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NOTAS TAQUIGRÁFICAS
5ª Tribuna Popular Local - Câmara na Rua DATA: 30/08/2025
 
2025-08-30 005 Tribuna Popular Local

5ª TRIBUNA POPULAR LOCAL - CÂMARA NA RUA

30/08/2025

MESTRE DE CERIMÔNIAS - Senhoras e senhores, sejam muito bem-vindos a mais uma sessão pública especial do projeto Câmara na Rua, retornando hoje à zona Leste, CEU Tiquatira, que será palco desta sessão pública.

Por iniciativa inédita instituída pelo Ato 1.657/2025, a Câmara Municipal de São Paulo, representante do Poder Legislativo Municipal, traz mais próximo da população o projeto Câmara na Rua, promovendo um diálogo aberto sobre as demandas locais.

Informamos que esta sessão está sendo transmitida, ao vivo, pelo canal 8.3 da TV aberta digital; canal 2.4, multiprogramação da TV Cultura; no canal Rede Câmara SP; pelo YouTube, e com cobertura das redes sociais oficiais do Legislativo Paulistano.

Compõem a Mesa desta sessão pública o Vereador Ricardo Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo; o Vereador João Jorge, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo; a Vereadora Janaina Paschoal; e o Vereador Celso Giannazi. (Palmas)

Destacamos e agradecemos a presença das seguintes autoridades e personalidades, que se identificaram na recepção deste cerimonial: Sra. Kátia Falcão, Subprefeita da Penha; Sra. Marta Gomes, Gestora do CEU Tiquatira; Sr. Gustavo Fernandes Ambrosio, Assessor Parlamentar da Secretaria Municipal de Educação; Sra. Ivete dos Reis, representando a Vereadora Marina Bragante; Sr. Silvio Furquim, Assessor da São Paulo Urbanismo, representando o seu Presidente, Sr. Pedro Fernandes; Sr. Marcos, da comunidade, idealizador do Projeto Cuíca Frenética; Sr. Maicon Douglas, Presidente do Flor de Vila Dalila e Sr. Ugo Rodrigues, Presidente do Esmaga Sapo.

Senhoras e senhores, boas-vindas a todos; iniciando a sessão pública, a palavra é do Presidente, Vereador Ricardo Teixeira.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Teixeira - UNIÃO) - Bom dia. Na qualidade de presidente da Câmara Municipal de São Paulo, declaro abertos os trabalhos da 5ª Tribuna Popular, uma sessão pública especial do projeto Câmara na Rua de 2025, convocada para hoje, 30 de agosto de 2025. Esta sessão é regulamentada pelo Ato 1.657/2025, da Mesa Diretora.

Passo a presidência dos trabalhos ao meu Vice-Presidente, meu amigo, Vereador João Jorge.

- Assume a presidência o Sr. João Jorge, sob aplausos.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Presidente. Uma honra; obrigado, pessoal. Sejam todos muito bem-vindos. Muito grato ao Presidente Ricardo Teixeira, a quem elogio e parabenizo por essa iniciativa democrática. O Presidente é democrático, o que faz aqui, faz lá na Câmara conosco, não é, Dra. Janaina? Obrigado pela sua presença, Vereadora Janaina Paschoal, uma salva de palmas para a Vereadora. (Palmas)

Para mim, é muito legal trabalhar com a Vereadora Janaina. Desde a ocasião do impeachment da Presidente Dilma, e nada contra o Vereador que está aqui da Oposição, passei a admirar o seu trabalho, pois a Dra. Janaina foi a estrela, e, desculpe falar, deu aula até para a gente. Então, desde lá, repito, passei a admirar o seu trabalho, e é uma honra, Dra. Janaina, ser Vereador com V.Exa.

Meu amigo, Vereador Celso Giannazi, do PSOL, o Presidente Ricardo Teixeira é muito democrático, todos têm voz e têm vez na Câmara Municipal de São Paulo. Meu querido amigo palmeirense, como eu, Vereador Celso, e só tem palmeirense aqui hoje, olha lá.

- Manifestação dos presentes.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Ah, tem corintiano também, está certo. (Palmas)

É uma honra estar hoje aqui com vocês nesta iniciativa do Presidente Ricardo Teixeira de trazer a Câmara Municipal de São Paulo para a Penha, Cangaíba, a nossa região; Ermelino Matarazzo; está aqui perto a Ponte Rasa, Vila Matilde, São Miguel, Artur Alvim. É muito legal a Câmara estar na zona Leste. Há uma exposição lá fora, os departamentos, e agora nós vamos começar a sessão como se fosse uma sessão da Câmara, uma Tribuna Popular Local, que foi uma ideia e iniciativa do nosso Presidente.

Eu saúdo a todos os funcionários da Câmara, na pessoa da Vivi; bem-vindos todos os funcionários. Agradeço à Marta, que é a nossa Gestora. Obrigado, Marta. Sente-se aqui na frente, obrigado pela gestão do CEU, pelo seu trabalho. Muito obrigado a todos.

Vamos começar a Tribuna Popular. Quem se inscreveu previamente terá dois minutos para falar. Nós pedimos, encarecidamente, que respeitem os dois minutos. Na Câmara, também temos tempo para falar. Pensam que é fácil para o Presidente ou para mim, quando estou na presidência, exigir esse tempo, por exemplo, da Dra. Janaina, que é mestre? Mas cumprimos o tempo. E o tempo vai estar aqui registrado; olhem, observem, está ali, são dois minutos e vocês têm de encerrar.

Para nós, que presidimos a sessão, o Presidente e eu, não é fácil pegar uma mestra, como a Dra. Janaina e falar assim: “Deu o seu tempo”. E nós falamos. Então, não se sintam ofendidos. O Vereador Celso é rápido, mas tem dois ou três Vereadores que são desobedientes. O Vereador Celso é obediente, eu também sou, passou aquele tempo, eu tenho de encerrar; do contrário, cortam o microfone. Então, o mesmo que acontece lá, acontecerá aqui com vocês, está bom? São dois minutos que os senhores terão para falar. Na ordem de inscrição, eu vou chamando.

O Presidente Ricardo Teixeira vai ficar mais um pouco, depois precisará se retirar, porque tem mais compromissos.

Comunico aos senhores que esta sessão será publicada no Diário Oficial da Cidade e está sendo transmitida, ao vivo, pela Rede Câmara SP. Também há transmissão no site e no canal Youtube da Câmara Municipal de São Paulo.

Neste momento, passemos à Tribuna Popular. Alguém vai me passar os nomes. Nossa, já me deram um nome. Logo o primeiro é um dos mais complicados: Sra. Charridd, é assim que fala? Está correto? (Pausa) A primeira oradora é Charridd Gatti.

Eu vou liberar o Presidente, para que possa seguir com sua vida, porque tem mais compromissos. E a senhora já pode vir à tribuna, por favor.

O Presidente só vai dar uma palavrinha, vai se despedir.

- Assume a presidência o Sr. Ricardo Teixeira.

O SR. PRESIDENTE (Ricardo Teixeira - UNIÃO) - Infelizmente, a atividade de Presidente é um evento atrás do outro, mas deixo vocês aqui com a Mesa sendo presidida pelo Vereador João Jorge. E, como o Vereador João Jorge falou, tudo está sendo gravado, tudo está sendo registrado, todas as colocações serão respondidas, tudo o que for falado vai ser comunicado e vai ser oficializado ao Executivo ou para outras esferas da Prefeitura. E tudo o que for discutido, vocês terão as respostas. Então, não é porque eu estou deixando o evento que não vou ficar sabendo o que está acontecendo. Não, vamos ficar on-line , tudo vai ser respondido.

Bom trabalho para vocês, um bom dia. (Palmas)

- Assume a presidência o Sr. João Jorge.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Presidente.

Veja a importância, Sra. Charridd. O Presidente Ricardo Teixeira falou que tudo está sendo anotado e gravado, nada será esquecido. Nós não temos condições de responder a cada um que venha falar da situação do CEU “x”, da situação da Amador Bueno da Veiga, mas estamos de olho em tudo, tudo será considerado, levado ao Prefeito, aos secretários e à Câmara Municipal. Está bem?

Por favor, a senhora tem dois minutos.

A SRA. CHARRIDD GATTI - Primeiramente, eu quero agradecer as presenças. Isso aqui, para mim, é uma honra.

Querido Vereador, primeiro, quero dizer ao senhor que eu estou muito feliz nesta reunião. Quero parabenizar pelo projeto maravilhoso que está sendo feito onde antigamente os padres se reuniam, e hoje vai ser um projeto maravilhoso ligado aos idosos. Eu gostaria de saber do senhor se pode falar um pouco mais sobre esse projeto tão maravilhoso que vai beneficiar toda a população mais idosa.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Essa é a sua palavra?

A SRA. CHARRIDD GATTI - É.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Então, antes de chamar a próxima inscrição, o que a senhora está falando é sobre o antigo seminário da Penha?

A SRA. CHARRIDD GATTI - É, do antigo seminário.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Nós estamos trabalhando, tentando convencer o Prefeito a instalar ali um ILPI - Instituto de Longa Permanência para Idosos, posto que a Penha é um bairro hoje que está com população com a idade bem avançada.

Obrigado.

A SRA. CHARRIDD GATTI - Obrigada ao senhor.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - O próximo orador é o munícipe Rogério de Oliveira. Depois do Rogério, é a Sra. Michele Ribeiro. Por favor, Rogério, até dois minutos.

O SR. ROGÉRIO DE OLIVEIRA - Bom dia a todos. Meu nome é Rogério. Fico muito feliz em ver a casa cheia para este encontro de munícipes, todos aqui presentes.

A minha pergunta vai para o Vereador João Jorge. Eu acompanho o Vereador nas redes sociais, sou seu fã, não vou mentir. Eu gostaria de saber sobre a mobilidade. Eu tenho acompanhado o senhor, sei que se debruça sobre essa questão. Então, como a Penha vem crescendo desordenadamente, gostaria de saber qual é o seu projeto ou se o senhor tem algum estudo na questão da mobilidade para o bairro da Penha.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Rogério. Essa é sua palavra? (Pausa) Mas não vou ter condição de responder a cada um que venha falar, porque, senão, vamos tomar muito tempo. Só vou falar de uma questão de mobilidade, do primeiro BRT de verdade, que é aquele ônibus em um corredor segregado, que já começou a ser construído na Radial Leste. Virá do Parque Dom Pedro, no primeiro trecho vai até a Avenida Aricanduva; no segundo trecho, até o metrô Itaquera; em um terceiro trecho até a estação Guaianases. É o modelo Curitiba de transporte público. É isso, Rogério?

O SR. ROGÉRIO DE OLIVEIRA - Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Tem a palavra Michele Ribeiro. Depois, o Fabio Ricardo.

A SRA. MICHELE RIBEIRO - Bom dia a todos, bom dia, Vereador. Primeiramente, eu quero agradecer por trazer a Câmara perto de nós, quero parabenizá-lo.

Vereador, eu sou moradora da Vila Guilhermina, hoje estou conselheira do Conselho Participativo Municipal. São muitas situações necessárias, mas, dentre todas, eu pensei na segurança. A Vila Guilhermina é um bairro que está crescendo bastante e tem situações em relação à segurança. É claro que, estatisticamente, isso não é informado, porque nem todos fazem boletins de ocorrência, então não cai no índice de bairro periculoso. Então, em relação à segurança, eu gostaria de saber do senhor se tem algum projeto, e qual projeto seria, para melhorar a segurança do nosso bairro, não só da Guilhermina, como também de toda a região.

Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Michele. O próximo orador é Fábio Ricardo.

A segurança pública é uma questão muito mais estadual do que municipal, mas, através do programa Smart Sampa, nós temos colaborado com o Prefeito Ricardo Nunes e estamos recapturando muitos foragidos da justiça.

Depois do Fábio, terá a palavra Vítor Agostinho.

O SR. FÁBIO RICARDO - Primeiramente, bom dia a todos. Minha pergunta é para o Vereador João Jorge. Primeiramente, este CEU é maravilhoso, fez que eu quisesse morar na Penha por ser tão bem administrado e a educação é sensacional. Meus parabéns para quem organiza e quem cuida deste CEU.

Eu gostaria de fazer uma pergunta para o senhor, porque sou palmeirense e pai de uma menina de um ano e três meses. O que você tem para falar sobre lazer? Qual seus planos para o lazer do bairro da Penha?

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Fábio. Agora tem a palavra Vitor Agostinho.

Bom, temos apoiado o Prefeito Ricardo Nunes e instalado muitos parques aqui na Penha. Estamos fazendo o Parque do Pescador, fizemos o Parque no Piratininga. Muita coisa boa acontecendo, e vamos respondendo um por um.

Agora, Vitor Agostinho, depois Ricardo Rodrigues.

O SR. VITOR AGOSTINHO - Bom dia a todos. Fico feliz em ver a casa cheia. Eu sou morador do Jardim Coimbra, Jardim Nordeste. Minha pergunta é sobre o recapeamento da Avenida Esperantina. Queria saber se já tem alguma providência sobre o recapeamento da Avenida Esperantina.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Eu acho que já foi pedido, não foi? (Pausa) Já foi pedido, vamos aguardar. Sabe que aqui, na região da Penha, nós já recapeamos mais de 120 ruas entre Penha, Cangaíba, Vila Matilde e Artur Alvim. Mas tem muita coisa para fazer ainda, e o Prefeito Ricardo Nunes está investindo, e colocamos no orçamento muito recurso para este ano também. Obrigado.

A próxima oradora, depois do Ricardo Rodrigues, é Maria do Céu, que conheço de algum lugar, hein, Maria do Céu? Tem a palavra Ricardo Rodrigues, depois a Maria do Céu.

O SR. RICARDO RODRIGUES - Um bom dia a todos. Eu sou morador também do Jardim Coimbra. A pergunta vai para o Vereador João Jorge sobre o Parque do Pescador. A obra está parada. Nós temos já uma previsão de quando retorna a obra para o término? Que é muito importante para nós ali do Jardim Coimbra.

Obrigado. Bom dia.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado. O Parque do Pescador foi um presente que o Prefeito Ricardo Nunes deu para a gente. Parte dele está feita e a parte que não é do município estamos tentando ver se a gente consegue construir para aquele trecho. Se não, nós vamos fazer o resto no CDC.

Próxima oradora, a Sra. Maria do Céu. Depois, a Sra. Ramona Tsuda.

A SRA. MARIA DO CÉU - Bom dia a todos. Sou a Maria do Céu, penhense. Trabalho aqui há mais de 30 anos com as políticas públicas. Eu não tenho uma pergunta, tenho um agradecimento, um elogio, porque hoje eu vejo um Vereador atuante, que vem para a rua de madrugada para ver o tamanho do asfalto que está sendo feito ali.

A minha rua, a Avenida Tarumã, foi recapeada. Eu venho aqui representando os vizinhos para agradecer. Eu vi o senhor de madrugada olhando esse serviço, fiscalizando e medindo se o tamanho estava pertinente. Então, muitos não sabem às vezes que a atribuição do Vereador é a fiscalização dos serviços. Eu venho elogiar que o senhor está sempre por aí olhando tudo. Agradeço ao Prefeito Ricardo Nunes por essa parceria de excelência. Só gratidão mesmo.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Maria. Próxima oradora, a Sra. Ramona Tsuda.

A SRA. RAMONA TSUDA - Bom dia a todos. Meu nome é Ramona. Eu sou moradora do bairro da Penha. Gostaria de fazer uma pergunta para o Vereador João Jorge, e antes agradecer também pelo projeto de Câmara na Rua, que aproxima a nós, munícipes, da Câmara. Gostaria de saber quais são as providências que a Subprefeitura da Penha e a Prefeitura de São Paulo vêm fazendo pela zeladoria e segurança do bairro da Penha, tendo em vista a desapropriação dos imóveis da Gabriela Mistral, que estão abandonados e está sendo um risco para os moradores da Penha.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Eu pediria que, depois, a Subprefeita respondesse essa questão da Sra. Ramona.

Obrigado pela sua palavra. A próxima oradora é a Sra. Ana Carla Babi Tallmann.

Não está aí? O próximo é o Sr.Lorival Dias Filho.

O SR. LORIVAL DIAS FILHO - Bom dia a todos. Bom dia, Vereador João Jorge. Bom dia, Vereadora Janaina, Vereador Celso e todos os munícipes que estão presentes.

A minha reivindicação é com relação à Vila Silvia, para fazer a pista de caminhada para os idosos, pois hoje não têm lugar para fazer exercícios, a caminhada diária. Nós estamos solicitando isso, se for possível, até a conclusão do Parque Linear, porque fica na Vila Silvia; já existe esse parque lá em cima, que é o José Wingter.

Essa pista de caminhada vai ser muito importante; também fazer o gradil para que o pessoal tenha proteção. E, quando for fazer a sua pista de caminhada, usar seu celular, ligar para o seu filho e seu neto, sem problema de ser roubado, esse tipo de coisa.

Agradeço ao Vereador. Se puder fazer isso para a gente, vai ser muito válido. Tudo de bom.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Lorival. Registrado. Já peço à Subprefeita que anote isso. Tudo está sendo anotado, registrado, gravado e terá uma resposta. Mais reivindicações, principalmente para a Vila Sílvia, que a gente tanto gosta e trabalha por ali, não é Dirce? A gente tem que fazer.

Tem a palavra a Sra. Gisele Almeida. Depois, a Sra. Adriana Assis. Gisele, por favor.

A SRA. GISELE ALMEIDA - Bom dia. Primeiramente, agradeço o espaço e a escuta. Eu me chamo Gisele, tenho 38 anos, sou mãe solo, professora da rede municipal, sou pós-graduada em educação especial. Eu vim pedir e saber um prazo que vocês poderiam dar para que os professores aprovados sejam nomeados no concurso de 2024, de PEI.

Aproveitando o ensejo, também para que todos os professores servidores que estão no estágio probatório possam ter a possibilidade da remoção de escolas.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Gisele. A sua questão será levada à Secretaria de Educação e ao Prefeito Ricardo Nunes.

A próxima oradora, a Sra. Adriana Assis. Depois, o Sr. Anderson Souza.

A SRA. ADRIANA ASSIS - Bom dia a todos. Eu gostaria de agradecer, principalmente ao Vereador João Jorge, por todo o trabalho realizado, pela parceria, pelo comprometimento que a gente vê diante dos nossos olhos.

Eu gostaria de agradecer pelo recapeamento da Rua Utrecht. Gostaria de pedir uma sugestão de mudança da UBS Jardim Penha, que fica próxima à 24ª DP, na Avenida de São Miguel, pela falta de acessibilidade. É uma UBS que está há muito tempo lá e hoje a gente encontra dificuldade para cadeirante, pessoas que têm muleta, pelo espaço ser pequeno e pelo volume de cidadãos que hoje usufruem dessa UBS.

Temos alguns espaços, até já existe um estudo na Vila Rio Branco, que é Distrito de Ponte Rasa, de um local que está hoje abandonado. Não sei se seria o melhor local, mas gostaria de pedir um estudo referente a essa mudança da UBS para a nossa comunidade.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Adriana.

Sabe que essa observação é interessante, porque nós estamos fazendo, promovendo hoje a mudança da UBS Trindade, que também precisava de uma mudança como essa. Estamos fazendo lá no Mercado Municipal, no Mercado da Penha.

Então, peço para a Subprefeita também registrar isso. Como está tudo registrado, vamos trabalhar nessa possível mudança de local.

A SRA. ADRIANA ASSIS - Obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Próximo morador, o Sr. Anderson Souza. Depois o Sr. Marcos Eduardo Santiago. Anderson Souza, eu o conheço. É o Gugu.

O SR. ANDERSON SOUZA - Bom dia a todos e a todas. Agradeço, primeiramente, à Mesa do Câmara na Rua, a todos os Vereadores, ao Vereador João Jorge, a todo mundo que está aqui, a todos os munícipes. Eu vim aqui agradecer. Primeiramente, o meu nome é Anderson, sou conhecido como Gugu da Ponte Rasa. Minha família é fundadora do bairro da Ponte Rasa. No Centenário, saiu o nome da família.

Primeiramente, a gente sofria muito com a enchente. Após a nova Gestão, estamos agradecendo aqui os trechos que estão sendo canalizados e limpos: o Córrego da Ponte Rasa, o trecho Iberê, o trecho Brook Taylor, o trecho do Centro da Ponte Rasa, da Rua Osvaldo Prático. Quero agradecer, Vereador João. A gente sofria muito com a enchente lá. A gente ainda sofre com enchente, só que diminuiu bastante.

E quero agradecer à Subprefeitura da Penha, que está acompanhando muito de perto, com a Subprefeita Kátia Falcão, o Dirso que está aqui, aquele trecho da Tiquatira, onde a gente entra ali e há um descarte irregular há anos; você passava ali, via diretamente lixo. Hoje estão instaladas as câmeras Smart Sampa . Nós agradecemos à Gestão do Prefeito Ricardo Nunes por isso e está diminuindo o descarte irregular.

Claro, temos bastante coisa para fazer. Estamos aqui para ajudar, Vereador. Estamos aqui para atender as pessoas e agradecer ao teatro. Agradecer ao CEU Tiquatira, também, por abrigar todas essas pessoas que vieram falar no Câmara na Rua, que é muito importante, Vereador. Agradeço a todos e a todas. Parabéns a todos que estão presentes.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Anderson Souza, o Gugu. Próximo orador, o Sr. Marcos Eduardo Santiago. Depois, o Sr. Leandro de Paula Fernandes.

Eu preciso de uma outra lista. A primeira já está vencendo. Está indo rápido. Que bom.

O SR. MARCOS EDUARDO SANTIAGO - Bom dia, tudo bem? Vereador João Jorge, muito obrigado pela sua participação. Meu nome é Marcos. Eu sou idealizador do Projeto Cuíca Frenética, do bloco carnavalesco. Nosso trabalho é voltado à prevenção através das crianças. E eu gostaria de saber o que o senhor tem de projeto para o terceiro setor que a gente vai utilizar muito. O que o senhor poderia orientar a gente nesse segmento?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Marquinhos. Próximo orador o Sr. Leandro de Paula Fernandes. Depois a Sra. Leila Ferreira.

Terceiro setor. Não estamos está aqui para falar de nós, do meu trabalho em si. Mas tanto na Câmara quanto na Prefeitura têm um trabalho muito sério e muito investimento para o terceiro setor. Tem todo o nosso apoio.

Leandro, por favor, dois minutos.

O SR. LEANDRO DE PAULA FERNANDES - Primeiramente, agradeço a Deus por esta oportunidade. Agradeço por ver todos vocês aqui. Agradeço à Sra. Kátia Falcão pela excelente administração. Agradeço ao senhor também, Vereador, pelo programa do Câmara na Rua, por estar ouvindo os munícipes.

A minha pergunta é: Quanto mais de investimento vai ser necessário para ampliar o Smart Sampa na nossa regional, a regional que a Sra. Kátia Falcão administra com excelência?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Bom, obrigado, Leandro.

Chamo a Sra. Ana Carla Babi Tallmann, que estava lá fora quando eu a chamei, porque, por alguma razão, foi barrada. Que pena. Desculpe, a tribuna é sua, por favor.

Sobre o Smart Sampa, Leandro, todo mundo quer.

A cidade inteira vê o sucesso que é o Smart Sampa e todo mundo quer uma câmera aqui, uma câmera ali. A Subprefeita Kátia tem falado bastante, inclusive com o Prefeito e com o Secretário Orlando Morando, para ampliar o número de câmeras aqui na nossa região.

Por favor, Ana Carla.

A SRA. ANA CARLA BABI TALLMANN - Bom dia a todos. Vamos lá. Eu sou Ana Carla, conselheira do segmento usuário da UBS Vila Esperança. Moro na Penha desde que nasci. Sou filha do Flávio Tallmann, fotógrafo mais antigo da zona Leste.

A gente está com um probleminha lá na UBS. Eu queria ver se vocês podem nos ajudar.

A questão é que a Penha está crescendo muito e a nossa UBS está atendendo o pessoal da divisa do Viaduto Aricanduva, Penha e Mooca O pessoal que fica para baixo do viaduto vem da região da Mooca e teria que passar numa UBS no Tatuapé, onde é muito fora de mão. Eles dependem de pegar ônibus e metrô para poder passar. E o povo da Penha, a gente sabe que é muito idoso.

A nossa UBS é estratégica, está muito cheia. A gente queria ver uma solução, um intermediário, alguma coisa que possa atender esse pessoal que está sendo atendido e não tenha que se deslocar.

Porque imagina um exame de sangue, uma coleta, a pessoa tem que chegar antes das 7h para pegar a senha. Um idoso para sair dali e chegar até o Tatuapé com o ônibus ou metrô de manhã, que é cheio, não consegue chegar. Então, a preocupação da gente é poder atender todos, mas com dignidade, vamos dizer assim. Porque fica muito cheio em um lugar e o outro acaba ficando vazio, porque o pessoal que deveria ser atendido lá não tem como se locomover.

É isso, obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Carla. Tem toda razão, todo o respeito, principalmente aos idosos. A gente entende que esta é uma região com bastante idosos. Eu moro na Mooca, onde também tem bastante idoso. A cidade de São Paulo, o Brasil está ficando mais velho. Vamos cuidar disso com todo o respeito.

Tem a palavra a Sra. Leila Ferreira. Depois, Valdecir Ricardo de Souza. Por favor, Leila.

A SRA. LEILA FERREIRA - Olá, bom dia a todos. Meu nome é Leila Ferreira. Agradeço ao Câmara na Rua. Eu vou trazer duas demandas.

É uma pena que com a gente só estejam quatro Vereadores aqui. Poderíamos ter mais, pois são 55. São três agora, porque o Presidente precisou sair. É uma pena que os demais não possam por conta de compromissos e tal.

Duas demandas. Agradeço, realmente, o recapeamento que está sendo feito na região e solicito, se possível, para recapear também a Rua Embiruçu, porque eu sou moradora aqui da Vila Matilde, sentimos que faz muita falta.

A minha última demanda é algo que eu acho que está precisando aqui na região. Eu sou mãe, sou mulher, pessoa atípica, mãe de uma criança atípica, e a gente não tem aqui, praticamente, o atendimento para os autistas. Na UBS; como ela acabou de falar, só tem um psiquiatra para atender tanto adulto quanto criança.

A gente fica onze, doze meses na lista de espera para passar numa consulta; a gente já sendo o paciente, seria o retorno. E não tem como. E o autista acaba fazendo seu acompanhamento com psiquiatra. Quando criança, é com neuro, quando adulto, é com psiquiatra, e a gente não consegue renovar uma receita, não consegue passar.

E outra coisa que eu percebo que está fazendo muita falta é que as UBSs não estão sendo sinalizadas. Agora existe uma lei em que o autista é prioritário, não é preferencial. E na UBS da Vila Guilhermina eu tenho muita dificuldade, porque lá está escrito: prioritário, acima de 80 anos. Aí quando você fala: “também sou prioritário, sou autista, totalmente identificado”, a gente não é atendida.

Então, seria interessante atualizarmos aqueles totens em que você escolhe onde você vai passar em consulta e estabelecer se você é preferencial, se você é prioritário, porque isso gera um transtorno muito grande tanto para o funcionário que não tem essa informação, quanto para a gente. Esse é um direito, porque esperar é muito difícil para a gente. A gente vai lá uma vez por ano e fica, às vezes, cinco, seis horas, porque a demanda é grande. A gente entende, todo mundo tem necessidade, mas hoje eu estou lutando por uma necessidade minha e de meu filho. Obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Leila. Ela foi rigorosamente em cima do tempo.

Antes do Valdecir Ricardo de Souza fazer uso da tribuna, farei um comentário rápido a Leila. Rua Embiruçu , por favor, coloquem na lista para a gente pedir ao Secretário e ao Prefeito. E sobre autistas, Leila, a Câmara de São Paulo - Dra. Janaina, está aqui, Celso Giannazi também pode ajudar - toda semana a gente tem discutido um projeto sobre autismo, o que podemos fazer para acolher, para incluir, para r espeitar. Essa geração, agora, é que está começando a aprender a lidar com autistas e autismo. Então, a gente está fazendo todo o trabalho, com toda a dedicação. Fizemos o primeiro Centro TEA, da pessoa com transtorno do espectro autista, na zona Norte. Há compromisso do Prefeito em espalhar esses centros pela cidade.

Gostaria só de registrar a presença de Cecília de Arruda, que representa, neste ato, a Vereadora Edir Sales. Obrigado, Cecília. Abração para a Vereadora Edir.

Por favor, tem a palavra o Sr. Valdecir.

O SR. VALDECIR RICARDO DE SOUZA - Boa tarde a todos e a todas.

Boa tarde, Dra. Janaina, os outros Vereadores.

Vereador, a gente quer saber sobre saúde. Há algum tempo a gente já vem lutando na Penha para que seja construída uma UPA e até hoje essa UPA não saiu do papel. A população quer saber quando é que essa UPA vai sair do papel?

Existe uma restrição que tem que ter uma UPA no Cangaíba e outra na Penha. Faça uma no Cangaíba e outra na Penha. Hoje, território menor do que a Penha tem duas UPAs, e a UPA da Penha não sai. Não temos nenhuma, e a população merece uma UPA na Penha.

Alguém falou aí do Trindade. Quero falar para o senhor que o Trindade está pronto e a população quer saber quando é que vai ser inaugurado. Hoje, Trindade já não suporta mais ninguém, já não tem lugares para as pessoas serem atendidas; estamos com a UPA pronta e não é inaugurada. A população quer saber por que tanta demora. Queremos rapidez para que o nosso povo seja bem atendido e tenha um posto amplo para atender a população. Esse é o anseio da população. Essa é a necessidade da população da Penha.

Obrigado a todos.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Valdecir.

Quando conheço um pouco do assunto, tento dar uma resposta prévia para que o cidadão já saiba; quando não, a gente transfere aos secretários, ao Prefeito ou a quem é de direito a resposta.

A questão da UPA, sim, há até um lugar exatamente na São Miguel com a Tiquatira. Já há um local pronto e está na programação. Não sei dizer se é para o ano que vem ou para o outro, mas bem breve será construída a UPA Penha-Cangaíba. O pessoal até sabe onde é na Tiquatira, quase na esquina da São Miguel.

Uma informação: a Administração Ricardo Nunes-Bruno Covas pegou a cidade com três UPAs. Hoje, tem 34 e falta a nossa. Tem razão. (Palmas)

A UBS Trindade está bem próxima da inauguração, era uma demanda antiga, o local era insuficiente. Está em um local amplo, hoje, muito bonita. Está realmente quase pronta, está bem próximo da inauguração, mas não sei precisar porque não sou da Secretaria de Saúde. Segundo a Subprefeita, falta só iluminação, então, deve ser é coisa da Enel, será? De novo? Feita a iluminação, inaugura-se.

Tem a palavra o Sr. Ernestino Vieira.

O SR. ERNESTINO VIEIRA - Bom dia aos componentes da Mesa, bom dia a todos os presentes.

Sou morador do bairro Jardim Maringá, Vila Matilde, e a nossa reivindicação é uma promessa que foi feita há 20 anos, pelo menos, no Governo Haddad, a reforma e ampliação do Hospital Nhocuné . Isso não aconteceu até hoje. Foi mostrada uma maquete à população e tudo mais, e não saiu do papel. Essa é uma necessidade urgente, pois é o hospital que a gente tem para ser atendido na região.

Outra solicitação também é que a Vila Matilde é um bairro muito grande e não temos um ponto de cultura. Tínhamos o Cine São João, o Cine Caboclo e tudo foi demolido. A velha Toco era onde todos se divertiam, mas hoje não temos. Temos a Quadra da Flor da Vila Dalila, que é um ponto realmente de cultura, mas não temos um teatro, um equipamento desse porte na região. E ssa é uma reivindicação também.

Com relação a recapeamento, há algumas ruas que estão precisando de recapeamento, especificamente na região da Vila Dalila e Jardim Maringá.

Essas são as nossas reivindicações. Muito obrigado a todos.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Ernestino . Vou pedir para procurar o Dirso , depois, sobre ruas para serem recapeadas e vamos levar as reivindicações feitas pelo Ernestino .

Próxima, Angélica.

A SRA. ANGÉLICA JAKEL - Bom dia a todos. Obrigada pela oportunidade de falar. Primeiro, queria dizer que a Kátia é uma guerreira, chegou aqui com a panela de pressão, Dirso também. Não conheço você pessoalmente, mas a gente fala bastante. Sou nascida e crescida no bairro da Penha e para mim dói o coração ver o estado da Gabriela Mistral. Cresci numa rua com muito lazer, onde andava de skate, patins, tudo, nunca fui assaltada. Onde é a comunidade da Gabriela Mistral, mais para cima, era um centro de esportes do Sr. Gentili, um imigrante italiano, amigo do meu pai, enfim, hoje, eu preciso andar na rua com a aliança escondida em algum lugar do corpo, porque eu não tenho segurança.

Existem pessoas morando ali na Gabriela Mistral ainda, inclusive tenho a casa dos meus pais. Infelizmente, meus pais já faleceram, mas eu tive que colocar uma família para cuidar lá e eles não dormem mais de tanto abandono, com gente subindo no telhado. Então, a gente pede, pelo amor de Deus, que alguém olhe por essas pessoas, porque a Justiça é morosa e ainda não foi desapropriado, e a gente fica assim.

Também quero pedir auxílio, porque a nossa rua tem um projeto da prefeitura de restituição de pessoas ex-usuárias de drogas. Só que a gente tem um prédio lá interditado, abandonado, com uma obra irregular e há vários viciados lá.

A nossa rua está com o asfalto destruído. Já caí lá. Tenho uma placa e 11 pinos. Tem um senhor sem a perna - eu mostrei para a Kátia também -, um senhor de 93 anos também esperando o auxílio do projeto PAI. N ão estou conseguindo mais assistir todo mundo. Eu tomei a frente. Se eu olhar no grupo da rua - lidero o grupo da rua e das intermediações -, eu poderia ler para vocês milhões de solicitações. É muita coisa, é muita coisa mesmo.

Então, hoje estou cansada pela primeira vez. Meus pais me ensinaram a lutar, mas estou cansada e peço ajuda de vocês, porque não quero abandonar o meu bairro.

Eu me voluntario. Já falei para você, Kátia, que ajudo no que você precisar. Eu conheço muita gente e eu sei de cada pedacinho do nosso bairro que precisa ajudar.

Obrigada a todos.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Angélica. Vou dizer para você: não desista. A gente precisa de cidadãs e cidadãos como você, que luta pelo bairro, que é esclarecida, que vem e que pede, que liga para a Subprefeitura, que vem a uma audiência como esta, é muito importante.

Conhecemos há tantos anos a Gabriela Mistral, não é, Picone? O Picone é o Presidente Esportivo da Penha. Bem-vindo, Picone.

O Smart Sampa não resolve tudo, Kátia, mas algumas câmeras ali acho que ajudaria nesse primeiro momento.

A SRA. KÁTIA FALCÃO DE SOUZA - Eu te passei uma mensagem explicando isso. É bom a gente falar que fiz uma reunião com o Metrô e CDHU, mais diretamente com o Metrô. Por quê? Eles estão desapropriando aos poucos. O que a gente combinou? A gente combinou de demolir tudo, porque aí não vai ter esse problema de ficarem invadindo. Falei: “Não faça aos poucos”. Eles falaram: “Será que não tem problema?” Eu falei que, para a Subprefeitura, estava tudo certo e que poderia fazer.

Enquanto isso, a gente vai correndo com as câmeras. Fiz reunião com PM, GCM, também, para reforçar o policiamento lá, Vereador. Realmente, o que ela falou é isso mesmo. Não é que a gente não esteja olhando, mas a gente depende dos outros órgãos também. Mas vai ser feito. Hoje é sábado, eu fiz essa reunião com o pessoal do Metrô na quinta-feira. O Alberto participou também, acho que ele está lá fora. A gente falou: “Olha, desse jeito não dá, coloca tudo no chão”, aí a gente consegue minimizar um pouco essas invasões.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Precisamos é a prioridade, dedicação.

A SRA. KÁTIA FALCÃO DE SOUZA - A prioridade é demolir tudo.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Os munícipes percebendo que há nossa presença. Obrigado, Angélica.

Próximo orador, Fernando de Figueiredo.

O SR. FERNANDO DE FIGUEIREDO - Bom dia a todos. É até oportuno que o Professor Celso esteja aqui, pois eu queria falar sobre escola e segurança pública.

Sou a quarta geração da minha família aqui no bairro. Estudei em escola pública, tive uma educação excelente no meu tempo e a minha filha já estudou no Colégio Fereguetti, que é da região, e este ano ela mudou para a escola pública. Ela falou: “Pai, tem dias que eu não consigo estudar por causa do cheiro de maconha dentro da sala”. Vi que era uma pauta do Vereador João Jorge. Ela falou: “Pai, eles fumam maconha e pod , que é um grande mal também para os jovens, dentro da escola.” E ela falou: “Eu não consigo entender isso”. Ela estudou muito tempo no Fereguetti e não tinha esse problema, era uniformizada, era sempre muito organizado e ela teve esse choque.

A gente tem muito campo para investir nas escolas para que os nossos filhos e netos tenham, minimamente, uma condição de estar ali 100% prestando atenção na aula e não incomodados com barulho de baile funk dentro de escola - já fiquei sabendo disso também - e maconha, droga. Isso é um absurdo.

Então, queria fazer um alerta. Não sei se isso chega ao conhecimento de vocês. E também uma reivindicação de melhorar essa fiscalização e até a vida dos nossos estudantes.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Fernando.

O Fernando citou um projeto meu. Há realmente um projeto meu protocolado e, claro, vejo em São Paulo muita gente fumando maconha nas ruas, nas praças, na frente de crianças, adolescentes.

No final do ano passado, estive em Nova York, na Times Square, impossível ficar lá na Times Square agora com uma criança. Fui com o meu filho que tinha oito anos e, agora, tem nove. Ele falava: “Pai, que cheiro é esse? Que cheiro é esse?” Um horror. Quem gosta, gosta; quem quer fumar, fume. Não é questão de juízo de valor e nem de criminalidade. Nós somos Vereadores, não podemos arbitrar ou interferir na legislação penal, mas em São Paulo o Vereador pode dizer onde vende um cachorro quente ou não. P odemos dizer onde pode fumar um cigarro ou não. Então, também podemos arbitrar e legislar sobre onde pode fumar maconha ou não.

Por mim, não fumaria em lugar nenhum, mas na frente de nossas crianças, em escolas, em ruas, em praças públicas, não. Há um projeto de lei nesse sentido e, se aprovar, a gente vai consertar essa situação na cidade de São Paulo. (Palmas) Obrigado.

Tem a palavra o Sr. Osni Pandori. Depois, Karina Fereguetti. Ele citou o Colégio Fereguetti. A proprietária, diretora, está aí.

O SR. OSNI PANDORI - Bom dia, Vereadores. Bem-vindos à Penha. A gente que é morador há muito tempo e conhece a região precisa realmente da ajuda, pela morosidade que existe.

Quando se falou do Parque do Pescador, é uma briga antiga, de vários anos, e não saiu do papel ainda. A UBS Trindade também é de vários anos. Não de dois ou três anos atrás, é de muito mais. Então, nós precisamos de um pouquinho de agilidade. Esse projeto da Gabriela Mistral, o que emperra, e o que o Metrô fala também, é que precisa de uma aprovação para demolir, e isso é coisa da Prefeitura. Isso é coisa de fiscalização, talvez. Então, a gente precisa realmente de uma força para que não haja tanta morosidade. A gente tem necessidade, e muitas vezes a necessidade é mais urgente do que os trâmites normais.

Temos essa situação da UPA, que já está uma briga antiga, e precisaria ser motivada para que fosse construída. A cada 300 mil habitantes, há a necessidade, pelo SUS, de uma unidade. Nós estamos com 472 mil pessoas, e nós não temos, é uma morosidade. Porque, segundo o nosso Secretário, existe verba para isso. Foi posta verba, o ano passado, para a construção. Só que a morosidade impede.

Então, Vereadores, vocês podem ajudar, podem colaborar. Nós não só elogiamos, mas pedimos e precisamos que vocês atuem nessa situação. Conheçam os problemas do bairro e trabalhem em cima disso. É uma necessidade e a população, com certeza, vai agradecer.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Boa palavra, Osni, obrigado. Karina Fereguetti, depois, Giani Machado. Karina, por favor. A Karina é sócia, proprietária, diretora e presidente do Colégio Fereguetti.

A SRA. KARINA FEREGUETTI - Eu queria parabenizar a gestão da Kátia, Subprefeita, e do Vereador João, que está fazendo a diferença aqui no nosso bairro da Penha, inclusive colocando a participação do meio ambiente, e trazendo isso para a realidade dos colégios. Eu acho isso muito importante. As crianças amaram essa participação.

E quero agradecer a questão do recapeamento das ruas da Penha, que melhorou muito, melhorou a segurança. E hoje eu estou aqui só para agradecer e parabenizar. E que vocês possam envolver mais os colégios nesses projetos.

Obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Karina. Parabéns pela sua grande e linda escola aqui na Penha. Tradicionalíssima. Giani Machado; depois, Andrea Miguel dos Santos.

A SRA. GIANI MACHADO - Bom dia a todos. Também vou falar um pouquinho sobre o recapeamento das ruas, das avenidas. Em especial, a avenida São Miguel, a que eu tenho acesso todos os dias. Foi uma obra muito boa que aconteceu lá, esse recapeamento. A avenida São Miguel é a avenida que dá acesso a vários bairros da zona Leste, vários lugares importantes. E a minha pergunta é: qual será o plano de ação de vocês para uma fiscalização, para que mantenham essas obras, essa durabilidade e a qualidade do que está sendo feito nessas obras?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Giani. A próxima é Andrea? Alguém falou aqui que me viu medindo. E é verdade. Eu venho, doutora. Quando a gente pede uma rua para recapear e temos a informação de que a empreiteira está lá fazendo, eu vou lá para medir, pego um gabarito, pego uma trena e vou medir. Às vezes são 5, 6, 10 centímetros. Eles têm feito na qualidade exigida pela Prefeitura. Isso é muito importante. A gente está de olho na qualidade, porque a gente paga, é dinheiro público, e eu sou fiscalizador mesmo. Todos nós Vereadores somos.

Andrea Miguel dos Santos, é isso? Depois Luiz Henrique Varandas.

A SRA. ANDREA MIGUEL DOS SANTOS - Bom dia a todos. Gostaria de agradecer. É uma honra estar neste momento presente, fazendo parte do Projeto Câmara na Rua, que eu acho que é de extrema importância, pois aproxima a comunidade de pessoas tão ilustres e importantes, que querem fazer sempre o melhor, com persistência e excelência. Então, parabéns, João Jorge, Kátia, muito obrigada por vocês terem a escuta ativa da comunidade aqui, principalmente da Penha, zona Leste.

Então, a minha pergunta é: com todas essas obras que vocês estão fazendo para a melhoria das nossas regiões, recapeamento das vias, como foi na Mercedes Lopes, que é uma via importante, próxima ao nosso colégio, e eu queria saber se existe um projeto, se há parceria com outros órgãos, com a preocupação da iluminação dessas vias e que também nos proporcione melhor segurança para o nosso bairro, para a nossa comunidade?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Andrea. Próximo orador, Luiz Henrique Varandas; depois, Analia Roma. Há uma troca de iluminação feita na Penha já, iniciada há uns cinco anos; não se troca tudo de uma hora para outra, é demorado mesmo. Existe a questão orçamentária, não é, Vereador Celso? Mas a gente está caminhando nisso.

Luiz Henrique Varandas, depois Analia Roma.

O SR. LUIZ HENRIQUE VARANDAS - Bom dia a todos. Eu gostaria de dar os parabéns aqui para Smart , há muito resultado no bairro. Sou morador da Vila Esperança, Vila Matilde, trabalho na região há 40 anos. A minha pergunta é sobre o esporte. Eu vi que há ampliações de lugares, como o Campo do Jaú, que é bem próximo daqui, para as crianças. Existe algum projeto para ampliar esses lugares? Se falou muito da Smart , que está ajudando demais, e as crianças são as mais afetadas pela violência. E sabemos que o esporte e a educação juntos ajudam muito. O CEU aqui é o maior exemplo que nós temos que a Prefeitura está executando a ampliação. Existe um projeto para ampliar? Porque a demanda ainda é muito grande pelo espaço.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Luiz Henrique. Analia Roma. Depois da Dra. Analia, a Cacilda Maria Pinheiro.

Hoje ainda, li uma matéria, não sei se foi no Estadão ou na Folha , segundo a qual São Paulo ampliou bastante a oferta de parques e praças esportivas. Isso vai continuar, especialmente na zona Leste.

Doutora, como vai?

A SRA. ANALIA ROMA - Bom dia a todos e todas. Eu queria quebrar o protocolo da Mesa e, na verdade, cumprimentar primeiro minha colega Dra. Janaina; o nosso Vereador João Jorge e o Vereador Celso também. Na verdade, a minha demanda acho que é um pouco mais leve que as que são apresentadas hoje.

Nós estamos no ano de comemoração da Nossa Senhora da Penha, são 358 anos de comemoração. Faremos agora dia 8 de setembro. A Penha é um bairro histórico, um local de acesso, ou seja, a gente, quando pensa na Colina Santa, historicamente falando, lembramos de todas aquelas procissões que vinham de lá da Sé até a Penha, pela Celso Garcia. Temos dois outros acessos de entrada para a Penha, mas o nosso local de acesso da Penha, aquele pontilhão, está muito escuro, é lúgubre.

Então, eu gostaria de solicitar, mais uma vez, porque eu sei que essa solicitação, esse pedido já é antigo, uma melhoria para aquele local. Melhor iluminação, uma arborização, uma reurbanização. Por isso que eu disse que é um pouquinho mais leve. A Penha merece. É o nosso local de entrada. E Nossa Senhora da Penha também merece. Dia 8 de setembro é comemorado o Dia de Nossa Senhora da Penha no nosso bairro, que é tão querido, é um bairro histórico. Então, seria essa a minha solicitação.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Muito obrigado, doutora. Sua colega, professora, como você, Dra. Janaina, vai me ajudar nessa demanda. São duas professoras de Direito aqui. Obrigado. Cacilda Maria Pinheiro, depois Renato Matos.

A SRA. CACILDA MARIA PINHEIRO - Bom dia a todos. Bom dia à Mesa, aos ilustres Vereadores e principalmente ao nosso querido e respeitado Vereador João Jorge, que é tão dedicado ao nosso bairro e está sempre presente. E agradeço aos outros por estarem apoiando as melhorias para o bairro da Penha. Ilustre Vereador, parabenizo este projeto Câmara na Rua. Parabéns a todos.

Vereador João Jorge, gostaria de saber do senhor sobre o projeto PIU. Projeto Integrado de Urbanização aqui no nosso bairro, porque vai ser muito importante. Envolve arquitetura, engenharia, melhorias para o bairro. Esse desenvolvimento que precisamos aqui no bairro da Penha. Como está esse projeto?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Cacilda. Vou chamar o próximo orador para ocupar a tribuna, Renato Matos. E depois Jeferson. A Cacilda foi a número 27.

A SRA. CACILDA MARIA PINHEIRO - Só um minutinho. Quero muito parabenizar a nossa Subprefeita, Kátia Falcão; Dirso, que é maravilhoso também; Maria do Céu. A equipe toda é maravilhosa. Parabenizo a Subprefeitura da Penha.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Uma salva de palmas para Kátia, Dirso, Maria, todos os funcionários da Subprefeitura da Penha. Obrigado, Cacilda.

Eu só vou falar rapidamente sobre o PIU. Até debatemos isso, lembra, Dra. Janaina? Nós somos até meio incompreendidos, criticados, porque o que a gente pede aqui é uma revisão do tombamento. A gente não pede destombamento de igreja, de nada isso. Mas o tombamento foi tão abrangente, tão grande aqui, Celso, que temos as áreas tombadas, os patrimônios históricos tombados, que devem permanecer, mas travou o desenvolvimento da Penha de tal maneira, pois isso está muito abrangente. É uma área enorme. A gente tem que estudar isso. A Secretaria Municipal de Urbanismo e de Licenciamento já está estudando uma proposta para melhorar o desenvolvimento da Penha.

Obrigado, Cacilda. Renato Matos, depois Jeferson. Renato é o 28º, estamos chegando perto da metade já.

O SR. RENATO MATOS - Bom dia a todos e a todas. Meu nome é Renato, eu sou morador do conjunto habitacional Rincão, da Vila Esperança. Nasci lá, sou da Vila Matilde. E hoje, na verdade, eu vim apresentar um projeto que a gente está criando na Vila Esperança, que é o Pagode do Viaduto. É um projeto formado por moradores da Vila Esperança. E é um projeto que vem tomando uma proporção muito grande. Vai fazer cinco meses que a gente está no projeto, e tem dado muito certo. E eu quero aproveitar a oportunidade para agradecer à Maria do Céu, que, quando soube do projeto, abraçou a gente, recebeu a gente muito bem. E queria convidar todos para conhecer o projeto, que é bem legal, e a gente pode agregar muito para todo mundo.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Renato. Parabéns pelo projeto. Jeferson Teixeira; depois, Roseli Dutra.

O SR. JEFERSON APARECIDO TEIXEIRA - Olá. Bom dia a todos. Obrigado, Câmara, por esta oportunidade de a gente expressar aqui e ter uma voz ativa um pouco mais perto de vocês. Faço parte também do projeto do Viaduto. Meu nome é Jeferson, sou um dos integrantes. E gostaria de saber − referente a esse projeto que a gente está montando ali na Vila Matilde, com a ajuda da Subprefeitura Penha, todo o apoio da Maria do Céu − sobre questões de infraestrutura e iluminação no local para a gente poder tocar o projeto, colocar os instrumentos, som, essas coisas. E a praça que tem ali perto do metrô, também, às vezes fica um pouco sem iluminação. Temos a questão de iluminação e o fato de o Smart Sampa não estar abrangendo toda a região. Ali também há questões de segurança e iluminação.

Eu também tenho uma preocupação grande com a questão do rio, a segurança ali; tem a pista de caminhada próximo ao metrô, só que há uma parte que não tem a proteção para as crianças, e as bicicletas passando no local. E pode ser que no futuro, com a expansão, com o crescimento de todo o projeto, a gente tenha ali uma área que possa correr um pouco de risco também. Solicito que seja melhorada um pouquinho essa infraestrutura para a gente na região da Vila Esperança.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está registrado, Jeferson. Essa preocupação com a segurança a gente tem que observar mais. Você vê, o Smart Sampa é importante, mas sozinho não vai resolver. São todas as ações; nós vamos cuidar disso, Jeferson. Agora é Roseli. Depois da Roseli, nós chegaremos à metade. Eu vou passar a palavra para o Vereador Celso Giannazi. Falei para a Dra. Janaina que ela fala a hora que quiser.

Por favor, Roseli.

A SRA. ROSELI DUTRA - Bom dia a todos. Eu gostaria de agradecer aos Vereadores e ao Prefeito Ricardo Nunes, ao Programa Smart Sampa, que sempre foi uma luta da Vereadora Edir Sales, para a melhoria da segurança, principalmente para a segurança das mulheres.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, deixa eu levar um abraço para a nossa querida Edir Sales, lutadora, guerreira, que trabalha conosco lá, viu? Parabéns, Edir, pelo trabalho. S.Exa. tem toda a preocupação com a questão da segurança, tanto que é considerada a madrinha da GCM, fez até o projeto para mudar o nome para Polícia Municipal. Parabéns.

A SRA. ROSELI DUTRA - Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Nós vamos ouvir agora o Vereador Celso Giannazi, depois a próxima; atingimos metade já, depois é a Aparecida Fernandes. Agora o Vereador Celso Giannazi com a palavra, por favor.

O SR. CELSO GIANNAZI (PSOL) - Bom dia a todas e a todos. Novamente, gostaria de cumprimentar a Mesa. Presidindo esta Mesa importante hoje, na tribuna popular, temos o Vereador João Jorge. Cumprimento também minha colega Vereadora Janaina Pascoal e todas as pessoas que estão aqui neste auditório, as pessoas que estão lá fora, que estão nos acompanhando. Parabenizo e saúdo essa iniciativa do Presidente Ricardo Teixeira. Já disse em várias oportunidades sobre a importância de colocar a Câmara Municipal próximo das pessoas, próximo do cidadão, da cidadã, para que eles possam de fato exercer sua cidadania fazendo cobranças, e isso não é nenhum favor.

A Prefeitura e a Câmara Municipal não fazem nenhum favor em estar perto da população. Aliás, é um dever da Câmara Municipal ouvir cada pessoa que vem colocar sua demanda; não só aqui nos encontros que a Câmara está fazendo nos CEUs, todo o último sábado de cada mês, mas também indo à Câmara Municipal, que é a Casa do Povo. É onde a gente consegue exercer a nossa cidadania e cobrar os nossos direitos. Vivemos em uma cidade rica, mas muito desigual, onde há uma disputa pelo orçamento. E temos que disputar o orçamento para todas as áreas: educação, saúde, transporte, etc . Vemos que não há algumas prioridades deste Governo com a população mais carente da cidade de São Paulo. Então, a população tem que cobrar.

Frei Betto tem uma frase que tem muito a ver com o que nós estamos fazendo aqui. Ele diz que a cabeça pensa onde os pés pisam. Hoje somos poucos aqui, mas somos 55 Vereadores na Câmara Municipal. Então, vamos conseguir pensar em política pública. O Vereador João Jorge colocou o seguinte sobre asfalto em uma rua: quando ele está na rua, ele está lá pedindo. Essa é a nossa função, a de fiscalização. O Vereador consegue pensar a política pública e fiscalizar quando ele está perto dos problemas. A cabeça começa a pensar quando a gente vê o problema lá no chão, na periferia, com as pessoas que mais precisam de uma política pública. Então, é fundamental que a gente participe, que vocês cobrem e que os Parlamentares estejam nos locais.

Muitas demandas, de várias pautas, foram colocadas aqui, como a do professor Fernando, que falou da escola em que um aluno estava fumando maconha. Já é proibido fumar maconha na rede pública ou cigarro eletrônico dentro da escola. O que acontece dentro das escolas públicas é que nós não temos o número de profissionais da educação suficiente, a Prefeitura de São Paulo não nomeia os aprovados nos concursos. Nós não temos professores nem ATEs suficientes para poder controlar a vida dos nossos estudantes dentro da sala de aula. Esse é um problema grave.

A Gisele também trouxe um problema muito grave e importante: a discussão sobre o concurso público. A Prefeitura de São Paulo fez concurso, o Prefeito Ricardo Nunes fez concurso, a Câmara Municipal aprovou um concurso público, reservou recurso público para esse concurso, para nomear os aprovados, porque há um déficit muito grande de professores na rede; só que o Prefeito não nomeia os aprovados no concurso público. Há o concurso para PEI, para ATE, mas o Prefeito Ricardo Nunes não nomeia os aprovados no concurso público, fazendo com que as escolas não tenham professores suficientes para as nossas crianças. Essa é uma realidade.

Outro ponto é sobre as pessoas que passam no concurso público. Muitas pessoas, muitas professoras da zona Leste, da Penha, de Itaquera, de Cidade Tiradentes passam no concurso público e são deslocadas para o Grajaú, no extremo Sul da cidade de São Paulo. Elas passam três, às vezes quatro horas, no transporte público para chegar até a escola. O que vai acontecer com essa professora? Ela vai adoecer, porque qualquer pessoa adoeceria, pois não aguenta essa vida de transporte público, de quatro horas para ir e quatro horas para voltar. Então, estamos brigando na Câmara Municipal para que essas professoras que passaram no concurso público e que estão no estágio probatório possam participar de um concurso de remoção que existe na Rede Municipal - possibilidade que o Prefeito brecou -, para que elas venham, aos poucos, chegando perto de suas residências, pois trabalhar longe de casa não é lógico nem racional. Nenhuma cidade do mundo faz isso com seus funcionários públicos, mandando-os a uma distância de quatro horas de sua casa para trabalhar. Então, essa é uma pauta importante.

Para terminar, o CEU é um equipamento muito importante da cidade de São Paulo. A gente luta muito para que haja a construção de mais CEUs. Não sei se há alguém da Diretoria Regional de Ensino ou da Secretaria Municipal de Educação, mas a gente luta muito lá na Câmara Municipal para a construção de mais CEUs, e também para que eles tenham educação infantil - CEI e EMEI. A EMEF deste CEU tem um trabalho excepcional, feito pela diretora Liliana. Ela e mais 24 diretores foram retirados das EMEFs que estão em territórios de grande vulnerabilidade; foram afastados de seus postos e colocados dentro da DRE para fazer um suposto treinamento, sendo que desenvolvem um trabalho excepcional no território.

Fica também nosso compromisso de lutar para que esses 25 diretores que foram afastados das EMEFs voltem para suas unidades, porque eles têm um trabalho excepcional, premiado não só pela Secretaria Municipal de Educação, mas também pela Câmara Municipal, além de vários projetos políticos pedagógicos premiados internacionalmente. Então, a gente faz esta manifestação para que esses diretores voltem para as escolas de origem.

Queria parabenizar vocês que estão aqui cobrando, porque aqui a gente não vem para bater palma, a gente não vem para elogiar; temos que vir para esses espaços para cobrar. E as redes sociais da Câmara Municipal e de cada Vereador estão disponíveis, porque precisamos desses veículos como cidadãos. Hoje nós estamos como Vereadores, de passagem. Nosso papel é fazer com que cada munícipe da cidade de São Paulo exerça a sua cidadania cobrando políticas públicas, acompanhando a Vereadora, acompanhando o Vereador em que votou, cobrando deles ações e coerência entre o discurso de campanha e sua prática, que é de fiscalizar a Prefeitura e apresentar projetos de lei na Câmara Municipal para mudar a vida das pessoas da cidade de São Paulo.

Parabéns a vocês que pela presença, por essa cobrança, e que continuem assim também nos próximos anos das nossas vidas, para que tenhamos uma cidade mais justa, menos desigual. (Palmas)

Peço desculpas, pois terei que ir agora. Vou para a Zona Sul, para um evento em Parelheiros, mas minha assessoria continuará presente, anotando todas as demandas que vocês estão trazendo, e lutaremos na Câmara Municipal para que elas também sejam atendidas. Bom dia para todos. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Vereador Celso. O Vereador Celso, assim como outros Vereadores do PSOL ou do PT, também desempenha o seu papel. Todos eles foram eleitos por seus eleitores da cidade de São Paulo. Eles fazem o papel deles de oposição, e respeitamos isso. Na democracia, é assim que funciona.

Próxima oradora, Aparecida Fernandes. Depois, Mário Reis. Vamos para a segunda metade agora. Se todo mundo continuar respeitando o horário, nós terminaremos até o meio-dia, meio-dia e pouquinho. Tem a palavra, Aparecida Fernandes.

A SRA. APARECIDA FERNANDES - Bom dia a todos. Meu nome é Aparecida Fernandes, mas sou conhecida por Cidinha. Moro na Penha há quase 80 anos. Já tem gente na plateia que me conhece. Em 1986, recebi do Paulo Maluf o título de Liderança do Bairro. O Geninho, que está presente, da Gazeta Penhense, é testemunha. Sempre lutei pela Penha, porque eu sempre tive carinho por essa região.

O problema que trago é o seguinte - e já falei com a Kátia quando ela foi aonde eu moro, na Rua Doutor Orêncio Vidigal -: em frente à minha casa há um farol. Quando é para o pedestre atravessar, ele fica dois segundos aberto; quando é para carro, fica cinco minutos.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - De vez em quando alguém é atropelado ali?

A SRA. APARECIDA FERNANDES - O negócio é meio sério. Perto dali tem escola, tem pessoal que vai para o shopping , para a Penha, para tudo quanto é lado, porque é quase em frente à saída do metrô Penha. Tem aquela saída ali, o farol é lá. Então, junta muita gente para atravessar.

Outra coisa. A calçada do número 600 está toda quebrada, e há um poste deixando a calçada estreitinha. Põem lixo lá o dia inteiro; falei com a Kátia sobre isso também. Então, tem o lixo, que pega a calçada toda, não tem lugar para passar. Era isto o que eu queria pedir para o senhor: dar uma olhada na limpeza e dar atenção ao farol de pedestre. Muito obrigada. Um abraço, gente. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Sra. Aparecida. Vamos também ver a questão do tempo daquele farol, por favor. Temos que encaminhar para a CET. Agradeço a gentileza da Dra. Janaina, que é minha fiel escudeira e companheira na Câmara Municipal. S.Exa. chega no começo da sessão e é a última a sair. Nós dois, não é, Vereadora? Os primeiros a chegar e os últimos a sair. E será assim hoje, se a V.Exa. topar ficar comigo até o final.

Próximo orador, Sr. Mário Reis. Depois, Sra. Adalgisa Oliveira.

O SR. MÁRIO REIS - Bom dia a todos. É um prazer muito grande estar aqui com vocês e notadamente com o nosso Vereador João Jorge, que nós já conhecemos há algum tempo e com quem tenho a satisfação de estar novamente junto.

Está sendo feita a nova estação do metrô Penha, justamente em frente de onde a Cidinha apontou. Na saída do metrô provisório temos a Rua José Martinho de Moura, que é uma travessinha que vai até a Rua Vera Cruz. Ela é muito estreita, totalmente esburacada e dá um problema muito sério, porque ela é autorizada a ter uma mão de trânsito. E quando se desce com o veículo e vem subindo alguém, não se sabe se para o veículo - aqueles que são mais educados param - ou se para o transeunte. E essa travessa é importante porque vai da estação Penha até praticamente o shopping . Ela morre na Rua Vera Cruz, em uma subidinha, a Rua Betari, onde está o shopping . Então, ela é bastante frequentada e dá uma certa complicação para as pessoas transitarem, porque, dada a sua característica de ser muito estreita, acaba comprometendo o tráfego do pedestre.

Gostaria que se fizesse uma revisão, não sei de que forma, porque as casas que estão ali fazem o estreitamento da rua: ou coibir talvez o trânsito de veículos - do pedestre, não, porque dali já se sai do metrô lá para cima - ou alguma solução mais adequada para o local. Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Mário. Está registrado. Vamos encaminhar sua solicitação. Tem a palavra a próxima oradora, Adalgisa. Depois, Patrícia Calfa.

A SRA. ADALGISA OLIVEIRA - Bom dia a todos. Acho que ainda é bom dia. Bom dia à Mesa. Quero agradecer imensamente pela oportunidade de estar aqui, agradecer à Kátia Falcão, ao Dirso, ao Vereador João Jorge, à nossa Vereadora que está aqui nos apoiando. Como disse o Presidente da Mesa, são vários, e temos a honra de estar com vocês.

Eu só tenho a agradecer por todas as coisas. Sou do terceiro setor e também gestora do Comusan, e temos apoio total da gestão da Subprefeitura da Penha, com o Vereador João Jorge e o Prefeito Ricardo Nunes. Só tenho a agradecer mesmo.

Só reforço, Vereador, a questão do banco de alimentos, que eu sei que o senhor já está encaminhando. Esse é um pedido nosso de muitos e muitos anos aqui para a zona Leste. Nós que trabalhamos com o terceiro setor necessitamos muito de banco de alimentos para estar na retaguarda da alimentação saudável por meio do Comusan, o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo. A gente só consegue alguma doação indo à zona Norte. A zona Leste é imensa, tem mais de 250 entidades, e todas vão até a zona Norte em busca dessa alimentação.

Então, só tenho a agradecer à Casa e ao que o senhor está fazendo. Agradeço imensamente a todos vocês. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Adalgisa. Adalgisa é uma guerreira. A gente acompanha o seu trabalho. Vamos considerar a sua solicitação.

Antes da Sra. Patrícia começar a falar, a Dr. Janaina está pedindo para informar a quem está lá fora que há lugares aqui dentro, pelo menos uns 20. Podia chamar o pessoal que está lá para entrar. Ainda temos mais alguns oradores.

Sra. Patrícia; depois a Sra. Eliane Cruz. Sra. Patrícia, por favor.

A SRA. PATRÍCIA CALFA - Bom dia, nobres Vereadores.

Meu nome é Patrícia Calfa, sou chefe de gabinete da nobre Vereadora Edir Sales e professora da rede municipal.

Quero agradecer ao Sr. Prefeito Ricardo Nunes e aos nobres Vereadores que votaram a favor do projeto de lei da nobre Vereadora Edir Sales, que hoje é a Lei Lucas que ajuda muito todas as escolas - públicas e particulares - que precisam que seus colaboradores tenham cursos de primeiros-socorros.

Isso foi um projeto de lei da nobre Vereadora, apoiado pelos nobres Vereadores aqui presentes.

Agora, agradeço também o empenho, porque já estamos com a aprovação em diversas Comissões do Projeto de Lei Davi, Lei Davi Vilarino, que vai ao encontro do que aquela senhora falou sobre a preocupação com as crianças autistas, pois as escolas terão salas sensoriais para acolher essas crianças, e também fazer um trabalho de respeito e oportunidades para elas dentro da escola. Então, fica aqui meu agradecimento ao Sr. Prefeito Ricardo Nunes e aos nobres Vereadores que votaram a favor dessas leis tão importantes, projetos da nobre Vereadora Edir Sales.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Sra. Patrícia.

Só reitero o respeito e o carinho pela nobre Vereadora Edir Sales.

A Dra. Janaina está com vontade de dar um tiro na luz aqui, porque dá uma diminuída e depois aumenta.

- Manifestação fora do microfone.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Não, Doutora, sem tiro.

Sra. Eliane. Depois, Sra. Roberta Palhares.

Pessoal, vá se acomodando, quem estiver entrando.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Vou quebrar protocolo aqui. Posso, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Por favor, doutora.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Só estamos nós aqui, nós vamos ficar até o final.

Estou olhando aqui o teatro Nelson Gonçalves. Sou apaixonada por ele, minha família inteira. Então, para aqueles que estão aqui neste sábado: "Lembro o lugar, lembro o olhar, seu vulto amado. Lembro o sorriso e o Paraíso que tive ao teu lado".

Demais, não é? Grande Nelson Gonçalves.

Grande Nelson Gonçalves. Orgulho brasileiro. Estamos no teatro em homenagem a esse homem, maior músico, maior cantor, maior intérprete da história do Brasil. Obrigada, povo da Penha, por nos acolher aqui.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Se eu soubesse cantar, eu cantaria. "boemia, aqui me tens de regresso, e suplicando te peço a minha nova inscrição...”

- Manifestações simultâneas.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Não, doutora, não sei. A doutora vai cantar, esperem.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Nós cantamos mal, mas nós cantamos com o coração.

Comece, Sr. Vice, vá lá.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Não, doutora, tem que ser V.Exa.. "Boemia", vai ter que ser "Boemia".

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Mas essa é mais difícil.

- Manifestações simultâneas.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Eu não lembro a letra.

Tem “Índia” também.

Índia é dele, não?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Não, Índia não. É Gal Costa.

Sabe o que eu falei, Doutora Janaina, quando cheguei? Havia um grupo de jovens e perguntei: vocês conhecem Nelson Gonçalves?

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Foi o maior cantor da música brasileira. É uma coisa de outro mundo.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Cante uma, doutora.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Agora estou em dúvida, porque são várias antigas. Fale alguma dele para cantarmos.

- Manifestação do público.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - "Ave Maria", então. Esperem.

Lembrem-me o início dessa letra.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Nelson Gonçalves cantou Naquela Mesa também?

- Manifestação do público.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Eu agradeço, a senhora lembrou essa música.

Sr. Presidente, meu pai tocava essa música para nós no violão.

Quando ele faleceu, uma das músicas que tocamos na cerimônia de cremação foi essa. E vou dizer para a senhora, em todos os ambientes está faltando ele, mas tenho certeza de que ele está olhando por nós, a nossa família aqui da zona Leste.

Então, é uma alegria muito grande, Sr. Presidente, estar aqui. Não pode ser coincidência, no Teatro Nelson Gonçalves. É a paixão da nossa vida. Vamos lá, melhorou muito.

Só peço desculpas por cantar mal, mas canto com o coração.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - "Naquela mesa", acho que era Nelson do Bandolim. Era isso? Quem se lembra? Nelson do Bandolim, que o filho fez para o pai? Nelson do Bandolim.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Não sei. Mas é que ele cantou a música de muita gente. Era uma coisa de louco, e a criançada tem que aprender.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Nelson Gonçalves cantava.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Era uma coisa de louco.

Vamos fazer uma lei para obrigar a ensinar nas escolas as letras, a história de Nelson Gonçalves e os grandes cantores. Vamos fazer? Pronto.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Faça e eu assino embaixo.

- Manifestação do público.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - O problema é que eu canto mal, amigo. Eu vou levar minha irmã. Minha irmã é cantora.

Vamos. Obrigada, querido.

- Manifestação do público.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Alguém acha para mim? O meu pessoal está meio lento hoje. Naquela mesa foi homenagem a quem? Eu acho que foi homenagem a Nelson do Bandolim ou Nelson do Bandolim é o autor, e Sérgio Bittencourt era o cantor.

- Manifestação do público.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Que fez a letra? Que fez para quem?

Sérgio Bittencourt fez para quem? Quem era o pai?

- Manifestação do público.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Jacob do Bandolim. Obrigado. Não era Nelson do Bandolim, era Jacob do Bandolim, pai do Sérgio Bittencourt. E o Sérgio fez a letra para o pai.

Obrigado, Eliane, por favor, desculpe-me por tomar seu tempo.

A SRA. ELIANE CRUZ - Imagine. Obrigada.

Bom dia, pessoal e nobres Vereadores presentes. Quem canta os males espanta. Então, deu uma relaxada. Eu estava meio tensa, mas foi boa essa cantoria.

Quero iniciar parabenizando a gestão do Sr. Prefeito Ricardo Nunes, especialmente na pasta dos serviços socioassistenciais, na qual houve a ampliação de vários serviços, de todas as proteções, pois o serviço social cuida tanto da família, quanto da criança, do adolescente, do idoso, da pessoa com deficiência.

E, hoje, faço um agradecimento em especial, porque vamos ter a inauguração de dois serviços, o NAISPD, que é o Núcleo de Atendimento Especial à Pessoa com Deficiência, e também o NCI, que é o Núcleo de Convivência do Idoso. Isso é um grande avanço e quero agradecer a esta Gestão e a força de todos os Vereadores que estão presentes na Câmara por essa conquista.

Obrigada, um ótimo dia.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Sra. Eliane.

Próxima oradora, Sra. Roberta Palhares; depois, Sra. Mônica de Oliveira.

Por falar em Oliveira, gostaria de fazer um agradecimento ao Takeda, que é Assessor e representa a querida nobre Vereadora Ana Carolina Oliveira.

A SRA. ROBERTA PALHARES - Bom dia, nobres Vereadores. Parabéns, mais uma vez, por esta iniciativa tão importante.

Eu, como trabalhadora da Assistência Social, gostaria de pedir um olhar especial, principalmente para os nossos idosos. É um fato que a nossa população está envelhecendo, que a nossa expectativa média de vida vem aumentando: 76 anos, 80 anos em alguns distritos, e precisamos muito da criação de serviços voltados para a população idosa, os ILPIs, os NCIs, pois eles estão muito precisando desse olhar especializado e atento.

Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Muito obrigado, Sra. Roberta.

A próxima oradora, Sra. Mônica de Oliveira. Depois, o Sr. Ugo Rodrigues, que talvez não esteja; então, é Sra. Lucimara Galdino.

A SRA. MÔNICA DE OLIVEIRA - Bom dia a todos, à Mesa. Parabéns pelo projeto. Quero começar parabenizando a Subprefeitura, à Subprefeita Kátia Falcão e a todos os colaboradores, pois sempre nos atendem muito bem.

Quero agradecer ao Sr. João Jorge pelo trabalho, pelo ensino feito, ao grupo de assistentes sociais, nós pegamos as três, vieram as três juntas.

Quero também pedir para termos um olhar diferenciado para as pessoas que estão em situação de rua. Eu gerenciava um serviço na Penha que foi fechado de uma hora para outra por um monte de questões. Ele era eficaz no que fazia, tínhamos muitas pessoas que saíam da situação de rua. E fiquei sabendo agora, Sr. João Jorge, que vai fechar outro serviço da assistência que trabalha com essa população. Dia 4, esse serviço fecha e a nossa população aqui cresceu e, por mais que tenhamos muitos embates ainda com a população, precisamos cuidar dessas pessoas. Então, quero pedir para vocês olharem para essas pessoas.

Temos um projeto a que demos continuidade; a secretária pediu para irmos atrás de um imóvel, conseguimos um imóvel que já está no processo, mas está parado.

A Dani está aqui também, supervisora da SAS. Precisamos tentar buscar com a Secretaria uma solução para esse problema.

Aumentamos muito a população em situação de rua aqui. Estamos deixando a nossa população na rua nessas noites frias. Então, peço para vocês, para os nobres Vereadores cuidarem da nossa população.

Obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Sra. Mônica. Está registrado.

O Sr. Ugo está?

Vá lá, Sr. Ugo Rodrigues, depois Sra. Lucimara Galdino. O Sr. Ugo é o de número 38. Temos um total de 60 inscritos.

O SR. UGO RODRIGUES - Bom dia a todos. Meu nome é Ugo. Sou morador da Vila Luiza, para quem não conhece é Mooca, Penha, estamos bem na divisa.

Estou à frente do Instituto Esmaga Sapo pedindo um apelo. Estamos com um projeto de transformação de um CDC, onde hoje funciona um campo de futebol não regulamentado. Colhemos mais de mil assinaturas e temos projetos de escolinha de futebol para crianças, idosos, para tirar os jovens das ruas, através de ações sociais, fazendo-os se integrarem neste Movimento.

E, primeiramente, precisávamos de uma permissão de uso ou de uma concessão da área para, a partir daí, colocar o nosso trabalho em prática. Eu gostaria do apoio de vocês para que o nosso projeto possa seguir.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Sr. Ugo. Tem nosso apoio. Conheço o trabalho. Está registrado.

Sra. Lucimara Galdino; depois, Sra. Sandra Regina de Oliveira. A Sra. Lucimara é 39.

A SRA. LUCIMARA GALDINO - Bom dia a todas e a todos. É um prazer estar aqui hoje. Parabéns pelo projeto de a Câmara vir até nós para nos dar esse direito de fala. Obrigada aos nobres Vereadores.

Sou moradora da Penha, nasci, cresci na região, mais precisamente no bairro do Jardim Três Marias, e logo cedo vi meu pai brigando pelos direitos - direito de asfalto, direito de regularização de imóvel.

Hoje eu, como produtora de eventos, defendo bastante as questões culturais, a valorização de artistas, a valorização de profissionais que vão trazer até a nossa sociedade, para o nosso bairro mais a valorização da cultura, por que não? O trabalho desses artistas, desses profissionais também é resgatar toda a história da Penha que está se perdendo, está envelhecendo; assim como hoje também o bairro da Vila Matilde. Nós não temos representatividade, apesar de termos a maravilhosa Nenê. Onde estão os espaços fixos voltados ao conhecimento e a eventos, para a disseminação desse trabalho, dessa economia criativa, que realmente vai resgatar a nossa história e essas pessoas que fundaram a Penha, que participaram de toda a história da Penha, da Vila Matilde, da Vila Aricanduva?

Essas pessoas e os jovens atuais, os músicos e os artistas de todas as áreas, como o teatro, onde estão? Onde eles podem passar esse conhecimento, gerando mais trabalho e receita para valorizar a nossa sociedade?

Eu tenho orgulho da nossa região, mas ela precisa ser valorizada. Passamos por alguns momentos bons e outros não tão bons, e precisamos revitalizar todo o nosso espaço. Aproveito para perguntar ao Vereador João Jorge qual é o investimento para a cultura e para a disseminação do conhecimento?

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Sra. Lucimara. Nós temos lutado muito na Câmara em prol do aumento dos investimentos em cultura. A informação que temos é que este orçamento que será votado no final do ano será o maior investimento da história da cidade de São Paulo em cultura.

A próxima oradora é a Sra. Sandra Regina de Oliveira.

A SRA. SANDRA REGINA DE OLIVEIRA - Bom dia a todos. Primeiramente, quero parabenizar pela maravilhosa iniciativa da Câmara na Rua, que era o que nós precisávamos. Cumprimento a Subprefeita da Penha, Sra. Kátia Falcão; o Chefe de Gabinete, Sr. Dirso Parpineli; a Coordenadoria de governo local, Sra. Maria do Céu Macedo; além de toda a equipe da Subprefeitura da Penha e os Srs. Vereadores.

Hoje estou aqui porque sou moradora da Vila Matilde há 63 anos e quero fazer um pedido de socorro. O índice de assalto aumentou demais, e eu gostaria, se possível - e sei que já existem projetos - de pedir a instalação de câmeras nas creches, como na Creche Madre Teresa de Calcutá e na Creche Isabel, localizadas na rua do 8º Batalhão da PM, do 21º Distrito.

Houve um incidente em que um meliante manteve duas professoras como reféns, e uma outra professora conseguiu correr escondida, se dirigir ao Batalhão e pedir uma viatura urgente, porque o 190 demorou demais. Graças também à GCM, recebemos socorro imediato. Essas câmeras seriam muito importantes.

Peço também a instalação de câmeras na antiga Praça da Toco, atual Praça da Conquista. Se houvesse uma câmera Smart ali, as demais poderiam se conectar para dar respaldo para nós.

Muito obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Recentemente, ocorreu lá o show do Double You. Antigamente, a Toco era uma boate ou uma danceteria e era um sucesso. Como a guardiã da Smart Sampa é a Subprefeitura Kátia, vamos pedir a ela.

Obrigado, Sra. Sandra. (Palmas)

Tem a palavra o Sr. Jefferson da Silva.

O SR. JEFFERSON DA SILVA - Bom dia a todos. Sou Jefferson, tenho um projeto cultural no Cangaíba e gostaria de saber do senhor, Vereador João Jorge, como pretende atender e fortalecer as demandas culturais das periferias, garantindo apoio e valorização dos coletivos. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Jefferson. Temos trabalhado muito a questão da inclusão esportiva e cultural. Tenho falado com o Prefeito Ricardo Nunes e com o Secretário Municipal de Cultura sobre a valorização da cultura e das comunidades. Estamos trabalhando nisso, e você está convidado a visitar meu gabinete e o da Vereadora Janaina Paschoal para tratar um pouco mais dessas demandas.

Tem a palavra o Sr. Anthony William Cordeiro.

O SR. ANTHONY WILLIAM CORDEIRO - Bom dia. Primeiramente, gostaria de cumprimentar o Vereador João Jorge, a Vereadora Janaina Paschoal e a equipe da subprefeitura, que tem nos atendido de maneira excepcional. Não temos como expressar oralmente o que a subprefeitura tem feito por nós. Com a Sandra, temos um grupo de aproximadamente 95 famílias da região da Vila Matilde - Rua Coronel Donato, Rua Doutor Pelágio Marques e Rua Juvenal Ferreira - que vem pleiteando há algum tempo o recapeamento dessas ruas.

Dizem que o coração do bairro Vila Matilde é a antiga Praça da Toco. Se o coração é a antiga Praça da Toco, a artéria principal é a Rua Doutor Pelágio Marques, porque ela sai da antiga Praça da Toco e passa pelo Batalhão. Porém, a situação das ruas está precária. Temos feito essa luta na subprefeitura, que tem nos atendido bem. Entretanto, enviam apenas tapa-buracos. Onde foi feito o tapa-buraco continua ligeiramente abaixo, nos limites da borda, e abre-se um novo buraco; ou seja, o asfalto já está muito deteriorado. Contamos com a colaboração da Secretaria para ajudar nesse sentido.

Muito obrigado e parabéns pela inciativa do Câmara na Rua. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Anthony. Registrado.

Tem a palavra o Sr. Felipe da Silva.

O SR. FELIPE DA SILVA - Bom dia. Vereador. Gostaria de saber como o senhor fiscaliza a zeladoria da subprefeitura.

Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Felipe. Temos uma equipe competente na subprefeitura. Lutamos por mais investimentos em zeladoria, e eu estou sempre acompanhando.

Tem a palavra a Sra. Shayla Cinthia Moreira.

A SRA. SHAYLA CINTHIA MOREIRA - Bom dia a todos. Primeiramente, eu gostaria de saber da Vereadora Janaina sobre projetos contra o racismo nas escolas públicas. O que está sendo feito pelos Vereadores para evitar o aumento dessa prática?

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Anuncio a presença do Ronaldo Giudice, Assessor do Vereador Kenji Ito.

Tem a palavra o Sr. Thales Martins.

O SR. THALES MARTINS - Bom dia. Por conta do aumento da população em situação de rua na região da Penha e nos bairros próximos, principalmente perto da Avenida Tiquatira, onde moro, gostaria de saber se existe algum projeto para melhorar essa situação e ajudar essas pessoas, oferecendo a eles cuidado e zelo.

Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Sr. Thales. Sobre essa situação, gostaria de informar que hoje na cidade de São Paulo o número de postos e unidades de acolhimento é maior do que o número de moradores em situação de rua. Há dificuldade, no entanto, de convencer muitas dessas pessoas a ir para abrigos, muitas vezes, lamentavelmente, pelo uso de drogas.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Presidente, um aparte rápido para explicar que a questão das pessoas em situação de rua também tem a ver com mentalidade. Tenho insistido com a Secretaria Municipal de Assistência Social, desde quando era deputada estadual, que é papel do Estado dar estrutura, oferecer vagas e mandar as equipes fazer abordagens. Com todo o respeito, e o que vou dizer agora é polêmico: tendo vaga, a pessoa não tem o direito de ficar na rua. As pessoas falam que esse pensamento é antissocial ou higienismo, mas não é. No exterior, gestores com olhar social investem nessas estruturas, oferecem vagas e exigem a saída das ruas.

Com respeito a todos os Colegas, é preciso mudar a mentalidade. Tenho projetos em andamento na Assembleia Legislativa - pois, apesar de eu ter saído de lá, os projetos ainda tramitam - e também na Câmara Municipal de São Paulo que obrigam as pessoas a deixarem as ruas, pois outras cidades do Brasil e do Mundo não permitem o que São Paulo permite. São Paulo é rica e com equipamentos dignos, mas a mentalidade dos operadores da assistência social precisa mudar. O pessoal que está na ponta cuidando das crianças em situação de rua - e tenho projetos voltados a elas e a idosos sobre os quais vou falar mais tarde - precisa mudar essa mentalidade errada de que existe um direito de ir e vir de crianças nas ruas. Isso não existe e nem sequer precisa de lei.

Temos, então, que começar a ter coragem para discutir mudança de mentalidade. A Prefeita de Boston, por exemplo, oriunda da área social e não de Direita, não dá direito a essas pessoas e suas famílias de ficarem na rua. Apesar de me agredirem quando eu falo esse tipo de coisa, o que está acontecendo em São Paulo não pode mais continuar. Não adianta promover ações no Centro e instalar câmeras da Smart Sampa, e não ter o mesmo em outras regiões, pois a reclamação é exatamente esta: pessoas que se movem do Centro para cá estão invisibilizadas.

Apresentei uma emenda para aquisição de mais câmeras a serem espalhadas por toda a cidade, pois São Paulo, como todo respeito, é muito mais do que apenas o Centro. Porém, não obtive apoio da Prefeitura, que vetou o projeto.

Esse tipo de ação não pode ficar circunscrita apenas ao Centro, tem que ser espalhado por toda a cidade. Daí a importância da mudança dessa mentalidade, hoje enraizada, de quem está na Secretaria de que as pessoas podem escolher morar nas ruas. Não podem. Tendo recursos, elas têm que ser encaminhadas para os equipamentos sociais existentes. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Vereadora Janaina, V.Exa. tem o meu total apoio.

Tem a palavra a Sra. Jaqueline Mattos.

A SRA. JAQUELINE MATTOS - Bom dia a todos. Parabenizo os Vereadores pela iniciativa. Sou Jaque Mattos, apresentadora do podcast do bairro Sintonia com Jaque Mattos , fundadora da Inovaban, empresa de banheiros químicos em Artur Alvim, e uma das coordenadoras do Posto de Assistência Paulo Roberto de Farias na favela Nhocuné, que atende 120 crianças e suas famílias.

Queremos divulgar nosso trabalho e buscamos incentivo e apoio da Subprefeita Kátia Falcão; do Supervisor de Habitação, Sr. Jotamar Candido; da Coordenadora de Governo Local, Sra. Maria do Céu Macedo do Céu, e do Vereador João Jorge. Agradeço. Fizemos o evento dos carros rebaixados na Praça do Morcegão, onde conseguimos organizar e trazer experiências para as crianças, algo a que não estão acostumadas, e, para participar de uma exposição, hoje, teriam que pagar. Conseguimos levar essas crianças para esse evento, cuja entrada foi a doação de alimentos, que foram doados a essas famílias.

Então, nosso trabalho foi um sucesso. Vim aqui para agradecer pessoalmente. E que a gente possa continuar incentivando os nossos jovens, as nossas crianças; cuidar realmente da zona Leste, da nossa região. Eu não luto só pela Vila Ré, pela Cohab I, por Artur Alvim, mas por todos nós.

Temos também um trabalho de mídia, em que todos estão abertos; se quiserem podem procurar a gente para falar. E quero agradecer demais porque, todas as vezes em que fomos à Subprefeitura pedir apoio, conseguimos. E, mulheres, o evento de carros rebaixados, uma coisa muito masculina, foi organizado por mulheres. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Jaqueline. Aliás, parabéns pelo evento. Fui convidado, mas eu tinha um aniversário na Mooca e não consegui ir. Parabéns.

Próxima oradora, Yasmin Mattos. Depois, Rosemari Penha Deda. Yasmin é a oradora 47. Por favor, Yasmin.

A SRA. YASMIN MATTOS - Boa tarde. Muito obrigada pela oportunidade de estar aqui hoje. Também faço parte do podcast . Estive à frente do evento ajudando a Jaqueline. Eu gostaria de perguntar quais são os planos de vocês para poder ampliar e apoiar os eventos culturais da cidade. Porque, por exemplo, pequenos empreendedores, como nós que estamos começando um projeto, não têm muito apoio, tanto financeiramente como de visibilidade, de divulgação. Eu gostaria de saber se vocês têm um projeto para isso?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado, Yasmin. Próxima, Rosemari Penha Deda.

Yasmin, eu mesmo tenho investido muito. Grande parte das minhas emendas parlamentares é na questão de cultura. Temos mandado mais recursos para a cultura. Então, o gabinete está aberto para recebê-los. Combine com a Kátia e vá um dia lá, por favor.

A SRA. MONIQUE - Bom dia, meu nome é Monique. A Rosemari é a Presidente da Ondacaima - Organização Nacional de Defesa e Apoio da Criança e Adolescente do Idoso e do Meio Ambiente.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Você a está substituindo. Está bom.

A SRA. MONIQUE - Isso. Estou substituindo a Rosemari. Ela é conhecida como “Loira”. Ela é Presidente da Ondacaima.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - A Rose que estava aí?

A SRA. MONIQUE - Isso. O nosso questionamento é em relação ao CRAS Penha, que estava localizado no Cangaíba. Ele foi fechado faz muitos meses e foi remanejado para Artur Alvim. Então, muitas famílias que a gente atende ali na região do Cangaíba têm uma dificuldade muito grande de se locomover até Artur Alvim para poder ter esse serviço de assistência social. Então, gostaríamos de saber se existe a proposta de reabertura do CRAS Penha, de novo, no Cangaíba?

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está bom. Tem, Kátia?

- Manifestação fora do microfone.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está bom. Estamos trabalhando nisso. Vamos trabalhar. Um abraço para a Rose.

Leandro Sales agora. É o de nº 49. E depois Luzia Ferreira, que é o nº 50. Estamos caminhando para o final. Leandro, por favor.

O SR. LEANDRO SALES - Primeiramente, obrigado. Bom dia a todos. Gostaria de parabenizar o projeto Câmara na Rua. Que venham mais desses projetos para podermos ter uma escuta ativa de qualidade. Eu acho que é disso que precisamos na nossa comunidade. Gostaria de parabenizar a Kátia Falcão pela excelente gestão e administração da Subprefeitura da Penha e a Zeladoria, com o João Jorge. Muito obrigado. Essa proximidade nos traz confiança em um bom trabalho.

Eu sou agente de promoção ambiental, trabalho na área da saúde ambiental. Eu ia fazer a demanda da UPA, mas, como já foi respondida, vou voltar para a área ambiental, sobre a qual até agora não foi falado. Nós sabemos que 90% das doenças vêm da natureza. Hoje, nós não temos uma gestão de resíduos de qualidade, e o que falta ao nosso território é um outro ecoponto, porque o que nós temos fica no Jardim Jaú, muito longe.

Nós temos a comunidade da Caixa D'Água, onde, se vocês passam ali, seja dia de lixo ou não, verão que está uma situação de lástima. Antes, as caçambas ficavam nas calçadas, e aí eles jogavam lixo. Esse lixo descia para a rua. Agora, eles colocaram a caçamba na rua, e está enchendo a caçamba na rua e na calçada. Então, a gente tem acidente de atropelamento, já que os pedestres têm que passar pela Avenida Cangaíba, mesmo para poder se locomover.

Então, pedimos atenção quanto a essa demanda - e, eu creio, visando um pouco mais a importância do agente de promoção ambiental na unidade - que possamos fazer uma parceria da gestão de educação. Já conversei com a Kátia, tenho um projeto ambiental voltado para as comunidades, para ver se conseguimos fazer uma parceria e minimizar as doenças que vêm dos animais sinantrópicos - ratos, baratas e outros animais que vemos nos lixos. Muito obrigado pelo espaço.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Muito justa a sua preocupação, Leandro. Parabéns. Está em boas mãos com a Kátia lá. Se precisar de mim, estou às ordens.

Antes da Luzia Ferreira, só quero anunciar a presença de Eduardo Magrão, Assessor da Vereadora Renata Falzoni. Eduardo, mande um abração para a querida Renata Falzoni, Vereadora linda do cabelo vermelho. Um abração. Obrigado.

Luzia Ferreira, que é a de nº 50. Depois, o Reginaldo Belarmino.

A SRA. LUZIA FERREIRA - Bom dia. Saúde é prioridade. O meu tema é: saúde é vida. Vereadora, Vereador, sabe há quanto tempo estamos pedindo isso? Tenho 40 anos de liderança do Cangaíba. Toda gestão que entra pedimos um hospital. Estamos com quase 500 mil habitantes juntando Cangaíba, Penha, Vila Silva, Vila Matilde; em outros bairros há duas UPAs, eles têm tudo. Eu só queria saber assim: o que os Parlamentares têm para me dar como resposta, tanto a mim como a todo o povo da zona Leste? Porque, afinal de contas, saúde é prioridade.

E, terminando minha fala, vou falar: importante não é a tarefa, importante é o tarefeiro.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Muito bem. Parabéns. Linda palavra, Luzia.

Tem a palavra Reginaldo Belarmino, depois Osmar. Só para saber: sempre tenho falado muito com o Secretário de Saúde, com o Secretário de Governo, com o Prefeito, sobre a questão de hospital por aqui. É uma luta antiga, até a volta do próprio espaço, daquele da Beneficência Portuguesa. Há uma luta aqui, mas, em relação à UPA, tenho dito que deve ser construída logo.

Reginaldo. Reginaldo é o Alemão.

O SR. REGINALDO BELARMINO - Eu mesmo.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está bom. Alemão, vamos lá. Depois, Osmar Fiuza.

O SR. REGINALDO BELARMINO - Bom dia, pessoal. Bom dia a todos. Sou morador aqui, líder comunitário dos blocos do Cingapura, Chaparral, Penha. E é muito bom, Janaina, é muito bom te rever. É isso que eu queria falar com você.

Então, pessoal, é o seguinte: foi bom rever a Janaina. Fui candidato a Deputado Federal e a Janaina era candidata ao Senado. E nós tivemos muitas conversas boas. Então, foi bom rever a Janaina. Em breve, estarei lá no seu gabinete tomando um café contigo.

Quero falar com o Vereador João Jorge sobre o seguinte: A Rua Nicolas Jardim - aqui atrás, quando sai do túnel do Extra, ali no antigo Extra - precisa ser recapeada, está uma buraqueira muito grande. Não sei se o senhor já chegou a perceber, ou o pessoal da Subprefeitura. Falei com a Kátia, mas não tive a oportunidade de conhecê-la. Estou sem tempo para estar na Prefeitura. E aqui no Cingapura, dentro do nosso conjunto habitacional, na Rua Kampala, podia-se fazer um asfalto. Colocou-se lá um material, mas ali é provisório.

Mas eu queria pedir à Janaina Paschoal e ao Vereador, se puderem, para dar uma atenção. Queria ver se vocês teriam como colocar um projeto de lei na cidade de São Paulo para que existisse um dentista em todos os CEUs, porque, durante a semana, as crianças poderiam fazer tratamento dentário e, no final de semana e nos feriados, os pais das crianças, nós aqui, poderíamos fazer o nosso tratamento dentário dentro do CEU, perto de onde nós moramos. Seria uma boa, porque a rede de CEUs fica dentro das comunidades e o tratamento dentário é caríssimo.

Então, seria muito bom, aos finais de semana, para os pais que trabalham durante a semana. Assim, a mãe vai e marca a consulta do filho e, no final de semana - sábado, domingo -, os pais vão fazer o tratamento dentário na escola onde os filhos estudam, que seria o CEU, porque o CEU é dentro das comunidades, Dra. Janaina. Não sei se há a possibilidade de vocês fazerem esse projeto de lei, porque, para nós que moramos aqui no Cingapura, seria uma boa. Nós moramos aqui e seria bom fazer o nosso tratamento aqui dentro. A minha netinha estuda aqui, faz parte daqui.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Deixa eu te fazer uma pergunta sobre essa questão dos dentistas. Tenho visitado várias UBSs e tenho visto que há dentistas hoje em muitas UBSs, em UPAs. A minha pergunta é: você tentou tratamento, seja para você, para sua filha, para sua netinha, em algum equipamento de saúde e não conseguiu? Porque eu tenho visto as cadeiras, os consultórios, os profissionais. Então, eu queria saber se você tentou e não conseguiu, porque aí a gente corre, a gente vai para cima.

O SR. REGINALDO BELARMINO - Não, eu não fui. Eu estive aqui em um certo dia na Penha e fui atendido em uma emergência na Penha, onde eu procurei. Eu mesmo procurei, então fui atendido lá. Sobre esse negócio, eu não tenho como reivindicar nada de mal. Mas eu falo de colocar no CEU, porque o CEU, como eu ando muito em São Paulo, nas cidades, eu vejo dentro das favelas. Então, ele ia dar um acesso muito grande para os pais. Eu olho mais os pais das crianças, porque no final de semana e no feriado eles não têm como marcar consulta dentária. Certa semana, eu levei um moleque na Penha, ele estava necessitado mesmo, e nós pagamos. Eu tive que fazer uma vaquinha com uma pessoa. Pagamos 300 reais para arrumar o dente dele. Foi um raio-X, uma restauração de dente, bem na Penha de França, ali. Então, nós tivemos que fazer uma vaquinha.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Mas eu acho que se levar na UBS da região ele consegue. Tentou?

O SR. REGINALDO BELARMINO - Não, não levamos. Levamos direto lá porque ele estava gritando de dor, chorando.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - O que acontece? Às vezes, a gente desconhece tudo o que tem. Eu tenho ido às UBSs e tenho visto uma melhora muito grande nessa questão dentária. Então, vamos supor, "tentei, não consegui", pode avisar que a gente vai oficiar para entender o que está acontecendo, porque eles estão criando essas estruturas.

O SR. REGINALDO BELARMINO - Doutora, se houver a possibilidade de fazer esse projeto, bem. Se não houver, muito obrigado pela atenção de vocês.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Não, imagina. De toda forma, vamos ver. É que como eles estão melhorando, às vezes a pessoa vai e paga algo que não precisa. É nesse sentido.

Mas foi muito bom te reencontrar.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - A ideia dele vai ser levada à frente também, doutora. Nós vamos levar sua sugestão, sim, ela é boa.

Tem a palavra Osmar Fiuza; depois, José Carlos de Souza. Osmar Fiuza é o de nº 52. Nós encerraremos no 60º. Mais 15 minutinhos e encerramos. Osmar Fiuza, por favor.

O SR. OSMAR FIUZA - Bom dia a todos. Desde já, eu estou a agradecer a Kátia Falcão pela limpeza ali. Eu sou morador da comunidade Kampala. Quero agradecer à Kátia Falcão e à comitiva dela, que fez uma limpeza na Rua Kampala para a gente. Mas estou aqui para fazer uma denúncia. Uma denúncia grave, no aspecto jurídico. Ainda bem que a Janaina Paschoal está aqui e ela vai entender o que vou falar.

É a respeito da CDHU, que está aqui dentro da nossa comunidade Kampala. A gente está num perímetro de três donos: a Prefeitura; tem uma parte do terreno que é do Domingos Fanganiello; e uma parte que é da CPTM. O que está acontecendo? A CDHU entrou na nossa comunidade. Existe uma ação contra a nossa comunidade desde 2014, mas essa ação ainda está no início, está em citação ainda.

A CDHU está dentro da nossa comunidade fazendo o quê? De forma irregular, fazendo um acordo extrajudicial com a comunidade e derrubando casas. Veja, o processo ainda está em citação. A senhora, como jurista, sabe que citação é o início do processo. No início do processo, eles já estão fazendo isso.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Qual é o nome da comunidade?

O SR. OSMAR FIUZA - É Kampala, nossa vizinha aqui - inclusive, as crianças daqui do CEU. E está esse problemão aí. Com respeito ao que senhora falou sobre o pessoal do Centro migrar para cá, está cheio de morador de rua tomando as casas que a CDHU está derrubando a marretadas. E estão sendo invadidas aqui por moradores de rua, por usuários de droga. E a gente está com esse problemão aí. Ou seja, a CDHU está tentando tirar a gente sem nem terminar o processo. Ela já está tentando expulsar, está coagindo a população, está fazendo de tudo para tirar, inclusive falando que, se a gente não sair, ela vai derrubar a casa em cima de pessoas.

Eu tenho vídeo mostrando a CDHU derrubando casas com criança, rachando as estruturas da casa, com pessoas morando em cima. Está um descaso público para a nossa comunidade. A gente está aqui para pedir encarecidamente para o Poder Público tomar conta dessa situação e fazer um convite para todo mundo que está aqui para visitar a nossa comunidade aqui do lado. E todo mundo que mora aqui estuda aqui no CEU.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Obrigado. Vamos considerar isso. Vou pedir para o Dr. André anotar isso.

O SR. OSMAR FIUZA - Só mais uma pergunta - sei que o tempo estourou -: a Prefeitura já liberou essa derrubada? Porque eu acho que é ilegal, está tudo fora dos autos. Se a senhora puder acompanhar esse processo, eu agradeço.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está bom. Vamos responder isso. Obrigado. Esse foi o Osmar. José Carlos de Sousa. (Pausa) Acho que ele não está aí. Próximo, Jomar Monteiro. (Pausa) O pessoal vai se cansando. Sueli Obara.

Sueli Obara. Depois da Sueli, o Tony Gonçalves. O Tony está aí? Está aí. Depois, é o Tony. A Sueli é a 55. Nós estamos caminhando com o encerramento, a 60 é a última.

Tem a palavra a Sra. Sueli, por favor.

A SRA. SUELI DA SILVA OBARA - Bom dia a todos, e também aos Vereadores da Mesa. Agradeço imensamente o convite pela Kátia Falcão e pela Maria do Céu.

Estou com duas pautas aqui, Vereador, para tratar hoje. Eu sou Assistente Social, gerente de uma ONG na Penha, localizada na Rua Jaborandi, onde nós atendemos 140 crianças e adolescentes no nosso território em situação de vulnerabilidade social. E o que eu venho pedir hoje é uma ajuda na nossa emenda, que o aditamento saia, porque temos 140 matriculados, mas a nossa capacidade é para 120, ou seja, temos 20 a mais, e temos uma lista de espera de 156 crianças para poder entrar no nosso serviço.

Fiz o convite para conhecer nosso espaço, conhecer o nosso trabalho naquele local. O nosso forte lá também é o esporte, as nossas crianças gostam muito do esporte. A capoeira e o taekwondo são presentes na vida das nossas crianças. Por isso, eu gostaria dessa atenção.

Outra coisa, Vereador e Vereadora, eu gostaria também que vocês levassem ao Prefeito sobre o nosso dissídio. Nós somos da pasta da Assistência Social, o nosso dissídio está atrasado desde 2024 e não temos resposta ainda. Já está vindo outro dissídio e está virando uma bola de neve. Então, para podermos garantir a qualidade dos nossos atendimentos, também precisamos qualificar os nossos profissionais que estão conosco lá na ponta.

Outro pedido também, Vereador, de um colega que não teve tempo de se inscrever é sobre um recapeamento na Rua Antônio de Albuquerque, no Jardim Danfer, porque o pessoal de lá vem cobrando sobre esse recapeamento e as fiações expostas. Se vocês puderem dar uma olhada para aquela população que é um pouco invisibilizada, seria de grande ajuda.

Obrigada.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Muito obrigado, Sra. Sueli. Está anotada a questão do recapeamento. E essa questão de dissídio é muito séria, porque é o ganha-pão, é o trabalho dos senhores. A Dra. Janaina já anotou aqui. Agora, a Sra. Sueli fez meu coração disparar, porque o nome da entidade dela fica na Rua Jaborandi, nome da cidade onde eu nasci. Muito legal.

Agora vou passar a palavra ao Sr. Tony Gonçalves e depois para o Sr. Jair Sousa dos Santos.

O SR. TONY GONÇALVES - Boa tarde, nobre Vereador João Jorge, presbítero da nossa igreja do Brás, onde eu sou pastor e sou tenor do nosso coral.

Eu gostaria que o nobre Vereador levasse a nobre Vereadora Janaina Paschoal para poder assistir ao nosso coral , que será uma grande honra para nós.

Sou morador da zona Leste, faço parte do Conselho Gestor, já fiz parte do Conselho Gestor da UBS no Tatuapé e da unidade também do CEU do Carrão, onde temos dado a nossa contribuição na área social. E estamos aqui para poder apresentar, Vereador, um projeto nosso de tênis de mesa, conhecido muito como ping pong , mas é bem diferente de ping pong . Não fale isso para quem joga tênis de mesa, que certamente eles não vão gostar muito, pelo fato de ser de alto rendimento, de ser um esporte bem mais técnico.

Hoje nós estamos com o Hugo Calderano despontando no mundo. Ele foi vice-campeão mundial, foi campeão dentro da China, foi um feito muito nobre.

Nós damos aula na unidade do CEU e queremos trazer para cá também; é um esporte de iniciação, mas ele é muito legal porque cuida de toda a parte do corpo, de saúde, de modo geral; não tem tanto problema de contusão.

Nós trabalhamos com todas as faixas etárias. Então, seria bem bacana se nós tivéssemos essa oportunidade, Vereador João Jorge. Conversando com a Subprefeita nessa semana, ela nos fez o convite para estarmos aqui. Já tínhamos feito um contato anteriormente com a unidade da DRE da Penha, tentamos falar com a Marta, que é a gestora da unidade, mas nós não conseguimos dar andamento.

Queremos, através da sua assessoria, através da Subprefeitura e da Kátia, trazer essa modalidade para cá. Eu creio que vai ser muito bacana, que vai ser um grande ganho para a unidade e em outras unidades também, assim como dentro do CEU.

Essa é a nossa reivindicação. Estamos aqui à disposição.

Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Vou levar a Vereadora Janaina na AD Brás, um dia. Ela vai, ela é cristã.

Tem a palavra o Sr. Jair Souza. Depois, é o Sr. Maicon.

O SR. JAIR SOUZA DOS SANTOS - Bom dia. Quero agradecer a todos e parabenizar o Vereador João Jorge pela iniciativa; a Dra. Janaina, muito corajosa. Parabéns.

Quando a Dra. Janaina estava cantando aqui, quem é um pouco mais antigo vai se lembrar de que havia muitos festivais nas escolas. Era algo tremendo, algo muito maravilhoso e também havia muitos intercâmbios de esportes. Infelizmente, hoje não temos mais.

A minha pergunta já foi feita aqui, que seria sobre a UPA da Vila Matilde. Temos duas UBSs, mas não temos UPA. Então, há necessidade de uma UPA na Vila Matilde, como foi cobrado aqui, já foi falado. E não tem problema de estar repetindo isso, estamos reforçando.

Essa mensagem "Câmara na Rua" tem um significado muito profundo. Significa que vocês não estão se escondendo, vocês estão dando a cara a tapa para falar “Pode cobrar”. E nós estamos aqui para isso, não só para aplaudir, mas também para falar das necessidades. Muitas coisas faltam, mas nós podemos ver que as coisas estão acontecendo na Subprefeitura da Penha. Parabéns a vocês. Graças ao trabalho de vocês, incansáveis.

Obrigado. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado pela sua palavra. Isso nos anima, é incentivo.

Tem a palavra o Sr. Maicon Douglas. Depois, Sra. Luana Holanda.

O SR. MAICON DOUGLAS - Boa tarde a todos. Eu estou um pouco nervoso, é a primeira vez que eu falo em público e me perdoe se eu errar em alguma coisa. Eu vim agradecer ao nosso Vereador, que está olhando para nossa escola com um olhar de carinho e de oportunidade.

Eu estou nessa escola a minha vida toda, passei por muitos momentos tristes, perdi muitos amigos, por falta de uma oportunidade de ter uma escola, de fazer um curso. Desde pequeno, nós aprendemos que temos que ir para a luta, que sempre seremos desrespeitados porque somos pobres, porque não temos oportunidade. Então, quando podemos dar uma oportunidade para uma criança nossa, estamos plantando uma semente de um ser humano melhor, um ser humano que pode, sim, falar inglês, pode fazer uma aula de teatro, pode falar para as crianças terem sonhos, que elas são capazes de realizar o sonho delas.

Fui criado num clima hostil, em que só víamos coisa ruim, coisa feia, morte e droga. Hoje em dia, a nossa escola é um ambiente totalmente amoroso, um ambiente totalmente de resgate. As pessoas vão lá atrás de ajuda, atrás de uma palavra. Tem o apoio da Subprefeita Kátia, do Dr. André.

Hoje eu posso falar que estamos sendo escutados e que somos o maior espaço cultural da América Latina. O pessoal aqui questionou o espaço, mas temos espaço, sim, para ter teatro, cinema para as crianças. Tudo o que uma criança que não tem oportunidade, que vê na televisão e acha que é impossível, nós tentamos o possível.

Então, hoje nós temos dentistas, que são nossos amigos que vão até lá, de livre e espontânea vontade, atender as crianças. Estamos tendo apoio de todos os comércios, também do nosso Vereador e da Subprefeitura. Agradeço a todos por olhar para a nossa escola com carinho.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado, Sr. Maicon Douglas. Vocês fazem um lindo trabalho cultural e social lá. Parabéns.

Tem a palavra a Sra. Luana Holanda, que é a penúltima. E a última é a Sra. Marlene Thomaz.

A SRA. LUANA HOLANDA - Bom dia a todos. Meu nome é Luana, eu sou participante de um projeto da Prefeitura, do POT, sou também Agente SUAS e fui agraciada ao ser colocada na SAS Penha, porque tenho como supervisora a Sra. Daniela Bidinoti. E, por ela, venho falar da necessidade de um serviço dedicado aos idosos, exatamente na região da Vila Matilde e, como já foi pedido por outras pessoas, algo para o território da Penha, para deficientes físicos.

Só gostaria de parabenizar a senhora pela sua fala nesta semana por meio da qual derrubou uma viagem paga pela Câmara. Obrigada por isso. Os nossos bolsos agradecem.

Obrigada. (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Muito bem. Parabéns. Obrigado, Sra. Luana.

Eu quero fazer um agradecimento especial à mídia e à imprensa da nossa região, que compareceu hoje para a cobertura. Vou citar aqui. Se eu não citar alguém, pode falar "Olha, esqueceram de mim": Paulinho e Vânia, do City Penha ; Geninho e Márcio, da Gazeta Penhense ; Sintonia , o podcast da Jaque Mattos; Diarinho da Penha, do Rodrigo; Grupo Conectar, Rede News, TV zona Leste e Venha que Sou da Penha .

Obrigado a todos vocês pela cobertura aqui hoje.

Nós vamos fazer o seguinte: a Sra. Marlene é a última. Depois eu vou passar a palavra para a Vereadora Janaina. Minha Colega, Dra. Janaina, que me acompanha sempre até o final das sessões. A Vereadora Janaina é dona de 2 milhões de votos. Alguém tem isso? A Deputada mais votada da história do país. Pode isso? Está aqui ao nosso lado. É uma honra. Depois da fala da Vereadora Janaina, volto para o encerramento. Será super-rápido.

Tem a palavra a Sra. Marlene.

A SRA. MARLENE THOMAZ DA CRUZ - Bom dia a todos. Eu sou Assistente Social e estou como no CCA CBAE, na Penha. O CBAE está localizado entre a av. Gabriela Mistral e a av. Governador Carvalho Pinto. Estamos num local bem localizado, porém bastante esquecido em questão de infraestrutura.

Eu quero deixar o meu pedido para que o Vereador e a Subprefeita nos façam uma visita. Vamos aguardar ansiosos por essa visita, porque é um espaço ótimo e bem localizado.

Estou nesse serviço há 30 anos. Nós estamos bem localizados dentro da comunidade, atendemos aquela comunidade e toda a adjacência; o CCA trabalha com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. Esperamos um olhar da gestão na questão da ação social, mesmo, do social desse público de criança e adolescente.

Nós temos um trabalho com essas crianças e eu já ouvi adolescente de 16 anos dizer, "meu maior sonho era ir ao cinema, eu já abri até a cortininha". Então, a minha leitura é que eles estão num mundo dentro de outro mundo; é uma realidade que às vezes não percebemos.

Gostaríamos muito que houvesse um investimento maior, por exemplo, na locomoção. Temos vários espaços na cidade que são gratuitos, aos quais podemos ir, podemos participar, mas nós não temos como levar essas crianças até lá, porque não temos verba para a locomoção. Então, isso é muito importante, é muito necessário, porque faz parte da vida deles. Essas crianças e adolescentes têm muitos sonhos e nós gostaríamos de estar investindo nesses sonhos.

Nós temos a assistência da Penha, que nos dá esse suporte. Eu quero agradecer também à Subprefeitura, principalmente na pessoa da Maria do Céu, que sempre está correndo com a gente.

Quero agradecer também à Subprefeita Kátia. E quero convidar os senhores para uma visita. Nós estamos bem localizados, são 30 anos dentro da comunidade desenvolvendo esse trabalho. Nós contamos muito com a colaboração de vocês.

Obrigada pela oportunidade.

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Obrigado. Parabéns.

Às vezes, nós achamos que as pessoas querem tanta coisa, não é? E é tão pouco o que a Sra. Marlene pediu. Vamos trabalhar isso, ok ? E eu já percebi que a Dra. Janaina quer ajudar também.

Muito obrigado a todos que vieram, obrigado mesmo. Agora, a última oradora, quem vai encerrar, é a minha Colega, fiel escudeira, fiel companheira, Dra. Janaina Paschoal. A última palavra é dela, e eu volto para o encerramento.

- Manifestação fora do microfone.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Está bom. O pessoal já registrou aí. Obrigado.

Dra. Janaina Paschoal, fique à vontade para falar daqui ou da tribuna.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Primeiro, eu queria agradecer o convite do meu colega de todos os dias, Vereador João Jorge, atual Vice-Presidente e futuro Presidente da Câmara.

- Manifestação do público.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - É uma alegria poder estar aqui.

Eu sou nascida e crescida na zona Leste, a família inteira está na zona Leste, então eu tenho um carinho muito especial. Conheço muito a região. E eu anotei demandas.

Queria compartilhar algumas coisas que eu já fiz.

Eu sou oriunda da advocacia. E eu brinco: nós, advogados, somos eternos pedintes. As pessoas não entendem, mas o nosso papel é pedir para o juiz fazer justiça. E agora, na política, eu também sou pedinte. O pessoal acha que o Vereador pode resolver, mas o nosso papel é estar aqui, ouvir a população e traduzir essas demandas para quem tem a caneta. E quem tem a caneta está no Executivo.

O que eu fiz? Eu já oficiei, já estive com o Secretário da Saúde, para tentarmos correr com a abertura dessa UPA.

Essa briga de se a UPA vai ficar na Penha ou no Cangaíba não é a melhor briga; a briga é para abrir logo, porque, de certa forma, vai atender as duas populações; e, na sequência, brigamos por outra UPA.

Já anotei que há a demanda também por uma UPA na Vila Matilde. Já vamos providenciar esse ofício.

Eu conversei, ouvi o pessoal, a população, sobre essa questão do Hospital da Penha. E, na verdade, é uma situação jurídica complexa porque o hospital é da Beneficência Portuguesa. O hospital está fechado, pronto. E com a minha experiência de deputada estadual, eu sei que hospital fechado deteriora.

Já oficiamos o pessoal da Beneficência Portuguesa para ver se eles se sentam com a Prefeitura para revitalizarmos esse hospital. Não tem por que deixar um hospital pronto fechado. Eu sei que isso tem custo, a questão do custeio, mas, poxa, se já está pronto, basta manter, basta fazer funcionar. E estou correndo atrás disso também.

Fizemos várias anotações.

Uma mãe atípica veio falar sobre a situação do seu filho, que ela está esperando atendimento de psiquiatra na UBS.

É importante saber que os CAPSs já estão autorizados a atender crianças autistas. Muitas vezes a pessoa vai somente à UBS, mas existem os CAPSs.

Eu pedi à minha assessora Karen para levantar informações a respeito. Não sei se ela já passou para a mãe. Temos CAPS infantil na Vila Matilde. É importante levantar isso.

Até dou um toque à nossa Subprefeita Kátia, que já deve saber.

Gente, eu vou dizer a vocês: eu venho da atividade estadual. Eu fui deputada estadual, eu não era de gabinete, eu ia para as pontas. A estrutura de saúde que existe na capital é inimaginável fora de São Paulo. E, muitas vezes, o que eu percebo? As pessoas desconhecem os serviços. Não estou dizendo que não haja problemas, que não haja filas, mas é importante conhecer esses serviços.

Os CAPSs infantis têm que atender a criança autista, dar esse acesso a psiquiatra, a psicólogo, à terapia ocupacional. Entendem? Já é um direito. Já é um serviço.

“Ah, fui lá, não consegui. Negaram atendimento”. Entre em contato com a Subprefeitura, com o gabinete do Vereador João Jorge, com o meu gabinete, porque também é nosso papel questionar os não atendimentos. O que é importante é o povo conhecer os serviços.

Sobre a questão das câmeras, do Smart Sampa, eu já falei.

Eu tenho batalhado para que as câmeras não fiquem somente na região central - seja por emenda na LDO; agora, faremos na Lei Orçamentária -, porque o maior problema de insegurança está nas pontas. E é justamente onde as nossas mulheres acordam mais cedo para chegar ao trabalho; chegam mais tarde ao voltar para casa. Então, eu estou nessa luta pelas câmeras do Smart Sampa.

E, desculpe, é um evento também político. A Esquerda é contra as câmeras.

Eles gostam muito de, quando há evento, vir falar que estão a favor do povo, mas toda vez que é para se manifestar a favor das câmeras, eles são contra, eles não querem. E a verdade é somente uma: o que a nossa população quer é mais segurança. E quanto mais carente for, mais segurança precisa, porque não pode ter carro blindado, não pode escolher o horário de sair de casa. Então, tenham a minha parceria nessa luta.

É importante também conhecer esse serviço do 156. “Ah, mas já liguei lá. Demora”. “Ah, mas já baixei o aplicativo”. Mas é um serviço interessante da Prefeitura porque é como se fosse um grande call center .

Eu fui lá visitar. Eu acompanhei os atendimentos. E, demorando ou não, eles têm a centralização de todos os serviços, eles podem encaminhar o munícipe. Até porque o munícipe tem todo tipo de problema. Faleceu um parente, tem que enterrar o parente, não sabe para onde ir, não sabe como fazer? O 156 tem as orientações. Tenho uma doença, não sei para onde ir. Liga no 156. Eu não estou dizendo que não é para ligar para o nosso gabinete, mas já aconteceu e acontece muito - e o Vereador sabe porque está há mais tempo do que eu na Câmara - de a pessoa ligar, mas nem tentou buscar o serviço; muitas vezes, não sabe que existe o serviço. E antes de achar que não tem o direito, entre no site do 156, ligue no 156, porque vai ser dada uma orientação, vai ser dado um encaminhamento.

Sobre a questão das prioridades: eu estou na CCJ da Câmara, e, algumas vezes, eu até barro alguns projetos dos Colegas, e o pessoal fica chateado comigo. Mas há muita lei que já existe, e existem muitos projetos para criar novas prioridades. E o problema é o seguinte: às vezes, o médico ou o enfermeiro fica numa situação difícil porque não sabe quem é mais prioritário, então tem que haver também um pouco de bom senso. “Ah, eu sou grupo prioritário”. Mas eu tenho do meu lado uma pessoa mais idosa do que eu, com dificuldade de locomoção. É evidente que essa pessoa tem mais prioridade.

Com a questão do espectro autista; há graus de necessidades muito diferentes dentro desse espectro. Às vezes, a pessoa tem o laudo - “Olha, o meu filho, a minha filha, o meu irmão é autista. Estou aqui com o laudo”. Mas olha para o lado e tem uma pessoa num grau mais grave ou com paralisia cerebral. É óbvio que essa pessoa vai ter prioridade.

Por que eu estou dizendo isso, Vereador? Eu dou aula de Bioética na Faculdade de Direito da USP. Eu já recebi médicos com medo de sofrer punição, porque agora, como todo mundo é prioritário, quando o médico coloca uma prioridade efetiva na frente é ameaçado às vezes. “Mas eu sou grupo prioritário”. Gente, se todo mundo é prioridade, como é que o médico na ponta faz? Entende?

Eu sei que o que eu estou falando não dá like, não dá voto, mas alguém tem que ser o chato de falar. No atendimento, está um ser humano que precisa se virar no meio de um monte de lei que dá prioridade para tudo.

Esta semana, eu pedi para pautar - vamos ver se eu consigo fazer passar, se Deus permitir - um projeto que está criando um programa com a Prefeitura para que tenhamos cuidadores públicos.

No que consiste esse projeto: todo candidato a prefeito falou que iria gerar emprego nas periferias. A questão é a seguinte: os vários cursos de capacitação - e eu não estou diminuindo - tratam muito de artesanato, comida, cabeleireiro, manicure. Tudo digno. Mas o que nós vamos precisar no futuro próximo? Vamos precisar de cuidador de idoso, porque a nossa capital é a que mais envelhece quando comparada com o resto do país.

Eu apresentei um projeto na Câmara para que a Prefeitura capacite mulheres das regiões mais carentes para que recebam remuneração para cuidar dos idosos do seu bairro. Eu tenho certeza de que o Vereador vai apoiar.

Por que é importante? Porque essa mulher vai receber uma renda. Ela não vai ter que se deslocar duas horas para ir e duas horas para voltar, deixar os filhos muito tempo sozinhos, correr risco de estupro, de assalto. E ela vai cuidar daquele idoso perto da sua casa, que não tem dinheiro para contratar cuidador.

“Ah, mas a Prefeitura já tem um monte de equipamento”. Gente, tem. Todo santo dia, Presidente, eu descubro um serviço novo para o idoso na Prefeitura. Então, eu não estou alegando que não tem. Tem. Mas, com o envelhecimento, é insuficiente. Então, eu quero aprovar esse projeto.

Eu já fui conversar com o Prefeito. E o Prefeito já está trabalhando para colocarmos isso em prática - não mediante concurso e contratação de cuidadores, mas colocando esses cuidadores num POT especial.

São algumas das pautas que eu fui anotando e nas quais já estou trabalhando; as demais estão anotadas. Vamos expedir seis ofícios já na semana que vem.

E deixo claro que o que eu posso prometer - porque eu posso cumprir - é correr atrás, pedir. Eu não posso prometer que vamos implementar, porque isso é papel do Poder Executivo.

A última questão é com relação à fala de uma senhora preocupada com o racismo nas escolas. Nós precisamos colocar pessoas negras nas posições de poder. Nós precisamos ter pessoas negras nas posições top .

Quando eu falo pessoas negras - e vou ser polêmica de novo, porque eu falo as coisas que ninguém tem coragem de falar -, são pessoas negras que olhamos e vemos uma pessoa negra - porque agora a Esquerda criou a história de que toda a população brasileira é negra. Eles criaram - e eu trabalho com segurança pública na universidade - que a prisão está cheia de pessoas negras para querer dizer que a polícia é racista e prende somente pessoas negras.

O que eles não conseguem entender é que, com isso, eles estão aumentando o estigma da população negra, porque, na cabeça de quem ouve, fica assim: “Ué, mas se o presídio está cheio de pessoas negras é porque cometeram crimes”. Isso não ajuda os negros brasileiros.

Eu conheço prisão, porque já fui de vários conselhos. Eu fiscalizei prisão por dentro. E quando eu vou fiscalizar, eu não chego somente na diretoria, não, eu entro nos raios. Não tem pessoas negras que olhamos e falamos “é negro e está na prisão”. Tem que quebrar esse discurso.

E sobre cota, eu vou na contramão do que o povo fala: cota tem que ser para quem tem dificuldade. Para quebrarmos racismo, temos que dar oportunidade para quem é negro e nós olhamos e achamos que é negro, porque, na medida em que você fala que todo mundo é negro, não adianta ter cota. Estão compreendendo? A hora em que começarem a ver assim - seja juiz, promotor, defensor, vereador, deputado, presidente da república -, aí as pessoas vão parar com essas brincadeiras idiotas.

Eu não sou a favor de sair por aí prendendo gente por causa de piada - eu tenho uma cabeça diferente -, mas eu sou a favor de quebrarmos as estruturas para que seja natural. Entendem? É acolher o diferente. É fazer com que todos nós sejamos naturais nos nossos ambientes, para que todos nós sejamos respeitados e amados.

Eu teria muito mais a falar, mas a minha última palavra é muito obrigada.

Muito obrigada à Penha, à Vila Matilde, à Cangaíba, a Artur Alvim, à zona Leste. Muito obrigada, Vereador João Jorge.

Tenho fé de que conseguiremos fazer muitas coisas boas para todos nós, juntos. Obrigada.

O SR. PRESIDENTE ( João Jorge - MDB ) - Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão. Boa tarde a todos. Um bom fim de semana.

MANIFESTAÇÕES DA CABINE DE PARTICIPAÇÃO POPULAR

A SRA. LEILA FERREIRA - Olá. Meu nome é Leila Ferreira, sou mãe atípica e tenho um filho atípico. Minha demanda diz respeito ao atendimento no bairro. Moro na Vila Beatriz, Vila Matilde, e há poucos ou quase nenhum profissional disponível para as terapias de que necessitamos. Na UBS próxima ao metrô Vila Matilde, há apenas um psiquiatra para atender tanto adultos quanto crianças, e o intervalo entre os atendimentos é de nove ou dez meses. Isso não é viável, pois precisamos renovar frequentemente documentos e receitas, o que tem feito muita falta. Mesmo na Penha, na Hora Certa, a situação é a mesma, com atendimento restrito a casos mais graves. Ressalto que há carência de profissionais que atendam principalmente as pessoas com autismo na região.

Obrigada.

A SRA. ROBERTA - Meu nome é Roberta, moro no bairro Vila Buenos Aires e colaboro em uma creche localizada no bairro Engenheiro Goulart. Gostaria de saber como a Subprefeitura, as escolas e à Secretaria de Educação podem desenvolver ações de conscientização da população, principalmente nas comunidades, sobre descarte de lixo e preservação do meio ambiente. No bairro onde moro há muito lixo e descartes ilegais. Gostaria de saber se podemos contar com uma parceria maior nesse sentido.

A SRA. ZILÁ - Meu nome é Zilá, sou moradora da região de Engenheiro Goulart. Minha primeira questão refere-se à poda das árvores do bairro, que infelizmente é ineficiente e demora meses para ser realizada. Gostaria de saber se existe algum projeto para tornar esse serviço mais efetivo. A segunda observação é sobre a região onde trabalho: as praças do Casão, da Caixa d’Água e do Palmeiras encontram-se em condições lamentáveis. Gostaria de saber se há projetos de revitalização previstos para esses espaços.

Muito obrigada.

A SRA. ERINALDA - Meu nome é Erinalda, sou moradora do Parque Cisper. Minha pergunta é: como a Subprefeitura, em conjunto com a GCM, pode atuar para garantir mais segurança na região?

Obrigada.

A SRA. ALESSANDRA - Bom dia. Meu nome é Alessandra, sou professora de educação infantil. Gostaria de saber quais são as propostas para o futuro voltadas aos profissionais da nossa área.

A SRA. JAILDA - Bom dia. Meu nome é Jailda. Gostaria de saber quais projetos de cultura e lazer estão previstos para a comunidade do Cangaíba.

A SRA. MONIQUE - Bom dia. Meu nome é Monique, sou moradora do Cangaíba. Gostaria de saber quando serão abertos os editais de NCI - Núcleo de Convivência de Idoso, pois temos muitas demandas de idosos na região e poucas unidades para atendê-los.

A SRA. DANIELA - Olá. Meu nome é Daniela. Gostaria de saber como está o planejamento para a sinalização nas áreas escolares.

A SRA. CLERICE - Bom dia. Meu nome é Clerice, sou moradora da Vila Buenos Aires e gostaria de saber se existe a possibilidade de implantação de um espaço para atendimento de idosos, funcionando 24 horas, voltado principalmente para aqueles que necessitam do acompanhamento de um cuidador.

O preço hoje de um cuidador foge da nossa realidade. Então, quais as possibilidades de ser criado esse espaço, não só para os idosos, mas para as pessoas que estão necessitando de um atendimento especializado? Obrigada.

O SR. LEANDRO SALES - Bom dia a todos. Meu nome é Leandro Sales, sou um dos líderes da comunidade do Bateau Mouche no Cangaíba. Nós sabemos que a rede de saúde está muito saturada e, no nosso território, queremos muito uma UPA. Então, venho pedir para o Vereador João Jorge que ele possa nos ajudar quanto ao projeto de uma UPA para o nosso bairro.

Venho representando também 450 famílias da liderança da qual a gente faz parte, e também a todos da Ondacaima - Organização Nacional de Defesa da Criança do Adolescente do Idoso e do Meio Ambiente. Então, nós queremos muito no Cangaíba uma UPA e pedimos a você, Vereador, que venha nos ajudar. Muito obrigado e espero a sua resposta. Obrigado.

REPÓRTER - Vamos lá, Márcia? Estamos aqui no CEU Tiquatira hoje, onde a senhora vai apresentar as suas demandas, o que precisa melhorar no seu bairro. Fale tudo o que a gente conversou aqui anteriormente para a câmera, para que os Vereadores possam acolher a sua demanda.

A SRA. MÁRCIA - Meu nome é Márcia. Moro no bairro de Tiquatira, na região da Penha. Sempre estou fazendo caminhada, corrida de rua, praticando sempre as atividades esportivas, com a inclusão das crianças, ajudando também a com ação social.

E na região da Penha, Tiquatira, é preciso dar uma arrumada nas quadras de areia, que estão precisando desse suporte, porque há muitas atividades, então está precisando de um recurso de caminhão de areia, para poder dar uma alinhada nas quadras para a inclusão das crianças na prática de atividades esportivas.

REPÓRTER - Vamos fazer a homenagem agora para sua mãe, qual o nome da sua mãe?

A SRA. MÁRCIA - Minha mãe se chama Lailda. Ela tem 81 anos, acompanha tudo da Rede Câmara SP, ela assiste tudo. E o trabalho de vocês é maravilhoso, de passar informação. Para você ver, ela tem 81 anos e ela só não pode estar aqui hoje porque sofreu uma queda, não tem condição de andar, mas ela acompanha todo o trabalho de vocês da Rede Câmara SP. Vocês estão de parabéns.

A SRA. ROSEMARI PENHA DEDA - Meu nome é Rosemari Penha Deda, sou representante de uma organização, a Ondacaima, onde nós atendemos 2.500 crianças, com 420 funcionários. E a minha reivindicação é a seguinte: eu gostaria muito que a nossa região, que é o Cangaíba, tivesse um CRAS, porque temos muitas demandas de crianças em vulnerabilidade e precisamos muito dessa assistência. Hoje, nós temos só na Vila Nhocuné.

E também sou empresária no ramo de doce e tenho uma empresa chamada Vica. É essa minha reivindicação. Muito obrigada.

O SR. MARCIO VALE - Eu sou Marcio Vale e sou um representante da comunidade Kampala Chaparral. Sou liderança comunitária e presidente da associação de moradores. E nós, há 2 meses, estamos lutando contra uma possível reintegração de posse, sobre a qual não existe nada judicialmente. Não existe uma reintegração judicial, não existe uma ordem judicial. E eles estão dentro da comunidade - o órgão CDHU -, destruindo casas, quebrando as casas, oprimindo a população, ameaçando até.

E hoje estamos aqui para pedir à Subprefeita, para pedir ao Governo do estado, para pedir aos Vereadores, uma solução emergente. E nós lutamos pela regularização. Essa é a palavra de ordem que trouxemos até este evento. É pela regularização da nossa comunidade. Moradia nós já temos. O que nós precisamos é de regularização. Já pagamos energia. E aqui estamos pedindo a regularização, pedindo urbanização da nossa comunidade.

E esse é o pedido que nós estamos aqui fazendo, por gentileza. Que os órgãos competentes, que o Governo do estado, que a Subprefeitura, que os Vereadores, que os Deputados Estaduais, possam dar uma olhada pela nossa comunidade, pela nossa região. São 12 anos de comunidade. Aqui, 90% das casas são de alvenaria.

Estamos fazendo um trabalho muito grande dentro da comunidade, que está sendo destruído pelo Governo do estado, está sendo destruído pelo órgão CDHU, que oprime as pessoas, que tem o prazer em oprimir. E hoje nós estamos aqui pedindo essa luta. Nós queremos regularização. A nossa comunidade tem creches, tem escola, o CEU Tiquatira, por exemplo, aqui próximo, do lado da comunidade, temos UBSs, UPAs, hospitais, redes de supermercados, shoppings. Enfim, a comunidade fica muito bem centralizada.

A SRA. MARIA - Bom dia a todos. Meu nome é Maria, eu sou a Presidente da Associação Guardiãs do Bem, sou moradora da Comunidade Kampala, vim aqui pedir um apoio para a nossa comunidade, pois estamos sendo oprimido pela CDHU. Eles estão tirando as nossas moradias. Muita gente aqui precisa da saúde, e a própria CDHU derrubou a entrada da UBS aqui dentro, sendo que muitos moradores fizeram concurso para emprego, para trabalhar aqui dentro da nossa comunidade como líder comunitário. Só que não foi adiante por conta desse processo da CDHU.

Então, a gente está lutando contra a CDHU, a favor das nossas moradias, a favor das nossas casas, porque a gente tem casa, a gente não quer sair do meio onde a gente já vive há 14 anos; estamos há 14 anos na comunidade. Estamos lutando, estamos na luta para receber a nossa vitória, porque nós não somos lixo, nós somos moradores. A CDHU falou que a gente invadiu, mas não invadimos, a gente ocupou a nossa moradia, porque estamos aí há 14 anos. Então, não é da CDHU, a comunidade é dos moradores, entendeu?

Estamos vivendo uma luta imensa, e eles estão nos oprimindo, estão falando que vão tirar; mesmo que as pessoas não assinem, não façam nada, eles vão tirar de acordo com o que é a lei deles. Eles não têm lei, eles não têm mandado, eles não têm mandado de juízes para tirar a gente de dentro da comunidade. Então, para a gente sair da comunidade, eles precisam de um mandado e eles não têm ainda.

Então, é isso que a gente está querendo, vindo para a mídia, vindo para tudo o que é reportagem para estar lutando a favor das nossas moradias. Nós precisamos das nossas moradias. Nós não queremos sair, pois temos escola, UBS. É um pouco longe? É, mas a gente, a população se junta para levar os moradores, para lutar pela sua saúde. Então, é isso que a gente precisa, está bom?

O SR. PRESIDENTE (João Jorge - MDB) - Câmara na Rua, aqui na Penha, foi um sucesso total. Quero agradecer ao Presidente Ricardo Teixeira por tornar a Câmara de São Paulo tão democrática.

Às vezes, o eleitor vê o Vereador tão distante. Nós somos 55 Vereadores para uma população de 12 milhões de habitantes. Então, quando a gente vem à rua, é a oportunidade que o cidadão tem de falar conosco. E aqui hoje foram 60 cidadãos, 60 paulistanos, 60 moradores da Penha e da região da zona Leste que trouxeram seus problemas, falaram muito de habitação, falaram muito de saúde, de segurança pública. Nós anotamos tudo e, claro, vamos levar os problemas agora aos Secretários Municipais e ao Prefeito Ricardo Nunes. A Penha, a zona Leste, a cidade de São Paulo pode contar com a Câmara Municipal.

A SRA. JANAINA PASCHOAL (PP) - Olá amigos, estou aqui no CEU Tiquatira, acabei de participar da última edição do Câmara na Rua. Foi um momento muito especial para mim, muito emocionante, até porque o encontro aconteceu no Teatro que leva o nome de Nelson Gonçalves, e houve uma participação muito efetiva da população local. Mais de 60 pessoas se manifestaram trazendo várias pautas.

É óbvio que a gente não faz uma contabilidade, mas eu acredito que a maioria foi na área da saúde. Tanto eu como o Vereador João Jorge, e os demais Vereadores que passaram por aqui, vamos encaminhar essas demandas, seja em ofícios coletivos que saem da Câmara - o Presidente tem feito isso em todas as edições - seja por meio do meu gabinete. Fica aqui já o compromisso de lutar pela UPA no bairro da Penha. E por que não também no Cangaíba e na Vila Matilde, que foram pedidos que surgiram, a reabertura do Hospital da Penha, e outras tantas pautas que foram levantadas nesse nosso encontro.

É sempre um prazer poder ouvir a população.