: ali não é lugar para uma indústria farmacêutica lucrar. Ali temos um grande bosque, temos um patrimônio histórico a ser preservado e não pode ser destruído por causa de uma indústria farmacêutica que está buscando apenas lucro. Eu sou totalmente a favor da vacina, a favor da saúde, a favor do SUS, mas construir ali não é o lugar. Há muitos outros lugares onde essa fábrica poderia expandir a produção de vacinas mais adequadamente.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigada, Elenir.
Próxima oradora, Carolina Novais.
A SRA.
CAROLINA NOVAIS
-
Bom dia a todos.
Estou aqui para fazer duas perguntas ao Thammy Miranda, porque ele foi um dos Vereadores - ou ele ou o Ricardo Teixeira responde - que privatizou a Sabesp. A água na comunidade está chegando de uma cor horrível. O valor que o pessoal que mora em cima do córrego está pagando é absurdo. Entendeu? Então, Sabesp foi privatizada, o pessoal da comunidade está pagando mais de 100 reais de água, um assalariado. Então, não tem como eu agradecer a quem privatizou a Sabesp. Desculpe. O pessoal da comunidade está sofrendo pagando água, morando em cima do córrego com esgoto aberto. É inaceitável isso.
E o Thammy, faltando nove dias para a campanha, foi à comunidade 1010 Bode Zé e prometeu que a comunidade iria sair e todo mundo iria para o projeto habitacional. Queria que ele respondesse se isso realmente vai acontecer e se essas pessoas vão estar realmente cadastradas em algum projeto habitacional e não ir para a rua. Piemonteses, a mesma coisa. A gente quer papel assinado, a gente não quer fala.
Bom dia.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Carolina, primeiro, que isso não é um perfil meu, como pessoa, prometer. Primeiro que eu não prometo nada.
- Manifestação do público.
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO) -
Deixem o Vereador falar. Todo
mundo está tendo fala.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Falo numa boa. Primeiro, eu não prometo, até porque há muitas coisas que não estão na minha mão. Você falou que nós privatizamos a Sabesp. Nós não temos o poder de privatizar a Sabesp.
- Manifestação do público.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Calma, vou chegar lá. Teve o meu voto. Não escondo as coisas que faço, teve o meu voto. Só que não foi o Vereador Thammy Miranda ou o Vereador Ricardo Teixeira. Quem privatiza a Sabesp é o Estado. Teve o meu voto. Não estou negando que teve o meu voto. Em nenhum momento neguei que teve o meu voto. Mas quem privatiza é o Estado e não nós. Aliás, o Estado inteiro....
- Manifestação do público.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Vocês vão escutar ou não?
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO) -
Deixem o Vereador falar.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Vocês querem perguntar e não querem escutar. Se vocês quiserem ficar só gritando, eu deixo. Não há problema nenhum. Aí a gente não chega aos 60. Quando chegar às 12h30, a gente encerra. Vocês que sabem. Se vocês quiserem, podem escutar. Se quiserem ficar gritando, eu posso deixar também. Aqui foi feito para vocês. (Palmas) Pode falar? Então, vamos lá.
Teve o meu voto. Não estou tirando o meu da reta, como diz vulgarmente, é o português claro. Mas não somos nós que decidimos. O Estado inteiro já tinha privatizado, só faltava a capital de São Paulo. Nós não somos uma ilha. A gente não ia ficar aqui ilhado, então, teve voto não só do Vereador Thammy, mas de outros vários Vereadores. Pode ser que não esteja sendo bom para alguns, mas a gente sempre pensa por um bem maior da maioria. Do mesmo jeito como vocês pagam conta de água, o Vereador também paga a conta de água. A gente quer um bem comum para a população. Por mais que a gente vote algumas coisas às vezes que para um nicho não é bom, para outro é. Uma hora a gente vai agradar vocês e vai desagradar outros. Isso faz parte da política. A gente não vai conseguir agradar todo mundo, infelizmente. O que resta a mim, como Vereador, é assumir as responsabilidades do que eu faço, e eu não vou jamais deixar de assumir as minhas responsabilidades.
A outra questão foi que eu prometi algo. Eu não prometo algo, até porque tirar vocês de algum lugar não está na minha mão como Vereador, está na mão da Sehab, que é a Secretaria de Habitação.
Qual é o meu compromisso com vocês? E isso eu faço e aí prometo e cumpro: colocar quem está comigo e quem está do meu lado - e aqui tem várias pessoas que já foram comigo - na frente do Secretário de Habitação, e sentado com ele eu falo: “Secretário, por favor, tem essa demanda que eu preciso que o senhor atenda”, porque não está na minha mão resolver. Não é o Vereador que resolve isso. Se eu pudesse, se estivesse na minha mão, na minha caneta tirar o pessoal da Piemonteses de lá para colocar numa habitação segura, faria isso. Vocês acham mesmo - é que talvez vocês esqueçam que nós somos políticos, mas nós somos humanos - que a gente dorme em paz sabendo que há pessoas, há famílias que estão debaixo d’água?
Não posso falar pelos 55 Vereadores, mas eu não durmo em paz. Esses dias estava lá na Piemonteses e havia um buraco ali na frente e que não é nosso, é do Estado o buraco. Mas eu fui lá cobrar para que eles fechassem aquele buraco para melhorar a vida de vocês que moram ali na Piemonteses.
Eu não posso falar pelos 55 Vereadores, mas acredito que a grande maioria lá dentro, pelo que eu conheço dos Vereadores que convivem comigo, não ficam em paz de saber que há pessoas na situação que vocês estão. A gente não fica em paz. Pode parecer que a gente está. Para mim seria muito mais fácil ser somente artista, eu não teria compromisso nenhum com vocês. Dinheiro, eu ganharia do mesmo jeito. Mas eu tenho um compromisso social com as pessoas. Eu tenho um compromisso de gratidão por tudo o que Deus me deu na minha vida para eu poder devolver em forma de trabalho para vocês. Só que há coisas que fogem da minha mão, não é a minha caneta que assina que vai tirar vocês, que vai arrumar habitação para vocês.
Eu não vou me prolongar, porque senão vocês não vão conseguir falar.
Próximo orador, Gervasio Resende. Se não está o Gervasio, vamos para o Sérgio Gomes dos Santos. Está por aí Sérgio Gomes? Próximo, Maurício Brito. Não também. Letícia Mendes.
O SR. RICARDO TEIXEIRA (UNIÃO) -
O povo se inscreveu e foi embora.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Zimeire Galvão. Não está presente. José Roberto.
O SR. JOSÉ ROBERTO -
Boa tarde.
Já fui questionado sobre o tema. Em primeiro lugar, quero agradecer a todos os Vereadores, independentemente do partido; só pelo fato de vocês estarem aqui ouvindo a população é gratificante. Obrigado.
Em segundo lugar, agradeço a um cara que salvou muitas vidas, não é bombeiro e não é médico, mas é o pai da Faixa Azul no trânsito. Salvou muita gente. Quem teve um ente querido que morreu por acidente de moto sabe a importância da Faixa Azul. Obrigado.
Na nossa região, da Raposo para cá, a gente só pode ficar doente até as 19h, porque a nossa região não tem um hospital que atende 24 horas, e um minuto na vida para socorrer uma pessoa, principalmente vítima de um AVC, faz toda a diferença. Mas já conversei com o nosso Vereador Thammy Miranda, que assumiu publicamente, Vereador, você lembra que você assumiu publicamente lá na festa das crianças do São Jorge, transformar a nossa UBS do Jardim São Jorge numa UPA 24 horas? Eu conto com o seu apoio e a população também.
Quem já precisou sair de ambulância da UBS do Jardim São Jorge passando pela Rua Ângelo Aparecido dos Santos Dias sabe a dificuldade que enfrenta uma pessoa enferma. Uma pessoa enferma, com a velocidade da ambulância, passa muito mais mal do que quando ela chegou na ambulância. Então, uma atenção especial para o recapeamento daquela avenida.
Outra coisa: podas de árvore.
A gente cansa de fazer pedido, liga para a Prefeitura, aí chega o engenheiro agrônomo e fala assim para a gente: “Ah, mas essa árvore tem vida”. “É claro que tem vida, senhor engenheiro agrônomo, e ela está doida para tirar a vida de um pai de família, de um trabalhador”. Então, vamos olhar com mais atenção essa demanda.
E, pelo amor de Deus, vamos fazer a poda para tirar as árvores dos fios.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado.
Sra. Salete Madalena.
A SRA. SALETE MADALENA -
Primeiramente, uma boa tarde para todos.
Eu só vim aqui rapidamente - eu estou com um problema na garganta - para agradecer ao Vereador Thammy pelo que está fazendo na região da Zona Oeste. Eu tenho 64 anos, moro aqui há mais de 50 anos, e nunca vi um político fazer o que o Vereador Thammy está fazendo.
E agradeço, porque estou sem palavras para o que o Vereador vem fazendo pela região da Zona Oeste.
Eu estou ouvindo muita crítica, mas pelo que ele está fazendo, as pessoas deveriam, em vez de criticar, olhar mais, entendeu?
Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Próximo orador é o Alex Sandro Souza.
O SR. ALEX SANDRO SOUZA -
Primeiramente, boa tarde a todos.
Meu nome é Alex Sandro. Eu sou da comunidade do São Domingos.
Quero fazer uma pergunta para o Sr. Ricardo Teixeira, porque o CEU Butantã está na gestão dele, com o Nascimento e com o Valadão: por que o P6 e o P7 estão fechados para o pessoal da comunidade sair até o ponto de ônibus da Eiras Garcia.
E outra coisa: o estacionamento é para o munícipe chegar de manhã cedo no dia de chuva, deixar o seu filho, entrar na escola e sair. Está fechado há uns três a quatro anos. Virou estacionamento dos funcionários, dos diretores, dos professores, e os munícipes deixam o carro na rua. Muitas vezes, há uma viatura do GCM ou da CET multando os pais que estão estacionando o carro para deixar o filho.
Eu faço parte do Conselho Municipal do Butantã, e gostaria de saber por que a Smurb, com o Prefeito Ricardo Nunes, não está dando apoio às 32 subprefeituras.
No Butantã, não estamos conseguindo a zeladoria. Eu acho que todas as subprefeituras devem estar passando pelo que nós, conselheiros do Butantã, estamos passando. Não estamos conseguindo ajudar as nossas comunidades. Como o rapaz acabou de falar, é poda de árvore, são os rios - no caso, o Córrego Água Podre.
A gente precisa de um pouco mais de atenção de vocês, Vereadores, para cobrar o Prefeito Ricardo Nunes sobre as 32 subprefeituras, que estão, não vou falar ruins, mas precisam de um pouco mais de atenção na zeladoria.
Eu cobro muito do subprefeito, o Laranjeiras, e cobro também o Thammy Miranda, porque ele faz parte de lá, e eu não tenho resposta.
E eu queria que o senhor desse uma atenção ao CEU Butantã. E vocês, Vereadores, os nove que estão aqui, cobrem o Sr. Ricardo Nunes, para ajudar a zeladoria.
Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
O próximo inscrito e Luiz Laédio.
O SR. LUIZ LAÉDIO -
Gente, o meu cordial bom dia a todos que aqui estão presentes. Parabenizo todos vocês por saírem de suas casas, dos seus lares, para cuidar de políticas públicas.
Eu quero agradecer ao nosso Vereador Ricardo Teixeira, Presidente da Câmara, e aos demais Vereadores que aqui se encontram presentes - em especial, ao Vereador Thammy Miranda.
Como coordenador do CPM Butantã, estou aqui para falar de políticas públicas.
Eu vou deixar aqui, nobre Vereador Thammy Miranda, por favor, uma cobrança exclusiva à Casa Civil e à SMSUB, que hoje tem a atribuição de todas as equipes de zeladoria. E respeitando a cobrança de todas, porque são todas legítimas, mas, sem falar de zeladoria, nada vai funcionar.
Em parceria com o nosso subprefeito, que se encontra presente aqui, vamos fazer um encaminhamento à SMSUB e à Casa Civil: para que possam trazer mais equipes de zeladoria.
Nós estamos falando do Butantã, que é um bairro maior do que muitas capitais. Então, eu deixo aqui a minha cobrança. E é uma cobrança que vai ser cobrada verdadeiramente, para que isso aqui não fique só em palavras, para que não caia no esquecimento, porque não é só o nosso subprefeito que está passando por essa situação. Eu ando na cidade. Sem equipes de zeladoria, isso não funciona.
Eu olho nos olhos das nossas Vereadoras e Vereadores, pois é vocês quem têm as canetas e podem transformar em políticas públicas tudo isso. E quero deixar bem claro para vocês: procurem o CPM Butantã. Nós somos eleitos pela sociedade civil, temos mandato e temos uma reunião todo mês na Subprefeitura do Butantã.
Este pedido, Vereador, vai ser uma cobrança à SMSUB e à Casa Civil.
Eu teria muito mais coisa para falar, mas eu agradeço muito a todos. E temos de elogiar aquilo que está sendo feito, em especial, ao Vereador Thammy, que é o que está mais próximo, mas respeitando o trabalho de toda a Câmara de Vereadores, inclusive, os que estão aqui mais próximos.
Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Laédio.
Próximo orador, Cláudio Freitas.
O SR. CLÁUDIO FREITAS -
Bom dia.
Gostaria de agradecer a presença do Vereador Dheison Silva, que tem feito muita coisa para a nossa região.
Eu estou abismado com o que eu estou ouvindo aqui hoje.
Eu acho que nós estamos vivendo num país, numa cidade, de carochinha, porque vocês só veem coisas boas, mas, se for num posto de saúde, não tem remédio; pega um ônibus da Transppass, Praça Ramos, pega aqui e na esquina já está quebrado; vai na UPA do Rio Pequeno e é um verdadeiro abandono; você anda nas ruas cheias de buraco.
Eu vou dar um exemplo, aqui na Joaquim de Santana, atrás do CEU. Convido os senhores Vereadores para verem aquela rua. É uma verdadeira imundície.
Não é só ficar na Câmara, não é só ficar em
live
, não é só fazer vídeo. Não façam isso. Comecem a participar e fiscalizar, ir aos postos de saúde onde não há remédio, não há médico. Vão na UPA, porque as pessoas ficam cinco dias na UPA do Rio Pequeno abandonadas; pegam o ônibus numa esquina e, quando chegam na outra esquina, já quebrou, cai dentro do buraco. Nós não temos pavimentação asfáltica na nossa região. Se houver pavimentação, é em uma ou duas ruas.
Vão lá na Vila Nova Esperança. Só fizeram sabe onde? Na Eiras Garcia. Mas se for dentro da Vila Nova Esperança, vai ver que ela está totalmente abandonada. O povo no barro.
Vão no Jardim Arpoador, perto do Castelinho: tem que asfaltar aquilo lá. Tirar o povo que está, infelizmente, no meio da lama. A Rua dos Piemonteses virou uma piada, porque só usam a Piemonteses para fazer política. Não tirem aquele povo que tanto precisa. Aquele povo precisa de habitação.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Sr. Cláudio.
Próximo orador: Alexander Dias.
O SR. ALEXANDER DIAS -
Bom dia, pessoal.
Eu queria que os nossos Vereadores olhassem para o nosso povo.
E eu queria que o povo me ajudasse a mostrar para eles quem está satisfeito com a saúde no Butantã.
Levantem a mão, por favor.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. ALEXANDER DIAS -
Quem está satisfeito com a saúde do Butantã?
Levantem a mão, por favor.
Vocês estão vendo, Vereadores? O nosso Butantã está doente. O nosso Butantã precisa de saúde.
Ah, o pessoal vai ali, coloca uma plantinha, tapa um buraco.
Nós não precisamos tapar buraco, de plantinha, nós precisamos de saúde.
Eu falo a respeito do nosso bairro, o Jardim São Domingos, da nossa UBS. E eu peço o apoio de vocês para que se reúnam e nos olhem não com os olhos, mas com o coração, porque quem vai precisar disso são crianças, são jovens, são idosos.
Pedimos com o profundo sentimento de respeito por vocês também, entendeu?
Eu sou muito grato também pela nossa Subprefeitura do Butantã, pelo apoio, porque, quando a gente chega lá, a gente é atendido e é direcionado. A nossa população está muito grande e eles se distorcem lá para direcionar cada um para o seu setor certinho, direitinho. O trabalho de todos os funcionários é muito bom.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (
Thammy Miranda - PSD
) -
Muito obrigado, Sr. Alexander.
A próxima oradora é Belira Chaves.
A SRA. BELIRA CHAVES -
Bom dia a todos.
A paz do Senhor esteja com cada um de vocês.
Eu quero falar muito sobre a área da saúde. No nosso postinho, Paulo VI, falta médico. A gente chega lá de madrugada para pegar uma vaga e nunca consegue. Eu passei por um problema de saúde extremamente grave e eu tive que pagar o meu tratamento. Isso é horrível. O atendimento é inadequado para a população do João XXIII.
Não vou delongar muito porque todo mundo já falou da área da saúde, mas peço, encarecidamente, a toda esta Mesa Diretora que olhe pela população na área da saúde, porque é muito triste.
Eu falo para vocês, como moradora do bairro, pois gastei quase 3 mil reais só em exame. Trabalhei para pagar. E quem não trabalha? E quem ganha um salário mínimo? Como vai viver nessa parte?
Eu tenho uma demanda que eu vou deixar na mesa de vocês, que é do senhor ali, que eu não vou falar. Eu vou deixar com a mesa e peço, encarecidamente, pela área da saúde. Não vou delongar muito, porque os irmãos já falaram sobre isso, mas olhem com carinho, porque eu trabalho doente para pagar o tratamento, e quem não tem condições de pagar? Quem recebe um salário mínimo? Um idoso, como é o caso de um senhor que ficou sem a mão?
Se eu não tivesse trabalhado doente, eu não estaria aqui, porque eu fiz um tratamento de leucemia e fui eu quem pagou por ele. Não tive a ajuda de ninguém.
Obrigada a todos.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado.
Próxima oradora é a Sra. Diva Nunes.
A SRA. DIVA NUNES
- Bom dia, Mesa, Ricardo, Vereadores e Vereadoras que estão aqui. Muito obrigada pela presença de vocês.
Eu vou falar sobre UBS. A UBS que a gente frequenta está completamente cheia, abarrotada. Eu sou moradora da Cohab Raposo Tavares, sou do movimento de moradia e, também, de saúde.
Foi proposta para a gente a UBS do Reserva Raposo, só que o Reserva Raposo já tem 12 mil moradores e estão indo muito mais agora em agosto. Então, eu não sei como é que vocês vão fazer. Se da Cohab Raposo, porque nós moramos em um vale, vocês vão por bondinho, se vão por alguma coisa para a gente subir, porque do vale até a Reserva Raposo é bem íngreme. Se vocês puserem bondinho, eu vou, porque eu não ando tanto em escada.
Nós queremos, também - já tem grana envolvida, que é destinada ao verde e meio ambiente - a segunda parte do Parque Juliana de Carvalho Torres. Ele já tem grana na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Os diretores foram afastados das nossas escolas. O Celso Giannazi já falou, então eu não vou falar mais.
Ainda na saúde, eu quero falar que, quando a gente pede um exame de ressonância, ultrassonografia, um exame mais elaborado, mandam a gente lá para “pqp” do Jabaquara, da zona Norte. A gente sai daqui às 9h da manhã para uma consulta às 11, 12, 13h, só que chega às 9h da noite porque, para ir para o Jabaquara, é ônibus, metrô, metrô, ônibus e ônibus, então não dá para a gente que paga condução. Eu não pago, eu vou de boa, mas para a gente que paga não tem jeito.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Pela conclusão, Sra. Diva, por favor.
A SRA. DIVA NUNES
- Sinalização nas escolas da Cohab Raposo Tavares.
Então, só vou ler: limpeza no bairro; asfalto, a gente precisa de recapeamento, porque, à noite, a partir das 11h da noite, na Cohab Raposo, só tem uma rua que sobe e outra que desce. Ali, descem caçambeiros; 11h da noite começa a caçamba a descer, eles estragam todo o asfalto que foi feito. Eu estou pedindo o recapeamento, já pedi 156 trocentas vezes, e nada; já pedi no CPM também, nada. Então, eu estou pedindo, também, CET e SPTrans juntos, dentro da Cohab, para a gente mostrar onde estão os pontos de ônibus.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigada, Sra. Diva.
Sr. José Francisco Caetano.
O SR. JOSÉ FRANCISCO CAETANO
- Bom, primeiramente, boa tarde a todos, à Mesa.
É uma oportunidade muito grande estar aqui. A minha primeira demanda é reconhecer que houve muita melhora, sim, na zona Oeste, com o trabalho do Thammy Miranda. Ele tem lutado muito pela nossa região, mas, também, não posso estar aqui sem pontuar algumas coisas.
Eu sou o primeiro Secretário do Conseg. Algumas pessoas, possivelmente, me conhecem.
O que eu quero pedir: todo mundo tem o direito de entrar na sua casa, estar na sua casa em paz, e os pancadões ainda são um problema. O que eu pediria para esta Mesa é que fiscalizasse os comércios, os bares principalmente. Chega o final de semana, como se aproxima hoje e amanhã, e muitos idosos sofrem. Essa reivindicação é a minha bandeira, não estou aqui por ego, não sou partidário de ninguém, mas eu tenho a minha ideologia política, e as pessoas precisam estar nas suas casas em paz, descansar, dormir em paz e ter as praças para idosos e crianças e não para bagunça e baderna. Esse é um ponto que peço para vocês anotarem isso.
Então, aproveitando esta Mesa em que há pessoas que podem transformar as vidas das pessoas, políticos sérios, pessoas que estão integradas - e vários daqui eu admiro como Janaina Paschoal, que vejo muito seu trabalho; o Thammy; o Presidente da Câmara, cujo nome esqueci agora. Tenho um pedido: há duas áreas no Jardim Guaraú que a gente poderia utilizar para criar o CEU, que é um local chamado Quadra Verde e tem uma área de 10 mil metros quadrados, na Rua Vitoriano da Silva, onde poderia se construir uma casa para idosos.
Os idosos não saem na rua. Vocês podem observar na região de vocês dá 6h ou 7h da noite, senhores com 70 e 80 anos, com dificuldade de andar, como eu vi alguns aqui, não saem porque não têm um local de lazer.
Nós temos a Liga das Senhoras Católicas, e eu estou provocando o Instituto Velho Amigo do Ipiranga para acompanhar a gente num projeto para apresentar para vocês. Eu gostaria de, após esta Mesa, com a Líder Comunitária do Jardim Guaraú, caminhar com esse projeto.
Obrigado, gente. Valeu.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Sr. José.
O próximo orador é o Sr. Ricardo Ribeiro.
O SR. RICARDO RIBEIRO
- Olá, boa tarde.
Eu sou Ricardo Ribeiro, sou morador da região do Butantã há 40 anos, nascido e criado aqui.
Uma demanda muito grande que a gente tem na região, realmente, são as UBSs, que é um transtorno total. Toda vez que alguém precisa da UBS é uma briga. É muito tempo que se leva. Às vezes, a mãe tem que faltar no trabalho para poder levar seu filho até a UBS e ser atendida, assim como um todo.
Eu também quero falar um pouco das escolas, a segurança das escolas. Você não tem mais a segurança de mandar seu filho de 10 ou 12 anos para a escola e não saber se, no meio do caminho, alguém vai mexer com ele, vai tentar fazer alguma coisa com eles. Então, a gente também tem que tomar cuidado com isso e pedir aos Vereadores um reforço militar na porta das escolas ainda. É muito complicado você mandar uma criança para a escola sozinha até ela chegar a uma certa idade.
O meu trabalho maior no Butantã é com a cultura. Como vocês estão vendo pela roupa que eu estou usando, eu sou mestre de bateria de uma escola de samba que se chama Acadêmicos do Butantã. (Palmas) A gente trabalha com crianças, adolescentes, adultos. Fazendo o quê? A formação dessas pessoas. A gente dá aulas de dança, de percussão, de corte e costura.
A gente ajuda essas pessoas a entrarem no mercado de trabalho também. Então, a gente também está pedindo um esforço para que seja aumentada esse tipo de atividade na região do Butantã, que é muito carente. Além da cultura da escola de samba, todas as outras culturas. Você não vê mais, hoje, as pessoas fazerem aulas de capoeira, de corte e costura, de diversas atividades culturais na região do Butantã. Então, vou pedir também para os Vereadores um auxílio maior para essa atividade cultural na região.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado.
Tem a palavra o Sr. Tauwã Azevedo.
O SR. TAUWÃ AZEVEDO
- Bom dia, pessoal.
Eu sei que já está todo mundo cansado, mas, se vocês puderem prestar atenção, eu agradeço muito.
Primeiramente, agradeço a presença de todo mundo que está aqui, pela importância deste evento; a gente poder se ouvir, poder se escutar, é fundamental.
Eu gostaria de lembrar uma coisa para vocês, gente. Eu nasci em 1999, e, quando eu nasci, fazia um pouquinho de tempo que tinham escrito um negócio chamado Constituição da República Federativa do Brasil.
Lá, está escrito que “Todo o poder emana do povo, que o faz a partir dos representantes”. Cá estão os representantes. Então, gente, prestem atenção nisso. Não é favor, tá bom? Não é favor. Se tem gente aqui trabalhando, que bom. Isso é sinal de que tem gente que não está trabalhando.
Eu passo isso todo dia no posto, gente. O atendimento médico. Vocês vão ao médico, sabem como é. Eu sou Agente Comunitário de Saúde.
Quando alguém recebe um atendimento bom, quando você faz uma visita boa, as pessoas ficam tão impressionadas que elas querem te agradecer, querem te dar dinheiro, querem te dar comida, querem te dar presente, porque elas estão tão acostumadas a sofrer que, quando alguém faz o mínimo, fica todo mundo impressionado.
Então, dito isso, agora eu gostaria de me direcionar aos Vereadores. Não é uma demanda que eu vou apresentar, é uma necessidade. Eu trabalho em uma UBS que tem 10 equipes. Acredito que seja, provavelmente, a maior UBS da cidade de São Paulo em estratégia de saúde da família. Ao lado, há uma UBS que tem 9 equipes. Foi projetada 30 anos atrás para atender cerca de 15 mil pessoas. A gente atende 35 mil pessoas, gente. Então, a construção de uma outra UBS no território é uma necessidade. Não é demanda, não é favor. Senhores, por gentileza, garantam que isso esteja nos próximos orçamentos, isso é uma necessidade dessa população.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado, Tauwã.
A próxima oradora é a Sra. Elza Francisca.
A SRA. ELZA FRANCISCA -
Amei a atitude dos Vereadores que vieram até a nossa comunidade, ao nosso bairro. Se todos fizessem isso que eles estão fazendo, talvez nós teríamos médico, AMA, UBS e até o hospital, que demoliram o Hospital Bandeirantes e até hoje não resolveram nada.
Muito obrigada a vocês que vieram; quem sabe se, de agora para frente, falando o que realmente nós precisamos, outros não venham ajudar a gente a melhorar.
Muito obrigada pela atitude de vocês.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Elza. Agora, pessoal, a gente tem um tempo e depois vamos ter que acabar a nossa sessão. Eu vou abrir a fala para os Vereadores. Também são 2 minutos para cada Vereador e aí a gente vai para o encerramento.
Sr. Presidente, quer dar a ordem? Não, então eu vou começar com a Vereadora Luna, que já está ali na ponta. Não? Passo para a Vereadora Janaina, então.
A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) -
Primeiramente, quero agradecer a acolhida de todos que estão aqui. Agradeço ao nosso Presidente pela iniciativa e cumprimento todos os Vereadores, na pessoa do Vereador Thammy, que é nosso anfitrião hoje.
Fui anotando várias demandas e dou destaque aqui para o pedido referente à escola para crianças surdas. É uma pauta que eu acompanho desde a Assembleia e eu aprendi a entender que a comunidade surda é muito plural. Existem famílias que querem as suas crianças em escolas regulares, com intérpretes, e existem famílias que querem as suas crianças em escolas bilíngues, que são escolas especificamente voltadas para esse público. E todas essas famílias têm que ser respeitadas e é o nosso papel buscar, encontrar um leque de equipamentos para atender a essas necessidades especiais.
Então, já anotei isso aqui. Há também essa questão das UBSs. Eu já venho trabalhando com o Hospital Universitário, HU. Recebi professores, médicos, gestores do HU para trazer os problemas da unidade, conversei com a pró-reitora, fui à Secretaria Municipal da Saúde. Eu entendo que é possível nós fazermos uma aproximação entre a USP e a Prefeitura para o HU voltar a atender em toda a sua plena capacidade, porque há alas lá que estão desativadas, mas existem recursos humanos ali da melhor qualidade. Há a estrutura.
Conversei com o nosso Presidente aqui. Vamos tentar fazer uma força-tarefa, de vários Vereadores, vários partidos, para possibilitar essa parceria entre estado, município e USP. Porque muito embora a USP seja estado, USP tem a sua autonomia. Então, acho que a gente tem que costurar essa parceria.
Muito embora na vida toda eu tenha trabalhado muito por crianças e adolescentes, por uma necessidade da nossa capital, que é a que mais envelhece, eu estou com uma pauta forte em preparar a nossa cidade para enfrentar o verdadeiro exército que nós teremos de idosos, mas não só de idosos, idosos demenciados. Eu sei que é duro falar sobre isso, mas é um desafio que se aproxima. E não haverá dinheiro suficiente para construir equipamento.
Eu tenho visitado os equipamentos. A Prefeitura foi até condenada a construir mais, não vai dar conta. Então, o que que a gente tem que fazer? Formar pessoas, nas periferias, para serem cuidadores dos idosos, dos demenciados das periferias. Ah, isso é preconceito? Não, é que normalmente nos outros locais as pessoas podem contratar e a gente tem que criar a estrutura para trabalhar as pessoas, cuidar das pessoas nas suas casas, para não ter que gastar construindo equipamento.
Há um projeto em andamento na Câmara para o qual peço o apoio dos Colegas para aprovar, mas eu já estou tentando aumentar isso na prática, juntando Secretaria da Saúde, Secretaria do Trabalho, para colocar isso em prática. É para capacitar mulher na periferia? É, mas já temos muito curso de cabeleireiro, muito curso de manicure, muito curso de tudo, mas não tem curso suficiente de cuidador e é o que a gente mais vai precisar.
Então, contem comigo para essas pautas. Eu anotei tudo aqui. Vou visitar a Secretaria de Habitação, vou buscar uma agenda já na semana que vem; vou visitar a Secretaria das Subprefeituras, porque eu entendo que a gente precisa melhorar essa atuação, juntar forças. Na saúde, eu vivo lá, mas vou voltar para encher mais a vida do Secretário.
Eu tenho muito a falar, mas vou parar. Agradeço imensamente o carinho com que nós fomos recebidos aqui. Bom restinho de encontro. Bom final de semana a todos.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Passo a palavra agora para a Vereadora Keit e, depois, para a Vereadora Luana.
A SRA. KEIT LIMA (PSOL) -
Boa tarde, gente. Primeiro quero saudar todo morador e liderança que está aqui, porque se está aqui é para busca de melhoria. Eu também queria dizer, com muita tranquilidade, que falar da realidade de vocês não é criticar ninguém. Gente, com certeza vocês não acordaram, num sábado de manhã, para massagear ego de nenhum Vereador. Então, trazer a realidade da vivência de vocês é muito importante.
A Câmara na Rua é exatamente para a gente ouvir vocês, porque nenhum de nós estaria aqui sem o voto de vocês. Então, é o nosso trabalho ouvir a população. Eu não poderia deixar, como uma mulher favelada, do mandato das favelas, de saudar as 107 periferias da região e que resistem, que estão lutando para que a cultura chegue, para que a cultura periférica chegue, para que tenha moradia digna nesse lugar, chave a chave, e não a partir do despejo.
Quero saudar muito os professores, porque, se hoje eu estou aqui, é por causa da resistência dos professores dentro das nossas periferias e favelas. E aqui na região há uma grande resistência, está rolando uma grande resistência para que não se fechem os EJAs.
E podem contar com o nosso mandato. A gente está mais do que à disposição de vocês. Eu não poderia deixar de falar da luta que eu estou, há mais de 1 ano, pela “Nova Raposo, Não!”, porque é impossível pagar pedágio no nosso bairro.
Eu também queria muito saudar a luta do SOS Butantã. Eu estava na marcha com vocês, porque, sim, queremos vacina, mas somos contra o desmatamento, e a gente sabe que existem soluções. E, nesse jogo de palavras, a gente sabe que quem perde é gente pobre, periférica e favelada, é o trabalhador. A gente precisa lutar para que o orçamento chegue nas nossas periferias e favelas.
E eu quero finalizar trazendo só um dado, gente. A gente está não só na cidade mais rica do Brasil, mas da América Latina. Não é por falta de dinheiro. E acabou de sair um dado, porque quando a gente fala de qualidade de vida, o Rio Pequeno fica em 65 e a Raposo Tavares, em 69. Isso é falta do estado. Quando trazem várias demandas da saúde, é porque a primeira coisa que a gente precisa é estar vivo. A gente precisa estar bem, a gente precisa ter acesso à saúde. Só a gente pobre sabe o que é isso. E eu não poderia deixar de citar as mães atípicas. Contem com o nosso mandato pois precisamos construir uma cidade que cuide de gente, que não deixe ninguém para trás.
E, por último, eu queria pedir muito, muito, e aí é uma reivindicação mais publicamente para os meus Colegas, para o Presidente da Câmara, que a gente não possa responder a cada um que cita, porque isso tira a fala das pessoas. Quando a gente fala um pouquinho a mais, no meio da fala de uma outra pessoa, a gente está tirando a fala de um morador. E a Câmara na Rua é para ouvir a população, porque esta Casa, a Câmara Municipal, deveria ser a Casa do Povo, mas nós vamos fazê-la cada vez mais.
Contem com o mandato das favelas. Obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Vereadora. A próxima a falar é a Vereadora Luana Alves.
A SRA. LUANA ALVES (PSOL) -
Boa tarde, gente. Queria primeiro agradecer a presença de cada pessoa aqui, de cada liderança. Eu estou vendo aqui liderança da Cohab Raposo, Piemonteses, todo o fundão da Raposo.
Ouvi atentamente tanto via
on-line,
porque está passando ao vivo e todos os Vereadores podem assistir, inclusive o Prefeito, como presencialmente, no momento em que eu cheguei; ouvi algumas das reclamações e das falas.
Eu queria primeiro dizer que momentos como este são fundamentais e não são suficientes, está muito pouco. Eu espero que a gente consiga fazer esses momentos no CEU Uirapuru, mas também no CEU Butantã, de preferência todo semestre. É necessário que a gente consiga não só fazer um momento de escuta, mas fazer um momento de retorno, porque hoje vocês vieram trazer a demanda. A Câmara precisa trazer a resposta. É importante que a gente consiga ter o momento do retorno ao que todo mundo disse. Eu espero isso, e a gente está dialogando com o Presidente da Câmara para isso acontecer.
Eu queria falar de alguns pontos muito rapidamente. Primeiro, sobre a questão da saúde na região. A gente sabe que a saúde em toda região, em todo o Butantã, em especial, aqui no fundão, está lamentável, e é uma situação que está pior do que estava antes. Eu digo isso como moradora desta região e uma mulher que também veio de periferia.
Sabemos que o fechamento ali do Bandeirantes estava previsto com a abertura da UPA Rio Pequeno, só que foi muito repentino, não houve um diálogo com a população, como deveria ter. Eu sei, eu conheço, há muito tempo, o que era antigamente o Bandeirantes. Era suficiente. Não era um equipamento de saúde a que as pessoas iam tranquilas. Eu mesmo não ia tranquila ali. Agora, a UPA Rio Pequeno não está dando conta da demanda.
- Manifestação fora do microfone.
A SRA. LUANA ALVES (PSOL) -
Exatamente. E tem mais uma questão ali. A gente tem uma situação em que, para quem está no fundão da Raposo, está mais difícil chegar. Quem mora, por exemplo, por aqui, na região que a gente está, no São Jorge, no João XXIII, ok, mas quem está no fundão está mais prejudicado para acessar a UPA Rio Pequeno do que em relação quando era no Bandeirantes, que ficava na Raposo. Isso é um problema que nós temos que resolver, seja fazendo uma UPA ali na região do São Jorge ou seja fazendo mais equipes de estratégia.
Temos uma obra que está durando meses, que está atrasada, na UBS João XXIII. Eu estive faz poucos meses aqui para olhar essa obra. É uma obra de ampliação, mas está com prazo completamente errado. A obra está atrasada. Hoje no São Jorge, deveriam ter duas UBSs pelo tamanho da população. No Jardim Jaqueline, deveriam ter duas UBSs e não uma, que está completamente sobrecarregada. Eu estou só falando alguns bairros, algumas regiões. A situação está muito séria aqui.
A questão do Hospital Universitário. Hoje, o HU em muitos andares é um hospital fantasma. É muito triste isso, não só para os moradores da região, mas também para os alunos da USP que querem se formar profissionais de saúde. Eles têm que atender a população, para eles se formarem bons profissionais.
Espero que a gente consiga fazer uma parceria respeitando que ali também é um hospital-escola, que o estudante tem que conseguir ter a sua formação, tem que ter pesquisa. Agora, temos que contratar profissional, e não contratar via OS, não, porque a gente viu o que é OS na UPA Rio Pequeno. A gente tem que conseguir contratar servidores - isso é muito importante - que vão permanecer naquele espaço.
É importante também ver a questão, como falou minha colega Keit... Gente, eu vou ser muito sincera. Muitos Vereadores falaram da questão do Governo estadual e tal. O Governo estadual é parceiro do Prefeito Ricardo Nunes. Ele está implementando inclusive o pedágio na Raposo. Não existe a gente se diferenciar. É necessário que toda a Câmara Municipal, todos os Vereadores, a Prefeitura de São Paulo falem “não à Nova Raposo”. Está dentro dos limites do município de São Paulo. E a população já falou que não quer, a população já disse que não quer. É importante...
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Vereadora...
A SRA. LUANA ALVES (PSOL)
- Estou finalizando, Vereador, rapidinho.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Está bom, é só para dar a fala para os outros.
A SRA. LUANA ALVES (PSOL)
- Finalizando, Colega, acho que é importante - duas coisas muito rápidas - a questão do Butantã. A gente espera que, de verdade, não seja aprovado em segunda aquele absurdo completo. Há vários lugares para a produção de vacina, de fármacos que não no meio do bairro, retirando milhares de árvores e mudando toda a infraestrutura da região. Porque, gente, de verdade, quem mora um pouco ali perto do metrô Butantã ou quem circula por ali, se vier essa tal dessa fábrica... Óbvio que a gente quer que produza vacina. Gente, eu sou a mais favorável à vacina. Agora, tem que ter um estudo de impacto. Vão ser caminhões e caminhões, veículos e veículos ali na Vital Brasil. Vocês estão entendendo o que eu estou querendo dizer? É um impacto na região.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Pela conclusão, Vereadora, por favor.
A SRA. LUANA ALVES (PSOL)
- Finalizando, Colega.
E dizer também: a privatização da Sabesp pode ser revertida se a Câmara Municipal colocar o seu pé, dizer que não quer mais. São Paulo é a cidade que mais dá lucro para a Sabesp. A gente pode dizer “não”.
E, para finalizar, agradeço a todos os funcionários da Câmara que vieram num sábado trabalhar aqui e estar junto com a gente.
Obrigada. (Palmas)
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado.
Vereador Silvinho Leite.
O SR. SILVINHO LEITE (UNIÃO)
- Boa tarde a todas e todos. Queria, na pessoa do nosso Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Ricardo Teixeira, dar uma boa tarde a todos os Vereadores presentes, todas as autoridades; cumprimentar também nossa Subprefeita Flávia Santos, da Subprefeitura de M’Boi Mirim, e nosso Subprefeito Gilberto Laranjeiras, do Butantã.
Pessoal, ouvimos atentamente todos vocês. O intuito da Câmara na Rua é justamente trazer a Câmara Municipal, aquele prédio enorme que é prédio público, prédio nosso, para mais próximo de vocês, entendeu? A ideia é que realmente sejamos respeitados, que vocês sejam ouvidos e, principalmente, nós temos visto que essa é uma ideia que deu certo, porque nós estamos vindo mais para a periferia de São Paulo para ouvir. Porque tem muita gente que, pela mobilidade ruim que é São Paulo, não consegue às vezes chegar no prédio que é nosso.
E eu ouvi um de vocês falar aqui que realmente a política pública, os Vereadores estarem aqui hoje não é favor, e não é favor nenhum mesmo. Nós estamos aqui cumprindo nossa função pública, de políticos, de parlamentares e de rua. Então, o projeto Câmara na Rua eu acho que é um avanço. Queria parabenizar nosso Presidente Ricardo Teixeira e os demais Vereadores que concordaram com esse projeto. As demandas das regiões de São Paulo são enormes. Somos 55 Vereadores e temos certeza de que vários desses Vereadores vão correr atrás de todas as demandas, assim como nós.
Eu queria dizer quatro coisas aqui importantes. Acabamos de votar a LDO, que é uma base para fazer o orçamento de São Paulo. E na LDO, eu, pelo meu gabinete, consegui aprovar cinco emendas que eu acho extremamente importantes, com as demandas que vieram aqui do Butantã. Uma delas é uma casa de acolhimento das famílias atípicas, que é para quem tem as suas pessoas neurodivergentes, para que a gente possa atender melhor as famílias, o pai, a mãe, o irmão, porque quem tem o filho neurodivergente sabe a dificuldade que é lidar com isso.
Tivemos já uma reunião com o Secretário de Educação e com o Secretário da Saúde para termos agentes multidisciplinares para poder estar ajudando dentro das creches, dentro das escolas, para poder estar atendendo tanto os PCDs quanto os neurodivergentes. Essa emenda nós conseguimos aprovar na LDO e vamos tentar passar também na PPA e na LOA da cidade de São Paulo, para este ano ainda.
Casa de abrigo para mulheres em situação de violência doméstica. Pessoal, não é possível mais aceitar esse número de feminicídio. E aqui, na pessoa das nossas Vereadoras na Mesa, quero parabenizar todas vocês, mulheres, que fazem toda a diferença. Eu as vejo brigando por moradia, por saúde, por cultura. Vocês têm que estar nas trincheiras, sim, e nós estaremos juntos. Então, esse negócio da casa de abrigo para mulheres em situação de violência doméstica - não só mulher, também criança, idoso - isso tem que acabar. E a Câmara Municipal hoje, com essa nova bancada, com essa nova legislatura, faz toda a diferença na cidade de São Paulo. E vamos fazer, vamos trabalhar juntos aqui.
Quanto a hospital veterinário, já aprovamos emenda também para mais hospitais veterinários na cidade de São Paulo. A nossa ideia é que se construa pelo menos um em cada distrito. Ficaria um pouco mais difícil, mas pelo menos um em cada subprefeitura, que já ajudaria bastante. As castrações móveis são um problema seriíssimo. Tivemos uma reunião com o Secretário de Saúde, também com Zamarco e com a Cid, para melhorar e ampliar a castração móvel nas periferias de São Paulo.
Eu vi o pessoal comentando sobre cultura, e também foi aprovada uma emenda à nossa LDO, para que seja atendida na LOA, que é a Lei de Orçamento da capital de São Paulo, e o PPA, o fomento à cultura. Temos muitos, muitos artistas regionais e culturais aqui que não têm esse atendimento e, com essa emenda, a ideia é receber esses artistas, é fomentar melhor as culturas para aquelas pessoas mais necessitadas, e principalmente os artistas regionais, e dar valorização para esses artistas.
Agora uma informação que eu acho extremamente importante passar para vocês, que não sei se nosso Presidente vai falar, mas deve falar isso também. Eu vi o nosso Procurador aqui agora há pouco, Baccarin. Essa semana a Câmara Municipal de São Paulo teve uma vitória muito grande junto ao Ministério Público, de uma lei de 2022, em que o Prefeito Ricardo Nunes, o Presidente da Câmara, Vereador Milton Leite, e os demais Vereadores daquela época fizeram uma extensão da Operação Urbana...
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Pela conclusão, Vereador.
O SR. SILVINHO LEITE (UNIÃO)
- Só para concluir, Vereador.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Para dar tempo para os outros.
O SR. SILVINHO LEITE (UNIÃO)
- Essa informação é extremamente importante.
Fizeram um adendo na Operação Faria Lima, que foi aquela reforma que vocês viram ali na Juscelino, Faria Lima e demais, para que estendesse recursos para urbanização e melhoramento do complexo Paraisópolis. O que compõe o complexo Paraisópolis? Paraisópolis, Real Parque, Porto Seguro, Panorama e Jardim Colombo. Ou seja, estamos falando aqui de verba de construções executivas dos Cepacs de quase um bi. Marquem esse número e podem me cobrar depois, no gabinete. Seria 1,3 bilhão para urbanização dessas favelas. E aí eu queria dar parabéns para os nossos procuradores da Câmara Municipal. Foram três anos de briga. Conseguimos liberar esse recurso e, se Deus quiser, a partir dos próximos anos estaremos fazendo urbanização e regularização fundiária, e melhor água e esgoto nessas regiões da Subprefeitura de Butantã.
No mais, Presidente, agradeço a Deus, agradeço a todos vocês. E, gente, nós que somos da periferia, que eu também sou um Vereador periférico, quem me conhece sabe muito bem disso, sabemos a importância que é ser ouvido. Então, as demandas são grandes, mas pode ter certeza de que nós, que esta legislatura, que a Câmara Municipal de São Paulo vai procurar fazer o melhor para vocês e o melhor para as periferias de São Paulo.
Um bom dia a todos. Se precisar, o gabinete do Vereador Silvinho estará à disposição.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
- Muito obrigado.
Próximo, Vereador Dheison.
O SR. DHEISON SILVA (PT)
- Boa tarde, pessoal.
Primeiro, é um prazer estar aqui fazendo mais uma edição do Câmara na Rua. Parabenizo o nosso Presidente Ricardo Teixeira. Eu acho que é fundamental a gente ouvir a população, não só no dia a dia do nosso mandato, com a nossa base eleitoral, mas sim ouvir a comunidade. Eu acho que há várias pautas aqui fundamentais para podermos dar voz para vocês lá no Parlamento, lá na Câmara, para a gente poder traduzir a insatisfação de vocês em política pública real, que vai mudar a vida das pessoas.
Aqui foi falado de uma série de demandas que precisamos resolver, encaminhar e cobrar. E é papel do vereador cobrar e fiscalizar a Prefeitura, e não podemos nos furtar de fazer isso. Este Vereador aqui não se furta de fazer isso, assim como os Vereadores que estão aqui, porque é fundamental poder cobrar da Prefeitura aquilo que é papel dela.
Ouvimos aqui o sucateamento das subprefeituras, que não têm zeladoria. O básico que uma subprefeitura tem que fazer é zeladoria. Infelizmente não está conseguindo fazer porque falta orçamento, falta equipe, falta uma série de coisas.
Não dá para brincar com saúde; saúde é coisa séria. E vocês estão reivindicando ter uma AMA no Jardim São Jorge, e podem contar com o nosso mandato para continuar nessa luta, intensificar essa luta com vocês, porque é fundamental. A gente precisa discutir saúde veterinária, precisamos ter hospital veterinário para os nossos
pets
. A gente precisa discutir pavimentação, que é tão fundamental.
Precisamos discutir moradia digna. E há uma faixa ali acho que dizendo “Despejo Zero”. Temos que instituir, na cidade de São Paulo, a política do chave a chave. Para tirar uma família, tem que dar uma casa para a família. Não pode ser auxílio-aluguel de 400 reais. E queria dialogar isso com o Prefeito, perguntar se ele consegue arrumar uma casa por 400 reais. Não dá para ter auxílio-aluguel de 400 reais. A gente tem que ter política habitacional séria, isso é fundamental.
Pode ter certeza de que a gente vai traduzir essas demandas em bons projetos de lei na Câmara Municipal. Podem contar comigo, estou à disposição.
Mais uma vez, parabéns a cada uma e cada um de vocês que está aqui transformando a cidade de São Paulo no dia a dia nas periferias. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
-
Muito obrigado, Vereador.
Próximo, Vereador Sargento Nantes.
O SR. SARGENTO NANTES (PP)
- Boa tarde a todos. Muito obrigado. Quero agradecer ao nosso Presidente da Câmara, Ricardo Teixeira, por nos proporcionar novamente este momento de estar frente a frente com o povo. Câmara na Rua, para mim, é muito importante. Eu sou Vereador novo, de primeiro mandato, mas eu sempre estive na vida pública, na frente, na linha de frente, no corpo a corpo com as pessoas, sentindo a dor das pessoas. Então, para mim é um programa que acho muito interessante, e por isso que eu estou em todos. Eu gosto de olhar no olho das pessoas, entender as dificuldades e fazer a nossa obrigação.
Como o Tauwã falou muito bem, a gente não está aqui de graça, não é favor. Nós temos a obrigação de estar aqui entendendo as demandas e levando e convertendo em projeto de lei para atender.
O Rogério de Souza falou uma frase muito importante aqui: “O povo também tem que fazer a sua parte”. E hoje vocês estão aqui fazendo a parte de vocês, assim como nós também, Vereadores que estamos aqui, independentemente de partido. Olhem bem o rosto dessas pessoas que estão aqui; essas pessoas têm um compromisso sério, não estão vindo só de quatro em quatro anos. Estão vindo olhar no olho e sentir as dores.
E hoje, do meu ponto de vista, apurando aqui, eu acho que vocês perderam uma oportunidade de executar a parte
de vocês, de fazer o papel de vocês, porque nós estamos aqui para ser ouvidores pontuais. Nós ouvimos 60 pessoas, não chegamos a ter 20 demandas anotadas.
É óbvio que nós temos que ser gratos, vir agradecer tudo o que já foi feito, explicar, mas falar: “Eu já tenho uma demanda aqui também. Vamos asfaltar a rua X, a avenida, tal. Vamos trazer mais médicos para o hospital, para UBS tal, para UPA tal, vamos abrir o horário”. Enfim, demandas pontuais, pessoal; sejam objetivos, tragam essas demandas. Precisamos delas, porque vamos converter e traduzir tudo isso aí em recurso novamente para vocês.
Contem com o nosso mandato. Estamos à disposição. Todos aqui estão à disposição para lutar por vocês.
Um grande abraço. Uma boa tarde a todos.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD)
-
Muito obrigado, Sargento Nantes.
A próxima oradora é a Vereadora Luna Zarattini.
A SRA. LUNA ZARATTINI (PT) -
Bom dia, boa tarde a todos e todas. Queria saudar esta iniciativa do Câmara na Rua; saudar o Presidente Ricardo Teixeira por colocar este projeto para andar na cidade toda. É fundamental que os Vereadores e as Vereadoras façam o papel de estarem nos territórios, ouvindo as demandas da população, fazendo essas lutas. A Câmara na Rua é mais um espaço para garantirmos essa escuta e fazemos essa troca.
Saúdo principalmente a participação de vocês da população, porque é isso que faz a diferença.
Quero saudar as comunidades Piemonteses, Bode Zé, Cohab Raposo, Jardim Jaqueline, a São Remo, o São Domingos, todas as comunidades que estão presentes.
Mas eu não poderia deixar de falar, inicialmente, sobre o projeto Nova Raposo, que o Governador Tarcísio quer colocar na nossa cidade. A Nova Raposo é um projeto que vai trazer mais pedágios, desmatamento, e também remoções. Somos supercontrários a esse projeto. Nós estamos na luta contra a Nova Raposo.
Mais do que isso, nós podemos municipalizar a Raposo e criar corredor de ônibus, faixa de ônibus e fazer a diferença. Nós temos um projeto na Câmara - para o qual eu peço o apoio dos Vereadores, mas também o apoio da população - para ter corredor de ônibus para as pessoas poderem se locomover na cidade.
O Projeto Nova Raposo, de que estamos falando, vai trazer despejos e atingir comunidades como a da Piemonteses. Isso é muito sério.
Estamos aqui para nos comprometer com a luta para garantia de moradia. Inclusive, mudamos, no Plano Diretor, o zoneamento. Hoje, podemos, sim, fazer habitação de interesse social na Piemonteses e ter moradia digna para as pessoas.
A nossa luta é pelo chave a chave. Não pode haver remoção sem que as pessoas tenham moradia, unidade habitacional, nenhuma pessoa, sem casa, nenhuma pessoa para o olho da rua. É a nossa luta para a Piemonteses e para toda a cidade de São Paulo.
Nós fazemos também a luta pelo reajuste do auxílio-aluguel. É um absurdo, na cidade de São Paulo, com o orçamento que tem, 400 reais para pagar uma casa. Isso não dá para nenhum lugar. Estamos fazendo a luta para que tenhamos um reajuste no aluguel, anualmente. Hoje já poderíamos estar em 800 reais.
Nós conseguimos colocar na LDO, que é a Peça Orçamentária que votamos ontem. Espero que o Prefeito Ricardo Nunes não vete o reajuste do auxílio-aluguel, porque isso é uma política para o povo. É uma política para vocês.
Terminando a minha fala, lembro sobre a questão da saúde, algo muito sério, muito bem trazido por vocês. Não dá para termos uma política de só abertura de UBSs sem equipe médica, sem remédio, sem ter ACSs, sem equipe da saúde da família. Nós também fizemos essa luta para colocar três UBSs: a Cohab Raposo, Rio Pequeno, São Domingos. Mas, infelizmente, isso não passou.
É uma luta que nos comprometemos a fazer, como a luta pela reabertura dos leitos do Hospital Universitário. É possível, se a Prefeitura de São Paulo também entrar nessa. É preciso fazer essa reivindicação.
A luta faz toda a diferença. Desde que começamos a assumir a nossa luta no território, tivemos conquistas. Mas essas conquistas só foram possíveis porque o povo se mobilizou.
Foi assim, por exemplo, no Jardim Esmeralda, na Água Podre, como já foi falado. Conquistamos a política do chave a chave, porque as pessoas seriam removidas, as torres seriam construídas e as pessoas perderiam suas casas. Nós conseguimos, por exemplo, que a Sabesp chegasse a vários lugares, como na comunidade Postinho, mas isso se deu através da luta.
O que estou querendo dizer com tudo isso? Que a luta e a organização da população fazem diferença. Já estou encerrando. Governo é para que, de fato, nós consigamos garantir as melhorias, principalmente para as periferias. Então, a pressão de vocês é fundamental.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Vereadora Luna.
Devolvo a Presidência ao Vereador e nosso Presidente Ricardo Teixeira.
- Assume a presidência o Sr. Ricardo Teixeira.
O SR. PRESIDENTE (
Ricardo Teixeira - UNIÃO
) -
Obrigado, Vereador Thammy. Obrigado a todos que vieram até aqui hoje. Pela fala de vocês e pela fala dos Vereadores, acho que estamos no caminho certo com a aproximação entre vocês e a Câmara Municipal.
Muitas pessoas não conseguiram falar, mas quase 60 falaram. Já são mais de 13 horas. Começa a ficar cansativo. Por isso, nós vamos ter uma nova rodada no segundo semestre. Vamos andar de novo por toda a cidade.
Se Deus quiser, esse projeto se perpetuará e continuará para que, daqui a pouco, possamos voltar neste CEU também para observarmos, receber mais sugestões e soluções. Tudo o que vocês falaram aqui foi gravado. Não só foi gravado aqui, como também foi gravado aqui ao lado, onde tinha um pessoal fazendo toda a documentação daquilo que vocês estão trazendo das necessidades do bairro de vocês.
A Câmara na Rua é para vocês. A Câmara na Rua é para nós ouvirmos. Por isso, depois de termos ouvido por duas horas - passou um pouquinho, quase duas horas e meia - as suas reivindicações, tudo o que vocês falaram vai ter resposta para vocês.
Por isso, quando vocês falam, tem o nome registrado, o telefone, isso vira um documento da Câmara que todos os Vereadores assinam. Nós vamos cobrar todas as secretarias, inclusive o Governo do Estado, porque tem coisa aqui do Governo do Estado. Como a própria Vereadora Luna acabou de falar sobre a questão da Raposo Tavares. Volto a dizer que o projeto é para vocês. Eu espero que dê certo, que cada vez mais estejamos perto da população.
Eu fui cobrado por um único morador, uma única pessoa. Eu não lhe dou a resposta porque eu não a tenho, mas eu pedi para o meu assessor anotar. Você falou duas coisas: uma do CEU Butantã. Queremos ir ao CEU Butantã ainda no segundo semestre. Também falou da questão da Secretaria de Subprefeituras, da redução das equipes. Da mesma forma, cobraremos isso. Não só você falou, mais duas pessoas também falaram.
Então, muito obrigado por vocês participarem conosco. Obrigado a todos os Vereadores por terem vindo.
Já adianto que a próxima será na Penha, no final de agosto. Na sequência, em setembro, a pedido do Vereador Silvinho, será no Guarapiranga; em outubro, no CEU Jaçanã; em novembro, deveremos ir ao CEU Butantã.
Obrigado a todos.
Hoje, o encerramento é com o Presidente da sessão, meu querido amigo Vereador Thammy Miranda.
- Assume a presidência o Sr. Thammy Miranda.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Muito obrigado, Presidente.
Para finalizar, eu quero agradecer a presença de todos que disponibilizaram um momento do sábado de vocês. Nós sabemos que a situação é importante quando as pessoas se disponibilizam a estarem presentes.
Obrigado ao pessoal que acompanha a sessão do lado de fora, que ficou assistindo do telão. As demandas de vocês também serão ouvidas e atendidas.
Em relação à saúde, estamos muito atentos. Ouvimos as reclamações sobre a UBS do Rio Pequeno. Faz muito tempo que acompanhamos essa UBS, que escutamos essas reclamações. Eu fui lá pessoalmente, levei o Secretário de Saúde para fazer uma reunião com a OS de lá, porque, como eu disse para vocês, há coisas que fogem do meu alcance como Vereador.
A minha função é pegar o responsável pelo órgão competente, que é o Secretário de Saúde, e levá-lo de frente com a OS. O novo gestor tinha acabado de assumir quando eu fui, fazia 15 dias que ele estava lá, que tinha substituído o anterior.
Fizemos uma reunião, esperamos por melhora. Se não houver melhora, esperamos que vocês nos comuniquem, pois vamos continuar cobrando.
Continuamos também em cima de conseguir as demandas que vocês pedem. Faz mais de 80 anos que a comunidade Camarazal está pedindo para sair dali para que tenha um respaldo. Conseguimos, graças a Deus vai dar certo com auxílio- aluguel, auxílio-moradia para essas pessoas. O Parque Juliana também há 15 dias já foi removido e está também com o auxílio. É uma luta contínua nossa. Sabemos que não é fácil, o quanto corremos atrás disso, e que não é fácil conseguir.
Mas lutamos firmemente para conseguir e deixar as mães atípicas tranquilas. Estamos escutando vocês referente ao Centro TEA, que traremos para o Butantã. Sabemos sobre algumas questões do Centro TEA, da zona Norte, que não estão atendendo da forma como vocês entendem que seja melhor para seus filhos.
Eu tenho recebido muitas mães no meu gabinete, que têm explicado para nós, porque às vezes queremos fazer o melhor. Por exemplo, o Prefeito colocou uma piscina no Centro TEA. A piscina é excelente para a terapia das crianças, porém não no lugar em que ela está. Muitas crianças têm fobia de água e, ao entrar no Centro, acabam tendo crise quando deparam com a água. Então, é preciso reformular onde colocar a piscina. Só para deixar vocês tranquilas.
O meu gabinete está de portas abertas para recebê-las, para que façamos desse Centro TEA daqui do Butantã o mais adaptável possível para atender todas as demandas de quem vai utilizar e de quem vai frequentar, está bem?
Então, muito obrigado a todos que participaram. Muito obrigado às pessoas que ficaram lá fora assistindo, nos escutando, e nós escutando vocês.
Eu vou encerrar. Só um minutinho.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Thammy Miranda - PSD) -
Pronto. O Vereador Silvinho falou que o Centro TEA, do Estado, ao lado do Parque do Povo, foi entregue agora, tem atendimento também e não tem piscina. Então, as mães que tiverem crianças com questões e dificuldades com água podem ser atendidas lá.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
Muito obrigado.
MANIFESTAÇÕES DA CABINE DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
A SRA. ROSE LEAL -
Oi. Bom dia. Meu nome é Rose Leal. Eu sou mãe atípica da Jenis e Presidente do Instituto Piracuama. Eu moro e vivo no Butantã.
Hoje estou aqui porque precisamos de uma escola para surdos, para atender a toda a comunidade Butantã e adjacências. Obrigada.
- Manifestação fora do microfone.
A SRA. ROSE LEAL -
Eu, Rose Leal, autorizo a minha imagem e a da Jenis Leal para imagem e som.
NÃO IDENTIFICADO -
Muito obrigado, gente.
O SR. ROGÉRIO DE SOUZA -
Bom dia. Eu, Rogério de Souza, estou aqui na TV Câmara, hoje, com vocês para reivindicar algumas coisinhas para os 55 Vereadores. Autorizo o uso da minha imagem, mas quero, em nome dos munícipes que estão presentes, cobrar os buracos aqui da região, a saúde está precária, o transporte e algumas outras coisinhas.
Srs. Vereadores, eu vou pedir com firmeza para os 55 Srs. Vereadores da Câmara Municipal de São Paulo. Eu sou um dos representantes, um dos mais fortes aqui do Butantã, das duas zonas eleitorais, 374 e 346. Com maior carinho e respeito que tenho a vocês, dê mais atenção para a população, às comunidades, aos munícipes.
Eu agradeço desde já. Ótimo final de semana. Muito obrigado a toda assessoria, e Deus abençoe.
NÃO IDENTIFICADO -
Te amo, te adoro. Gosto muito de você e da minha família. Amo vocês todos. Tchau. Beijo.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. JOSÉ SANTANA DA SILVA SALVADOR -
A minha ocupação é participar sempre do grupo aqui, e agradeço primeiramente a Deus por estar aqui. Agradeço a Deus, primeiramente, por estar aqui e eu trabalho de ajudante da Defesa Civil.
- Manifestação fora do microfone.
O SR. JOSÉ SANTANA DA SILVA SALVADOR -
Ok. O meu nome é José Santana da Silva Salvador, moro no bairro João XXIII, trabalho na Defesa Civil de ajudante de pedreiro. Eu preciso de emprego, tá?
Registrado. Só isso. Está bom? Autorizo o uso da minha imagem e som.
A SRA. RENATA -
Bom dia a todos. Meu nome é Renata. Eu sou moradora aqui da zona Oeste, mais precisamente do Jardim São Domingos. Sou trabalhadora local, trabalho aqui na região também. E hoje a gente veio aqui porque há quatro anos a gente está lutando para ter uma UBS no nosso bairro. Nós somos clientes da UBS da Vila Gomes, UBS Butantã, que fica exatamente a 2 km de onde a população do nosso bairro reside. Para chegar a essa UBS, a gente usa o serviço de Uber ou pega duas conduções.
Então há, mais ou menos, quatro anos a gente está lutando para que consiga trazer um serviço de saúde primária mais próximo da nossa casa. E nós fomos atrás do terreno. Temos um terreno, que é do município, um terreno plano, que neste momento está dependendo de liberação. Esse é um terreno de posse da Subprefeitura do Butantã e a gente está dependendo dessa liberação, para que a gente consiga continuar na luta em busca de uma UBS para o Jardim São Domingos, tá? No nosso bairro tem bastante idoso, tem muita criança. E para vocês terem uma ideia, a gente está lutando por uma UBS que fica no bairro onde está a escola de um dos diretores que foi afastado. A gente tem muita dificuldade para acessar a rede de apoio de tudo, tanto para os idosos quanto para as crianças.
E a gente está aqui hoje, e vai reivindicar a verba e a liberação desse terreno, porque antes a gente não tinha o terreno, agora a gente tem o local e toda a comunidade do bairro precisa disso. A gente sabe que para o bairro, para as pessoas do bairro terem visibilidade, a gente precisa de escola e de posto de saúde. Obrigada.
- Manifestação fora do microfone.
A SRA. LUANA DALUSE -
Eu, Luana Daluse, autorizo o uso da minha imagem e voz.
Bom, eu faço parte da liderança com a Janaina, do bairro Jardim Arpoador, e vim aqui reivindicar para o Ricardo Nunes, no caso, que está na gestão no momento, para estar dando uma atenção para a nossa comunidade, como uma moradia digna para os moradores, saúde pública que está precária, a questão da educação também está precária, transporte público, mas a gente veio mais em questão da moradia, porque no bairro que a gente mora, que a gente lidera está tendo enchente, tem alagamento, água de esgoto, já teve óbito na comunidade, e não estão fazendo nada.
E com esses alagamentos, que é de uma galeria que é água de esgoto que alaga toda a comunidade, isso faz com que a demanda do pronto-socorro fique muito alto, e a gente precisa também de profissionais... Mais profissionais na área da saúde, justamente para poder conseguir atender à comunidade toda. E eu vim aqui reivindicar isso: moradia digna para os moradores da nossa comunidade, não só da nossa comunidade, como da região do Butantã inteiro, porque precisam, está precária.
A nossa região do Butantã está pedindo socorro. Então, Ricardo Nunes, se você me ouvir por algum momento, ajude a gente, ajude a comunidade, porque se a gente votou em você, a gente deu esse voto de confiança para você, Ricardo Nunes, faça jus ao nosso voto.
Então a gente, eu e a Janaina, como liderança do Jardim Arpoador, pede moradia digna para os moradores, saúde pública para os moradores, educação para os nossos filhos e crianças e, principalmente, ajudar as ONGs que têm na nossa comunidade, que isso é o papel do governo fazer. E o tio Mário, que é uma pessoa maravilhosa, que tem uma ONG, ele trabalha sozinho, sem ajuda de governo nenhum, sem ajuda de ninguém.
Então eu gostaria que vocês atendessem o nosso pedido, e também quero agradecer ao seu Osório, da Subprefeitura da região do Butantã, e ao seu Pedro, porque toda vez que a gente vai lá, eles sempre fazem o possível para nos ajudar. Claro que eles não conseguem fazer toda a demanda do nosso bairro, porque uma andorinha só não faz verão.
Então, Ricardo Nunes, como você está aí no poder, um pouco mais alto, no meu modo de dizer, você está aí em cima, ajuda a comunidade do Jardim Arpoador e da região do Butantã, que a gente está precisando muito disso. A região do Arpoador e do Butantã pede socorro.
MESTRE DE CERIMÔNIAS -
Autorizo o uso da minha imagem para divulgação da Câmara na Rua.
Bom dia. Bom dia a você que está acompanhando a programação da Rede Câmara São Paulo. Estamos no CEU Uirapuru, no projeto Câmara na Rua, que é o projeto que a Câmara realiza nos bairros da cidade de São Paulo, e hoje trazendo o plenário especial, com a presença de todos os Vereadores e a participação da população local, para as demandas locais em benefício de toda a população.
Se você ainda não participou desse projeto da Câmara na Rua, não perca, no próximo semestre, teremos mais quatro na programação. O projeto irá levar também para as outras regiões da cidade a presença da Câmara Municipal de São Paulo.
Obrigado pela atenção.
A SRA. ZULEIDE -
Eu sou a Zuleide, moro na rua Oscar Pedroso Horta, ao lado da minha vizinha, que tem uma árvore que a gente está correndo risco de vida. Ela já reclamou, tem vários... Eu também já reclamei na Prefeitura. E a gente está correndo o risco de vida, pedindo socorro, porque a árvore vai cair em cima da gente. O último que eu fui lá na Subprefeitura reclamar, veio o moço, tirou foto. Só que tem mais de um mês e a árvore continua lá, não chegou ninguém, e a gente está pedindo socorro porque a gente corre risco de vida.
Por favor, vai remover aquela árvore, porque quando começa a vir tempestade, a gente tem que sair nossa casa, que a gente paga imposto. Isso é um absurdo. Isso não pode estar acontecendo, porque se a gente deixa qualquer coisa na calçada, vem a notificação para a gente pagar, que a gente vai ser multado. Agora a gente solicita para remover uma árvore, que a gente está correndo o risco de vida, e ninguém faz nada. Que Brasil é esse, gente? Por favor, socorre a gente, porque senão eu vou tomar outras providências. Isso não pode estar acontecendo, porque eu pago o imposto. Eu não estou pedindo, eu cobro de vocês, por favor. Então eu peço que, por favor, socorre a gente, porque eu não aguento mais brigar com minha vizinha, falar para ela. Quando vem a tempestade, a gente tem que sair de nossa casa, que a gente paga imposto. Os impostos vêm para a gente pagar e ninguém faz nada. Por favor.
O SR. FÁBIO MOURA DUARTE
-
Olá. Meu nome é Fábio Moura Duarte, eu autorizo o uso da minha imagem e voz. Sou residente aqui da Rua Frei Claude Alberville, bairro Jardim João XXIII, há 45 anos. É um bairro bastante humilde, carente de uma série de serviços, mas aquele que é mais candente aqui para nós é a falta de médico, sobretudo nos postos de saúde aqui.
Eu tenho vizinhas, não é o meu caso, graças a Deus, mas eu tenho vizinhas e vizinhos carentes, necessitados inclusive de atendimento mais especializado, como câncer. E as unidades básicas são incapazes, os médicos que aqui estão são incapazes de poder atendê-las. Então é extremamente desalentador ver essas pessoas, esses cidadãos definharem nas suas próprias casas, com a negligência do serviço público, sem acesso ao serviço especializado no tratamento de câncer. Então, diante de um cenário como esse, a gente precisa se mobilizar e reivindicar, que não é favor algum, reivindicar um serviço público de saúde eficiente.
Obrigado.
O SR. MAURÍCIO JOSÉ DA ROCHA
-
Bom dia a todos. Meu nome é Maurício José da Rocha. Sou morador do Jardim João XXIII. Autorizo minha imagem para qualquer evento.
Por gentileza, gostaria de estar relatando uma ação da saúde. Sou vítima de uma negligência médica e hoje estou pagando um preço muito caro por estar desse jeito. Gostaria que a Prefeitura desse uma atenção para não assumir erros dos outros, não estar pagando um erro que não foi a Prefeitura que causou e, sim, está assumindo o erro de quem ele colocou lá. Peço a todos uma atenção virada nesta questão. Tem muita gente sofrendo como eu. Estou penando dia a dia, tomando 26 comprimidos por dia, que eu não gostaria disto. Gostaria de estar trabalhando, incentivando o meu país, incentivando o governo a melhorar nossa questão da saúde. Peço a todos uma atenção a todas as mulheres que assim necessitam de atendimento com máxima urgência nas UBSs. Sou a favor do governo vir, mandar equipe de fiscalização, porque estão trabalhando... Estão fingindo que estão trabalhando. Eu sou vítima disso. Não gostaria de estar relatando isso. Peço a todos os nossos queridos vereadores, nossos amigos, que nós confiamos e votamos neles, que estejam conosco.
Obrigado, gente, por estar dando essa oportunidade.
Meu nome: Maurício José da Rocha. Autorizo a questão de imagem e voz.
A SRA. APARECIDA OLIVEIRA COSTA
-
Meu nome é Aparecida Oliveira Costa. Autorizo a minha imagem e voz.
O SR. FELIPE FIDELES DE ALMEIDA
-
E aí, beleza, pessoal? Sou Felipe ATP, sou cantor, compositor, desde 2000 venho engrenando aí na música, mas faço música desde criança. O que acontece? Na pandemia eu tive uma oportunidade de, na crise, estar chegando com uns artistas de renome, na sétima arte também.
E agora a gente está com um projeto de uma casa de cultura com ferramental. O que acontece? A gente já conseguiu alguns artistas, alguns cachês para a gente estar iniciando o projeto, que seria o quê? Esse projeto consiste do audiovisual, não só da música, mas também da sétima arte, e temos um fechamento com outras ONGs. O nosso projeto vai ter várias oficinas para sustentabilidade do local, e a gente já conseguiu alguma coisa.
E a gente estava querendo pedir para vocês, se vocês podem ceder para a gente aqui, para a comunidade, dois produtores culturais, um para escrever projeto de verba direta, e outro produtor para captação de recursos. A gente vai inaugurar agora em setembro.
Sou Felipe ATP, da
It’s the tribe
, sou presidente e sou diretor também. E é esse meu ponto aí.
Nessa casa de cultura, na casa do
hip-hop
, vai ser uma nova roupagem. Vai ter o
marketing
digital e vai ter o ferramental. Então quem não estiver trabalhando a gente vai designar: “Ó, o cara tem uma profissão”. A gente vai usar o nosso
marketing
para ele estar trabalhando. E também com a profissão que a gente já sabe, a gente vai estar colocando o pessoal para trabalhar, para girar e manter essa casa aí, beleza?
Sou Felipe Fideles de Almeida, nome artístico Felipe ATP, e autorizo o direito de áudio e do visual.
A SRA. MARLI
-
Meu nome é Marli. Autorizo a minha imagem.
Estou falando sobre a minha comunidade aqui do João XXIII, porque eles falaram que a comunidade vai ser tirada. Então, eu gostaria de saber como é que vai ser, se vai dar alguma moradia para a gente, entendeu? Nós necessitamos de uma moradia. Até agora eles não falaram nada sobre o que a gente vai ter que resolver, entendeu? Não só eu, como todos os moradores daqui da Frei Claude Alberville. Então, eles já colocaram os relógios para colocar água, já estão retirando, não falaram nada para a gente até agora, entendeu? Então nós necessitamos, não só eu, como todos os moradores, então vocês têm que dar uma posição para a gente, por favor. Nós necessitamos de nossas casas, não pode deixar nós, a gente na rua. Gente, nós aqui moramos na comunidade, mas nós precisamos sim da moradia, gente. Então, por gentileza, por favor. Eu agradeço a todos por dar essa oportunidade de eu falar sobre as nossas casas.
Obrigada, e agradeço a todos.
A SRA. SILVANETE
-
Eu, Silvanete, autorizo o uso da minha imagem e voz.
Sou moradora aqui da região, do bairro do João XXIII, eu venho aqui pedir a inauguração deste CEU, que ele foi aberto, não foi inaugurado. Nós encontramos problemas aqui também, com a reforma da cabine do teatro, problemas de iluminação do teatro, a piscina também que não... Nós temos uma piscina que saiu em
Diário Oficial
, o funcionamento dela, porém está aguardando a inauguração e não pode ser usada enquanto não tiver essa inauguração. Corre o risco de as crianças fazerem o recreio nas férias sem o uso dessa piscina. Então são diversos problemas que a comunidade vem encontrando.
Também nós temos os problemas com a sala dos funcionários, continuam com as faltas de insumo. As empresas que eu estou citando seriam aquelas empresas lá que a recentemente saiu com a demissão em massa dos funcionários. Agora foram contratados novos funcionários, porém não tem insumo para trabalhar.
A SRA. CLÁUDIA FREITAS ALVES -
Olá, meu nome é Cláudia Freitas Alves, eu autorizo a minha imagem e voz. Então, estou falando aqui hoje sobre o que está ocorrendo aqui hoje, que é a Câmara no bairro, né? Infelizmente, nós estamos vendo aqui um palanque político. Porque o que deveria ser cobrado aqui, não vieram fazer. Que é cobrar asfalto, que está tudo esburacado. Aqui só tem uma maquiagem. Esse lugar aqui mesmo, o CEU Uirapuru, ele é totalmente abandonado. Aqui a piscina não funciona, está tudo arrebentado. Aqui nunca foi inaugurado. Então, aqui está tendo o quê? Um palanque político. Porque as ruas foram arrumadas agora, porque sabiam que a imprensa ia estar aqui. Mas todas as ruas de trás das principais, inclusive as principais, estão esburacadas.
Eu queria perguntar para os Vereadores que estão aqui se eles, por um acaso, vieram pelas ruas. Porque, se eles vieram, eles viram o buraco que está isso aqui. A regional do Butantã não está fazendo nada. Eles só sabem limpar a pracinha de amiguinhos deles. Então, aqui não deixa de ser um palanque político.
Existe uma praça, o nome é Elidia Maria Freitas. A praça é aqui no Jardim São Jorge. É totalmente abandonada. Está totalmente abandonada. Por quê? Porque leva o nome de Elidia Maria Freitas, que é nome de um líder comunitário, Cláudio Freitas. Então, por isso, ninguém arruma a rua, a praça aqui do São Jorge. Porque é contra, talvez, política. Então, eu quero saber, eu queria a resposta disso. Por que eles não arrumam essa praça e as ruas de trás?
Outra coisa, falta remédio, falta insumo, falta médico, falta exame, está uma pouca vergonha. O Butantã está abandonado. No dia de hoje existe uma linda maquiagem.
Obrigada.
O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) -
Olá, nós estamos na 4ª edição do programa Câmara na Rua. Uma iniciativa muito importante, saúdo o Presidente Ricardo Teixeira por ter colocado esse programa em atividade, porque aproxima a Câmara Municipal da população. É o momento em que a população pode levar as suas demandas, cobrando Vereadoras, Vereadores. E digo que tem uma frase muito importante do Frei Betto que diz: “a cabeça pensa onde os pés pisam”. Significa que cada Vereador, cada Vereadora, a Câmara Municipal como um todo tem que estar onde têm os problemas, onde têm as demandas da população para sentir as necessidades da população e colocar o orçamento da cidade de São Paulo, uma cidade muito rica, à disposição para o combate às desigualdades da cidade. Então, essa participação popular é fundamental para que a gente tenha uma cidade mais justa.
A SRA. ÉRICA ASSUNÇÃO -
Bom dia, meu nome é Érica Assunção, eu sou auxiliar de produção e a minha demanda é sobre moradia. Eu sou moradora do Piemonteses desde quando foi lançado. Sou a primeira moradora, eu e minha família, e a demanda lá está muito ruim porque, assim, as pessoas falam que a gente vai ter moradia, que a gente vai ter isso, aquilo, e nunca tem. Então, a minha maior preocupação é que eu tenho dois filhos e tiraram o TEG, tiraram bastante coisa da gente, os nossos direitos. Então, eu venho aqui pedir para vocês darem uma ajuda, né, porque, assim, querendo ou não, o nosso governo é meio, é diferente, né? Então, eu peço a ajuda de vocês para que vocês nos ajudem, ajudem a nossa comunidade, porque, como eu sou a primeira moradora, eu vejo como é a situação de lá. Então, eu peço aqui.
Muito obrigada.
- Manifestação fora do microfone.
A SRA. ÉRICA ASSUNÇÃO -
Ah, muito bom. Gostei muito. Assim, muitas pessoas podem dar nossas opiniões. Então, como eu dei a minha opinião, tem muita gente também que pode ajudar. E eu sou uma dessas aí que pode ajudar. Meus filhos estudaram aqui, mas tiraram, infelizmente. Então, eu gostei muito. É uma ajuda que a população pode falar, né? O que acha, o que está acontecendo.
Obrigada.
Eu, Érica Assunção, autorizo a minha divulgação de imagem e de voz. Nem sei se saiu bom.
O SR. WELTON DE OLIVEIRA -
Meu nome é Welton de Oliveira, autorizo o uso da minha imagem e voz. Sou morador aqui do Jardim Panorama, na zona Oeste de São Paulo. Uma comunidade pequena, que fica ali próximo à ponte Cidade Jardim. O que acontece na nossa comunidade, é a falta de visibilidade. Vivemos ali numa área de muita especulação imobiliária, com a Prefeitura e a Sehab, né? E a minha reivindicação é que não temos, nós moradores, interação com a Sehab, para saber qual é o atendimento, qual vai ser o projeto para nossa área. Essa é a nossa maior demanda. Fora isso, a nossa região é suprimida. A gente sofre com problema de saneamento básico, a gente sofre com problema de iluminação pública, coleta de lixo. Então, eu queria uma atenção dos nossos Parlamentares, na parte fiscalizadora, para gente entender o porquê essas coisas acontecem na nossa comunidade. Já tentamos vários meios de informação, mas nunca tivemos retorno.
A SRA. CAROLINA CATARINA DE NOVAES -
Meu nome é Carolina Catarina de Novaes, eu autorizo o meu direito de imagem e voz.
Meu nome é Carolina, sou moradora da comunidade 1.010 Bode Zé, aqui na região da Zona Oeste, Butantã. Nós estamos tendo muitos problemas com a Sabesp. Depois que ela foi privatizada, os moradores estão recebendo a água na sua casa com uma cor muito escura, e o valor da conta está vindo muito alto. Então, não tem condições de um morador que ganha um salário mínimo, infelizmente, estar pagando uma conta alta. Estamos com um problema também de saneamento básico. A comunidade está em cima do córrego. Todas as chuvas que têm na comunidade, a nossa comunidade alaga. Então, nós pedimos hoje que todos os Vereadores presentes aqui da Câmara, olhem pelas comunidades que realmente estão sofrendo com o saneamento básico e as casas que estão em cima do córrego.
Agradeço a oportunidade e um ótimo dia.
A SRA. RIALMA RAVENA VICENTE -
Eu autorizo a utilização da minha imagem e voz na íntegra desta explanação.
A primeira coisa que eu gostaria de falar é que as divulgações das reuniões regionais não são o bastante para que as pessoas saibam e participem. Agora, nesta reunião, eu vi Vereadores com proposição diferente do estatuto do partido dele, que me espantou. Eu não sei se ele está autorizado pelo partido a procurar aquelas soluções. A reunião subregional do Butantã é na Vila Yara, lá em Osasco. Isso é estranhíssimo. E eu acho que é preciso que uma tomada de decisão de, por exemplo, uma rua ser asfaltada, todos os moradores da rua têm que ser consultados antes de tomar a decisão de asfaltar aquela rua. A decisão não pode ser tomada pela Subprefeitura porque vai dar acesso, o que interessa à subprefeitura. Todos os moradores têm que ser consultados. Até logo, obrigada.
O SR. DHEISON SILVA (PT)
-
A gente fez mais um Câmara na Rua hoje, aqui no Butantã. A gente ouviu quase 50 lideranças que discutiram os problemas do bairro. A gente falou de saneamento básico, de posto de saúde, de clínica veterinária, vários temas. Na volta do recesso parlamentar, eu tenho certeza de que esses temas vão virar políticas públicas para a gente tentar resolver os problemas de quem mora aqui no Butantã.
O SR. SARGENTO NANTES (PP) -
Fala, meus amigos. Hoje, no Câmara na Rua, aqui no CEU Uirapuru, Jardim Arpoador, zona Oeste de São Paulo, estou passando para falar sobre o evento de hoje, que foi magnífico, maravilhoso. Houve muitas demandas; porém, eu tenho que fazer uma crítica a você, cidadão: não desperdice a sua oportunidade. Quando você se inscrever para falar e subir à tribuna, traga sua demanda específica: de reforma de UBS, que está precisando de uma base da polícia. Enfim, traga a sua demanda, porque hoje, de 60 pessoas que nós ouvimos, estamos voltando apenas com 20 demandas para resolver. Tempo perdido, e não podemos perder esse tempo.
Então, quero deixar esse recado para você que estará no próximo Câmara na Rua com a gente. Estamos juntos. Força e honra.
- Manifestação longe do microfone.
O SR. PRESIDENTE (Ricardo Teixeira - UNIÃO)
-
Vocês estão aqui com o Vereador Ricardo Teixeira, Câmara Municipal de São Paulo, Câmara na Rua, mas para dar uma notícia para vocês. A Câmara de São Paulo vai ser a 1ª Câmara do Brasil a ter a Sala Azul, que é a sala de descompressão. Essa sala é para uma mãe que chega à Casa, para um funcionário que tenha um problema e principalmente para com crianças com autismo, cujas mães ficam intimidadas em sair com elas. Essa sala é uma oportunidade de proporcionar um descanso para essas pessoas voltarem ao normal. Assim, a Câmara Municipal de São Paulo vai ter a primeira Sala Azul e, se Deus quiser, vamos inaugurá-la agora, em agosto. Está tudo andando para que você seja bem atendida, com seu filho. E se você também é um autista que trabalha na Câmara ou tem um filho autista que trabalha na Câmara, vai estar com a gente lá, usufruindo desse espaço.
A SRA. LUANA ALVES (PSOL) -
Hoje aconteceu um encontro do Câmara na Rua, aqui no CEU Uirapuru, no fundão da Raposo Tavares. Foi um Câmara na Rua muito importante porque a população do Butantã, do Rio Pequeno, e dos bairros da Raposo vieram trazer os problemas dessa região, que são muitos. Ouvi o pessoal falando da saúde, que, de fato, está muito abandonada. Falta UBS, falta UPA, a UPA do Rio Pequeno está muito abaixo do que deveria ser. É uma UPA nova, mas que já carece de profissionais de saúde. Na Raposo falta UBS, também.
A gente sabe que há vários problemas. Um deles, para o qual eu chamo a atenção, é a tal do Nova Raposo, que Governador Tarcísio quer fazer na região, que é a concessão de parte da Raposo Tavares, uma rodovia muito urbana que corta grande parte dos bairros da região. Essa é uma concessão que vai colocar seis praças de pedágio, incluindo São Paulo e Cotia, e vai desmatar áreas imensas, porque vão fazer mais via e remoções, ou seja, vai retirar casas de pessoas.
Então, é um projeto que traz impacto gigante, que, na verdade, é para privatizar, para ajudar empresas a ganharem o que na verdade deveria ser bem público, que é a questão do transporte, e a população é contrária. O que eu estou vendo até o momento é o Prefeito Ricardo Nunes fingir que não é com ele, citar o Governador Tarcísio e não se posicionar. O que a gente quer é que o Nova Raposo não aconteça, que seja engavetado, pois é um absurdo completo. Não está havendo diálogo com a população, e hoje muita gente veio falar sobre isso.
Também venho falar sobre os efeitos da privatização da Sabesp, pois a nossa região de fato é muito atingida. Moro na Vila Sônia e eu mesma, como moradora da cidade, senti os efeitos da privatização da Sabesp, que são muito ruins, além de diversas outras coisas que foram ditas. Espero que a gente consiga retornar para a região, para falar também o que vamos fazer em relação aos problemas que foram trazidos.